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Pericardite: sintomas, causas e tratamento

4 minutos
Os sintomas da pericardite são muito similares aos de um ataque do coração. No entanto, em uma grande quantidade de casos, este problema se resolve sozinho e unicamente requer o uso de analgésicos comuns. Somente em poucas ocasiões exige medidas de maior calibre.
Pericardite: sintomas, causas e tratamento
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

A pericardite é a inflamação do pericárdio. O pericárdio, em suma, é uma membrana em forma de saco que rodeia o coração. Esta membrana tem duas camadas e entre ambas existe um pequeno volume de líquido, que serve como lubrificante e faz com que as duas camadas deslizem entre si, sem causar problemas.

Quando ocorre a pericardite, o volume deste líquido aumenta. Isso pode chegar a obstruir o coração, impedindo seu funcionamento. No entanto, na maioria dos casos não existe maiores problemas e ocorre melhora sem a necessidade de tratamento. Os casos mais graves exigem medicamentos e somente em poucas ocasiões, uma cirurgia.

A pericardite afeta principalmente homens entre 20 e 50 anos. Por outro lado, nos casos nos quais seja impossível de ser tratada, pode-se extirpar o pericárdio sem que isso gere consequências consideráveis.

Tipos de pericardite

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Basicamente, existem dois tipos de pericardite: aguda e crônica. Veja as características de cada uma delas:

  • Pericardite aguda. Caracteriza-se por um início súbito. Além disso, dura menos de 6 semanas e, com relativa frequência, gera derrames pericárdicos. Tem sintomas similares aos de um ataque do coração. Somente uma porcentagem dos pacientes têm recaídas.
  • Pericardite crônica. Surge como consequência de um engrossamento do pericárdio ou de uma acumulação de líquido. Ademais, dura mais de seis semanas e pode provocar insuficiência ventricular direita, ou seja, edemas na zona abdominal, zona pré-tibial e tornozelos.

A pericardite crônica acontece quando se forma, previamente, um tecido fibroso ao redor do coração. Em suma, este tecido comprime esse órgão e aumenta a pressão nas veias que levam o sangue até ele. Isso faz com que o líquido do pericárdio se estanque e, em sua tentativa para sair, termine acumulando-se em outras partes do corpo.

Causas da pericardite

Em 80% dos casos, é impossível estabelecer a causa da pericardite. No entanto, é muito frequente que sua origem esteja associada com algum tipo de infecção. O mais comum é que se trate de uma infecção viral. Com menor frequência, existe uma infecção bacteriana de base e somente muito raramente se trata de uma infecção por fungos.

Além disso, existem muitos casos em que a inflamação aparece associada com alguma das seguintes doenças:

Em outros casos, o antecedente imediato é um ataque cardíaco ou uma cirurgia cardíaca, assim como um traumatismo na zona torácica. Às vezes, a inflamação do pericárdio está relacionada com uma inflamação do miocárdio, com a prática de radioterapia no tórax ou com o uso de alguns fármacos.

Sintomas e diagnóstico

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O sintoma típico da pericardite aguda é uma dor intensa e pungente na área do peito. Sente-se dor no lado esquerdo e por trás do esterno. No entanto, também existem muitas pessoas que somente experimentam uma dor leve e constante. Outras reportam sentir uma pressão no peito, com uma intensidade variável.

Muitas vezes, a dor também é sentida no ombro esquerdo e no pescoço. O incômodo se torna mais intenso na hora de tossir, inspirar profundamente ou deitar. Por outro lado, consegue se reduzir um pouco ao sentar ou se inclinar um tanto para frente.

Leia também: O que fazer ao sentir dores no peito?

Na inflamação crônica, a dor no peito também costuma ser o sintoma predominante. Além disso, tanto nesta como na aguda podem aparecer outros sintomas como, por exemplo:

  • Palpitações cardíacas.
  • Febre leve.
  • Tosse.
  • Inflamação nas pernas.
  • Sensação de tontura.
  • Náuseas.
  • Fraqueza.
  • Fadiga.

Talvez te interesse: Principais doenças cardíacas em mulheres

Tratamento da pericardite

Os casos mais leves costumam se resolver sozinhos. No entanto, uma vez detectada, na maioria das vezes é iniciado um tratamento com fármacos. No geral, são receitados analgésicos de uso comum para manejar a dor e reduzir a inflamação.

Também é possível que seja receitado Colchicina, que reduz a inflamação e previne os episódios recorrentes. Contudo, este fármaco não é seguro para quem sofre com doenças hepáticas ou renais, ou para quem toma certos medicamentos.

Quando não há resposta a estes fármacos, a medida a ser seguida costuma ser prescrever corticosteroides. No entanto, se a causa da inflamação for uma infecção bacteriana, o usual é a prescrição de antibióticos para tratá-la.

Nos casos mais graves, especialmente se há suspeita de obstrução cardíaca, o adequado é fazer uma drenagem, mediante um procedimento de pericardiocentese. Contudo, raramente é necessário recorrer a uma pericardiectomia, ou extirpação definitiva do pericárdio.

