Os 12 tóxicos mais temidos em alimentos processados

Visto que não podemos evitar o consumo de certos produtos, nunca é demais conhecer o efeito que eles causam em nosso corpo para que possamos balanceá-los com outros tipos de alimentos.
Os 12 tóxicos mais temidos em alimentos processados
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante.

Escrito por Yamila Papa Pintor

Última atualização: 07 outubro, 2022

Neste artigo você irá conhecer quais são os tóxicos mais temidos presentes nos alimentos processados.

Portanto, tenha cuidado com o que você come! Você pode estar ingerindo substâncias muito perigosas para a sua saúde em cada mordida. Atualmente, a comida que encontramos nas grandes redes de supermercados e restaurantes está muito longe de ser natural.

As empresas encarregadas de nos “alimentar” utilizam uma grande quantidade de conservantes, químicos e outros componentes que, a longo prazo, fazem mal para o nosso organismo.

Lista com os tóxicos incluídos nos alimentos processados

Preste muita atenção na próxima vez que fizer compras. Olhe sempre as embalagens e etiquetas. Você vai se dar conta que a maioria dos alimentos que costumamos adquirir e consumir possuem ao menos um dos seguintes elementos tóxicos:

Xarope de milho de alta frutose

Está presente nos doces, como os refrigerantes de “cola” e vários tipos de sobremesas. Também é usado bastante em fast food. Os efeitos potenciais do xarope de milho são a obesidade, a resistência à insulina, o aumento da gordura no abdômen e as doenças do coração.

Gordura trans

São chamadas de gorduras hidrogenadas ou parcialmente hidrogenadas. Estão em muitos alimentos processados como os biscoitos recheados, os congelados, etc. Os efeitos potenciais da gordura trans são as doenças cardíacas, a diabetes e até o câncer.

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Sabores artificiais

Estão presentes em todos os doces, refrigerantes, biscoitos e alimentos industrializados. Os saborizantes são realmente nocivos para a saúde. Existem mais de 100 aditivos químicos diferentes dentro deste grupo que tem como objetivo “dar um sabor mais real” à comida.

Os efeitos potenciais dos sabores artificiais são as alergias e as reações no comportamento, como pode ser a hiperatividade.

Glutamato monossódico

Também conhecido como glutamato de sódio, (MSG, na sigla em inglês), está presente em muitas comidas salgadas, como as batatas fritas e os empanados, porque é o que se usa no lugar do sal comum (cloreto de sódio). Os efeitos potenciais do glutamato de sódio são:

  • Dor no peito
  • Palpitações no coração
  • Dor de cabeça
  • A estimulação exagerada do gosto (que nos causa a sensação de querer comer mais).
  • Não sentir outros sabores ou também adicionar cada vez mais sal à comida

Corantes artificiais

Junto com os saborizantes, encontram-se os corantes, presentes em quase todos os alimentos processados. Se a etiqueta dos doces, guloseimas, biscoitos e sobremesas costuma dizer “corantes permitidos”, isso não quer dizer que você pode ficar tranquilo.

Os efeitos potenciais dos corantes artificiais são as alergias, a congestão dos seios paranasais, a hiperatividade (principalmente nas crianças) e transtornos mentais graves na infância, como pode ser o transtorno de déficit de atenção, com ou sem hiperatividade.

Edulcorantes (ou adoçantes) artificiais

Dentro deste grupo podemos encontrar diferentes tipos:

  • O aspartame, que afeta o sistema nervoso e pode causar dores de cabeça, vertigem, perda de memória e convulsões
  • A sucralose, que diminui a quantidade de bactérias boas no intestino
  • O acessulfame de potássio, ou acessulfame-k, que pode causar câncer, segundo alguns estudos
  • O neotame (ainda não está confirmado se é seguro consumi-lo)
  • A sacarina, que pode causar o câncer.

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Em qualquer um dos casos, ocorre o mesmo que com o glutamato e com os gostos salgados, só que com o doce. Acredita-se que eles “queimem” as papilas gustativas, ou melhor, as inibam, por isso não percebemos se algo já tem açúcar demais.

É por isso que cada vez colocamos mais adoçante ou açúcar nos chás, sucos e sobremesas.

Conservantes

Outra das “estrelas” das comidas processadas que compramos no mercado. Existem diferentes tipos de conservantes com consequências importantes.

Alguns deles são o THBQ ou antioxidante E-319 (causa náuseas e vômitos), os polissorbatos 60, 65 e 80 (provocam infertilidade, anafilaxia e debilitam o sistema imunológico).

Também os BHT ou E-321 e BHA ou E-320 (trazem como consequência problemas renais e hepáticos, além de possivelmente serem cancerígenos), o benzoato de sódio ou E-211 (provoca reações alérgicas e é cancerígeno) e os sulfitos (causam reações alérgicas, principalmente a asma).

Óleo de canola

Ainda que muitas pessoas acreditem que o óleo de canola, que se tornou muito popular nos últimos tempos, seja bom para a saúde, é certo que ele tem efeitos mais do que nocivos para a saúde.

Este óleo, presente em 30% dos produtos que consumimos, “afoga” as células, o que impede o seu funcionamento correto. Pode causar enfisemas pulmonares e dificuldade de respiração, o que pode resultar em um câncer.

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Nitrito de sódio

É usado como conservante dos alimentos e para fixar as cores nos derivados da carne (que tem um percentual muito baixo de carne real). Se combinado com outros sais de cura, como o nitrato de sódio ou o nitrato de potássio, ele evitará a intoxicação bacteriana, mas pode causar o câncer.

Antiespumantes

Este produto químico industrial é usado nos nuggets de frango, por exemplo. Está relacionado aos tumores estomacais e com certos danos no DNA das pessoas.

Antiaglomerantes

São usados para absorver a umidade dos alimentos e costumam ser adicionados a produtos em pó ou desidratados. São compostos de fosfato, carbonato, silicato e alumínio. Este último está vinculado com o mal de Alzheimer.

Vale a pena destacar que o silicato de alumínio (presente nos antiaglomerantes) é usado na vacina da gripe.

Emulsionantes

sorvete

São três principais: óleo vegetal bromado, polissorbato 80 e carragenina. Estão no leite achocolatado, no sorvete, no queijo cottage ou requeijão e nas fórmulas para alimentação infantil, e permanecem no corpo por anos.


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