Policial atende uma ocorrência e adota seis crianças órfãs
Esta é uma história incrível de compaixão, amor e empatia. Uma policial adotou seis crianças órfãs que tinham acabado de perder o pai após uma tragédia. O pai foi assassinado na frente delas e entre as seis crianças encontradas no local havia um bebê de 11 meses, neto do homem morto.
As crianças estavam completamente órfãs porque, três anos antes, haviam perdido a mãe que faleceu durante uma cirurgia. Além disso, elas estavam muito assustadas porque temiam ser separadas pelo Conselho Tutelar.
Segundo reportagem do G1, a policial estava de plantão na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Natal (RN), quando atendeu ao chamado de uma ocorrência em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, às 22h. No momento do crime, o pai ficou na frente das crianças para que os disparos não atingissem os filhos.
Quando a equipe chegou ao local, descobriu que as crianças estavam em uma casa ali perto. Tentando resolver a situação da melhor maneira possível, Flaviana foi até o local para compreender o que estava acontecendo.
Ela levou um susto porque o lugar era muito sujo, cheio de lixo e não havia comida. A família inteira trabalhava nas ruas, catando material reciclável, e as crianças estavam sozinhas.
Solidariedade
Uma parente próxima, que também não tinha condições financeiras para cuidar dos seis, aceitou ficar com todos por algumas semanas. Os policiais se comoveram muito com aquela situação e ajudaram Flaviana com doações. Ela pediu ajuda aos colegas de profissão por meio de um grupo de trabalho, em um aplicativo de mensagens e, com o dinheiro, comprou comida e tudo o que eles precisavam.
O caso se tornou conhecido na cidade e muitas pessoas ficaram tocadas pela situação das crianças. As doações aumentaram exponencialmente e, com o dinheiro arrecadado, a policial conseguiu alugar uma casa para todos durante um ano. No entanto, precisou da autorização de um promotor porque a filha mais velha tinha 15 anos, e o mais novo, 11 meses.
Uma parente se responsabilizou pelas crianças e elas forma matriculadas na escola. Flaviana pagava o aluguel e cuidava da alimentação para que as crianças não passassem necessidade. Com essa proximidade, ela foi se envolvendo cada vez mais com elas.
Depois de algum tempo, a tia que era responsável pelos sobrinhos resolveu sair da cidade. Dessa forma, as crianças precisavam de um novo cuidador ou seriam levadas para um orfanato.
A adoção é um ato de amor
Então, os pensamentos de adoção começaram a tomar conta de Flaviana. Qual seria o futuro dessas crianças?
Ela, que nunca tinha pensado em se casar e ter filhos, resolveu adotar todos eles. Foi uma surpresa para sua família e amigos, porque esta é uma escolha para a vida toda.
Flaviana diz que há uma grande diferença entre a vida que levava antes e a atual, mas nada é mais importante do que as crianças. Atualmente, ela tem 45 anos e conseguiu a guarda das crianças na segunda metade de 2019.
Ela adotou dois meninos, de dois e onze anos, e três meninas, de oito, treze e dezesseis anos. A mais velha resolveu morar sozinha. Um dos maiores sonhos da policial é que essa pandemia acabe logo para que todos possam ficar juntos. Por conta da sua profissão, ela precisa se manter isolada das crianças.
Esta é uma história incrível de compaixão, amor e empatia. Uma policial adotou seis crianças órfãs que tinham acabado de perder o pai após uma tragédia. O pai foi assassinado na frente delas e entre as seis crianças encontradas no local havia um bebê de 11 meses, neto do homem morto.
As crianças estavam completamente órfãs porque, três anos antes, haviam perdido a mãe que faleceu durante uma cirurgia. Além disso, elas estavam muito assustadas porque temiam ser separadas pelo Conselho Tutelar.
Segundo reportagem do G1, a policial estava de plantão na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Natal (RN), quando atendeu ao chamado de uma ocorrência em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal, às 22h. No momento do crime, o pai ficou na frente das crianças para que os disparos não atingissem os filhos.
Quando a equipe chegou ao local, descobriu que as crianças estavam em uma casa ali perto. Tentando resolver a situação da melhor maneira possível, Flaviana foi até o local para compreender o que estava acontecendo.
Ela levou um susto porque o lugar era muito sujo, cheio de lixo e não havia comida. A família inteira trabalhava nas ruas, catando material reciclável, e as crianças estavam sozinhas.
Solidariedade
Uma parente próxima, que também não tinha condições financeiras para cuidar dos seis, aceitou ficar com todos por algumas semanas. Os policiais se comoveram muito com aquela situação e ajudaram Flaviana com doações. Ela pediu ajuda aos colegas de profissão por meio de um grupo de trabalho, em um aplicativo de mensagens e, com o dinheiro, comprou comida e tudo o que eles precisavam.
O caso se tornou conhecido na cidade e muitas pessoas ficaram tocadas pela situação das crianças. As doações aumentaram exponencialmente e, com o dinheiro arrecadado, a policial conseguiu alugar uma casa para todos durante um ano. No entanto, precisou da autorização de um promotor porque a filha mais velha tinha 15 anos, e o mais novo, 11 meses.
Uma parente se responsabilizou pelas crianças e elas forma matriculadas na escola. Flaviana pagava o aluguel e cuidava da alimentação para que as crianças não passassem necessidade. Com essa proximidade, ela foi se envolvendo cada vez mais com elas.
Depois de algum tempo, a tia que era responsável pelos sobrinhos resolveu sair da cidade. Dessa forma, as crianças precisavam de um novo cuidador ou seriam levadas para um orfanato.
A adoção é um ato de amor
Então, os pensamentos de adoção começaram a tomar conta de Flaviana. Qual seria o futuro dessas crianças?
Ela, que nunca tinha pensado em se casar e ter filhos, resolveu adotar todos eles. Foi uma surpresa para sua família e amigos, porque esta é uma escolha para a vida toda.
Flaviana diz que há uma grande diferença entre a vida que levava antes e a atual, mas nada é mais importante do que as crianças. Atualmente, ela tem 45 anos e conseguiu a guarda das crianças na segunda metade de 2019.
Ela adotou dois meninos, de dois e onze anos, e três meninas, de oito, treze e dezesseis anos. A mais velha resolveu morar sozinha. Um dos maiores sonhos da policial é que essa pandemia acabe logo para que todos possam ficar juntos. Por conta da sua profissão, ela precisa se manter isolada das crianças.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.