Princípio de Alzheimer: é possível deter o processo?
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
A doença de Alzheimer é uma das patologias cujo diagnóstico mais cresceu nas últimas décadas. Inicialmente, uma pessoa com Alzheimer pode sentir leve confusão e dificuldade para se lembrar de algumas coisas.
Então, com o tempo, ela pode esquecer pessoas importantes em sua vida e poderá até sofrer mudanças drásticas em sua personalidade. Na verdade, essa condição causa danos ao paciente e aos seus familiares. Por isso, muitas pessoas se perguntam se diante do início do Alzheimer seria possível frear o processo degenerativo.
O que é o Alzheimer?
O cérebro atua como uma central de controle do corpo: ele interpreta os estímulos internos e externos e transmite ordens que geram respostas. Dessa forma, ele é responsável por coordenar todas as suas funções, como sentir sede, caminhar, ficar em pé, lembrar, falar, entre muitas outras.
Alzheimer é uma doença neuronal degenerativa que inclui vários sintomas de demência. O termo “demência” se refere a um grupo de distúrbios cerebrais que causam perda das habilidades intelectuais e sociais.
Essas habilidades incluem a capacidade cognitiva e a memória, conforme indicado em um guia sobre a doença publicado pelo Centro de Alzheimer Fundação Reina Sofia.
À medida que envelhecemos, os neurônios se deterioram e morrem, o que significa a diminuição de muitas funções cerebrais. Por isso, os adultos mais velhos são mais vulneráveis à demência.
No entanto, embora geralmente esteja associado ao envelhecimento, também pode afetar jovens com fatores de risco. De acordo com um estudo publicado em Cell, esses fatores incluem alterações genéticas, doenças neurodegenerativas e até distúrbios inflamatórios, que levam a um envelhecimento não saudável.
Leia também: Perdas de memória: o que é normal?
Sintomas associados ao Alzheimer
Com o avanço do processo degenerativo, muitos pacientes registram uma mudança profunda em seu comportamento cotidiano e sua personalidade. A Alzheimer’s Association — AA — elaborou uma lista chamada Os 10 sinais, na qual alerta sobre os sinais mais frequentes nos pacientes. A seguir, enumeramos esses sintomas para que você possa reconhecê-los:
- Perda de motivação.
- Dificuldade para interpretar imagens.
- Perda da noção de espaço e tempo.
- Dificuldade para desempenhar tarefas habituais.
- Dificuldade para resolver problemas simples.
- Alterações de humor, comportamento ou personalidade.
- Problemas com a linguagem escrita ou com a fala.
- Alterações de memória que dificultam atividades cotidianas.
- Colocação de objetos em lugares estranhos e dificuldade para encontrá-los.
- Dificuldades para tomar decisões e perda do bom senso.
Causas associadas ao Alzheimer
Não há um consenso médico sobre as causas que dão início à doença. Contudo, além do envelhecimento, estão incluídos em um guia chamado Informação básica sobre a doença de Alzheimer e publicado pela AA os seguintes fatores de risco:
- Maus hábitos alimentares.
- Excesso de peso, diabetes e colesterol alto.
- Tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.
- Problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial.
- Consumo de substâncias químicas tóxicas, como entorpecentes.
- Antecedentes da doença na família. Nesse caso, as probabilidades aumentam se tiver havido mais de um parente com a doença.
- Pouca ou nenhuma atividade social, levando a uma deterioração cerebral progressiva.
- Danos cerebrais causados por acidentes, traumas ou doenças.
Leia também: 7 recomendações para ter um cérebro jovem
É possível frear o princípio de Alzheimer?
Quando se fala de frear um princípio de Alzheimer, geralmente, pretende-se evitar o avanço dos sintomas ou desacelerar o progresso da doença. Ao mesmo tempo, o objetivo é preveni-la limitando os fatores de risco.
