Segundo um estudo, em 5 ou 10 anos haverá tratamento para "frear" a artrose
Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Segundo um especialista da Universidade Internacional Menéndez Pelayo, de Madrid (Espanha), dentro de 5 ou 10 anos conseguiremos frear a artrose para oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
Apesar de ser certo que, no momento, é quase impossível erradicar essa doença crônica incapacitante, a ciência vai conseguindo pequenos avanços que nos enchem de esperanças.
Tal e como os profissionais nos explicam, atualmente é habitual diagnosticar a doença quando a articulação está quase 30% destruída. Agora, se conseguimos antecipar este diagnóstico, esta realidade seria, sem dúvidas, muito diferente.
Os estudos realizados a respeito nos últimos anos estão dando grandes resultados. A seguir, queremos explicar o que pode acontecer dentro de um período de tempo relativamente curto.
Será possível frear o avanço da artrose? Parece que sim ou, pelo menos, assim esperamos.
Frear a artrose: uma realidade cada vez mais próxima
A artrose afeta a 52% das mulheres, frente a 29% dos homens. Costuma dar as primeiras pistas entre os 54 e os 60 anos e, em geral, segue este mesmo padrão:
- A artrose é mais comum nas mãos (70% dos casos).
- Posteriormente, afeta os pés (40% dos casos).
- As outras regiões afetadas são os joelhos e os quadris, com 10% e 3%, respectivamente.
Além disso, tal e como nos explica a Organização Mundial da Saúde (OMS), 28% da população mundial sofre de artrose. Estima-se que inclusive 80% das pessoas com mais de 60 anos sofre de algum tipo de incômodo associado a este problema.
Assim, como podemos ver, trata-se de um problema com uma alta incidência. Todos nós conhecemos um familiar ou amigo que o apresenta. Além disso, muitos de nós, leitores, vivemos com esta doença, e sofremos em silêncio.
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A chave está em um diagnóstico precoce
Na Plataforma de Proteômica do Instituto de Pesquisa Biomédica (INIBIC), na Coruña (Espanha) nos explicam que, dentro de 5 a 10 anos, veremos a artrose de outro modo.
- Frear a artrose já será possível, graças a um diagnóstico precoce.
- Atualmente, tem sido desenvolvido um “kit de diagnóstico” da artrose. A ideia é que, por meio de um exame de sangue simples, seja possível detectar os marcadores da doença.
- Assim como todos sabem, quando vamos ao médico em busca de ajuda é “porque já não aguentamos mais”. A dor nas mãos é terrível, elas ficam dormentes à noite e sofremos pequenas deformidades.
- Quando a doença já está nessa fase é impossível freá-la. Assim, a chave está em identificar a artrose o quanto antes.
O estudo proteômico
Segundo o reumatologista Francisco Blanco, diretor científico do INIBIC, avançamos muito no conhecimento da artrose.
- A proteômica é a ciência que estuda os proteomas, que são conjuntos de proteínas expressados a partir de um genoma.
- O estudo proteômico nos tecidos afetados permitiu aos cientistas identificar seis biomarcadores.
- Estes marcadores nos permitem diagnosticar a doença em etapas muito precoces, com 96% de acerto.
Ao ter um diagnóstico precoce poderemos frear a artrose. Os especialistas estimam que, entre 5 e 10 anos, disporemos de terapias muito efetivas para conseguir isso.
A artrose costuma seguir sempre um mesmo padrão de “ataque”. São liberadas certas substâncias que vão destruindo o tecido saudável pouco a pouco. Assim, se inoculamos agentes concretos, pode-se deter este avanço.
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A necessidade de frear a artrose
A artrose constitui a doença reumática mais frequente, além da quarta causa de incapacidade. Não é qualquer coisa. Não é uma simples doença que afeta à população de mais idade.
Há quem costume associar a “artrose à velhice”. Porém, é preciso mudar esta ideia e enxergar a realidade: temos, em geral, pessoas com uma vida ativa, que se queixam por uma doença que incapacita.
- A artrose nos tira qualidade de vida e mobilidade.
- Também não podemos nos esquecer do gasto sanitário que a artrose origina: operações, tratamento, remédios…. se tivéssemos investido mais em pesquisas, talvez, atualmente já tivéssemos conseguido frear a artrose.
- Porém, estima-se que em alguns anos aumentem os diagnósticos desta doença. Fatores como a obesidade ou inclusive ser atleta – por mais estranho que isso pareça – aceleram o desenvolvimento da artrose.
- Certos marcadores genéticos combinados com nosso estilo de vida acabam fazendo com que, com o tempo, o tecido saudável vá sendo destruído.
As instituições médicas estão conscientes deste problema. Tanto que é vital que possamos dar um “xeque-mate” na artrose para que nossa população tenha qualidade de vida.
Porque uma existência com dor crônica e sofrimento não é vida, ainda que nos acostumemos com isso.
Assim, esperaremos por mais informações para poder compartilhá-las com nossos leitores.
Segundo um especialista da Universidade Internacional Menéndez Pelayo, de Madrid (Espanha), dentro de 5 ou 10 anos conseguiremos frear a artrose para oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
Apesar de ser certo que, no momento, é quase impossível erradicar essa doença crônica incapacitante, a ciência vai conseguindo pequenos avanços que nos enchem de esperanças.
