Dicas básicas para prevenir as dores físicas
Como prevenir as dores físicas? Praticar exercícios físicos regularmente, manter uma dieta baseada em alimentos não processados, dormir bem, não se expor ao estresse e manter o equilíbrio emocional são coisas que, sem dúvida, nos permitem levar um estilo de vida saudável.
Esses também são os “blocos de construção” para prevenir as dores físicas. Porém, em muitas ocasiões, a agitação do dia a dia nos arrasta e deixamos passar o mais importante: cuidar de nós mesmos. Então, vamos ver como a dor física pode ser prevenida.
O aparecimento das dores físicas
A dor ou desconforto corporal geralmente aparecem com o passar dos anos e, embora estejam associados a múltiplos fatores que nem sempre podemos controlar, temos muito a fazer para combatê-los.
Atualmente, existe uma grande variedade de estudos científicos que relacionam a percepção da dor a um conjunto mente-corpo. Quando a dor é leve e temporária, pode ser suficiente mudar certos hábitos para combatê-la.
Diante da dor crônica, será necessária uma abordagem mais abrangente, que inclua o controle do estresse ou a implementação de técnicas de meditação. O que você pode fazer? Em primeiro lugar, na presença de dores que persistem ao longo do tempo, você deve consultar o seu médico.
Em segundo lugar, você pode tentar aliviar ou evitar que a dor piore incorporando hábitos de vida saudáveis à sua rotina diária. Você está pronto para começar a trabalhar e mudar o seu cotidiano?
Prática regular de atividade física
Geração após geração, estamos mudando nosso ritmo nas atividades diárias. Nós, adultos, temos empregos cada vez mais sedentários e as crianças priorizam os aparelhos eletrônicos às brincadeiras físicas no parque com os amigos.
Mas qual é o problema? Os humanos foram projetados para estar em movimento constante. A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos aponta que a falta de atividade física pode levar a vários problemas de saúde, entre os quais está a temida dor física.
Por isso, é importante tomar consciência do impacto que a falta de atividade física tem sobre o corpo e ajustar os hábitos o mais rápido possível. Pequenos gestos podem ser muito poderosos! Nós podemos:
- Estacionar o carro mais longe e caminhar para o trabalho.
- Não usar o elevador ou acompanhar as crianças até o parque.
- É final de semana? Dê um passeio de bicicleta com a família!
Existe uma infinidade de esportes de baixo impacto: caminhadas, natação, ciclismo, dança, ginástica, etc. O ideal é encontrar aquele que mais gostamos e nos faz sentir melhor. Com o tempo, o desconforto deve começar a diminuir.
Mantenha uma dieta saudável para prevenir as dores físicas
Uma boa alimentação envolve saber comer. Se não mantivermos uma dieta com calorias suficientes e rica em vitaminas e minerais, como o corpo funcionará bem?
Curiosamente, em muitos casos, prestamos mais atenção à nossa aparência física do que à saúde dos nossos órgãos… O espelho é quem manda! Porém, você sabia que ter uma aparência saudável por fora começa com uma dieta balanceada?
A sociedade nos impulsiona a consumir alimentos rápidos, calóricos e deliciosos. Está ficando cada vez mais complicado fazer isso, mas seria melhor reservar um tempo para cozinhar em casa. Assim, poderíamos aumentar o consumo de vegetais e frutas, além de minimizar a ingestão de alimentos menos saudáveis.
O que é considerado uma boa dieta? Existem muitas definições. A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que “a composição exata de uma alimentação variada, equilibrada e saudável será determinada pelas características de cada pessoa, pelo contexto cultural, pelos alimentos disponibilizados localmente e pelos hábitos alimentares”.
No entanto, pode-se dizer que a base de uma boa dieta são vegetais, frutas frescas e proteínas magras. Quando vamos ao supermercado, devemos priorizar alimentos sazonais, locais e não processados.
Manter um bom gerenciamento do estresse
Qual é a ligação entre o estresse e a dor física? Não é fácil descobrir, pois as causas da dor são multifatoriais. Conviver com o estresse, de qualquer tipo, pode nos enfraquecer a longo prazo. Não importa se é no trabalho, emocional ou físico. Estar estressado significa que o sistema nervoso central está constantemente em “modo de alerta”.