A seguir, com base nos fatores de risco mencionados acima, listamos algumas mudanças de hábitos que ajudam a cuidar da mente e do corpo. Lembre-se, entretanto, de que essas modificações no estilo de vida não substituem o tratamento médico em nenhuma circunstância.
- Adotar uma alimentação equilibrada, evitando os excessos alimentares e as calorias vazias.
- Praticar exercícios físicos de forma regular, pelo menos 30 minutos diários, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
- Manter uma boa gestão do peso corporal para prevenir o excesso de peso e as doenças cardiovasculares.
- Consumir alimentos que contenham vitamina C e antioxidantes.
- Reduzir os níveis de estresse, com atividades como meditação e ioga.
- Respeitar os momentos de descanso e entretenimento.
- Dormir oito horas por dia e manter uma boa qualidade de sono.
- Manter relacionamentos saudáveis e frequentar ambientes positivos.
- Manter uma boa autoestima e evitar pensamentos negativos.
- Buscar um tratamento psicanalítico quando necessário.
O início do Alzheimer deve ser supervisionado por um profissional
Além das dicas mencionadas anteriormente para prevenir o avanço da doença, a orientação e supervisão de um médico são essenciais desde o momento em que os primeiros sintomas são detectados.
Na verdade, a consulta preventiva também é altamente recomendável. Dessa forma, seria possível ter a oportunidade de modificar hábitos que, na opinião do profissional, poderiam acelerar a deterioração cognitiva do cérebro.
A doença de Alzheimer é uma das patologias cujo diagnóstico mais cresceu nas últimas décadas. Inicialmente, uma pessoa com Alzheimer pode sentir leve confusão e dificuldade para se lembrar de algumas coisas.
Então, com o tempo, ela pode esquecer pessoas importantes em sua vida e poderá até sofrer mudanças drásticas em sua personalidade. Na verdade, essa condição causa danos ao paciente e aos seus familiares. Por isso, muitas pessoas se perguntam se diante do início do Alzheimer seria possível frear o processo degenerativo.
O que é o Alzheimer?
O cérebro atua como uma central de controle do corpo: ele interpreta os estímulos internos e externos e transmite ordens que geram respostas. Dessa forma, ele é responsável por coordenar todas as suas funções, como sentir sede, caminhar, ficar em pé, lembrar, falar, entre muitas outras.
Alzheimer é uma doença neuronal degenerativa que inclui vários sintomas de demência. O termo “demência” se refere a um grupo de distúrbios cerebrais que causam perda das habilidades intelectuais e sociais.
Essas habilidades incluem a capacidade cognitiva e a memória, conforme indicado em um guia sobre a doença publicado pelo Centro de Alzheimer Fundação Reina Sofia.
À medida que envelhecemos, os neurônios se deterioram e morrem, o que significa a diminuição de muitas funções cerebrais. Por isso, os adultos mais velhos são mais vulneráveis à demência.
No entanto, embora geralmente esteja associado ao envelhecimento, também pode afetar jovens com fatores de risco. De acordo com um estudo publicado em Cell, esses fatores incluem alterações genéticas, doenças neurodegenerativas e até distúrbios inflamatórios, que levam a um envelhecimento não saudável.
Leia também: Perdas de memória: o que é normal?
Sintomas associados ao Alzheimer
Com o avanço do processo degenerativo, muitos pacientes registram uma mudança profunda em seu comportamento cotidiano e sua personalidade. A Alzheimer’s Association — AA — elaborou uma lista chamada Os 10 sinais, na qual alerta sobre os sinais mais frequentes nos pacientes. A seguir, enumeramos esses sintomas para que você possa reconhecê-los:
- Perda de motivação.
- Dificuldade para interpretar imagens.
- Perda da noção de espaço e tempo.
- Dificuldade para desempenhar tarefas habituais.
- Dificuldade para resolver problemas simples.
- Alterações de humor, comportamento ou personalidade.
- Problemas com a linguagem escrita ou com a fala.
