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Padrasto e madrasta: as barreiras que essas relações criam

4 minutos
Relacionamentos familiares envolvendo um padrasto e uma madrasta criam barreiras. No entanto, é possível trabalhar o apego emocional para criar uma nova família e, acima de tudo, garantir que ela seja bem-sucedida.
Padrasto e madrasta: as barreiras que essas relações criam
Última atualização: 30 agosto, 2018

Essas relações também são conhecidas como famílias reconstituídas, polinucleares ou multiparentais. Atualmente, as relações familiares com padrasto e madrasta representam um fenômeno emergente ao redor do mundo.

Esse modelo familiar se distingue por ter ao menos um cônjuge proveniente de uma união familiar anterior,  ou seja, um padrasto ou uma madrasta, dependendo do caso. Em muitas situações, também são incluídos filhos de casamentos anteriores.

Viver essa nova etapa multiplica os problemas e preocupações no círculo familiar, especialmente quando são incluídos os filhos de outras uniões.

No entanto, isso não quer dizer que famílias desse tipo não possam se adaptar e se organizar para viverem felizes. Se for o seu caso, você sabe o que pode fazer sobre isso?

Famílias com padrasto e madrasta estão aumentando

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Anteriormente, os casamentos duravam mais tempo. No entanto, a dinâmica familiar e sua composição vêm mudando ao longo dos anos.

Por exemplo, em um artigo da revista espanhola Clínica y Salud consta que, nos Estados Unidos, cerca de 60% dos primeiros casamentos terminam em divórcio.

Da mesma forma, os autores também indicam que uma em cada seis famílias é polinuclear, ou seja, formadas por pais que se casam novamente.

As barreiras de relacionamentos para padrastos e madrastas

Conflitos e diferenças são constantes em qualquer relacionamento interpessoal. No entanto, no caso da família multiparental, as dificuldades se duplicam.

De fato, o risco da dissolução é um pouco maior nas famílias reconstituídas. Vale notar que o risco de separação no segundo casamento, sem filhos, é muito semelhante ao dos casais casados pela primeira vez.

Não é segredo que, o principal motivo de término nesse modelo está nas relações familiares, a presença de filhos de casamentos anteriores e os problemas relacionados a eles.

Assim, no caso dos términos em famílias reconstituídas, existem fontes diferentes de conflitos e barreiras. A seguir, vamos falar sobre as mais importantes.

  • A reorganização de pais e a intervenção de padrastos e madrastas.
  • A sua relação com os enteados.
  • Os aspectos relacionados à atribuição e ao controle das responsabilidades dentro do círculo familiar.
  • A relação dos membros familiares com os ex-cônjuges.

Divórcio e filhos

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O divórcio é a dissolução do vínculo conjugal entre adultos, mas isso não acontece com os laços entre pais e filhos, o que gera um conflito em relação a como a família era vista. No entanto, é possível ser ou ter um pai não biológico dentro da dinâmica familiar.

Para isso, é necessário se adaptar a relações que surgem a partir do nascimento e do matrimônio; tais laços se mantêm após o divórcio e durante as novas relações conjugais.

Porém, o que pode ser feito para superar as barreiras culturais que dão origem aos papéis de padrasto e madrasta? Continue lendo para saber.

Consolidar o novo casamento levando os filhos em conta

Formar uma nova família requer readequação e adaptação. Em alguns casos, o peso da estrutura familiar recai sobre o casal.

Para fortalecer esse vínculo, é necessário que os cônjuges passem tempo juntos. Também é recomendável que definam os ajustes necessários para negociar e alcançar a consolidação do seu relacionamento.

No entanto, a maioria das famílias com padrastos e madrastas precisa agir da maneira contrária. A consolidação da família começará a estabelecer uma relação viável entre os agregados e enteados.

Desenvolver apego emocional no relacionamento

Definitivamente, o processo de reajuste familiar deve levar em conta e relação entre pai e filhos ou mãe e filhos. A necessidade de incluir o novo cônjuge pacificamente serve para evitar a percepção de incerteza e ameaça nas crianças.

