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Síndrome da ardência bucal

3 minutos
A síndrome da ardência bucal é uma doença caracterizada por uma sensação de queimação na mucosa oral, acompanhada por secura e alteração do paladar. Como reconhecê-la? Qual é o seu tratamento? Descubra todos os detalhes a seguir.
Síndrome da ardência bucal
Última atualização: 23 agosto, 2022

A síndrome da ardência bucal, também chamada de glossodínia, é uma patologia caracterizada por xerostomia em mulheres com mais de 50 anos de idade.

A saliva é um elemento fundamental para a manutenção da saúde bucal, pois é o lubrificante natural dos tecidos bucais. Também é essencial para a digestão, uma vez que forma o bolo alimentar. Finalmente, evita a proliferação de condições como cáries e doenças periodontais.

O que é a xerostomia?

Trata-se da diminuição do fluxo salivar em estado de repouso. É mais prevalente a partir dos 50 anos, principalmente em mulheres, devido às alterações hormonais.

Pode ser uma patologia temporária, associada, por exemplo, a um estado de ansiedade, infecção, entre outros fatores. Também pode ser permanente, relacionada ao consumo de álcool, cigarro, quimioterapia, etc.

Leia também: 6 razões pelas quais os dentes doem

O que é a síndrome da ardência bucal?

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É comum que os pacientes com síndrome da ardência bucal apresentem uma diminuição do fluxo salivar. A ardência atinge não só a boca, mas também a língua. Além disso, o paciente sente uma sede constante e há um maior acúmulo de placa dentária.

Como já dissemos, é uma patologia caracterizada pela xerostomia, principalmente em mulheres a partir dos cinquenta anos. Normalmente, está associada a alterações hormonais, como a menopausa. É três vezes mais comum em mulheres do que em homens.

Os pacientes também apresentam disgeusia, que é a dificuldade para engolir. A hipossalivação está relacionada à gengivite, cárie dentária e halitose. A saliva tende a se tornar espessa e densa. A mucosa fica seca, irritada e vermelha. Com frequência, o paciente apresenta sintomas como:

  • Ardor na boca e na língua
  • Lábios rachados
  • Boca seca
  • Presença de úlceras
  • Sede constante
  • Aumento do acúmulo de placa dentária

O desconforto geralmente aumenta ao entardecer e à noite. Os pacientes também relatam um sabor metálico ou amargo. Além disso, o aparecimento de cáries nas raízes dos dentes é muito comum devido à diminuição da autóclise, que é a limpeza natural produzida pela saliva.

Como podemos tratar o problema?

Se a causa for periférica, ou seja, associada a medicamentos ou outras patologias, a síndrome desaparecerá quando o agente que a provoca desaparecer. Caso a síndrome não seja motivada por nenhuma causa externa, o tratamento será orientado para o aumento da saliva, evitando os efeitos colaterais da hipossalivação.

As orientações geralmente incluem modificações na dieta e na higiene para induzir o aumento da produção de saliva. Para aumentar a salivação, o profissional pode indicar estimulantes salivares em combinação com substitutos da saliva. Geralmente, é possível encontrar esses produtos em formato de spray, pasta de dente e enxaguante bucal.

O que podemos fazer para evitar a síndrome da ardência bucal?

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Beber água, além de controlar o estresse e melhorar a alimentação, pode ajudar a prevenir a síndrome da ardência bucal. Além disso, é fundamental parar de fumar.

Para evitar essa patologia ou remediar seus sintomas naturalmente, podemos levar em consideração as seguintes recomendações:

  • Procure levar uma vida mais relaxada, reduzindo o estresse.
  • Aumente o consumo de líquidos na dieta, certificando-se de beber cerca de dois litros de água por dia.
  • Experimente diferentes cremes dentais suaves, sem um sabor mentolado muito forte.
  • Evite ingerir alimentos e líquidos ácidos, refrigerantes ou café.
  • Evite a canela.
  • Reduza ou elimine as bebidas alcoólicas da dieta, assim como os produtos com álcool.
  • Elimine os alimentos picantes.
  • Pare de fumar ou diminua a quantidade de cigarros tanto quanto possível.

Não perca: 4 óleos que ajudam a acalmar a sensibilidade dos dentes

Conclusão

É importante consultar um profissional sempre que começar a sentir alterações na quantidade de salivação, irritações na mucosa ou qualquer outra sintomatologia que perdure no tempo.

Isso não é apenas para tratá-la, mas para descartar outras possíveis patologias, como diabetes mellitus ou algum tipo de tumor. O médico ou dentista poderá identificar as diferentes origens possíveis da patologia para controlá-la.

