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Papa lamenta que famílias substituam filhos por animais domésticos

2 minutos
O Papa Francisco criticou os chamados "pais de pets" que substituem os filhos por animais domésticos.
Papa lamenta que famílias substituam filhos por animais domésticos
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 04 março, 2022

O avanço da ciência e da medicina permitiu a utilização de diversos métodos contraceptivos para evitar que as mulheres tenham uma gravidez indesejada. Isso se tornou cada vez mais comum no mundo atual, no qual as mulheres estão conquistando mais espaço no mundo corporativo e científico.

Como cada vez mais mulheres têm acesso a essa solução, podendo escolher ser ou não mães, o que mostra uma evolução da nossa sociedade. Com o tempo, as mulheres têm cada vez mais a possibilidade de ter o seu desejo da maternidade respeitado, já que muitas vezes a responsabilidade da criação dos filhos recai principalmente sobre elas.

A evolução científica que propiciou uma mudança cultural

Com tudo isso, acabou sendo gerada uma interessante mudança a nível global: os cientistas vêm fazendo alertas sobre a redução nas taxas de natalidade e sobre como isso está afetando a sociedade em termos globais.

Em um estudo publicado na revista Lancet, foi acompanhada a evolução da taxa de fecundidade em 195 países, de 1950 a 2017. Descobriu-se que, na década de 1950, as mulheres tinham em média 4,7 filhos. Atualmente, esse número caiu para 2,4. De acordo com os cientistas, uma taxa de fecundidade inferior a 2,1 configura o declínio da população local.

Em uma era na qual a maternidade deixou de ser compulsória, cada vez menos mulheres escolhem ter filhos.

A crítica à substituição de filhos por animais domésticos

Na primeira audiência geral do ano, o Papa Francisco fez um discurso no qual elogiava a paternidade e criticava de forma incisiva os chamados “pais de pets”, adultos que substituem os filhos por animais domésticos.

Em uma declaração no dia 05 de janeiro, no Vaticano, o sumo pontífice lamentou que, em alguns casos, os animais domésticos estejam substituindo a presença dos filhos.

Curiosamente, o pontífice não fez nenhuma menção à questão dos pais que abandonam os filhos, algo tão comum que já considerado um fenômeno social em diversos países. Ele apenas criticou as famílias que não desejam ter filhos.

De acordo com uma reportagem veiculada no canal de notícias do G1, o papa disse que vivemos em uma era de egoísmo, pois muitas pessoas não querem ter filhos, preferindo adotar cães e gatos. Ele fez um apelo às instituições para que facilitem o processo de adoção de crianças, ajudando-as a realizar o sonho de ter o amor de uma família e para que casais que desejam muito possam acolhê-las.

O Papa Francisco fez críticas ao que ele chamou de negação da paternidade e da maternidade.

Francisco convidou as pessoas a terem filhos biológicos ou adotados, disse que essa escolha é sempre arriscada, mas que ainda mais arriscado é decidir não os ter. A audiência terminou com apresentações de diversos números tradicionais de um circo com palhaços, malabaristas, dançarinos e músicos, em um ambiente festivo.

O avanço da ciência e da medicina permitiu a utilização de diversos métodos contraceptivos para evitar que as mulheres tenham uma gravidez indesejada. Isso se tornou cada vez mais comum no mundo atual, no qual as mulheres estão conquistando mais espaço no mundo corporativo e científico.

Como cada vez mais mulheres têm acesso a essa solução, podendo escolher ser ou não mães, o que mostra uma evolução da nossa sociedade. Com o tempo, as mulheres têm cada vez mais a possibilidade de ter o seu desejo da maternidade respeitado, já que muitas vezes a responsabilidade da criação dos filhos recai principalmente sobre elas.

A evolução científica que propiciou uma mudança cultural

Com tudo isso, acabou sendo gerada uma interessante mudança a nível global: os cientistas vêm fazendo alertas sobre a redução nas taxas de natalidade e sobre como isso está afetando a sociedade em termos globais.

Em um estudo publicado na revista Lancet, foi acompanhada a evolução da taxa de fecundidade em 195 países, de 1950 a 2017. Descobriu-se que, na década de 1950, as mulheres tinham em média 4,7 filhos. Atualmente, esse número caiu para 2,4. De acordo com os cientistas, uma taxa de fecundidade inferior a 2,1 configura o declínio da população local.

Em uma era na qual a maternidade deixou de ser compulsória, cada vez menos mulheres escolhem ter filhos.

A crítica à substituição de filhos por animais domésticos

Na primeira audiência geral do ano, o Papa Francisco fez um discurso no qual elogiava a paternidade e criticava de forma incisiva os chamados “pais de pets”, adultos que substituem os filhos por animais domésticos.

Em uma declaração no dia 05 de janeiro, no Vaticano, o sumo pontífice lamentou que, em alguns casos, os animais domésticos estejam substituindo a presença dos filhos.

Curiosamente, o pontífice não fez nenhuma menção à questão dos pais que abandonam os filhos, algo tão comum que já considerado um fenômeno social em diversos países. Ele apenas criticou as famílias que não desejam ter filhos.

De acordo com uma reportagem veiculada no canal de notícias do G1, o papa disse que vivemos em uma era de egoísmo, pois muitas pessoas não querem ter filhos, preferindo adotar cães e gatos. Ele fez um apelo às instituições para que facilitem o processo de adoção de crianças, ajudando-as a realizar o sonho de ter o amor de uma família e para que casais que desejam muito possam acolhê-las.

O Papa Francisco fez críticas ao que ele chamou de negação da paternidade e da maternidade.

Francisco convidou as pessoas a terem filhos biológicos ou adotados, disse que essa escolha é sempre arriscada, mas que ainda mais arriscado é decidir não os ter. A audiência terminou com apresentações de diversos números tradicionais de um circo com palhaços, malabaristas, dançarinos e músicos, em um ambiente festivo.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.