A propaganda de Natal que emocionou milhões de pessoas
A época do Natal é uma das mais felizes para as famílias, ainda que algumas pessoas não estejam alegres porque se sentem sozinhas ou não tenham a chance de se reunir com seus entes queridos.
Neste tempo de amor e reconciliação há muitos dias para reforçar os laços familiares e viver momentos que ficarão para sempre em nossa memória.
Aproveitando-se da época do Natal, muitas empresas preparam e lançam vários comerciais e anúncios. Eles nos convidam a desfrutar deste tempo maravilhoso com a família.
Um dos mais recentes foi ao ar no Natal do ano passado. Trata-se do comercial da cadeia de supermercados Edeka, que deu a volta ao mundo pela importante reflexão que oferece a todos.
O seu título é “É hora de voltar para casa”. A propaganda fala de uma realidade que milhões de idosos vivem em todo o mundo: a solidão.
A mensagem contida na propaganda se tornou viral através das redes sociais, chegando a mais de dois milhões de visualizações já em seu primeiro dia de lançamento. Superou as 25 milhões de reproduções.
Leia também: Os netos são a luz e as alegrias de seus avós
A história da propaganda de Natal
Em plena época de Natal, um idoso solitário recebe várias mensagens de seus filhos. Nelas, eles avisam que não poderão estar com ele nesta data importante.
“Oi pai (…) queria dizer que não vamos poder ir vê-lo no Natal este ano. Tentaremos no ano que vem, eu prometo. Feliz Natal pai”.
O idoso observa através de sua janela como outras famílias se reúnem para celebrar a véspera de Natal. Enquanto isso, ele só tem a companhia da sua árvore de Natal e do seu cão.
Dia após dia ele sofre da mesma solidão, e se entristece ao ver como os outros recebem a visita de seus netos, enquanto ele tem que continuar sozinho.
De repente, seus filhos recebem mensagens e chamadas anunciando que seu pai havia falecido.
Obviamente, como era de se esperar, todos cancelaram seus compromissos. No entanto, chegaram até a casa do idoso para perceber que ele havia fingido a sua morte.
“Preciso fazer isso para poder ver todos juntos?” – ele diz, dando início a um rompante de alegria. O anúncio emocionante termina com o desejo cumprido do protagonista: voltar a ter uma ceia familiar no natal.
Não deixe de ler: Tempo com a família: por que é tão importante?
A realidade de muitos idosos
Este anúncio que surgiu durante o Natal ressalta uma realidade muito triste. Trata-se da realidade de que milhares de adultos idosos passam o Natal sozinhos mesmo tendo uma família, e isso ocorre em diversos países ao redor do mundo em números bastante significativos.
A maior preocupação para os especialistas é sobre o que foi demonstrado sobre a falta de companhia; neste tipo de circunstância, pode contribuir para piorar o humor das pessoas ou até gerar episódios de depressão.
Por esta razão, não é estranho que muitas campanhas foquem em tentar de reduzir o abandono. Em especial em uma população que durante muitos anos ficou esquecida.
Há órgãos e organizações que trabalham todos os dias do ano com o objetivo de combater a solidão não desejada através dos seus programas de voluntariado.
E como neste Natal a intenção era de que ninguém se esquecesse de seus familiares, o supermercado Edeka lançou junto a este vídeo uma proposta na qual convida seus usuários a enviar fotografias com momentos especiais em família associados ao Natal.
Os associados utilizaram a hashtag #heimkommen (que em português significa algo como “voltar ao lar”). Um total de 100 pessoas poderia ganhar um cupom no valor de 100 euros para gastar em nas lojas durante as festas.
Deixando de lado a campanha alemã, a intenção de difundir esta mensagem é a de que todos sejam um pouco mais conscientes sobre esta realidade e não se esqueçam de seus familiares mais velhos. É fundamental analisar se alguém está esperando ansiosamente este período de festas natalinas e estar junto de quem valoriza a sua presença.
A época do Natal é uma das mais felizes para as famílias, ainda que algumas pessoas não estejam alegres porque se sentem sozinhas ou não tenham a chance de se reunir com seus entes queridos.