Tal e como os profissionais nos explicam, atualmente é habitual diagnosticar a doença quando a articulação está quase 30% destruída. Agora, se conseguimos antecipar este diagnóstico, esta realidade seria, sem dúvidas, muito diferente.
Os estudos realizados a respeito nos últimos anos estão dando grandes resultados. A seguir, queremos explicar o que pode acontecer dentro de um período de tempo relativamente curto.
Será possível frear o avanço da artrose? Parece que sim ou, pelo menos, assim esperamos.
Frear a artrose: uma realidade cada vez mais próxima
A artrose afeta a 52% das mulheres, frente a 29% dos homens. Costuma dar as primeiras pistas entre os 54 e os 60 anos e, em geral, segue este mesmo padrão:
- A artrose é mais comum nas mãos (70% dos casos).
- Posteriormente, afeta os pés (40% dos casos).
- As outras regiões afetadas são os joelhos e os quadris, com 10% e 3%, respectivamente.
Além disso, tal e como nos explica a Organização Mundial da Saúde (OMS), 28% da população mundial sofre de artrose. Estima-se que inclusive 80% das pessoas com mais de 60 anos sofre de algum tipo de incômodo associado a este problema.
Assim, como podemos ver, trata-se de um problema com uma alta incidência. Todos nós conhecemos um familiar ou amigo que o apresenta. Além disso, muitos de nós, leitores, vivemos com esta doença, e sofremos em silêncio.
Recomendamos: 5 sintomas do câncer anal: uma doença silenciosa
A chave está em um diagnóstico precoce
Na Plataforma de Proteômica do Instituto de Pesquisa Biomédica (INIBIC), na Coruña (Espanha) nos explicam que, dentro de 5 a 10 anos, veremos a artrose de outro modo.
- Frear a artrose já será possível, graças a um diagnóstico precoce.
- Atualmente, tem sido desenvolvido um “kit de diagnóstico” da artrose. A ideia é que, por meio de um exame de sangue simples, seja possível detectar os marcadores da doença.
- Assim como todos sabem, quando vamos ao médico em busca de ajuda é “porque já não aguentamos mais”. A dor nas mãos é terrível, elas ficam dormentes à noite e sofremos pequenas deformidades.
- Quando a doença já está nessa fase é impossível freá-la. Assim, a chave está em identificar a artrose o quanto antes.
O estudo proteômico
Segundo o reumatologista Francisco Blanco, diretor científico do INIBIC, avançamos muito no conhecimento da artrose.
- A proteômica é a ciência que estuda os proteomas, que são conjuntos de proteínas expressados a partir de um genoma.
- O estudo proteômico nos tecidos afetados permitiu aos cientistas identificar seis biomarcadores.
- Estes marcadores nos permitem diagnosticar a doença em etapas muito precoces, com 96% de acerto.
Ao ter um diagnóstico precoce poderemos frear a artrose. Os especialistas estimam que, entre 5 e 10 anos, disporemos de terapias muito efetivas para conseguir isso.
A artrose costuma seguir sempre um mesmo padrão de “ataque”. São liberadas certas substâncias que vão destruindo o tecido saudável pouco a pouco. Assim, se inoculamos agentes concretos, pode-se deter este avanço.
Recomendamos: 5 alimentos que aliviam a dor do reumatismo
A necessidade de frear a artrose
A artrose constitui a doença reumática mais frequente, além da quarta causa de incapacidade. Não é qualquer coisa. Não é uma simples doença que afeta à população de mais idade.
Há quem costume associar a “artrose à velhice”. Porém, é preciso mudar esta ideia e enxergar a realidade: temos, em geral, pessoas com uma vida ativa, que se queixam por uma doença que incapacita.
- A artrose nos tira qualidade de vida e mobilidade.
- Também não podemos nos esquecer do gasto sanitário que a artrose origina: operações, tratamento, remédios…. se tivéssemos investido mais em pesquisas, talvez, atualmente já tivéssemos conseguido frear a artrose.
- Porém, estima-se que em alguns anos aumentem os diagnósticos desta doença. Fatores como a obesidade ou inclusive ser atleta – por mais estranho que isso pareça – aceleram o desenvolvimento da artrose.
- Certos marcadores genéticos combinados com nosso estilo de vida acabam fazendo com que, com o tempo, o tecido saudável vá sendo destruído.
As instituições médicas estão conscientes deste problema. Tanto que é vital que possamos dar um “xeque-mate” na artrose para que nossa população tenha qualidade de vida.
Porque uma existência com dor crônica e sofrimento não é vida, ainda que nos acostumemos com isso.
Assim, esperaremos por mais informações para poder compartilhá-las com nossos leitores.
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- University of Nottingham. (2014, February 26). Progress in osteoarthritis pain relief signaled by new research. ScienceDaily. Retrieved February 22, 2019 from www.sciencedaily.com/releases/2014/02/140226074931.htm
- National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases. (2010). What Is Osteoarthritis? U.S. Department of Health and Human Services, (November), 1–4.
- Monfort, J., Garcia-Giralt, N., López-Armada, M. J., Monllau, J. C., Bonilla, A., Benito, P., & Blanco, F. J. (2006). Decreased metalloproteinase production as a response to mechanical pressure in human cartilage: A mechanism for homeostatic regulation. Arthritis Research and Therapy, 8(5). https://doi.org/10.1186/ar2042
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