- Alterações de memória que dificultam atividades cotidianas.
- Colocação de objetos em lugares estranhos e dificuldade para encontrá-los.
- Dificuldades para tomar decisões e perda do bom senso.
Causas associadas ao Alzheimer
Não há um consenso médico sobre as causas que dão início à doença. Contudo, além do envelhecimento, estão incluídos em um guia chamado Informação básica sobre a doença de Alzheimer e publicado pela AA os seguintes fatores de risco:
- Maus hábitos alimentares.
- Excesso de peso, diabetes e colesterol alto.
- Tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.
- Problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial.
- Consumo de substâncias químicas tóxicas, como entorpecentes.
- Antecedentes da doença na família. Nesse caso, as probabilidades aumentam se tiver havido mais de um parente com a doença.
- Pouca ou nenhuma atividade social, levando a uma deterioração cerebral progressiva.
- Danos cerebrais causados por acidentes, traumas ou doenças.
Leia também: 7 recomendações para ter um cérebro jovem
É possível frear o princípio de Alzheimer?
Quando se fala de frear um princípio de Alzheimer, geralmente, pretende-se evitar o avanço dos sintomas ou desacelerar o progresso da doença. Ao mesmo tempo, o objetivo é preveni-la limitando os fatores de risco.
A seguir, com base nos fatores de risco mencionados acima, listamos algumas mudanças de hábitos que ajudam a cuidar da mente e do corpo. Lembre-se, entretanto, de que essas modificações no estilo de vida não substituem o tratamento médico em nenhuma circunstância.
- Adotar uma alimentação equilibrada, evitando os excessos alimentares e as calorias vazias.
- Praticar exercícios físicos de forma regular, pelo menos 30 minutos diários, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
- Manter uma boa gestão do peso corporal para prevenir o excesso de peso e as doenças cardiovasculares.
- Consumir alimentos que contenham vitamina C e antioxidantes.
- Reduzir os níveis de estresse, com atividades como meditação e ioga.
- Respeitar os momentos de descanso e entretenimento.
- Dormir oito horas por dia e manter uma boa qualidade de sono.
- Manter relacionamentos saudáveis e frequentar ambientes positivos.
- Manter uma boa autoestima e evitar pensamentos negativos.
- Buscar um tratamento psicanalítico quando necessário.
O início do Alzheimer deve ser supervisionado por um profissional
Além das dicas mencionadas anteriormente para prevenir o avanço da doença, a orientação e supervisão de um médico são essenciais desde o momento em que os primeiros sintomas são detectados.
Na verdade, a consulta preventiva também é altamente recomendável. Dessa forma, seria possível ter a oportunidade de modificar hábitos que, na opinião do profissional, poderiam acelerar a deterioração cognitiva do cérebro.
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- Huang, Y., & Mucke, L. (2012). Alzheimer mechanisms and therapeutic strategies. Cell. https://doi.org/10.1016/j.cell.2012.02.040
- Víctor Isidro Carretero; Cynthia Pérez Muñano; Vanesa Sánchez-Valladares Jaramillo; Ana Balbás Repila. Guía práctica para familiares de enfermos de alzhéimer. Centro Alzheimer Fundación Reina Sofía. https://www.fundacionreinasofia.es/Lists/Documentacion/Attachments/13/Guia%20practica%20familiares%20de%20enfermos%20de%20Alzheimer_final.pdf
- Yadong Huang; Lennart Mucke. 2012. Alzheimer Mechanisms and Therapeutic Strategies. Cell. https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(12)00278-4?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS0092867412002784%3Fshowall%3Dtrue#articleInformation
- Las 10 Señales. Alzheimer’s Association. https://www.alz.org/alzheimer-demencia/las-10-senales
- Información básica sobre la enfermedad de Alzheimer. Alzheimer’s Association. https://www.alz.org/national/documents/sp_brochure_basicsofalz.pdf
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