Os outros são o seu espelho. O que estão tentando lhe mostrar?
Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López
Você sabia que os outros são como um espelho e te refletem? Talvez você não tenha se dado conta, mas você está sempre se relacionando consigo mesmo através dos outros.
Coloquemos um exemplo. É verdade que há coisas a respeito de outras pessoas que incomodam aos seus amigos, mas que não te influenciam em nada? Isso acontece porque eles veem algo nos outros que eles têm e, por isso, reagem.
O problema é que pensamos que isso que nos faz reagir não é nosso, mas sim culpa do outro. Esse é o primeiro erro.
Se não fosse nosso, deixaríamos passar totalmente despercebido que o outro é um mentiroso, um infiel ou tem outra qualidade que consideramos indesejável.
Se os outros são o seu espelho, aproveite-o!
Podemos considerar que é terrível que os outros sejam nosso espelho. Porém, é uma excelente oportunidade de vermos o que precisamos curar de nós mesmos.
Por exemplo, se alguém que critica muito os outros incomodar você e não puder suportá-lo, fique atento! É possível que você esteja sendo muito duro consigo mesmo, que exija muito de você e que precisa soltar isso.
Em outro caso, se você está sofrendo uma infidelidade ou se passou por vários relacionamentos onde “tomou chifre”, verifique se você está sendo infiel a você mesmo em algum aspecto.
Onde é que você não está respeitando os seus valores?
Como pode ver, o espelho não indica que você é crítico com os outros ou infiel no relacionamento, mas fala sobre a relação que você tem consigo mesmo.
Desta maneira, é preciso fazer uma interpretação na qual só sua experiência poderá te ajudar.
Graças aos demais, você enxerga aquilo em que você precisa melhorar.
Se estiver em um relacionamento onde a outra pessoa é muito apegada e isso lhe incomoda, o que acontece em relação a sua mãe? Por acaso você tem o desejo interno de que ela fosse mais próxima a você?
Não responsabilize os outros do que você sente
Costumamos deixar nossa felicidade nas mãos dos outros e assim fazemos também com outros tipos de coisas. Por exemplo, responsabilizamos os outros pela nossa raiva.
Porém, ninguém pode causar em nós uma reação diferente da que queremos sentir, a menos que estejamos abrindo uma ferida já existente.
Por exemplo, se um chefe te menciona uma melhora no trabalho e você sente uma rejeição muito grande a isso, pode ser que more em você uma grande insegurança.
O que cada espelho reflete é que você deve começar a pôr o foco em você, que deve centrar em você e começar a se responsabilizar por sua pessoa.
Não é muito cômodo responsabilizar aos demais do que nos acontece. Porém, essa pessoa infiel que tanto nos incomoda e que pode ser que se quer esteja nos afetando diretamente, está nos dizendo algo.
De uma ou de outra maneira, nós nos relacionamos sempre conosco mesmos; tudo de bom ou rim que vejamos no outro, temos em nós. Se não fosse assim, não o veríamos.
Seus relacionamentos dizem o que mudar
Às vezes sofremos muito porque nossos amigos nunca nos chamam e sempre somos nós os que temos que tomar a iniciativa; outras, nos queixamos porque sempre acabamos tropeçando com o mesmo tipo de casal que termina nos fazendo sofrer.
Se você sentir dor, se algo não está bem em seus relacionamentos, aproveite-as para poder ver dentro de si mesmo o que está mal.
Já que sempre temos o foco nos demais, saibamos lê-los. Não acreditemos que o que fazem não tem nada a ver com a gente, não pensemos que é porque são egoístas ou pessoas ruins.
Foquemos no que nossa maneira de nos relacionamos com os outros quer nos dizer. Talvez demos muito e não permitamos que outros tenham espaço para demonstrar, também, que podem fazer coisas pelo relacionamento.
Se tropeçarmos sempre com um mesmo padrão de pessoas, talvez não estejamos nos respeitando, nem amando. Talvez inclusive soframos algum tipo de dependência.
É o momento de tirarmos as vendas dos olhos.
Você sabia que os outros são como um espelho e te refletem? Talvez você não tenha se dado conta, mas você está sempre se relacionando consigo mesmo através dos outros.
