O que são e como prevenir os aneurismas cerebrais?
Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Aneurismas. Você com certeza já ouviu falar sobre eles, pode ser que até que você ou algum familiar tenha sofrido um alguma vez.
Os aneurismas são pequenos vasos sanguíneos que se enchem de sangue no cérebro exercendo uma perigosa pressão.
Em suma, trata-se de um tema importante, já que uma porcentagem de sua incidência está relacionada com nossos hábitos de vida.
Quer conhecer mais sobre o assunto? Mostraremos a seguir.
1. O que são aneurismas cerebrais?
Talvez somente a menção da palavra já te assuste. Mas, temos que olhar o problema com calma, já que, na maioria das vezes, os casos se resolvem com uma cirurgia.
O mais importante é conhecer o tema, identificar os sintomas e tentar levar uma vida saudável. Porém, aprofundando mais: um aneurisma cerebral acontece quando um vaso sanguíneo de nosso cérebro se enche de sangue provocando pressão nesta região.
Normalmente, os aneurismas tendem a aparecer na zona baixa do cérebro, e isso sim, temos que prestar atenção; pois se não forem notados a tempo, podem originar problemas sérios.
O risco está na possibilidade de ocorrerem duas coisas: que essa pressão produza um dano irreversível ou que esse vaso sanguíneo acabe causando uma hemorragia.
Leia mais: 7 dicas para prevenir um aneurisma
2. Mas, o que causa um aneurisma cerebral?
Existe uma origem na qual se possa determinar a causa para então evitar os aneurismas?
A resposta é “sim” e “não”.
Na maioria das vezes pode ser uma doença congênita, ou seja, pode ser que você nasça com esse pequeno vaso sanguíneo já inflamado no cérebro.
A outra possibilidade é que você sofra um aneurisma derivado a outras doenças, como um problema nos rins, problemas circulatórios, problemas nas veias e artérias, entre outros.
As infecções, a pressão elevada, traumas na cabeça, algum tipo de câncer, tudo isso pode também causar estas pequenas e perigosas acumulações de sangue no cérebro, que interrompem o fluxo correto de sangue.
3. Quem apresenta mais riscos de sofrer um aneurisma cerebral?
A população adulta normalmente entre os 30 e 60 anos. Destacamos também que, de acordo com as estatísticas, as mulheres possuem maior risco de sofrer um aneurisma.
Estes vasos sanguíneos são considerados sérios quando apresentam um tamanho no cérebro de 15 mm, podendo existir o risco de hemorragia, e consequentemente, um pressão maior no cérebro; que seria então quando os verdadeiros riscos apareceriam.
Ao se romperem e causarem uma hemorragia dentro do cérebro, ocorre um acidente cerebrovascular hemorrágico, originando, por sua vez, novos aneurismas.
4. Quais os sintomas?
Infelizmente, muitos dos aneurismas cerebrais não mostram sintomas até que sejam grandes ou se rompam. Se forem pequenos, ou seja, medirem menos de 10 mm, não apresentarão sinal nenhum.
Mas, se forem grandes e estiverem crescendo, então os efeitos começarão a aparecer.
E quais são os sintomas? Como podemos saber quando estamos tendo um aneurisma que pode estar a ponto de romper? Note, principalmente, uma dor em cima e atrás dos olhos, fraqueza ou paralisia em lado do rosto, as pupilas dilatadas.
Cabe também saber os sintomas associados com uma hemorragia decorrente do aneurisma: dor de cabeça súbita e intensa, levantar pela manhã com visão dupla, enjoos, vômitos, dor na nuca, desmaios.
Outros sinais são, por exemplo, ter a pálpebra caída, estar mais sensível à luz, não poder se concentrar com normalidade, ter convulsões; e notar, antes de tudo, a pior dor de cabeça que você já teve.
Os sintomas são tão evidentes que você deve consultar um médico urgentemente.
Saiba mais: As 4 doenças cardiovasculares mais comuns
5. Como diagnosticar os aneurismas cerebrais?
Para certificar a ocorrência do aneurisma, é necessário realizar uma TC (tomografia computadorizada) ou uma ressonância magnética.
Às vezes, muitos aneurismas são vistos por casualidade quando os pacientes fazem exames para outras doenças.