A pericardite é a inflamação do pericárdio. O pericárdio, em suma, é uma membrana em forma de saco que rodeia o coração. Esta membrana tem duas camadas e entre ambas existe um pequeno volume de líquido, que serve como lubrificante e faz com que as duas camadas deslizem entre si, sem causar problemas.

Quando ocorre a pericardite, o volume deste líquido aumenta. Isso pode chegar a obstruir o coração, impedindo seu funcionamento. No entanto, na maioria dos casos não existe maiores problemas e ocorre melhora sem a necessidade de tratamento. Os casos mais graves exigem medicamentos e somente em poucas ocasiões, uma cirurgia.

A pericardite afeta principalmente homens entre 20 e 50 anos. Por outro lado, nos casos nos quais seja impossível de ser tratada, pode-se extirpar o pericárdio sem que isso gere consequências consideráveis.

Tipos de pericardite

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Basicamente, existem dois tipos de pericardite: aguda e crônica. Veja as características de cada uma delas:

  • Pericardite aguda. Caracteriza-se por um início súbito. Além disso, dura menos de 6 semanas e, com relativa frequência, gera derrames pericárdicos. Tem sintomas similares aos de um ataque do coração. Somente uma porcentagem dos pacientes têm recaídas.
  • Pericardite crônica. Surge como consequência de um engrossamento do pericárdio ou de uma acumulação de líquido. Ademais, dura mais de seis semanas e pode provocar insuficiência ventricular direita, ou seja, edemas na zona abdominal, zona pré-tibial e tornozelos.

A pericardite crônica acontece quando se forma, previamente, um tecido fibroso ao redor do coração. Em suma, este tecido comprime esse órgão e aumenta a pressão nas veias que levam o sangue até ele. Isso faz com que o líquido do pericárdio se estanque e, em sua tentativa para sair, termine acumulando-se em outras partes do corpo.

Causas da pericardite

Em 80% dos casos, é impossível estabelecer a causa da pericardite. No entanto, é muito frequente que sua origem esteja associada com algum tipo de infecção. O mais comum é que se trate de uma infecção viral. Com menor frequência, existe uma infecção bacteriana de base e somente muito raramente se trata de uma infecção por fungos.

Além disso, existem muitos casos em que a inflamação aparece associada com alguma das seguintes doenças:

Em outros casos, o antecedente imediato é um ataque cardíaco ou uma cirurgia cardíaca, assim como um traumatismo na zona torácica. Às vezes, a inflamação do pericárdio está relacionada com uma inflamação do miocárdio, com a prática de radioterapia no tórax ou com o uso de alguns fármacos.

Sintomas e diagnóstico

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O sintoma típico da pericardite aguda é uma dor intensa e pungente na área do peito. Sente-se dor no lado esquerdo e por trás do esterno. No entanto, também existem muitas pessoas que somente experimentam uma dor leve e constante. Outras reportam sentir uma pressão no peito, com uma intensidade variável.

Muitas vezes, a dor também é sentida no ombro esquerdo e no pescoço. O incômodo se torna mais intenso na hora de tossir, inspirar profundamente ou deitar. Por outro lado, consegue se reduzir um pouco ao sentar ou se inclinar um tanto para frente.

Leia também: O que fazer ao sentir dores no peito?

Na inflamação crônica, a dor no peito também costuma ser o sintoma predominante. Além disso, tanto nesta como na aguda podem aparecer outros sintomas como, por exemplo:

  • Palpitações cardíacas.
  • Febre leve.
  • Tosse.
  • Inflamação nas pernas.
  • Sensação de tontura.
  • Náuseas.
  • Fraqueza.
  • Fadiga.

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Tratamento da pericardite

Os casos mais leves costumam se resolver sozinhos. No entanto, uma vez detectada, na maioria das vezes é iniciado um tratamento com fármacos. No geral, são receitados analgésicos de uso comum para manejar a dor e reduzir a inflamação.

Também é possível que seja receitado Colchicina, que reduz a inflamação e previne os episódios recorrentes. Contudo, este fármaco não é seguro para quem sofre com doenças hepáticas ou renais, ou para quem toma certos medicamentos.

Quando não há resposta a estes fármacos, a medida a ser seguida costuma ser prescrever corticosteroides. No entanto, se a causa da inflamação for uma infecção bacteriana, o usual é a prescrição de antibióticos para tratá-la.

Nos casos mais graves, especialmente se há suspeita de obstrução cardíaca, o adequado é fazer uma drenagem, mediante um procedimento de pericardiocentese. Contudo, raramente é necessário recorrer a uma pericardiectomia, ou extirpação definitiva do pericárdio.


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  • Freixa, X. (2010). Evaluación, manejo y tratamiento de las pericarditis y miocarditis agudas en urgencias. Emergencias, 22(4).
  • Adlam, D., & Forfar, J. C. (2018). Pericardial disease. Medicine (United Kingdom). https://doi.org/10.1016/j.mpmed.2018.08.002
  • Rahman, A., & Saraswat, A. (2017). Pericarditis. Australian Family Physician.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.