Coloquemos um exemplo. É verdade que há coisas a respeito de outras pessoas que incomodam aos seus amigos, mas que não te influenciam em nada? Isso acontece porque eles veem algo nos outros que eles têm e, por isso, reagem.
O problema é que pensamos que isso que nos faz reagir não é nosso, mas sim culpa do outro. Esse é o primeiro erro.
Se não fosse nosso, deixaríamos passar totalmente despercebido que o outro é um mentiroso, um infiel ou tem outra qualidade que consideramos indesejável.
Se os outros são o seu espelho, aproveite-o!
Podemos considerar que é terrível que os outros sejam nosso espelho. Porém, é uma excelente oportunidade de vermos o que precisamos curar de nós mesmos.
Por exemplo, se alguém que critica muito os outros incomodar você e não puder suportá-lo, fique atento! É possível que você esteja sendo muito duro consigo mesmo, que exija muito de você e que precisa soltar isso.
Em outro caso, se você está sofrendo uma infidelidade ou se passou por vários relacionamentos onde “tomou chifre”, verifique se você está sendo infiel a você mesmo em algum aspecto.
Onde é que você não está respeitando os seus valores?
Como pode ver, o espelho não indica que você é crítico com os outros ou infiel no relacionamento, mas fala sobre a relação que você tem consigo mesmo.
Desta maneira, é preciso fazer uma interpretação na qual só sua experiência poderá te ajudar.
Graças aos demais, você enxerga aquilo em que você precisa melhorar.
Se estiver em um relacionamento onde a outra pessoa é muito apegada e isso lhe incomoda, o que acontece em relação a sua mãe? Por acaso você tem o desejo interno de que ela fosse mais próxima a você?
Não responsabilize os outros do que você sente
Costumamos deixar nossa felicidade nas mãos dos outros e assim fazemos também com outros tipos de coisas. Por exemplo, responsabilizamos os outros pela nossa raiva.
Porém, ninguém pode causar em nós uma reação diferente da que queremos sentir, a menos que estejamos abrindo uma ferida já existente.
Por exemplo, se um chefe te menciona uma melhora no trabalho e você sente uma rejeição muito grande a isso, pode ser que more em você uma grande insegurança.
O que cada espelho reflete é que você deve começar a pôr o foco em você, que deve centrar em você e começar a se responsabilizar por sua pessoa.
Não é muito cômodo responsabilizar aos demais do que nos acontece. Porém, essa pessoa infiel que tanto nos incomoda e que pode ser que se quer esteja nos afetando diretamente, está nos dizendo algo.
De uma ou de outra maneira, nós nos relacionamos sempre conosco mesmos; tudo de bom ou rim que vejamos no outro, temos em nós. Se não fosse assim, não o veríamos.
Seus relacionamentos dizem o que mudar
Às vezes sofremos muito porque nossos amigos nunca nos chamam e sempre somos nós os que temos que tomar a iniciativa; outras, nos queixamos porque sempre acabamos tropeçando com o mesmo tipo de casal que termina nos fazendo sofrer.
Se você sentir dor, se algo não está bem em seus relacionamentos, aproveite-as para poder ver dentro de si mesmo o que está mal.
Já que sempre temos o foco nos demais, saibamos lê-los. Não acreditemos que o que fazem não tem nada a ver com a gente, não pensemos que é porque são egoístas ou pessoas ruins.
Foquemos no que nossa maneira de nos relacionamos com os outros quer nos dizer. Talvez demos muito e não permitamos que outros tenham espaço para demonstrar, também, que podem fazer coisas pelo relacionamento.
Se tropeçarmos sempre com um mesmo padrão de pessoas, talvez não estejamos nos respeitando, nem amando. Talvez inclusive soframos algum tipo de dependência.
É o momento de tirarmos as vendas dos olhos.
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- Emily Pronin. (2008). Cómo nos vemos a nosotros mismos y cómo vemos a los demás. Departamento de Psicología y Escuela de Asuntos Públicos e Internacionales Woodrow Wilson, Universidad de Princeton, Princeton, NJ 08540, EE. UU.
- Van Overwalle, F. y Baetens, K. (2009). Comprender las acciones y los objetivos de los demás mediante el espejo y los sistemas de mentalización: un metaanálisis. NeuroImage, 48 (3), 564–584. https://doi.org/10.1016/j.neuroimage.2009.06.009
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