Sintomas da apendicite nas crianças
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Devemos prestar atenção aos sintomas da apendicite nas crianças. Apesar de ser uma doença comum, muitas vezes requer cirurgia de urgência.
Ocorre pela inflamação do apêndice, uma pequena estrutura tubular que se encontra aderida ao cólon. Pode ocorrer em crianças e adolescentes de todas as idades, ainda que sejam raros os casos que afetam crianças menores de 2 anos.
Os sintomas mais comuns variam de acordo com a idade do doente, mas qualquer médico pode dar um diagnóstico certo e tomar a decisão de fazer a cirurgia necessária.
O que provoca a apendicite?
O apêndice pode ser obstruído por várias razões:
- Presença de uma massa de matéria fecal dura e seca, que se denomina fecaloma.
- Inflamação dos gânglios linfáticos dos intestinos.
- Presença de parasitas.
Quando o apêndice se obstrui, inflama e aparece o primeiro sintoma: a dor. Neste momento as bactérias das fezes se reproduzem em seu interior de forma acelerada. O apêndice se infecta e se não for extirpado a tempo, pode se romper, o que compromete gravemente a saúde, inclusive a vida da criança.
Principais sintomas da apendicite nas crianças
Como o apêndice varia de tamanho e de localização de uma pessoa a outra, em certos casos a apendicite em crianças apresenta sintomas diferentes e variáveis. Porém, como são sintomas bastante comuns, podem ser associados a outras doenças, desde uma simples indigestão a algo mais complexo.
Nem sempre aparecem todos os sintomas. Por este motivo, quando aparecer uma combinação destes mal-estares, deve-se procurar um médico porque é o que tem a experiência para diagnosticar a apendicite em crianças.
Entre 24 e 72 horas depois do aparecimento dos sintomas o apêndice pode arrebentar, é por isso que devemos levar a apendicite muito a sério.
Sintomas mais comuns
1. Dor abdominal
De acordo com um estudo publicado na Revista Chilena de Pediatria, a dor é o sintoma mais comum. Localiza-se primeiramente ao redor do umbigo e depois migra para a zona inferior direita do ventre.
Piora ao exercer uma pressão leve, com a respiração profunda ou ao se mover. Também pode existir rigidez nos músculos abdominais ou dor ao evacuar ou urinar.
Leia também: 10 causas de uma dor abdominal no lado direito
2. Vômitos e perda do apetite
De acordo com um trabalho publicado pela revista Mexicana de Cirurgia, enjoos, náuseas, vômitos e perda do apetite, acompanhados de febre, costumam vir juntos quando existe uma apendicite.
Como são sintomas comuns a outras doenças, ao estarem associados com a dor localizada, pode-se relacionar com a apendicite em crianças.
3. Febre
Nas primeiras horas de evolução da doença pode aparecer a febre, principalmente em crianças, ainda que não seja comum. De acordo com a informação dos doutores Anna Moreno, Adolfo García y Claudia Marhuenda, pode aparecer uma febre alta quando a inflamação avançou e o apêndice foi perfurado. Com isso, o material fecal passa para o abdômen.
Sintomas menos frequentes
4. Diarreia ou prisão de ventre
Não são sintomas frequentes, mas podem aparecer, de acordo com este artigo publicado em Emergencias. A diarreia não é a usual evacuação profusa e líquida: é em pequenas quantidades e apresenta muco.
A prisão de ventre não é típica, mas pode formar parte do quadro.
5. Distensão abdominal
O abdômen inchado ou distendido se manifesta em poucos casos de bebês ou em crianças pequenas com apendicite.
Como são os sintomas de acordo com a idade?
Quando o apêndice de crianças entre 5 e 12 anos e adolescentes se inflama, os sintomas costumam ser o mesmos que os dos adultos: dor abdominal, vômitos e perda do apetite.
- A apendicite em bebês com menos de um ano é muito rara. O principal sintoma é a distensão abdominal. Em segundo lugar se apresentam os vômitos e a falta de apetite. É difícil determinar se existe dor, já que a criança não pode indicá-la.
Como o tubo do apêndice é tão pequeno é difícil que se apresente a obstrução e inflamação.
- Em crianças entre 1 e 5 anos a apendicite não é frequente. Quando ocorre, os principais sintomas são dor, febre e vômitos. Destaca-se que quando se pressiona o abdômen e quando este se descomprime, a criança se queixa de uma dor intensa.
