Logo image
Logo image

Punir as crianças: os 5 erros mais comuns

5 minutos
Não há regras sobre como disciplinar as crianças. Por essa razão, podemos, como pais, cometer alguns erros quando se trata de punir as crianças. A seguir, vamos compartilhar 5 erros que você deve evitar.
Punir as crianças: os 5 erros mais comuns
Última atualização: 13 março, 2019

Uma das estratégias no âmbito da disciplina é a aplicação de punições. No entanto, a questão das punições muitas vezes cria preocupação entre os pais, uma vez que não há padrões sobre como administrá-las. Por essa razão, neste artigo, vamos falar sobre os 5 erros quando se trata de punir as crianças.

A disciplina é necessária

Tanto as crianças quanto os jovens precisam da disciplina para desenvolver seus talentos e aprender capacidades produtivas. E é precisamente a família quem ensina as crianças a socializar.

Some figure

No entanto, seu desenvolvimento social anda de mãos dadas com a formação do comportamento. Isso implica que, em algumas ocasiões, as crianças precisam se ajustar às normas e valores morais necessários para viver harmoniosamente dentro da família e da comunidade.

É nesse momento que alguns pais fazem uso de medidas disciplinares, como a punição. No que essa estratégia consiste? A seguir, nós explicaremos para você.

Não deixe de ler: Reflexões para os pais

O que é o castigo parental

Considera-se como um grupo de medidas disciplinares. Essas estratégias buscam correção ou repreensão para regular o comportamento; neste caso, de pais para filhos. Da mesma forma, as punições também podem ajudar no controle e intervenção de comportamentos negativos.

Os erros quando se trata de punir as crianças

Antes de apontar alguns erros ao punir as crianças, é necessário enfatizar que as punições devem ser tomadas como meios educacionais.

Em outras palavras, medidas disciplinares têm que promover o desenvolvimento pessoal. Isso pode ser alcançado através do aprendizado dos comportamentos negativos para evitá-los.

Isso não significa que o objetivo dos pais seja impor aos filhos o senso de obediência através de recompensas ou punições; isto é, de maneira pragmática.

objetivo da disciplina é que as crianças possam internalizar valores morais e sociais; preferencialmente sem a necessidade da pressão que supõe merecer uma punição.

Por outro lado, é importante esclarecer que boas punições não afetam emocionalmente, fisicamente, intelectualmente ou socialmente as crianças.

Some figure

Pelo contrário, como indicado pelo Dr. Antonio Rodríguez Pérez em seu artigo “Principais modelos de socialização familiar”, o objetivo da disciplina é para estimular “a independência e individualidade da criança”, valorizando a comunicação aberta e para reconhecer “os direitos dos outros”.

Agora, quais são os erros quando se trata de punir as crianças? Continue lendo para saber mais.

1. Não respeitar ou estabelecer limites e regras

Como primeiro passo, é essencial conversar com seus filhos sobre as normas e valores sociais e morais, assim como sobre a importância e o ponto de vista prático em sua vida.

Da mesma forma, as crianças devem conhecer o comportamento específico esperado pelos pais, dependendo da ocasião, para não serem punidos por desconhecimento.

2. Impor punições instantaneamente

É necessário dar avisos para ensinar o autocontrole à criança. Dessa maneira, permitiremos que ela desenvolva seu raciocínio. Elas também aprenderão a estar cientes de suas ações e das repercussões causadas por quebrar as regras.

Aplicar punições instantaneamente não é um ato de amor nem promove a internalização dos valores sociais e morais. Portanto, dê avisos aos seus filhos para ele poder pensar antes de agir de forma errada novamente.

3. O não cumprimento das punições ou aplicá-las fora de hora

Frequentemente, esse é outro erro quando se trata de punir as crianças. Há pais que usam as punições como uma ameaça para os filhos se acalmarem. Eles deixam passar o tempo e simplesmente não cumprem sua palavra.

