Quando a criança deve deixar as fraldas
Muitas vezes nos perguntamos qual é o melhor momento para que nosso filho deixe as fraldas. É uma pergunta frequente entre mães e nas consultas com o pediatra. Entretanto, com menos frequência, nos perguntamos se nosso pequeno está realmente preparado para deixar as fraldas.
Embora possa parecer, nem todas as crianças são iguais e cada uma tem um ritmo de desenvolvimento diferente. Por muitos motivos, os pais desejam que seus filhos deixem a fralda. Seja porque estamos cansados da rotina das fraldas, porque é um item exigido na creche ou na pré-escola, porque o pediatra propôs ou mesmo por questões econômicas, pode surgir o interesse em acelerar o processo.
No entanto, uma coisa são as razões que motivam os pais e outra é se a criança está preparada para dar esse importante passo em seu desenvolvimento. Estamos falando não apenas sobre a criança estar pronta para controlar seus esfíncteres, mas também sobre se é hora de deixar de ser bebê para ser mais independente.
Remover o costume que incentivamos
Os bebês chegam ao mundo sem fralda. Somos nós, os pais, que os acostumamos ao uso das fraldas e a depender desse pedaço de plástico. Colocamos na criança tecidos cuja composição não conhecemos, porque é o mais cômodo para o nosso estilo de vida. Então, de uma hora para outra, decidimos que o bebê deve parar de usar as fraldas sem avaliar se ele está preparado para isso.
Mesmo que um bebê consiga deixar as fraldas antes dos 2 anos de idade, não devemos nem sequer considerar essa possibilidade. No entanto, fazemos isso basicamente devido a pressões externas de pessoas que não conhecem o ritmo de desenvolvimento do nosso filho.
Muitas creches ou escolas pedem que a criança com 2 anos (ou menos) deixe as fraldas para poder frequentá-las. Assim, nas férias anteriores ao início do ano letivo, as crianças são submetidas a práticas torturantes e desrespeitosas, que podem até deixar sequelas de alguns traumas.
Para deixar as fraldas, basta ter paciente. Não é uma questão de um dia: é um período sensível em que haverá avanços e retrocessos. Para saber que chegou a hora, devemos interpretar os sinais que a criança dá para indicar que alcançou a maturidade de que precisa.
Descubra: Como aliviar a infecção urinária em crianças naturalmente
Chegou a hora de deixar as fraldas
Entre 2 e 3 anos, a criança tem maturidade neurológica para deixar as fraldas. Para algumas isso pode acontecer antes, para outras, depois. O comum é que a criança possa controlar o esfíncter anal aos 2 anos, de acordo com este estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Guayaquil. A urina diurna pode ser controlada entre 2 anos e meio e 3, enquanto a urina noturna pode demorar um pouco mais.
No entanto, a maturidade neurológica não é suficiente. A criança também precisa amadurecer fisicamente e emocionalmente, o que pode não ocorrer necessariamente de forma simultânea. Para saber se o esperado dia chegou, as seguintes situações devem ocorrer:
- A criança começa a pedir para ir ao banheiro.
- Dá sinais de que quer tirar as fraldas quando estão molhadas ou apenas quer andar sem elas.
- Quando quer urinar ou defecar, gesticula, se abaixa, mostra que sabe o que está prestes a acontecer, mesmo que esteja com fraldas.
- É capaz de dizer as palavras “xixi”, “cocô” ou “caca” para nomear seus excrementos.
- Começa a avisar que vai urinar ou evacuar.
- Mostra interesse quando vê os pais no banheiro e os imita.
- Quando você tira as fraldas após três ou quatro horas, percebe que estão secas. Isso indica que seus músculos estão se fortalecendo.
- O controle do esfíncter ocorre após um avanço significativo no nível do desenvolvimento psicomotor. Isso é indicado por este artigo publicado em Acta Pediátrica de México. Por exemplo: a criança adquire bastante equilíbrio ou corre, entende ordens simples e seu vocabulário aumentou.
