O segundo paciente que se curou do HIV
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A notícia de que há um segundo paciente que se curou do HIV apareceu na mídia, pela primeira vez, em 2019. Os médicos não se atreveram a afirmar que era algo definitivo. No entanto, agora, mais de um ano depois, as chances de essa cura ser completa são cada vez mais tangíveis.
A sigla para HIV refere-se ao vírus da imunodeficiência humana. Embora muitas vezes ele possa ser confundido com o termo AIDS, as duas não são a mesma coisa. O HIV é o próprio vírus, enquanto a AIDS é o estágio final dessa infecção – representa a síndrome da imunodeficiência adquirida.
O HIV é um vírus que ataca certas células do sistema imunológico e as destrói. Essas células são os linfócitos T CD4. São células essenciais para o nosso corpo, pois são responsáveis por estimular e coordenar muitas das células do sistema imunológico.
Existem muitas pessoas com HIV no mundo. Na verdade, estima-se que existam cerca de 39 milhões de infectados. Portanto, neste artigo falaremos sobre o segundo paciente que se curou do HIV e como tem sido seu tratamento.
A história do segundo paciente que se curou do HIV
O segundo paciente curado do HIV é chamado de “paciente de Londres”. O primeiro caso, denominado “paciente de Berlim“, foi declarado curado por volta de 2008. Essa ideia de cura sempre foi expressa com cautela.
Isso ocorre porque o HIV é um vírus que permanece em nosso corpo de forma crônica. Ele destrói os linfócitos T CD4, tornando nosso sistema imunológico mais fraco, de modo que não podemos responder adequadamente a infecções.
O curso do HIV é complexo. Se não for tratado, pode levar à AIDS, que é o estágio em que já existe imunodeficiência completa. Até recentemente, pensava-se que não havia cura para esta infecção.
Os tratamentos antirretrovirais baseiam-se em manter a infecção sob controle. Dessa forma, o risco de transmissão do vírus e seu número de cópias existentes no corpo são reduzidos. Assim, as pessoas com HIV podem ter uma expectativa de vida maior.
Como pode existir um paciente que se curou do HIV?
Tanto o primeiro quanto o segundo paciente curados do HIV são pessoas que se submeteram a um transplante de células-tronco. Neste novo paciente curado do HIV, o transplante foi para tratar um linfoma de Hodgkin. A técnica foi realizada em 2016.
O transplante de células-tronco permite que as células do doador substituam as células do doente. Porém, se fosse um transplante qualquer, a pessoa continuaria infectada pelo HIV.
No entanto, o que os cientistas fizeram foi escolher um doador específico. O doador tinha duas cópias de uma mutação genética em seus glóbulos brancos. Esta mutação o tornou resistente ao HIV, e ele não podia ser infectado.
Dessa forma, à medida que as células-tronco do doador substituíram as do paciente, o paciente tornou-se cada vez mais resistente ao HIV. O vírus não conseguiu entrar nas células ou se replicar no corpo. Portanto, ele acabou desaparecendo.
O que isso significa para a medicina?
Após essa intervenção, o segundo paciente que se curou do HIV parou de fazer tratamento contra o vírus. Na verdade, depois de 30 meses, ainda não havia sinal de infecção em seu corpo. Portanto, os pesquisadores estão começando a falar em cura.
Esse fato representa um marco na história da medicina. O HIV é uma infecção que continua a ser um dos maiores problemas de saúde do mundo. Embora mais e mais tratamentos e formas de prevenção sejam conhecidos, ainda é uma das principais causas de morte.
O fato de haver um segundo paciente curado do HIV nos permite ter uma visão muito mais esperançosa da pesquisa e dos possíveis tratamentos dessa infecção. Será uma questão de continuar no caminho investigativo para chegar a formas mais precisas de abordar o problema.
A notícia de que há um segundo paciente que se curou do HIV apareceu na mídia, pela primeira vez, em 2019. Os médicos não se atreveram a afirmar que era algo definitivo. No entanto, agora, mais de um ano depois, as chances de essa cura ser completa são cada vez mais tangíveis.
