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Quando a tristeza se torna crônica: distimia

4 minutos
O que ocorre se esse mal-estar interior, esse pesar e o desânimo não desaparecem? Nesse caso, aparece um transtorno chamado distimia que explicaremos aqui.
Quando a tristeza se torna crônica: distimia
Última atualização: 17 março, 2022

Todas sabemos o que é passar por uma época difícil, onde nos envolve os pensamentos negativos que nos obrigam a ter que reavaliar muitas coisas da nossa vida. Há vezes em que o simples fato de passar por esses momentos nos faz também aprender e conquistar as adequadas estratégias de confrontação. Veja aqui o que é distimia.

Agora, vejamos… E se esse estado de tristeza for contínuo? O que ocorre se esse mal-estar interior, esse pesar e esse desânimo não desaparecem e os “arrastamos” todos os dias? Nesse caso, estamos falando de um transtorno chamado distimia, algo que se diferencia da clássica depressão e que vale a pena conhecer um pouco mais.

Descubra: Como diferenciar os transtornos psicológicos

Acompanhe-nos nesta leitura para compreender esse tipo de doença.

O que é a distimia?

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É um tipo de depressão, mas com importantes matizes afetivos e emocionais que a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) estabelece sob outra denominação bastante clara: Transtorno depressivo persistente.

Vamos explicar quais são suas principais características:

  • É um estado de tristeza e de desânimo constante. Não há épocas melhores e piores, mas sim habitualmente esta sensação emocional tão negativa costuma durar mais de dois anos.
  • Vale a pena saber que esse tipo de afecção não depende quase nunca de “fatores externos”, quer dizer, não é necessário sofrer de uma perda ou um desengano para cair nesse tipo de depressão. A origem é orgânica e quase sempre hereditária, e é muito comum em mulheres.
  • Costuma aparecer aos 21 anos.
  • Há casos bastante graves, pessoas que, por exemplo, são incapazes inclusive de cuidar de si mesmas e que precisam de uma ajuda diária para comer r se higienizar. São, como dizemos, casos em que a distimia é mais séria.
  • Apesar de ter um componente hereditário, o estresse costuma agravar ainda mais essa sensação de abatimento, de modo que pode fazer com que acabemos caindo nesse estado mais grave anteriormente mencionado.
  • À tristeza é somado o mau humor, o cansaço, a insônia, os problemas alimentícios e a dificuldade para se concentrar.
  • Se a distimia não for tratada a tempo, ela pode derivar em uma “depressão maior”, quer dizer, em um transtorno mental ainda mais grave, onde além disso, podem aparecer a ira, a raiva e inclusive as tentativas de suicídio. É muito perigoso, daí a importância de tratar desse tipo de problemas o quanto antes.

Leia também: 10 sintomas que alertam uma possível depressão

Como tratar a distimia?

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Em primeiro lugar, temos que ter em mente que a distimia é uma patologia que deve ser controlada ao longo de toda a nossa existência. Podemos dispor de uma qualidade de vida adequada no nosso dia a dia? Certamente.

É possível consegui-la sempre que sigamos as seguintes pautas:

  • Fármacos antidepressivos.
  • Fazer psicoterapias de conduta e cognitivas, além de dinâmicas de grupo.
  • Contar com um acompanhamento médico periódico ao longo de toda a nossa vida.
  • Contar com um bom apoio social e pessoal.

Temos que considerar, acima de tudo, que a origem da distimia é hereditária e, portanto, orgânica. Quase sempre aparece uma leve alteração nos neurotransmissores da serotonina.

Isso significa que os fármacos serão efetivos e que, sem dúvida, a terapia psicológica será de grande ajuda. Entretanto, esses tratamentos devem ser seguidos virtualmente a vida toda.

Você vai poder desfrutar do seu dia a dia, vai poder trabalhar e cumprir seus sonhos e objetivos.

Agora bem, as pessoas que foram diagnosticadas com distimia precisam ser conscientes do seu próprio problema e manter uma grande força interior para compreender o que acontece com elas.

É uma doença que vai ter que ser controlada, tratada e, sobretudo, devem ser cuidadas adequadamente as suas fontes de estresse e ansiedadeporque esses fatores podem se tornar disparadores da distimia no seu estado mais grave.

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Conclusão

Lembre-se de que se alguém da sua família apresentar esse transtorno, você também tem probabilidades altas de sofrê-lo. Tome medidas, fale com o seu médico e siga todos os seus conselhos.

Para concluir, assinalamos também que é importante saber diferenciar a distimia de uma depressão normal:

  • A distimia aparece aos 21 anos, ou antes, e é um estado de tristeza permanente sem que existam razões concretas que originem essa emoção e esse abatimento. Dura entre um ano e meio e dois anos e, se não for tratada a tempo, ela pode derivar em uma depressão mais séria onde aparecem já as tentativas de suicídio.

