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Quando vem a primeira menstruação depois do parto?

4 minutos
Depois do parto, a primeira menstruação dependerá de como a mulher levará seu processo de recuperação ou puerpério. A lactação materna costuma atrasá-la
Quando vem a primeira menstruação depois do parto?
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

Apesar das várias exigências que implica o cuidado de um recém-nascido, não são poucas as mães que também ficam preocupadas em saber quando virá a primeira menstruação depois do parto. Umas mais do que outras, mas o tema passa pela cabeça de todas.

Fatores como a amamentação, retomar as relações sexuais com o parceiro ou o tratamento com as pílulas contraceptivas, determinam o começo do ciclo menstrual depois do parto. Assim como cada gravidez é única, cada puerpério também é.

Puerpério e primeira menstruação depois do parto

O puerpério é o tempo que o corpo da mulher precisa para se recuperar depois da gravidez. Depois de 9 meses de completo transbordamento hormonal, de ausência de menstruação e ovulação, o corpo da mulher precisa de um lapso para recuperar seus ciclos normais.

A duração desse período dependerá de muitos fatores, mas muitas mulheres afirmam que dura uns 40 dias, entre 6 e 8 semanas. Daí surgiu a famosa quarentena que a mulher deve esperar para que seu corpo se recupere fisiologicamente, possa voltar a ter relações sexuais e apareça a primeira menstruação depois do parto.

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No entanto, a verdade é que nem os órgãos internos e nem os ciclos hormonais voltam à normalidade em tão pouco tempo. Menos ainda a recuperação emocional. São vários os fatores que incidem sobre isso.

Veja também: É possível adiantar o parto com remédios naturais?

O que acontece com a lactação materna?

Quando a mulher começa a amamentar, o período no qual pode ocorrer a primeira menstruação depois do parto poderá se estender de 6 meses até 2 anos. Tudo dependerá da duração da lactância.

Quando a placenta sai do útero, libera-se prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite.

Enquanto a mulher está amamentando, a prolactina aumenta, com isso a produção de estrogênios e progesterona reduz. Sem estes hormônios, o ciclo menstrual atrasa.

Ao iniciar o bebê na alimentação complementar, a produção de prolactina reduz, mais ou menos aos 8 ou 10 meses da criança. No entanto, isso tampouco é uma regra fixa.

Funciona para muitas mulheres, para outras poderá demorar de 18 meses a 2 anos, sem que se considere que algo está anormal.

E se o bebê é alimentado com fórmula?

Quando o corpo da mulher não é estimulado pela sucção do bebê, depois de um período de entre 8 a 10 semanas deveria aparecer a primeira menstruação e os ciclos começarão a se regularizar.

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  • Por não haver lactação materna, a prolactina não é liberada, inibindo a atividade ovárica.
  • A prolactina cairá aos níveis prévios à gravidez, com isso a mulher recuperará novamente seus ciclos menstruais regulares.
  • Se passados dois ou três meses do parto, a primeira menstruação não aparecer, recomenda-se consultar o médico.

O que são os lóquios no pós-parto?

Durante o puerpério, existe uma expulsão de secreções vaginais conhecidas como lóquios. É um fluxo que contém sangue, muco cervical e restos de placenta. Tem um cheiro parecido com o fluxo menstrual, por isso podem ser confundidos.

A expulsão dos lóquios é parte de um processo fisiológico normal, necessário para eliminar os restos do recobrimento do útero, assim como das secreções que são produzidas depois do desprendimento da placenta.

  • Estes fluxos serão mais intensos entre os 8 e 15 dias após o parto.
  • Este processo não deverá durar mais de 6 meses; se for assim, tem-se que consultar um médico.
  • Enquanto este processo acontece não é recomendado usar absorventes internos.

Leia também: É possível o parto vaginal depois da cesárea?

Considerações finais

Cada mulher terá seu próprio processo de recuperação depois do parto. O importante ante qualquer dúvida é consultar um médico.

Costumam dizer que com a lactação não há menstruação. Contudo, existem mulheres que começam a ter um ciclo regular ainda amamentando. Isso ainda é considerado normal.

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Tampouco temos que confiar que com a lactação não há concepção. Se a mulher inicia as relações sexuais é importante utilizar algum método contraceptivo, pois é possível engravidar, sem ter ocorrido a primeira menstruação.

O mesmo é aplicável no caso da mulher que não amamenta. Para isso, o melhor é seguir com a recomendação que indicar o ginecologista.

A recuperação depois do parto leva seu tempo. Tenha paciência. Pouco a pouco recobrará a normalidade e a primeira menstruação depois do parto chegará. Ainda que com um bebê nos braços nada voltará a ser como antes. Isso sim é garantido.

Apesar das várias exigências que implica o cuidado de um recém-nascido, não são poucas as mães que também ficam preocupadas em saber quando virá a primeira menstruação depois do parto. Umas mais do que outras, mas o tema passa pela cabeça de todas.