Neste tempo de amor e reconciliação há muitos dias para reforçar os laços familiares e viver momentos que ficarão para sempre em nossa memória.
Aproveitando-se da época do Natal, muitas empresas preparam e lançam vários comerciais e anúncios. Eles nos convidam a desfrutar deste tempo maravilhoso com a família.
Um dos mais recentes foi ao ar no Natal do ano passado. Trata-se do comercial da cadeia de supermercados Edeka, que deu a volta ao mundo pela importante reflexão que oferece a todos.
O seu título é “É hora de voltar para casa”. A propaganda fala de uma realidade que milhões de idosos vivem em todo o mundo: a solidão.
A mensagem contida na propaganda se tornou viral através das redes sociais, chegando a mais de dois milhões de visualizações já em seu primeiro dia de lançamento. Superou as 25 milhões de reproduções.
Leia também: Os netos são a luz e as alegrias de seus avós
A história da propaganda de Natal
Em plena época de Natal, um idoso solitário recebe várias mensagens de seus filhos. Nelas, eles avisam que não poderão estar com ele nesta data importante.
“Oi pai (…) queria dizer que não vamos poder ir vê-lo no Natal este ano. Tentaremos no ano que vem, eu prometo. Feliz Natal pai”.
O idoso observa através de sua janela como outras famílias se reúnem para celebrar a véspera de Natal. Enquanto isso, ele só tem a companhia da sua árvore de Natal e do seu cão.
Dia após dia ele sofre da mesma solidão, e se entristece ao ver como os outros recebem a visita de seus netos, enquanto ele tem que continuar sozinho.
De repente, seus filhos recebem mensagens e chamadas anunciando que seu pai havia falecido.
Obviamente, como era de se esperar, todos cancelaram seus compromissos. No entanto, chegaram até a casa do idoso para perceber que ele havia fingido a sua morte.
“Preciso fazer isso para poder ver todos juntos?” – ele diz, dando início a um rompante de alegria. O anúncio emocionante termina com o desejo cumprido do protagonista: voltar a ter uma ceia familiar no natal.
Não deixe de ler: Tempo com a família: por que é tão importante?
A realidade de muitos idosos
Este anúncio que surgiu durante o Natal ressalta uma realidade muito triste. Trata-se da realidade de que milhares de adultos idosos passam o Natal sozinhos mesmo tendo uma família, e isso ocorre em diversos países ao redor do mundo em números bastante significativos.
A maior preocupação para os especialistas é sobre o que foi demonstrado sobre a falta de companhia; neste tipo de circunstância, pode contribuir para piorar o humor das pessoas ou até gerar episódios de depressão.
Por esta razão, não é estranho que muitas campanhas foquem em tentar de reduzir o abandono. Em especial em uma população que durante muitos anos ficou esquecida.
Há órgãos e organizações que trabalham todos os dias do ano com o objetivo de combater a solidão não desejada através dos seus programas de voluntariado.
E como neste Natal a intenção era de que ninguém se esquecesse de seus familiares, o supermercado Edeka lançou junto a este vídeo uma proposta na qual convida seus usuários a enviar fotografias com momentos especiais em família associados ao Natal.
Os associados utilizaram a hashtag #heimkommen (que em português significa algo como “voltar ao lar”). Um total de 100 pessoas poderia ganhar um cupom no valor de 100 euros para gastar em nas lojas durante as festas.
Deixando de lado a campanha alemã, a intenção de difundir esta mensagem é a de que todos sejam um pouco mais conscientes sobre esta realidade e não se esqueçam de seus familiares mais velhos. É fundamental analisar se alguém está esperando ansiosamente este período de festas natalinas e estar junto de quem valoriza a sua presença.
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- Arranz, L., et al. “El aislamiento social durante la vejez empeora el deterioro cognitivo, conductual e inmunitario.” Revista Española de Geriatría y Gerontología 44.3 (2009): 137-142.
- Gajardo J. “Vejez y soledad: implicancias a partir de la construcción de la noción de riesgo.” Acta bioethica 21.2 (2015): 199-205.
- Rodríguez , M. “La soledad en el anciano.” Gerokomos 20.4 (2009): 159-166.
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