Tenha cuidado!

Todas sabemos o que é passar por uma época difícil, onde nos envolve os pensamentos negativos que nos obrigam a ter que reavaliar muitas coisas da nossa vida. Há vezes em que o simples fato de passar por esses momentos nos faz também aprender e conquistar as adequadas estratégias de confrontação. Veja aqui o que é distimia.

Agora, vejamos… E se esse estado de tristeza for contínuo? O que ocorre se esse mal-estar interior, esse pesar e esse desânimo não desaparecem e os “arrastamos” todos os dias? Nesse caso, estamos falando de um transtorno chamado distimia, algo que se diferencia da clássica depressão e que vale a pena conhecer um pouco mais.

Descubra: Como diferenciar os transtornos psicológicos

Acompanhe-nos nesta leitura para compreender esse tipo de doença.

O que é a distimia?

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É um tipo de depressão, mas com importantes matizes afetivos e emocionais que a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) estabelece sob outra denominação bastante clara: Transtorno depressivo persistente.

Vamos explicar quais são suas principais características:

  • É um estado de tristeza e de desânimo constante. Não há épocas melhores e piores, mas sim habitualmente esta sensação emocional tão negativa costuma durar mais de dois anos.
  • Vale a pena saber que esse tipo de afecção não depende quase nunca de “fatores externos”, quer dizer, não é necessário sofrer de uma perda ou um desengano para cair nesse tipo de depressão. A origem é orgânica e quase sempre hereditária, e é muito comum em mulheres.
  • Costuma aparecer aos 21 anos.
  • Há casos bastante graves, pessoas que, por exemplo, são incapazes inclusive de cuidar de si mesmas e que precisam de uma ajuda diária para comer r se higienizar. São, como dizemos, casos em que a distimia é mais séria.
  • Apesar de ter um componente hereditário, o estresse costuma agravar ainda mais essa sensação de abatimento, de modo que pode fazer com que acabemos caindo nesse estado mais grave anteriormente mencionado.
  • À tristeza é somado o mau humor, o cansaço, a insônia, os problemas alimentícios e a dificuldade para se concentrar.
  • Se a distimia não for tratada a tempo, ela pode derivar em uma “depressão maior”, quer dizer, em um transtorno mental ainda mais grave, onde além disso, podem aparecer a ira, a raiva e inclusive as tentativas de suicídio. É muito perigoso, daí a importância de tratar desse tipo de problemas o quanto antes.

Leia também: 10 sintomas que alertam uma possível depressão

Como tratar a distimia?

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Em primeiro lugar, temos que ter em mente que a distimia é uma patologia que deve ser controlada ao longo de toda a nossa existência. Podemos dispor de uma qualidade de vida adequada no nosso dia a dia? Certamente.

É possível consegui-la sempre que sigamos as seguintes pautas:

  • Fármacos antidepressivos.
  • Fazer psicoterapias de conduta e cognitivas, além de dinâmicas de grupo.
  • Contar com um acompanhamento médico periódico ao longo de toda a nossa vida.
  • Contar com um bom apoio social e pessoal.

Temos que considerar, acima de tudo, que a origem da distimia é hereditária e, portanto, orgânica. Quase sempre aparece uma leve alteração nos neurotransmissores da serotonina.

Isso significa que os fármacos serão efetivos e que, sem dúvida, a terapia psicológica será de grande ajuda. Entretanto, esses tratamentos devem ser seguidos virtualmente a vida toda.

Você vai poder desfrutar do seu dia a dia, vai poder trabalhar e cumprir seus sonhos e objetivos.

Agora bem, as pessoas que foram diagnosticadas com distimia precisam ser conscientes do seu próprio problema e manter uma grande força interior para compreender o que acontece com elas.

É uma doença que vai ter que ser controlada, tratada e, sobretudo, devem ser cuidadas adequadamente as suas fontes de estresse e ansiedadeporque esses fatores podem se tornar disparadores da distimia no seu estado mais grave.

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Conclusão

Lembre-se de que se alguém da sua família apresentar esse transtorno, você também tem probabilidades altas de sofrê-lo. Tome medidas, fale com o seu médico e siga todos os seus conselhos.

Para concluir, assinalamos também que é importante saber diferenciar a distimia de uma depressão normal:

  • A distimia aparece aos 21 anos, ou antes, e é um estado de tristeza permanente sem que existam razões concretas que originem essa emoção e esse abatimento. Dura entre um ano e meio e dois anos e, se não for tratada a tempo, ela pode derivar em uma depressão mais séria onde aparecem já as tentativas de suicídio.

Tenha cuidado!

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.