Fatores como a amamentação, retomar as relações sexuais com o parceiro ou o tratamento com as pílulas contraceptivas, determinam o começo do ciclo menstrual depois do parto. Assim como cada gravidez é única, cada puerpério também é.

Puerpério e primeira menstruação depois do parto

O puerpério é o tempo que o corpo da mulher precisa para se recuperar depois da gravidez. Depois de 9 meses de completo transbordamento hormonal, de ausência de menstruação e ovulação, o corpo da mulher precisa de um lapso para recuperar seus ciclos normais.

A duração desse período dependerá de muitos fatores, mas muitas mulheres afirmam que dura uns 40 dias, entre 6 e 8 semanas. Daí surgiu a famosa quarentena que a mulher deve esperar para que seu corpo se recupere fisiologicamente, possa voltar a ter relações sexuais e apareça a primeira menstruação depois do parto.

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No entanto, a verdade é que nem os órgãos internos e nem os ciclos hormonais voltam à normalidade em tão pouco tempo. Menos ainda a recuperação emocional. São vários os fatores que incidem sobre isso.

Veja também: É possível adiantar o parto com remédios naturais?

O que acontece com a lactação materna?

Quando a mulher começa a amamentar, o período no qual pode ocorrer a primeira menstruação depois do parto poderá se estender de 6 meses até 2 anos. Tudo dependerá da duração da lactância.

Quando a placenta sai do útero, libera-se prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite.

Enquanto a mulher está amamentando, a prolactina aumenta, com isso a produção de estrogênios e progesterona reduz. Sem estes hormônios, o ciclo menstrual atrasa.

Ao iniciar o bebê na alimentação complementar, a produção de prolactina reduz, mais ou menos aos 8 ou 10 meses da criança. No entanto, isso tampouco é uma regra fixa.

Funciona para muitas mulheres, para outras poderá demorar de 18 meses a 2 anos, sem que se considere que algo está anormal.

E se o bebê é alimentado com fórmula?

Quando o corpo da mulher não é estimulado pela sucção do bebê, depois de um período de entre 8 a 10 semanas deveria aparecer a primeira menstruação e os ciclos começarão a se regularizar.

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  • Por não haver lactação materna, a prolactina não é liberada, inibindo a atividade ovárica.
  • A prolactina cairá aos níveis prévios à gravidez, com isso a mulher recuperará novamente seus ciclos menstruais regulares.
  • Se passados dois ou três meses do parto, a primeira menstruação não aparecer, recomenda-se consultar o médico.

O que são os lóquios no pós-parto?

Durante o puerpério, existe uma expulsão de secreções vaginais conhecidas como lóquios. É um fluxo que contém sangue, muco cervical e restos de placenta. Tem um cheiro parecido com o fluxo menstrual, por isso podem ser confundidos.

A expulsão dos lóquios é parte de um processo fisiológico normal, necessário para eliminar os restos do recobrimento do útero, assim como das secreções que são produzidas depois do desprendimento da placenta.

  • Estes fluxos serão mais intensos entre os 8 e 15 dias após o parto.
  • Este processo não deverá durar mais de 6 meses; se for assim, tem-se que consultar um médico.
  • Enquanto este processo acontece não é recomendado usar absorventes internos.

Leia também: É possível o parto vaginal depois da cesárea?

Considerações finais

Cada mulher terá seu próprio processo de recuperação depois do parto. O importante ante qualquer dúvida é consultar um médico.

Costumam dizer que com a lactação não há menstruação. Contudo, existem mulheres que começam a ter um ciclo regular ainda amamentando. Isso ainda é considerado normal.

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Tampouco temos que confiar que com a lactação não há concepção. Se a mulher inicia as relações sexuais é importante utilizar algum método contraceptivo, pois é possível engravidar, sem ter ocorrido a primeira menstruação.

O mesmo é aplicável no caso da mulher que não amamenta. Para isso, o melhor é seguir com a recomendação que indicar o ginecologista.

A recuperação depois do parto leva seu tempo. Tenha paciência. Pouco a pouco recobrará a normalidade e a primeira menstruação depois do parto chegará. Ainda que com um bebê nos braços nada voltará a ser como antes. Isso sim é garantido.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Moreno Mojica, C., Rincón Villa Mil, T., Arenas Cárdenas, Y. M., Sierra Medina, D., Cano Quintero, Á. P., & Cárdenas Pinzón, D. L. (2014). La mujer en posparto: un fenómeno de interés e intervención para la disciplina de enfermería. Revista Cuidarte5(2), 739-747.
  • Ramírez-Villalobos, D., Hernández-Garduño, A., Salinas, A., González, D., Walker, D., Rojo-Herrera, G., & Hernández-Prado, B. (2009). Egreso temprano postparto y complicaciones en el puerperio mediato. Salud Pública de México51(3), 212-218.
  • Sanabria Fromherz, Z. E., & Fernández Arenas, C. (2011). Comportamiento patológico del puerperio. Revista Cubana de obstetrícia y ginecologia37(3), 330-340.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.