Leia este artigo: Bexiga hiperativa em crianças: causas e tratamento
Meu filho tem 4 anos e ainda faz xixi na cama
Se o controle da emissão de urina durante o dia já é difícil, à noite é mais complicado. É considerado normal uma criança continuar a molhar a cama até os 5 anos de idade. O problema é que basicamente não temos paciência e as pressionamos.
Quando uma criança é pressionada com muita insistência para deixar as fraldas durante o dia, ela pode levar algum tempo para deixar as fraldas à noite. A pressão excessiva que pais e professores podem fazer para que a criança deixe as fraldas pode prejudicar o aprendizado associado ao controle do esfíncter, segundo este trabalho realizado por profissionais do Instituto Tecnológico Cordillera. Além disso, os pequenos encaram momentos difíceis que são contraproducentes.
Os pais não devem se alarmar se esse aprendizado demorar, ficar estagnado ou tiver períodos de retrocesso. No entanto, costuma acontecer e ficamos alarmados em vez de respeitar o ritmo de desenvolvimento do bebê.
Em suma, ter controle sobre o próprio corpo leva tempo. Se fôssemos mais pacientes, poderíamos ter melhores resultados, mas, novamente, isso dependerá do nível de maturação de cada bebê ou criança.
Muitas vezes nos perguntamos qual é o melhor momento para que nosso filho deixe as fraldas. É uma pergunta frequente entre mães e nas consultas com o pediatra. Entretanto, com menos frequência, nos perguntamos se nosso pequeno está realmente preparado para deixar as fraldas.
Embora possa parecer, nem todas as crianças são iguais e cada uma tem um ritmo de desenvolvimento diferente. Por muitos motivos, os pais desejam que seus filhos deixem a fralda. Seja porque estamos cansados da rotina das fraldas, porque é um item exigido na creche ou na pré-escola, porque o pediatra propôs ou mesmo por questões econômicas, pode surgir o interesse em acelerar o processo.
No entanto, uma coisa são as razões que motivam os pais e outra é se a criança está preparada para dar esse importante passo em seu desenvolvimento. Estamos falando não apenas sobre a criança estar pronta para controlar seus esfíncteres, mas também sobre se é hora de deixar de ser bebê para ser mais independente.
Remover o costume que incentivamos
Os bebês chegam ao mundo sem fralda. Somos nós, os pais, que os acostumamos ao uso das fraldas e a depender desse pedaço de plástico. Colocamos na criança tecidos cuja composição não conhecemos, porque é o mais cômodo para o nosso estilo de vida. Então, de uma hora para outra, decidimos que o bebê deve parar de usar as fraldas sem avaliar se ele está preparado para isso.
Mesmo que um bebê consiga deixar as fraldas antes dos 2 anos de idade, não devemos nem sequer considerar essa possibilidade. No entanto, fazemos isso basicamente devido a pressões externas de pessoas que não conhecem o ritmo de desenvolvimento do nosso filho.
Muitas creches ou escolas pedem que a criança com 2 anos (ou menos) deixe as fraldas para poder frequentá-las. Assim, nas férias anteriores ao início do ano letivo, as crianças são submetidas a práticas torturantes e desrespeitosas, que podem até deixar sequelas de alguns traumas.
Para deixar as fraldas, basta ter paciente. Não é uma questão de um dia: é um período sensível em que haverá avanços e retrocessos. Para saber que chegou a hora, devemos interpretar os sinais que a criança dá para indicar que alcançou a maturidade de que precisa.
Descubra: Como aliviar a infecção urinária em crianças naturalmente
Chegou a hora de deixar as fraldas
Entre 2 e 3 anos, a criança tem maturidade neurológica para deixar as fraldas. Para algumas isso pode acontecer antes, para outras, depois. O comum é que a criança possa controlar o esfíncter anal aos 2 anos, de acordo com este estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Guayaquil. A urina diurna pode ser controlada entre 2 anos e meio e 3, enquanto a urina noturna pode demorar um pouco mais.