Da mesma forma, é provável que a aplicação da punição às vezes confunda as crianças. Pode ser devido à negligência ou permissividade. No entanto, esses comportamentos não beneficiam as crianças.

Isso ocorre porque eles não vão levar a autoridade do pai ou da mãe a sério nas próximas ocasiões ou sentirão alguma incerteza em relação às suas ações. Então, se os seus filhos forem merecedores de punição, sejam consistentes e ajam no momento e deixando o motivo bem claro.

Confira também: 3 dicas para educar seus filhos adolescentes

4. Aplicar uma punição inadequada ou desproporcional

A punição deve ser consistente e estar relacionada com a norma ou limite estabelecido que a criança tenha negligenciado. Por exemplo, se o conflito foi gerado pela bola de futebol, a punição deve estar relacionada ao uso da bola. Em outras palavras, a punição deve estar de acordo com o erro.

Some figure

Por outro lado, é preciso prestar atenção ao fato de a punição ser a mais justa possível. Ela tem que ir de acordo com o nível de seriedade da transgressão.

Mas se a punição exceder em magnitude o erro, a criança não poderá cumpri-la. A criança ficará frustrada e os pais se sentirão culpados.

5. Implementar uma punição corporal

Em alguns contextos, esse tipo de punição continua a ser exercido devido à sua suposta eficácia. No entanto, descobriu-se que o castigo físico modifica o comportamento da criança.

O castigo físico aumenta os comportamentos antissociais ou disruptivos, assim como o uso da disciplina agressiva; que, por sua vez, irá afetá-los mais tarde, em sua juventude e idade adulta.

Conclusões

É verdade que a punição não é uma ação proibida. De fato, a punição está presente em muitas áreas da vida adulta. No entanto, é preciso ter cuidado em como ela é implementada; cometer erros quando se trata de punir as crianças pode prejudicar mais do que trazer benefícios.

Lembre-se de que a disciplina não deve exceder os limites de respeito pela integridade física ou emocional de seus filhos. Portanto, ao disciplinar, concentre-se em formar sua consciência para que ele obedeça às regras.

Você verá que, dessa forma, você não estará apenas educando seu filho, mas também o ajudando a construir alicerces que o guiarão por toda a vida.

Uma das estratégias no âmbito da disciplina é a aplicação de punições. No entanto, a questão das punições muitas vezes cria preocupação entre os pais, uma vez que não há padrões sobre como administrá-las. Por essa razão, neste artigo, vamos falar sobre os 5 erros quando se trata de punir as crianças.

A disciplina é necessária

Tanto as crianças quanto os jovens precisam da disciplina para desenvolver seus talentos e aprender capacidades produtivas. E é precisamente a família quem ensina as crianças a socializar.

Some figure

No entanto, seu desenvolvimento social anda de mãos dadas com a formação do comportamento. Isso implica que, em algumas ocasiões, as crianças precisam se ajustar às normas e valores morais necessários para viver harmoniosamente dentro da família e da comunidade.

É nesse momento que alguns pais fazem uso de medidas disciplinares, como a punição. No que essa estratégia consiste? A seguir, nós explicaremos para você.

Não deixe de ler: Reflexões para os pais

O que é o castigo parental

Considera-se como um grupo de medidas disciplinares. Essas estratégias buscam correção ou repreensão para regular o comportamento; neste caso, de pais para filhos. Da mesma forma, as punições também podem ajudar no controle e intervenção de comportamentos negativos.

Os erros quando se trata de punir as crianças

Antes de apontar alguns erros ao punir as crianças, é necessário enfatizar que as punições devem ser tomadas como meios educacionais.

Em outras palavras, medidas disciplinares têm que promover o desenvolvimento pessoal. Isso pode ser alcançado através do aprendizado dos comportamentos negativos para evitá-los.

Isso não significa que o objetivo dos pais seja impor aos filhos o senso de obediência através de recompensas ou punições; isto é, de maneira pragmática.

objetivo da disciplina é que as crianças possam internalizar valores morais e sociais; preferencialmente sem a necessidade da pressão que supõe merecer uma punição.

