Pré-eclâmpsia e suas complicações na gravidez
Geralmente, a pré-eclâmpsia se manifesta no último trimestre. Este fato não é um obstáculo para que ela apareça igualmente durante o parto, assim como durante a segunda metade da gravidez ou após o parto, durante as primeiras semanas.
Esse problema pode ocorrer de forma leve ou mais grave. Além disso, no caso de não ser tratada adequadamente e no tempo certo, pode levar a complicações mais sérias, como a eclampsia ou a síndrome de HELLP.
Por que a pré-eclâmpsia aparece?
A pré-eclâmpsia ocorre devido a um suprimento sanguíneo reduzido para a placenta. A placenta não se implanta adequadamente nas paredes do útero e as artérias nessa área não se dilatam como deveriam.
Além disso, a hipertensão crônica e a diabetes também podem diminuir o fluxo sanguíneo para a placenta. Há profissionais que consideram que a pré-eclâmpsia, se ocorrer, surge desde o início da gravidez, embora os sintomas apareçam mais tarde.
Não deixe de ler: Pressão arterial alta durante a gravidez: sintomas e tratamentos
Sintomas da pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia pode ser confundida na hora de ser diagnosticada, especialmente porque os sintomas característicos nem sempre ocorrem. Da mesma forma, nem todas as mulheres sempre apresentam os mesmos sintomas.
O principal problema, independentemente, é que alguns dos sintomas da pré-eclâmpsia, como a náusea ou o inchaço, podem ser interpretados como desconfortos normais da gravidez.
É por isso que o profissional deve saber reconhecer os sinais de alerta desse problema de forma eficaz e precoce. Estes são os seguintes:
No caso de pré-eclâmpsia leve:
- Hipertensão arterial.
- Retenção de líquidos.
- Proteínas na urina.
No caso de pré-eclâmpsia grave:
- Dores de cabeça e visão turva.
- Incapacidade de tolerar luz brilhante.
- Fadiga, náusea e vômito.
- Urinar em pequenas quantidades.
- Dor no lado direito da parte superior do abdômen.
- Tendência a se machucar facilmente.
É muito importante lembrar que nem todas as mulheres com pré-eclâmpsia têm inchaço visível ou ganho de peso drástico. Assim como nem todas as mulheres que sofrem com isso têm pré-eclâmpsia. Os sintomas, como mencionado acima, podem ser confusos.
Fatores de risco para a pré-eclâmpsia
Existem vários fatores que, além disso, podem ser favoráveis ao desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Se a mulher estiver tendo sua primeira gravidez, já tiver tido hipertensão ou doença renal, ou parentes próximos tiverem sofrido de pré-eclâmpsia, o risco de padecer dessa doença será maior.
Da mesma forma, mulheres com gestações múltiplas, que já sofreram de hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia em gestações anteriores ou que têm um IMC de 30 ou mais, também são mais suscetíveis. Mulheres grávidas com menos de 20 anos ou mais de 40 anos também podem desenvolver a pré-eclâmpsia com mais facilidade.
Prevenção
Os profissionais, através de check-ups pré-natais, irão medir e ordenar:
- Pressão arterial.
- Os níveis de urina.
- Exames de sangue.
Além disso, existem outras maneiras de controlar a ocorrência desse problema, como:
- Testes para controlar a coagulação do sangue, bem como as funções renais.
- Realização de ultrassom.
- Realização de um ultrassom Doppler.
Independentemente do desempenho desses testes, não há nenhum método de prevenção exato. Isso porque nem todos os fatores que contribuem para a aparição do problema podem ser controlados.
Os profissionais, de forma preventiva e natural, sempre recomendam uma dieta e exercício equilibrado, além de seguirem os controles médicos adequados.
Confira ademais: Hipertensão: saiba como mudar os hábitos
Tratamento
O tratamento dependerá do tempo de gravidez em que a mulher está. Isso porque, se o problema surgir próximo à data do parto e o bebê já estiver desenvolvido, é muito provável que os profissionais realizem o parto o mais rápido possível.
Caso a pré-eclâmpsia seja leve e o bebê não esteja desenvolvido, o tratamento será baseado no aumento dos exames pré-natal. Além disso, a dieta será alterada para incluir mais proteínas.
Também é importante consumir menos sal e beber muita água. Finalmente, é preciso descansar bastante. A gestante deve dormir do lado esquerdo do corpo para afastar o peso do bebê dos vasos sanguíneos principais.
Em caso de pré-eclâmpsia grave, além dos tratamentos anteriores, os profissionais podem prescrever medicamentos para o controle da pressão arterial.
A pré-eclâmpsia é uma complicação importante da gravidez que pode comprometer a vida da mãe e do futuro bebê. Por esse motivo, a realização de hábitos de vida saudáveis, principalmente durante a gravidez, e a realização de exames médicos periódicos são as melhores medidas para evitá-la.