- Em crianças entre 5 e 12 anos, pode ser que não apareça a típica migração da dor do centro do abdômen para a parte inferior direita. Algumas crianças apresentam febre e poucas têm diarreia.
Não deixe de ler: 5 sinais iminentes de uma possível apendicite
A solução: procurar um médico
A apendicite somente se trata extraindo o apêndice mediante uma cirurgia (apendicectomia), que não deveria ter maiores complicações. Não existe nenhum tratamento caseiro ou remédio natural para tratar ou desinflamar o apêndice.
Se o apêndice infectado não for extirpado pode arrebentar e disseminar as bactérias. A infecção ocasionada pela ruptura do apêndice é muito grave, pode formar um abscesso (uma infecção de pus) ou se espalhar por todo abdômen (o que se denomina peritonite).
É raro que um médico não possa dar um diagnóstico certo de apendicite em crianças, a menos que haja um padrão anormal de dor, ou quando a criança pequena não possa descrever bem os sintomas.
A apendicectomia é um procedimento regular e depois de dois ou três dias de hospitalização, o pequeno voltará para casa.
Devemos prestar atenção aos sintomas da apendicite nas crianças. Apesar de ser uma doença comum, muitas vezes requer cirurgia de urgência.
Ocorre pela inflamação do apêndice, uma pequena estrutura tubular que se encontra aderida ao cólon. Pode ocorrer em crianças e adolescentes de todas as idades, ainda que sejam raros os casos que afetam crianças menores de 2 anos.
Os sintomas mais comuns variam de acordo com a idade do doente, mas qualquer médico pode dar um diagnóstico certo e tomar a decisão de fazer a cirurgia necessária.
O que provoca a apendicite?
O apêndice pode ser obstruído por várias razões:
- Presença de uma massa de matéria fecal dura e seca, que se denomina fecaloma.
- Inflamação dos gânglios linfáticos dos intestinos.
- Presença de parasitas.
Quando o apêndice se obstrui, inflama e aparece o primeiro sintoma: a dor. Neste momento as bactérias das fezes se reproduzem em seu interior de forma acelerada. O apêndice se infecta e se não for extirpado a tempo, pode se romper, o que compromete gravemente a saúde, inclusive a vida da criança.
Principais sintomas da apendicite nas crianças
Como o apêndice varia de tamanho e de localização de uma pessoa a outra, em certos casos a apendicite em crianças apresenta sintomas diferentes e variáveis. Porém, como são sintomas bastante comuns, podem ser associados a outras doenças, desde uma simples indigestão a algo mais complexo.
Nem sempre aparecem todos os sintomas. Por este motivo, quando aparecer uma combinação destes mal-estares, deve-se procurar um médico porque é o que tem a experiência para diagnosticar a apendicite em crianças.
Entre 24 e 72 horas depois do aparecimento dos sintomas o apêndice pode arrebentar, é por isso que devemos levar a apendicite muito a sério.
Sintomas mais comuns
1. Dor abdominal
De acordo com um estudo publicado na Revista Chilena de Pediatria, a dor é o sintoma mais comum. Localiza-se primeiramente ao redor do umbigo e depois migra para a zona inferior direita do ventre.
Piora ao exercer uma pressão leve, com a respiração profunda ou ao se mover. Também pode existir rigidez nos músculos abdominais ou dor ao evacuar ou urinar.
Leia também: 10 causas de uma dor abdominal no lado direito
2. Vômitos e perda do apetite
De acordo com um trabalho publicado pela revista Mexicana de Cirurgia, enjoos, náuseas, vômitos e perda do apetite, acompanhados de febre, costumam vir juntos quando existe uma apendicite.
Como são sintomas comuns a outras doenças, ao estarem associados com a dor localizada, pode-se relacionar com a apendicite em crianças.
3. Febre
Nas primeiras horas de evolução da doença pode aparecer a febre, principalmente em crianças, ainda que não seja comum. De acordo com a informação dos doutores Anna Moreno, Adolfo García y Claudia Marhuenda, pode aparecer uma febre alta quando a inflamação avançou e o apêndice foi perfurado. Com isso, o material fecal passa para o abdômen.
