A sexualidade na velhice
Escrito e verificado por a filósofa Isbelia Esther Farías López
Ainda existem muitos mitos sobre a sexualidade na velhice, e um dos mais difundidos é o de que ela chega ao fim. No entanto, isso não é verdade.
Há mulheres que afirmam que sua vida sexual chegou ao seu nível máximo após deixarem a idade reprodutiva para trás. Também há muitos homens que pensam que, após os 50 anos, a sua possibilidade de viver a sexualidade vai acabar, quando, de fato, o contrário pode acontecer.
O termo “sexualidade” pode ser amplo e abranger muitos aspectos da vida de uma pessoa. A Dra. Herrera, chefe do Serviço de Geriatria do Chile, definiu esse conceito da seguinte forma:
“A expressão psicológica de emoções e comprometimento que requer uma maior quantidade e qualidade de comunicação entre companheiros, em uma relação de confiança, amor, compartilhamento e prazer, com ou sem relação sexual”.
Ou seja, a vida sexual não implica apenas as relações sexuais, mas outras expressões de afeto que contribuem para aproximar o casal.
Mudanças da sexualidade na velhice
É normal que, à medida que o corpo envelhece, os órgãos sexuais também sofram algumas mudanças.
No caso do homem, as alterações são as seguintes:
- Ereções mais lentas.
- Após a ejaculação, há uma diminuição mais rápida da ereção.
- Orgasmo de curta duração.
- Período refratário de maior duração após a ejaculação.
Nas mulheres, as mudanças podem ser:
- Diminuição dos hormônios que geram o prazer sexual.
- Menos lubrificação vaginal.
- Menor duração no orgasmo.
- Menor número de contrações orgásmicas.
- Menor intumescência do clitóris.
- Descenso rápido após o orgasmo, entre outros.
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Outras mudanças na sexualidade na velhice
Há quatro fases que compõem o ciclo de resposta sexual, e elas também passam por algumas mudanças:
No homem, são as seguintes:
- Durante a fase de excitação, é necessário mais tempo para atingir uma ereção, que também pode ter menos firmeza do que nos anos da juventude.
- A fase de platô será mais longa, pois o músculo cremáster perde força.
- A fase do orgasmo é mais curta, e há um volume menor de líquido seminal.
- O volume peniano é perdido mais rapidamente durante a fase de resolução, enquanto o período refratário é prolongado.
Mudanças nas mulheres na velhice:
No caso das mulheres, as fases também são mantidas, mas a intensidade não é a mesma.
- Durante a fase de excitação, a lubrificação diminui.
- Na fase de platô, a elevação do útero diminui.
- Na fase do orgasmo há contrações, mas em menor quantidade e intensidade. Estes podem até se tornar dolorosos.
- A fase de resolução é mais longa do que nas mulheres jovens, e a capacidade de ter multiorgasmos é reduzida.
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Tratamento e prevenção
Os fatores apontados, como já mencionamos, não precisam representar o fim da vida sexual na velhice. Embora estudos mostrem que há uma diminuição na frequência do exercício da função sexual com a idade, também é verdade que a sua manutenção depende de uma boa saúde física e mental.
Em muitos casos, patologias crônicas e o consumo de alguns medicamentos também podem afetar o comportamento sexual dos idosos, pois podem alterar o sistema hormonal ou provocar outros desequilíbrios.
Felizmente, existem vários tipos de tratamentos. Atualmente existe a terapia sexual para idosos, o uso de testosterona, medicamentos injetáveis ou orais, dispositivos de ereção por vácuo, tratamentos cirúrgicos, entre outros.
Ao contrário do que muitos pensam, a Dra. Llanes enfatiza que muitas das disfunções sexuais na terceira idade são decorrentes da ignorância, sentimentos de incapacidade e também das falsas expectativas.
A médica mencionada acima também destaca três aspectos fundamentais para desfrutar de uma vida sexual plena na velhice:
- Ter saúde
- Apreciar a sexualidade.
- Ter um parceiro.
É simples assim. Seguindo essas recomendações, não apenas é possível manter uma vida sexual plena na terceira idade, mas também podemos acabar com o mito de que a sexualidade termina com a velhice. Na verdade, ela só acaba com a morte.
Ainda existem muitos mitos sobre a sexualidade na velhice, e um dos mais difundidos é o de que ela chega ao fim. No entanto, isso não é verdade.
Há mulheres que afirmam que sua vida sexual chegou ao seu nível máximo após deixarem a idade reprodutiva para trás. Também há muitos homens que pensam que, após os 50 anos, a sua possibilidade de viver a sexualidade vai acabar, quando, de fato, o contrário pode acontecer.