O estresse não apenas nos torna “mais conscientes da nossa dor”, mas também pode nos tornar mais suscetíveis a lesões.
Um estudo publicado na Physical Therapy explica que um organismo estressado libera mais cortisol, o hormônio que deixa nosso corpo em alerta, mais reativo e menos eficiente nos movimentos.
Além disso, o cortisol, em grandes quantidades, inibiria a reparação muscular e a função do sistema imunológico. O resultado? Não nos recuperamos do exercício físico como deveríamos e o sono costuma ser menos restaurador.
Durma oito horas por noite
O corpo humano pode sobreviver por dias sem comida, mas não sem dormir. As horas de sono e, acima de tudo, a sua qualidade, desempenham um papel muito importante na saúde física, como podemos verificar nos resultados do estudo The association of sleep and pain: An update and a path forward.
Enquanto dormimos, nossos tecidos se recuperam. Existem inúmeros estudos que associam a má qualidade do sono a um risco aumentado de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e obesidade. Isso também estaria ligado ao estresse.
O sono é vital na fase de crescimento e desenvolvimento. O sono profundo faz com que o corpo libere o hormônio que promove o crescimento normal em crianças e adolescentes.
Esse hormônio também aumentaria a massa muscular e ajudaria a reparar células e tecidos em qualquer idade, em maior ou menor grau. Na verdade, o sistema imunológico depende do sono para se manter saudável.
Equilíbrio emocional para as prevenir dores físicas
Esta seção está intimamente relacionada ao estresse. No entanto, também existe uma associação estreita com a paz de espírito, o controle das emoções e a importância de ser bom consigo mesmo e de viver em um ambiente social saudável.
Quando estamos doentes, ficamos obcecados com a dor e nossos pensamentos se voltam para o que não podemos fazer.
Esses pensamentos influenciam negativamente a forma como nos percebemos. Por esse motivo, é importante se concentrar no que podemos fazer para ter uma visão mais realista das nossas próprias capacidades.
É um trabalho interno que ninguém pode fazer por nós, mas cada minuto que dedicarmos a ele será recompensado para o resto da vida. Atividades simples como a meditação regular e certos exercícios respiratórios podem ajudar a trazer o equilíbrio e o foco que todos nós queremos para manter a dor fora das nossas vidas.
É possível prevenir as dores físicas
Como vimos ao longo do artigo, a dor física é inseparável das emoções, sensações e experiências em si. Além de levar uma vida saudável, é importante cuidar da vida interior.
Se não estivermos em paz com nós mesmos, é possível que o corpo manifeste desconforto, incômodos e até dor. Para prevenir as dores físicas, devemos primeiro prevenir a dor emocional.
Como prevenir as dores físicas? Praticar exercícios físicos regularmente, manter uma dieta baseada em alimentos não processados, dormir bem, não se expor ao estresse e manter o equilíbrio emocional são coisas que, sem dúvida, nos permitem levar um estilo de vida saudável.
Esses também são os “blocos de construção” para prevenir as dores físicas. Porém, em muitas ocasiões, a agitação do dia a dia nos arrasta e deixamos passar o mais importante: cuidar de nós mesmos. Então, vamos ver como a dor física pode ser prevenida.
O aparecimento das dores físicas
A dor ou desconforto corporal geralmente aparecem com o passar dos anos e, embora estejam associados a múltiplos fatores que nem sempre podemos controlar, temos muito a fazer para combatê-los.
Atualmente, existe uma grande variedade de estudos científicos que relacionam a percepção da dor a um conjunto mente-corpo. Quando a dor é leve e temporária, pode ser suficiente mudar certos hábitos para combatê-la.
Diante da dor crônica, será necessária uma abordagem mais abrangente, que inclua o controle do estresse ou a implementação de técnicas de meditação. O que você pode fazer? Em primeiro lugar, na presença de dores que persistem ao longo do tempo, você deve consultar o seu médico.