Um site especializado em famílias reconstituídas indica que, para que as crianças admitam a autoridade de um adulto, é necessário que, antes de mais nada, o adulto ganhe a sua confiança e respeito.

Isso não acontece da noite para o dia, mas pode ser útil passar um tempo a sós com cada enteado. Isso vai permitir o estímulo do afeto no relacionamento e mostrar que eles são importantes para o padrasto ou madrasta.

O cônjuge deve estar atento às necessidades das crianças para desenvolver apego emocional e segurança, sem que isso se torne uma pressão ou um assédio. Contudo, é necessário não interferir no início, levando em conta a dinâmica familiar anterior.

É melhor apenas expressar apoio ao cônjuge em relação às decisões parentais e disciplinares.

Crie um novo espaço para a nova família

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Formar uma família com um padrasto ou madrasta não faz com que os filhos abandonem seus pais biológicos, nem indica que a família anterior deve ser excluída. No entanto, é necessário buscar pontos de afinidade entre os membros para criar uma união, o que leva tempo.

O respeito, a empatia, a comunicação e a cooperação honesta, entre outros fatores, vão permitir que as crianças assimilem e aceitem a nova situação pela qual estão passando.

De fato, é importante favorecer a identidade e a união através de atividades. Todos os membros devem colaborar. Isso faz com que a vida familiar seja mais organizada e estável para todos.

Reflexões

As famílias com padrasto e madrasta não são simples. De fato, a estabilidade e a coesão da família dependem de um largo processo de aceitação e de vários fatores que não abordaremos nesse artigo.

Porém, se a relação é trabalhada de maneira constante e apropriada, é bem provável que os membros sejam capazes de se adaptar e conviver bem.

Essas relações também são conhecidas como famílias reconstituídas, polinucleares ou multiparentais. Atualmente, as relações familiares com padrasto e madrasta representam um fenômeno emergente ao redor do mundo.

Esse modelo familiar se distingue por ter ao menos um cônjuge proveniente de uma união familiar anterior,  ou seja, um padrasto ou uma madrasta, dependendo do caso. Em muitas situações, também são incluídos filhos de casamentos anteriores.

Viver essa nova etapa multiplica os problemas e preocupações no círculo familiar, especialmente quando são incluídos os filhos de outras uniões.

No entanto, isso não quer dizer que famílias desse tipo não possam se adaptar e se organizar para viverem felizes. Se for o seu caso, você sabe o que pode fazer sobre isso?

Famílias com padrasto e madrasta estão aumentando

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Anteriormente, os casamentos duravam mais tempo. No entanto, a dinâmica familiar e sua composição vêm mudando ao longo dos anos.

Por exemplo, em um artigo da revista espanhola Clínica y Salud consta que, nos Estados Unidos, cerca de 60% dos primeiros casamentos terminam em divórcio.

Da mesma forma, os autores também indicam que uma em cada seis famílias é polinuclear, ou seja, formadas por pais que se casam novamente.

As barreiras de relacionamentos para padrastos e madrastas

Conflitos e diferenças são constantes em qualquer relacionamento interpessoal. No entanto, no caso da família multiparental, as dificuldades se duplicam.

De fato, o risco da dissolução é um pouco maior nas famílias reconstituídas. Vale notar que o risco de separação no segundo casamento, sem filhos, é muito semelhante ao dos casais casados pela primeira vez.

Não é segredo que, o principal motivo de término nesse modelo está nas relações familiares, a presença de filhos de casamentos anteriores e os problemas relacionados a eles.

Assim, no caso dos términos em famílias reconstituídas, existem fontes diferentes de conflitos e barreiras. A seguir, vamos falar sobre as mais importantes.

  • A reorganização de pais e a intervenção de padrastos e madrastas.
  • A sua relação com os enteados.
  • Os aspectos relacionados à atribuição e ao controle das responsabilidades dentro do círculo familiar.
  • A relação dos membros familiares com os ex-cônjuges.