No entanto, a maturidade neurológica não é suficiente. A criança também precisa amadurecer fisicamente e emocionalmente, o que pode não ocorrer necessariamente de forma simultânea. Para saber se o esperado dia chegou, as seguintes situações devem ocorrer:
- A criança começa a pedir para ir ao banheiro.
- Dá sinais de que quer tirar as fraldas quando estão molhadas ou apenas quer andar sem elas.
- Quando quer urinar ou defecar, gesticula, se abaixa, mostra que sabe o que está prestes a acontecer, mesmo que esteja com fraldas.
- É capaz de dizer as palavras “xixi”, “cocô” ou “caca” para nomear seus excrementos.
- Começa a avisar que vai urinar ou evacuar.
- Mostra interesse quando vê os pais no banheiro e os imita.
- Quando você tira as fraldas após três ou quatro horas, percebe que estão secas. Isso indica que seus músculos estão se fortalecendo.
- O controle do esfíncter ocorre após um avanço significativo no nível do desenvolvimento psicomotor. Isso é indicado por este artigo publicado em Acta Pediátrica de México. Por exemplo: a criança adquire bastante equilíbrio ou corre, entende ordens simples e seu vocabulário aumentou.
Leia este artigo: Bexiga hiperativa em crianças: causas e tratamento
Meu filho tem 4 anos e ainda faz xixi na cama
Se o controle da emissão de urina durante o dia já é difícil, à noite é mais complicado. É considerado normal uma criança continuar a molhar a cama até os 5 anos de idade. O problema é que basicamente não temos paciência e as pressionamos.
Quando uma criança é pressionada com muita insistência para deixar as fraldas durante o dia, ela pode levar algum tempo para deixar as fraldas à noite. A pressão excessiva que pais e professores podem fazer para que a criança deixe as fraldas pode prejudicar o aprendizado associado ao controle do esfíncter, segundo este trabalho realizado por profissionais do Instituto Tecnológico Cordillera. Além disso, os pequenos encaram momentos difíceis que são contraproducentes.
Os pais não devem se alarmar se esse aprendizado demorar, ficar estagnado ou tiver períodos de retrocesso. No entanto, costuma acontecer e ficamos alarmados em vez de respeitar o ritmo de desenvolvimento do bebê.
Em suma, ter controle sobre o próprio corpo leva tempo. Se fôssemos mais pacientes, poderíamos ter melhores resultados, mas, novamente, isso dependerá do nível de maturação de cada bebê ou criança.
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- Ramírez Merchán, M. Z., & Rivera Reyes, G. C. (2015). Control de esfínteres como necesidad fisiológica básica en los niños de 2 a 3 años (Bachelor’s thesis, Universidad de Guayaquil Facultad de Filosofía, Letras y Ciencias de la Educación). http://repositorio.ug.edu.ec/bitstream/redug/14363/1/Ram%C3%ADrez%20-%20Rivera.pdf
- Garza-Elizondo, R. (2020). Control de esfínteres. Acta Pediátrica de México, 41(1), 40-42. https://www.medigraphic.com/pdfs/actpedmex/apm-2020/apm201e.pdf
- QUINATOA LANCHIMBA, J. P. (2018). PROMOVER HÁBITOS DE HIGIENE A NIÑOS Y NIÑAS DE 2 AÑOS DE EDAD PARA EL CONTROL DE ESFÍNTERES. MEDIANTE UNA GUÍA INFORMATIVA DIRIGIDA A DOCENTES Y PADRES DE FAMILIA DEL CENTRO DE DESARROLLO INFANTIL” LITTLE PRESCHOOL” UBICADO EN EL DISTRITO METROPOLITANO DE QUITO, SECTOR EL BATÁN EN EL AÑO 2018 (Bachelor’s thesis). https://dspace.cordillera.edu.ec/bitstream/123456789/4174/1/91-DTI-17-18-1727509992.pdf
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