Em segundo lugar, você pode tentar aliviar ou evitar que a dor piore incorporando hábitos de vida saudáveis à sua rotina diária. Você está pronto para começar a trabalhar e mudar o seu cotidiano?
Prática regular de atividade física
Geração após geração, estamos mudando nosso ritmo nas atividades diárias. Nós, adultos, temos empregos cada vez mais sedentários e as crianças priorizam os aparelhos eletrônicos às brincadeiras físicas no parque com os amigos.
Mas qual é o problema? Os humanos foram projetados para estar em movimento constante. A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos aponta que a falta de atividade física pode levar a vários problemas de saúde, entre os quais está a temida dor física.
Por isso, é importante tomar consciência do impacto que a falta de atividade física tem sobre o corpo e ajustar os hábitos o mais rápido possível. Pequenos gestos podem ser muito poderosos! Nós podemos:
- Estacionar o carro mais longe e caminhar para o trabalho.
- Não usar o elevador ou acompanhar as crianças até o parque.
- É final de semana? Dê um passeio de bicicleta com a família!
Existe uma infinidade de esportes de baixo impacto: caminhadas, natação, ciclismo, dança, ginástica, etc. O ideal é encontrar aquele que mais gostamos e nos faz sentir melhor. Com o tempo, o desconforto deve começar a diminuir.
Mantenha uma dieta saudável para prevenir as dores físicas
Uma boa alimentação envolve saber comer. Se não mantivermos uma dieta com calorias suficientes e rica em vitaminas e minerais, como o corpo funcionará bem?
Curiosamente, em muitos casos, prestamos mais atenção à nossa aparência física do que à saúde dos nossos órgãos… O espelho é quem manda! Porém, você sabia que ter uma aparência saudável por fora começa com uma dieta balanceada?
A sociedade nos impulsiona a consumir alimentos rápidos, calóricos e deliciosos. Está ficando cada vez mais complicado fazer isso, mas seria melhor reservar um tempo para cozinhar em casa. Assim, poderíamos aumentar o consumo de vegetais e frutas, além de minimizar a ingestão de alimentos menos saudáveis.
O que é considerado uma boa dieta? Existem muitas definições. A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que “a composição exata de uma alimentação variada, equilibrada e saudável será determinada pelas características de cada pessoa, pelo contexto cultural, pelos alimentos disponibilizados localmente e pelos hábitos alimentares”.
No entanto, pode-se dizer que a base de uma boa dieta são vegetais, frutas frescas e proteínas magras. Quando vamos ao supermercado, devemos priorizar alimentos sazonais, locais e não processados.
Manter um bom gerenciamento do estresse
Qual é a ligação entre o estresse e a dor física? Não é fácil descobrir, pois as causas da dor são multifatoriais. Conviver com o estresse, de qualquer tipo, pode nos enfraquecer a longo prazo. Não importa se é no trabalho, emocional ou físico. Estar estressado significa que o sistema nervoso central está constantemente em “modo de alerta”.
O estresse não apenas nos torna “mais conscientes da nossa dor”, mas também pode nos tornar mais suscetíveis a lesões.
Um estudo publicado na Physical Therapy explica que um organismo estressado libera mais cortisol, o hormônio que deixa nosso corpo em alerta, mais reativo e menos eficiente nos movimentos.
Além disso, o cortisol, em grandes quantidades, inibiria a reparação muscular e a função do sistema imunológico. O resultado? Não nos recuperamos do exercício físico como deveríamos e o sono costuma ser menos restaurador.
Durma oito horas por noite
O corpo humano pode sobreviver por dias sem comida, mas não sem dormir. As horas de sono e, acima de tudo, a sua qualidade, desempenham um papel muito importante na saúde física, como podemos verificar nos resultados do estudo The association of sleep and pain: An update and a path forward.
Enquanto dormimos, nossos tecidos se recuperam. Existem inúmeros estudos que associam a má qualidade do sono a um risco aumentado de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e obesidade. Isso também estaria ligado ao estresse.
O sono é vital na fase de crescimento e desenvolvimento. O sono profundo faz com que o corpo libere o hormônio que promove o crescimento normal em crianças e adolescentes.
