Restos mortais de 751 crianças indígenas são encontrados em antiga escola no Canadá
Em 24 de junho deste ano, outro horror ocorreu no Canadá relacionado aos povos e especialmente às crianças indígenas. A comunidade de Cowesses encontrou 751 túmulos em uma escola residencial abandonada localizada na província de Saskatchewan.
Esta foi a segunda descoberta feita recentemente em uma das escolas que já foi dirigida pela Igreja Católica. Isso porque, em 28 de maio, 215 corpos foram encontrados enterrados em um internato na cidade de Kamloops.
“Isso é chocante e horrível”, disse Cadmus Delorme, chefe do grupo indígena Cowesses, em entrevista coletiva. Além disso, devido ao grande aumento do número de corpos entre um caso e outro, ele destacou que “essa descoberta é a mais significativa até hoje”.
Nenhuma das 751 sepulturas interceptadas tinha uma lápide de identificação. Por causa disso, as tribos indígenas têm garantido que os próprios membros das igrejas católicas foram os responsáveis por deixá-las anônimas.
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As autoridades do país também emitiram declarações oficiais e lamentaram o doloroso fato que continua a expandir a sua dívida histórica. “Essas descobertas aprofundam a dor das famílias sobreviventes e reafirmam a verdade que elas já sabem há muito tempo”, disse Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadense.
O contexto de sofrimento das crianças indígenas
Essas revelações são consequência dos crimes ocorridos no Canadá desde o século XIX. Isso porque, naquela época, as crianças indígenas eram separadas à força de suas famílias e levadas para escolas administradas pela igreja com o apoio do Estado.
Nesses locais, elas eram espancadas, abusadas e proibidas de realizar qualquer uma das ações que estavam associadas à sua cultura nativa. Esse sistema desumano reinou em todo o país e esteve presente até a década de 90 do século XX.
O governo canadense criou, em 2008, uma Comissão Nacional da Verdade e Reconciliação para esclarecer esses fatos e superar a impunidade. No entanto, grupos indígenas como o Cowesses reconhecem que os crimes foram tão numerosos que este é apenas o começo.
Em 24 de junho deste ano, outro horror ocorreu no Canadá relacionado aos povos e especialmente às crianças indígenas. A comunidade de Cowesses encontrou 751 túmulos em uma escola residencial abandonada localizada na província de Saskatchewan.
Esta foi a segunda descoberta feita recentemente em uma das escolas que já foi dirigida pela Igreja Católica. Isso porque, em 28 de maio, 215 corpos foram encontrados enterrados em um internato na cidade de Kamloops.
“Isso é chocante e horrível”, disse Cadmus Delorme, chefe do grupo indígena Cowesses, em entrevista coletiva. Além disso, devido ao grande aumento do número de corpos entre um caso e outro, ele destacou que “essa descoberta é a mais significativa até hoje”.
Nenhuma das 751 sepulturas interceptadas tinha uma lápide de identificação. Por causa disso, as tribos indígenas têm garantido que os próprios membros das igrejas católicas foram os responsáveis por deixá-las anônimas.
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As autoridades do país também emitiram declarações oficiais e lamentaram o doloroso fato que continua a expandir a sua dívida histórica. “Essas descobertas aprofundam a dor das famílias sobreviventes e reafirmam a verdade que elas já sabem há muito tempo”, disse Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadense.
O contexto de sofrimento das crianças indígenas
Essas revelações são consequência dos crimes ocorridos no Canadá desde o século XIX. Isso porque, naquela época, as crianças indígenas eram separadas à força de suas famílias e levadas para escolas administradas pela igreja com o apoio do Estado.
Nesses locais, elas eram espancadas, abusadas e proibidas de realizar qualquer uma das ações que estavam associadas à sua cultura nativa. Esse sistema desumano reinou em todo o país e esteve presente até a década de 90 do século XX.
O governo canadense criou, em 2008, uma Comissão Nacional da Verdade e Reconciliação para esclarecer esses fatos e superar a impunidade. No entanto, grupos indígenas como o Cowesses reconhecem que os crimes foram tão numerosos que este é apenas o começo.
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- Gastelum C. Las escuelas residenciales para aborígenes desde una perspectiva sociológica [Internet]. México: Revista Mexicana de Estudios Canadienses; 2006 [citado 05 de agosto de 2021]
- CIDH. Mujeres indígenas desaparecidas y asesinadas en Columbia Británica, Canadá [Internet]. Estados Unidos: CIDH; 2014 [citado 05 de agosto de 2021]
- Mosquera S. Las relaciones entre el Estado y las confesiones religiosas en el sistema jurídico canadiense: el multiculturalismo como solución [Internet]. (S.L): (S.E); (S.F) [citado 05 de agosto de 2021]
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