Por outro lado, é importante esclarecer que boas punições não afetam emocionalmente, fisicamente, intelectualmente ou socialmente as crianças.

Some figure

Pelo contrário, como indicado pelo Dr. Antonio Rodríguez Pérez em seu artigo “Principais modelos de socialização familiar”, o objetivo da disciplina é para estimular “a independência e individualidade da criança”, valorizando a comunicação aberta e para reconhecer “os direitos dos outros”.

Agora, quais são os erros quando se trata de punir as crianças? Continue lendo para saber mais.

1. Não respeitar ou estabelecer limites e regras

Como primeiro passo, é essencial conversar com seus filhos sobre as normas e valores sociais e morais, assim como sobre a importância e o ponto de vista prático em sua vida.

Da mesma forma, as crianças devem conhecer o comportamento específico esperado pelos pais, dependendo da ocasião, para não serem punidos por desconhecimento.

2. Impor punições instantaneamente

É necessário dar avisos para ensinar o autocontrole à criança. Dessa maneira, permitiremos que ela desenvolva seu raciocínio. Elas também aprenderão a estar cientes de suas ações e das repercussões causadas por quebrar as regras.

Aplicar punições instantaneamente não é um ato de amor nem promove a internalização dos valores sociais e morais. Portanto, dê avisos aos seus filhos para ele poder pensar antes de agir de forma errada novamente.

3. O não cumprimento das punições ou aplicá-las fora de hora

Frequentemente, esse é outro erro quando se trata de punir as crianças. Há pais que usam as punições como uma ameaça para os filhos se acalmarem. Eles deixam passar o tempo e simplesmente não cumprem sua palavra.

Da mesma forma, é provável que a aplicação da punição às vezes confunda as crianças. Pode ser devido à negligência ou permissividade. No entanto, esses comportamentos não beneficiam as crianças.

Isso ocorre porque eles não vão levar a autoridade do pai ou da mãe a sério nas próximas ocasiões ou sentirão alguma incerteza em relação às suas ações. Então, se os seus filhos forem merecedores de punição, sejam consistentes e ajam no momento e deixando o motivo bem claro.

Confira também: 3 dicas para educar seus filhos adolescentes

4. Aplicar uma punição inadequada ou desproporcional

A punição deve ser consistente e estar relacionada com a norma ou limite estabelecido que a criança tenha negligenciado. Por exemplo, se o conflito foi gerado pela bola de futebol, a punição deve estar relacionada ao uso da bola. Em outras palavras, a punição deve estar de acordo com o erro.

Some figure

Por outro lado, é preciso prestar atenção ao fato de a punição ser a mais justa possível. Ela tem que ir de acordo com o nível de seriedade da transgressão.

Mas se a punição exceder em magnitude o erro, a criança não poderá cumpri-la. A criança ficará frustrada e os pais se sentirão culpados.

5. Implementar uma punição corporal

Em alguns contextos, esse tipo de punição continua a ser exercido devido à sua suposta eficácia. No entanto, descobriu-se que o castigo físico modifica o comportamento da criança.

O castigo físico aumenta os comportamentos antissociais ou disruptivos, assim como o uso da disciplina agressiva; que, por sua vez, irá afetá-los mais tarde, em sua juventude e idade adulta.

Conclusões

É verdade que a punição não é uma ação proibida. De fato, a punição está presente em muitas áreas da vida adulta. No entanto, é preciso ter cuidado em como ela é implementada; cometer erros quando se trata de punir as crianças pode prejudicar mais do que trazer benefícios.

Lembre-se de que a disciplina não deve exceder os limites de respeito pela integridade física ou emocional de seus filhos. Portanto, ao disciplinar, concentre-se em formar sua consciência para que ele obedeça às regras.

Você verá que, dessa forma, você não estará apenas educando seu filho, mas também o ajudando a construir alicerces que o guiarão por toda a vida.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.