A sigla para HIV refere-se ao vírus da imunodeficiência humana. Embora muitas vezes ele possa ser confundido com o termo AIDS, as duas não são a mesma coisa. O HIV é o próprio vírus, enquanto a AIDS é o estágio final dessa infecção – representa a síndrome da imunodeficiência adquirida.
O HIV é um vírus que ataca certas células do sistema imunológico e as destrói. Essas células são os linfócitos T CD4. São células essenciais para o nosso corpo, pois são responsáveis por estimular e coordenar muitas das células do sistema imunológico.
Existem muitas pessoas com HIV no mundo. Na verdade, estima-se que existam cerca de 39 milhões de infectados. Portanto, neste artigo falaremos sobre o segundo paciente que se curou do HIV e como tem sido seu tratamento.
A história do segundo paciente que se curou do HIV
O segundo paciente curado do HIV é chamado de “paciente de Londres”. O primeiro caso, denominado “paciente de Berlim“, foi declarado curado por volta de 2008. Essa ideia de cura sempre foi expressa com cautela.
Isso ocorre porque o HIV é um vírus que permanece em nosso corpo de forma crônica. Ele destrói os linfócitos T CD4, tornando nosso sistema imunológico mais fraco, de modo que não podemos responder adequadamente a infecções.
O curso do HIV é complexo. Se não for tratado, pode levar à AIDS, que é o estágio em que já existe imunodeficiência completa. Até recentemente, pensava-se que não havia cura para esta infecção.
Os tratamentos antirretrovirais baseiam-se em manter a infecção sob controle. Dessa forma, o risco de transmissão do vírus e seu número de cópias existentes no corpo são reduzidos. Assim, as pessoas com HIV podem ter uma expectativa de vida maior.
Como pode existir um paciente que se curou do HIV?
Tanto o primeiro quanto o segundo paciente curados do HIV são pessoas que se submeteram a um transplante de células-tronco. Neste novo paciente curado do HIV, o transplante foi para tratar um linfoma de Hodgkin. A técnica foi realizada em 2016.
O transplante de células-tronco permite que as células do doador substituam as células do doente. Porém, se fosse um transplante qualquer, a pessoa continuaria infectada pelo HIV.
No entanto, o que os cientistas fizeram foi escolher um doador específico. O doador tinha duas cópias de uma mutação genética em seus glóbulos brancos. Esta mutação o tornou resistente ao HIV, e ele não podia ser infectado.
Dessa forma, à medida que as células-tronco do doador substituíram as do paciente, o paciente tornou-se cada vez mais resistente ao HIV. O vírus não conseguiu entrar nas células ou se replicar no corpo. Portanto, ele acabou desaparecendo.
O que isso significa para a medicina?
Após essa intervenção, o segundo paciente que se curou do HIV parou de fazer tratamento contra o vírus. Na verdade, depois de 30 meses, ainda não havia sinal de infecção em seu corpo. Portanto, os pesquisadores estão começando a falar em cura.
Esse fato representa um marco na história da medicina. O HIV é uma infecção que continua a ser um dos maiores problemas de saúde do mundo. Embora mais e mais tratamentos e formas de prevenção sejam conhecidos, ainda é uma das principais causas de morte.
O fato de haver um segundo paciente curado do HIV nos permite ter uma visão muito mais esperançosa da pesquisa e dos possíveis tratamentos dessa infecção. Será uma questão de continuar no caminho investigativo para chegar a formas mais precisas de abordar o problema.
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- Un hito en el combate global al VIH: un segundo paciente fue curado – The New York Times. (n.d.). Retrieved March 11, 2020, from https://www.nytimes.com/es/2019/03/05/espanol/vih-sida-cura.html
- VIH/sida. (n.d.). Retrieved March 11, 2020, from https://www.who.int/es/news-room/fact-sheets/detail/hiv-aids
- Confirman segundo paciente que se cura con VIH – National Geographic en Español. (n.d.). Retrieved March 11, 2020, from https://www.ngenespanol.com/salud/confirman-segundo-paciente-que-se-cura-con-vih/
- Rodríguez-Muñoz, Jesús, and Santiago Moreno. “Estrategias de curación de la infección por VIH.” Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica 37.4 (2019): 265-273.
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