Esse hormônio também aumentaria a massa muscular e ajudaria a reparar células e tecidos em qualquer idade, em maior ou menor grau. Na verdade, o sistema imunológico depende do sono para se manter saudável.
Equilíbrio emocional para as prevenir dores físicas
Esta seção está intimamente relacionada ao estresse. No entanto, também existe uma associação estreita com a paz de espírito, o controle das emoções e a importância de ser bom consigo mesmo e de viver em um ambiente social saudável.
Quando estamos doentes, ficamos obcecados com a dor e nossos pensamentos se voltam para o que não podemos fazer.
Esses pensamentos influenciam negativamente a forma como nos percebemos. Por esse motivo, é importante se concentrar no que podemos fazer para ter uma visão mais realista das nossas próprias capacidades.
É um trabalho interno que ninguém pode fazer por nós, mas cada minuto que dedicarmos a ele será recompensado para o resto da vida. Atividades simples como a meditação regular e certos exercícios respiratórios podem ajudar a trazer o equilíbrio e o foco que todos nós queremos para manter a dor fora das nossas vidas.
É possível prevenir as dores físicas
Como vimos ao longo do artigo, a dor física é inseparável das emoções, sensações e experiências em si. Além de levar uma vida saudável, é importante cuidar da vida interior.
Se não estivermos em paz com nós mesmos, é possível que o corpo manifeste desconforto, incômodos e até dor. Para prevenir as dores físicas, devemos primeiro prevenir a dor emocional.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Hannibal KE, Bishop MD. Chronic stress, cortisol dysfunction, and pain: a psychoneuroendocrine rationale for stress management in pain rehabilitation. Phys Ther. 2014;94(12):1816–1825. doi:10.2522/ptj.20130597
- Finan PH, Goodin BR, Smith MT. The association of sleep and pain: an update and a path forward. J Pain. 2013;14(12):1539–1552. doi:10.1016/j.jpain.2013.08.007
- Medic G, Wille M, Hemels ME. Short- and long-term health consequences of sleep disruption. Nat Sci Sleep. 2017;9:151–161. Published 2017 May 19. doi:10.2147/NSS.S134864
- Darbor KE, Lench HC, Carter-Sowell AR. Do People Eat the Pain Away? The Effects of Acute Physical Pain on Subsequent Consumption of Sweet-Tasting Food [published correction appears in PLoS One. 2017 Feb 24;12 (2):e0173165]. PLoS One. 2016;11(11):e0166931. Published 2016 Nov 18. doi:10.1371/journal.pone.0166931
- González K, Fuentes J, Márquez JL. Physical Inactivity, Sedentary Behavior and Chronic Diseases. Korean J Fam Med. 2017;38(3):111–115. doi:10.4082/kjfm.2017.38.3.111
- McCaffrey, R., Frock, T. L., & Garguilo, H. (2003). Understanding chronic pain and the mind‐body connection. Holistic Nursing Practice, 17(6), 281–289. https://doi.org/10.1097/00004650-200311000-00002
- Holist Nurs Pract. Nov-Dec 2003;17(6):281-7; quiz 288-9. Understanding chronic pain and the mind-body connection. doi: 10.1097/00004650-200311000-00002.
- MedlinePlus. Riesgos de una vida sedentaria. https://medlineplus.gov/spanish/healthrisksofaninactivelifestyle.html
- Phys Ther. 2014 Dec; 94(12): 1816–1825. Chronic Stress, Cortisol Dysfunction, and Pain: A Psychoneuroendocrine Rationale for Stress Management in Pain Rehabilitation. Published online 2014 Jul 17. doi: 10.2522/ptj.20130597
- J Pain. Author manuscript; available in PMC 2014 Dec 1.
Published in final edited form as: J Pain. 2013 Dec; 14(12): 1539–1552. The association of sleep and pain: An update and a path forward. doi: 10.1016/j.jpain.2013.08.007 - Nat Sci Sleep. 2017; 9: 151–161. Published online 2017 May 19. Short- and long-term health consequences of sleep disruption. doi: 10.2147/NSS.S134864
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.