O termo “sexualidade” pode ser amplo e abranger muitos aspectos da vida de uma pessoa. A Dra. Herrera, chefe do Serviço de Geriatria do Chile, definiu esse conceito da seguinte forma:
“A expressão psicológica de emoções e comprometimento que requer uma maior quantidade e qualidade de comunicação entre companheiros, em uma relação de confiança, amor, compartilhamento e prazer, com ou sem relação sexual”.
Ou seja, a vida sexual não implica apenas as relações sexuais, mas outras expressões de afeto que contribuem para aproximar o casal.
Mudanças da sexualidade na velhice
É normal que, à medida que o corpo envelhece, os órgãos sexuais também sofram algumas mudanças.
No caso do homem, as alterações são as seguintes:
- Ereções mais lentas.
- Após a ejaculação, há uma diminuição mais rápida da ereção.
- Orgasmo de curta duração.
- Período refratário de maior duração após a ejaculação.
Nas mulheres, as mudanças podem ser:
- Diminuição dos hormônios que geram o prazer sexual.
- Menos lubrificação vaginal.
- Menor duração no orgasmo.
- Menor número de contrações orgásmicas.
- Menor intumescência do clitóris.
- Descenso rápido após o orgasmo, entre outros.
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Outras mudanças na sexualidade na velhice
Há quatro fases que compõem o ciclo de resposta sexual, e elas também passam por algumas mudanças:
No homem, são as seguintes:
- Durante a fase de excitação, é necessário mais tempo para atingir uma ereção, que também pode ter menos firmeza do que nos anos da juventude.
- A fase de platô será mais longa, pois o músculo cremáster perde força.
- A fase do orgasmo é mais curta, e há um volume menor de líquido seminal.
- O volume peniano é perdido mais rapidamente durante a fase de resolução, enquanto o período refratário é prolongado.
Mudanças nas mulheres na velhice:
No caso das mulheres, as fases também são mantidas, mas a intensidade não é a mesma.
- Durante a fase de excitação, a lubrificação diminui.
- Na fase de platô, a elevação do útero diminui.
- Na fase do orgasmo há contrações, mas em menor quantidade e intensidade. Estes podem até se tornar dolorosos.
- A fase de resolução é mais longa do que nas mulheres jovens, e a capacidade de ter multiorgasmos é reduzida.
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Tratamento e prevenção
Os fatores apontados, como já mencionamos, não precisam representar o fim da vida sexual na velhice. Embora estudos mostrem que há uma diminuição na frequência do exercício da função sexual com a idade, também é verdade que a sua manutenção depende de uma boa saúde física e mental.
Em muitos casos, patologias crônicas e o consumo de alguns medicamentos também podem afetar o comportamento sexual dos idosos, pois podem alterar o sistema hormonal ou provocar outros desequilíbrios.
Felizmente, existem vários tipos de tratamentos. Atualmente existe a terapia sexual para idosos, o uso de testosterona, medicamentos injetáveis ou orais, dispositivos de ereção por vácuo, tratamentos cirúrgicos, entre outros.
Ao contrário do que muitos pensam, a Dra. Llanes enfatiza que muitas das disfunções sexuais na terceira idade são decorrentes da ignorância, sentimentos de incapacidade e também das falsas expectativas.
A médica mencionada acima também destaca três aspectos fundamentais para desfrutar de uma vida sexual plena na velhice:
- Ter saúde
- Apreciar a sexualidade.
- Ter um parceiro.
É simples assim. Seguindo essas recomendações, não apenas é possível manter uma vida sexual plena na terceira idade, mas também podemos acabar com o mito de que a sexualidade termina com a velhice. Na verdade, ela só acaba com a morte.
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- Amor, sexualidad e inicio de nuevas relaciones en la vejez: percepción de tres grupos etarios. (2012). Psychologia. Avances de La Disciplina. https://doi.org/10.21500/19002386.1185
- Herrera P., A. (2003). SEXUALIDAD EN LA VEJEZ: ¿MITO O REALIDAD? Revista Chilena de Obstetricia y Ginecología. https://doi.org/10.4067/s0717-75262003000200011
- Loreto, C. (2006). La sexualidad en la vejez. Índice: Revista de Estadística y Sociedad.
- Caridad, L. B. (2013). La sexualidad en el adulto mayor / Sexuality in the elderly. Revista Cubana de Enfermería VO – 29.
- Orozco Mares, I., & Rodriguez Marquez, D. D. (2006). Prejuicios y actitudes hacia la sexualidad en la vejez. Psicologia y Ciencia Social.
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