Sintomas menos frequentes
4. Diarreia ou prisão de ventre
Não são sintomas frequentes, mas podem aparecer, de acordo com este artigo publicado em Emergencias. A diarreia não é a usual evacuação profusa e líquida: é em pequenas quantidades e apresenta muco.
A prisão de ventre não é típica, mas pode formar parte do quadro.
5. Distensão abdominal
O abdômen inchado ou distendido se manifesta em poucos casos de bebês ou em crianças pequenas com apendicite.
Como são os sintomas de acordo com a idade?
Quando o apêndice de crianças entre 5 e 12 anos e adolescentes se inflama, os sintomas costumam ser o mesmos que os dos adultos: dor abdominal, vômitos e perda do apetite.
- A apendicite em bebês com menos de um ano é muito rara. O principal sintoma é a distensão abdominal. Em segundo lugar se apresentam os vômitos e a falta de apetite. É difícil determinar se existe dor, já que a criança não pode indicá-la.
Como o tubo do apêndice é tão pequeno é difícil que se apresente a obstrução e inflamação.
- Em crianças entre 1 e 5 anos a apendicite não é frequente. Quando ocorre, os principais sintomas são dor, febre e vômitos. Destaca-se que quando se pressiona o abdômen e quando este se descomprime, a criança se queixa de uma dor intensa.
- Em crianças entre 5 e 12 anos, pode ser que não apareça a típica migração da dor do centro do abdômen para a parte inferior direita. Algumas crianças apresentam febre e poucas têm diarreia.
Não deixe de ler: 5 sinais iminentes de uma possível apendicite
A solução: procurar um médico
A apendicite somente se trata extraindo o apêndice mediante uma cirurgia (apendicectomia), que não deveria ter maiores complicações. Não existe nenhum tratamento caseiro ou remédio natural para tratar ou desinflamar o apêndice.
Se o apêndice infectado não for extirpado pode arrebentar e disseminar as bactérias. A infecção ocasionada pela ruptura do apêndice é muito grave, pode formar um abscesso (uma infecção de pus) ou se espalhar por todo abdômen (o que se denomina peritonite).
É raro que um médico não possa dar um diagnóstico certo de apendicite em crianças, a menos que haja um padrão anormal de dor, ou quando a criança pequena não possa descrever bem os sintomas.
A apendicectomia é um procedimento regular e depois de dois ou três dias de hospitalização, o pequeno voltará para casa.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- González, R. C. R., Alvarez, J. G., & Téllez, R. T. (2009). Apendicitis aguda: Revisión de la literatura. Revista del Hospital Juárez de México, 76(4), 210-216. https://www.medigraphic.com/pdfs/juarez/ju-2009/ju094g.pdf
- Beltrán, M., Almonacid, J., Gutiérrez, J., & Cruces, K. (2007). Puntuación diagnóstica de apendicitis aguda en niños realizada por pediatras de las Unidades de Emergencia. Revista chilena de pediatría, 78(6), 584-591. http://plataforma.revistachilenadepediatria.cl/index.php/rchped/article/view/2394/2188
- Vizueth-Ramírez, S., Romero-Montes, V. E., Olvera-Duran, J. Á., & Nava-Carrillo, A. D. (2005). Apendicitis en niños menores de cinco años. Revista Mexicana de Cirugía Pediátrica, 12(1), 11-15. https://www.medigraphic.com/pdfs/revmexcirped/mcp-2005/mcp051b.pdf
- Moreno, A., Garcia, A., & Marhuenda, C. (2013). APENDICITIS AGUDA EN PEDIATRIA. 2013. http://seattleclouds.com/myapplications/bpsl2011/appGUIAINFECCIONESv2iphoneipad/apendicitispediat.pdf
- Ronco, M. V., Arizkuren, E. M., Ojeda, E. G., Quirante, N. T., Landaluce, A. F., & Fernández, J. B. (2006). Apendicitis aguda en la infancia. Factores asociados al retraso diagnóstico. emergencias, 18, 151-155. https://www.researchgate.net/profile/Javier_Benito/publication/28113957_Apendicitis_aguda_en_la_infancia_Factores_asociados_al_retraso_diagnostico/links/0046351f77f9f5975e000000/Apendicitis-aguda-en-la-infancia-Factores-asociados-al-retraso-diagnostico.pdf
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.