Divórcio e filhos

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O divórcio é a dissolução do vínculo conjugal entre adultos, mas isso não acontece com os laços entre pais e filhos, o que gera um conflito em relação a como a família era vista. No entanto, é possível ser ou ter um pai não biológico dentro da dinâmica familiar.

Para isso, é necessário se adaptar a relações que surgem a partir do nascimento e do matrimônio; tais laços se mantêm após o divórcio e durante as novas relações conjugais.

Porém, o que pode ser feito para superar as barreiras culturais que dão origem aos papéis de padrasto e madrasta? Continue lendo para saber.

Consolidar o novo casamento levando os filhos em conta

Formar uma nova família requer readequação e adaptação. Em alguns casos, o peso da estrutura familiar recai sobre o casal.

Para fortalecer esse vínculo, é necessário que os cônjuges passem tempo juntos. Também é recomendável que definam os ajustes necessários para negociar e alcançar a consolidação do seu relacionamento.

No entanto, a maioria das famílias com padrastos e madrastas precisa agir da maneira contrária. A consolidação da família começará a estabelecer uma relação viável entre os agregados e enteados.

Desenvolver apego emocional no relacionamento

Definitivamente, o processo de reajuste familiar deve levar em conta e relação entre pai e filhos ou mãe e filhos. A necessidade de incluir o novo cônjuge pacificamente serve para evitar a percepção de incerteza e ameaça nas crianças.

Um site especializado em famílias reconstituídas indica que, para que as crianças admitam a autoridade de um adulto, é necessário que, antes de mais nada, o adulto ganhe a sua confiança e respeito.

Isso não acontece da noite para o dia, mas pode ser útil passar um tempo a sós com cada enteado. Isso vai permitir o estímulo do afeto no relacionamento e mostrar que eles são importantes para o padrasto ou madrasta.

O cônjuge deve estar atento às necessidades das crianças para desenvolver apego emocional e segurança, sem que isso se torne uma pressão ou um assédio. Contudo, é necessário não interferir no início, levando em conta a dinâmica familiar anterior.

É melhor apenas expressar apoio ao cônjuge em relação às decisões parentais e disciplinares.

Crie um novo espaço para a nova família

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Formar uma família com um padrasto ou madrasta não faz com que os filhos abandonem seus pais biológicos, nem indica que a família anterior deve ser excluída. No entanto, é necessário buscar pontos de afinidade entre os membros para criar uma união, o que leva tempo.

O respeito, a empatia, a comunicação e a cooperação honesta, entre outros fatores, vão permitir que as crianças assimilem e aceitem a nova situação pela qual estão passando.

De fato, é importante favorecer a identidade e a união através de atividades. Todos os membros devem colaborar. Isso faz com que a vida familiar seja mais organizada e estável para todos.

Reflexões

As famílias com padrasto e madrasta não são simples. De fato, a estabilidade e a coesão da família dependem de um largo processo de aceitação e de vários fatores que não abordaremos nesse artigo.

Porém, se a relação é trabalhada de maneira constante e apropriada, é bem provável que os membros sejam capazes de se adaptar e conviver bem.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Triana, B., Plasencia, S., & Hernández, J. A. (2009). Representaciones sociales acerca de las figuras de padrastro y madrastra. Cultura y Educación, 21(4), 429-439.
  • Quirantes, M. I. R., Carrillo, M. I. S., & Gómez, I. G. (2016). Trastornos Biopsicosociales en Hijos de Padres Divorciados y Prevención desde el Ámbito Sanitario. Perspectivas y Análisis de la Salud, 91.
  • Eiras Coelho Soares, L. C. (2011). Reflexión. Ser padre, ser madre, ser padrastro, ser madrastra: aspectos psicológicos y jurídicos. Anuário de psicologia jurídica, 21(1), 125-130.

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