A síndrome da ardência bucal, também chamada de glossodínia, é uma patologia caracterizada por xerostomia em mulheres com mais de 50 anos de idade.

A saliva é um elemento fundamental para a manutenção da saúde bucal, pois é o lubrificante natural dos tecidos bucais. Também é essencial para a digestão, uma vez que forma o bolo alimentar. Finalmente, evita a proliferação de condições como cáries e doenças periodontais.

O que é a xerostomia?

Trata-se da diminuição do fluxo salivar em estado de repouso. É mais prevalente a partir dos 50 anos, principalmente em mulheres, devido às alterações hormonais.

Pode ser uma patologia temporária, associada, por exemplo, a um estado de ansiedade, infecção, entre outros fatores. Também pode ser permanente, relacionada ao consumo de álcool, cigarro, quimioterapia, etc.

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O que é a síndrome da ardência bucal?

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É comum que os pacientes com síndrome da ardência bucal apresentem uma diminuição do fluxo salivar. A ardência atinge não só a boca, mas também a língua. Além disso, o paciente sente uma sede constante e há um maior acúmulo de placa dentária.

Como já dissemos, é uma patologia caracterizada pela xerostomia, principalmente em mulheres a partir dos cinquenta anos. Normalmente, está associada a alterações hormonais, como a menopausa. É três vezes mais comum em mulheres do que em homens.

Os pacientes também apresentam disgeusia, que é a dificuldade para engolir. A hipossalivação está relacionada à gengivite, cárie dentária e halitose. A saliva tende a se tornar espessa e densa. A mucosa fica seca, irritada e vermelha. Com frequência, o paciente apresenta sintomas como:

  • Ardor na boca e na língua
  • Lábios rachados
  • Boca seca
  • Presença de úlceras
  • Sede constante
  • Aumento do acúmulo de placa dentária

O desconforto geralmente aumenta ao entardecer e à noite. Os pacientes também relatam um sabor metálico ou amargo. Além disso, o aparecimento de cáries nas raízes dos dentes é muito comum devido à diminuição da autóclise, que é a limpeza natural produzida pela saliva.

Como podemos tratar o problema?

Se a causa for periférica, ou seja, associada a medicamentos ou outras patologias, a síndrome desaparecerá quando o agente que a provoca desaparecer. Caso a síndrome não seja motivada por nenhuma causa externa, o tratamento será orientado para o aumento da saliva, evitando os efeitos colaterais da hipossalivação.

As orientações geralmente incluem modificações na dieta e na higiene para induzir o aumento da produção de saliva. Para aumentar a salivação, o profissional pode indicar estimulantes salivares em combinação com substitutos da saliva. Geralmente, é possível encontrar esses produtos em formato de spray, pasta de dente e enxaguante bucal.

O que podemos fazer para evitar a síndrome da ardência bucal?

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Beber água, além de controlar o estresse e melhorar a alimentação, pode ajudar a prevenir a síndrome da ardência bucal. Além disso, é fundamental parar de fumar.

Para evitar essa patologia ou remediar seus sintomas naturalmente, podemos levar em consideração as seguintes recomendações:

  • Procure levar uma vida mais relaxada, reduzindo o estresse.
  • Aumente o consumo de líquidos na dieta, certificando-se de beber cerca de dois litros de água por dia.
  • Experimente diferentes cremes dentais suaves, sem um sabor mentolado muito forte.
  • Evite ingerir alimentos e líquidos ácidos, refrigerantes ou café.
  • Evite a canela.
  • Reduza ou elimine as bebidas alcoólicas da dieta, assim como os produtos com álcool.
  • Elimine os alimentos picantes.
  • Pare de fumar ou diminua a quantidade de cigarros tanto quanto possível.

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Conclusão

É importante consultar um profissional sempre que começar a sentir alterações na quantidade de salivação, irritações na mucosa ou qualquer outra sintomatologia que perdure no tempo.

Isso não é apenas para tratá-la, mas para descartar outras possíveis patologias, como diabetes mellitus ou algum tipo de tumor. O médico ou dentista poderá identificar as diferentes origens possíveis da patologia para controlá-la.


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  • Aravindhan R, Vidyalakshmi S, Kumar MS, Satheesh C, Balasubramanium AM, Prasad VS. Burning mouth syndrome: A review on its diagnostic and therapeutic approach. J Pharm Bioallied Sci. 2014;6(Suppl 1):S21–S25. doi:10.4103/0975-7406.137255
  • Feller L, Fourie J, Bouckaert M, Khammissa RAG, Ballyram R, Lemmer J. Burning Mouth Syndrome: Aetiopathogenesis and Principles of Management. Pain Res Manag. 2017;2017:1926269. doi:10.1155/2017/1926269
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.