Geralmente, a pré-eclâmpsia se manifesta no último trimestre. Este fato não é um obstáculo para que ela apareça igualmente durante o parto, assim como durante a segunda metade da gravidez ou após o parto, durante as primeiras semanas.
Esse problema pode ocorrer de forma leve ou mais grave. Além disso, no caso de não ser tratada adequadamente e no tempo certo, pode levar a complicações mais sérias, como a eclampsia ou a síndrome de HELLP.
Por que a pré-eclâmpsia aparece?
A pré-eclâmpsia ocorre devido a um suprimento sanguíneo reduzido para a placenta. A placenta não se implanta adequadamente nas paredes do útero e as artérias nessa área não se dilatam como deveriam.
Além disso, a hipertensão crônica e a diabetes também podem diminuir o fluxo sanguíneo para a placenta. Há profissionais que consideram que a pré-eclâmpsia, se ocorrer, surge desde o início da gravidez, embora os sintomas apareçam mais tarde.
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Sintomas da pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia pode ser confundida na hora de ser diagnosticada, especialmente porque os sintomas característicos nem sempre ocorrem. Da mesma forma, nem todas as mulheres sempre apresentam os mesmos sintomas.
O principal problema, independentemente, é que alguns dos sintomas da pré-eclâmpsia, como a náusea ou o inchaço, podem ser interpretados como desconfortos normais da gravidez.
É por isso que o profissional deve saber reconhecer os sinais de alerta desse problema de forma eficaz e precoce. Estes são os seguintes:
No caso de pré-eclâmpsia leve:
- Hipertensão arterial.
- Retenção de líquidos.
- Proteínas na urina.
No caso de pré-eclâmpsia grave:
- Dores de cabeça e visão turva.
- Incapacidade de tolerar luz brilhante.
- Fadiga, náusea e vômito.
- Urinar em pequenas quantidades.
- Dor no lado direito da parte superior do abdômen.
- Tendência a se machucar facilmente.
É muito importante lembrar que nem todas as mulheres com pré-eclâmpsia têm inchaço visível ou ganho de peso drástico. Assim como nem todas as mulheres que sofrem com isso têm pré-eclâmpsia. Os sintomas, como mencionado acima, podem ser confusos.
Fatores de risco para a pré-eclâmpsia
Existem vários fatores que, além disso, podem ser favoráveis ao desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Se a mulher estiver tendo sua primeira gravidez, já tiver tido hipertensão ou doença renal, ou parentes próximos tiverem sofrido de pré-eclâmpsia, o risco de padecer dessa doença será maior.
Da mesma forma, mulheres com gestações múltiplas, que já sofreram de hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia em gestações anteriores ou que têm um IMC de 30 ou mais, também são mais suscetíveis. Mulheres grávidas com menos de 20 anos ou mais de 40 anos também podem desenvolver a pré-eclâmpsia com mais facilidade.
Prevenção
Os profissionais, através de check-ups pré-natais, irão medir e ordenar:
- Pressão arterial.
- Os níveis de urina.
- Exames de sangue.
Além disso, existem outras maneiras de controlar a ocorrência desse problema, como:
- Testes para controlar a coagulação do sangue, bem como as funções renais.
- Realização de ultrassom.
- Realização de um ultrassom Doppler.
Independentemente do desempenho desses testes, não há nenhum método de prevenção exato. Isso porque nem todos os fatores que contribuem para a aparição do problema podem ser controlados.
Os profissionais, de forma preventiva e natural, sempre recomendam uma dieta e exercício equilibrado, além de seguirem os controles médicos adequados.
Confira ademais: Hipertensão: saiba como mudar os hábitos
Tratamento
O tratamento dependerá do tempo de gravidez em que a mulher está. Isso porque, se o problema surgir próximo à data do parto e o bebê já estiver desenvolvido, é muito provável que os profissionais realizem o parto o mais rápido possível.
Caso a pré-eclâmpsia seja leve e o bebê não esteja desenvolvido, o tratamento será baseado no aumento dos exames pré-natal. Além disso, a dieta será alterada para incluir mais proteínas.
Também é importante consumir menos sal e beber muita água. Finalmente, é preciso descansar bastante. A gestante deve dormir do lado esquerdo do corpo para afastar o peso do bebê dos vasos sanguíneos principais.
Em caso de pré-eclâmpsia grave, além dos tratamentos anteriores, os profissionais podem prescrever medicamentos para o controle da pressão arterial.
A pré-eclâmpsia é uma complicação importante da gravidez que pode comprometer a vida da mãe e do futuro bebê. Por esse motivo, a realização de hábitos de vida saudáveis, principalmente durante a gravidez, e a realização de exames médicos periódicos são as melhores medidas para evitá-la.
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