6. Como tratar os aneurismas cerebrais?
Temos que dizer em primeiro lugar que cada paciente é único, e dependendo de seus fatores pessoais e do tamanho do aneurisma, os médicos tomarão uma decisão ou outra. Normalmente, essas duas técnicas são escolhidas.
A primeira é o clamp microvascular, o qual o fluxo sanguíneo do aneurisma é cortado. O neurocirurgião acessa o vaso sanguíneo que alimenta o aneurisma no cérebro e depois coloca um clip pequeno e metálico parecido com um broche, assim o aneurisma desaparece.
A outra técnica já não é realizada no cérebro, e sim mediante a embolização endovascular; o médico introduz um cateter pela artéria da virilha, movendo-a até o aneurisma mediante um arame de platina. No local, o cateter bloqueia o aneurisma.
Hoje em dia, as técnicas estão muito avançadas e você não deve ter medo. Os aneurismas tendem a se resolver satisfatoriamente, basta ficar atento(a) aos sintomas.
Aneurismas. Você com certeza já ouviu falar sobre eles, pode ser que até que você ou algum familiar tenha sofrido um alguma vez.
Os aneurismas são pequenos vasos sanguíneos que se enchem de sangue no cérebro exercendo uma perigosa pressão.
Em suma, trata-se de um tema importante, já que uma porcentagem de sua incidência está relacionada com nossos hábitos de vida.
Quer conhecer mais sobre o assunto? Mostraremos a seguir.
1. O que são aneurismas cerebrais?
Talvez somente a menção da palavra já te assuste. Mas, temos que olhar o problema com calma, já que, na maioria das vezes, os casos se resolvem com uma cirurgia.
O mais importante é conhecer o tema, identificar os sintomas e tentar levar uma vida saudável. Porém, aprofundando mais: um aneurisma cerebral acontece quando um vaso sanguíneo de nosso cérebro se enche de sangue provocando pressão nesta região.
Normalmente, os aneurismas tendem a aparecer na zona baixa do cérebro, e isso sim, temos que prestar atenção; pois se não forem notados a tempo, podem originar problemas sérios.
O risco está na possibilidade de ocorrerem duas coisas: que essa pressão produza um dano irreversível ou que esse vaso sanguíneo acabe causando uma hemorragia.
Leia mais: 7 dicas para prevenir um aneurisma
2. Mas, o que causa um aneurisma cerebral?
Existe uma origem na qual se possa determinar a causa para então evitar os aneurismas?
A resposta é “sim” e “não”.
Na maioria das vezes pode ser uma doença congênita, ou seja, pode ser que você nasça com esse pequeno vaso sanguíneo já inflamado no cérebro.
A outra possibilidade é que você sofra um aneurisma derivado a outras doenças, como um problema nos rins, problemas circulatórios, problemas nas veias e artérias, entre outros.
As infecções, a pressão elevada, traumas na cabeça, algum tipo de câncer, tudo isso pode também causar estas pequenas e perigosas acumulações de sangue no cérebro, que interrompem o fluxo correto de sangue.
3. Quem apresenta mais riscos de sofrer um aneurisma cerebral?
A população adulta normalmente entre os 30 e 60 anos. Destacamos também que, de acordo com as estatísticas, as mulheres possuem maior risco de sofrer um aneurisma.
Estes vasos sanguíneos são considerados sérios quando apresentam um tamanho no cérebro de 15 mm, podendo existir o risco de hemorragia, e consequentemente, um pressão maior no cérebro; que seria então quando os verdadeiros riscos apareceriam.
Ao se romperem e causarem uma hemorragia dentro do cérebro, ocorre um acidente cerebrovascular hemorrágico, originando, por sua vez, novos aneurismas.
4. Quais os sintomas?
Infelizmente, muitos dos aneurismas cerebrais não mostram sintomas até que sejam grandes ou se rompam. Se forem pequenos, ou seja, medirem menos de 10 mm, não apresentarão sinal nenhum.
Mas, se forem grandes e estiverem crescendo, então os efeitos começarão a aparecer.
E quais são os sintomas? Como podemos saber quando estamos tendo um aneurisma que pode estar a ponto de romper? Note, principalmente, uma dor em cima e atrás dos olhos, fraqueza ou paralisia em lado do rosto, as pupilas dilatadas.
Cabe também saber os sintomas associados com uma hemorragia decorrente do aneurisma: dor de cabeça súbita e intensa, levantar pela manhã com visão dupla, enjoos, vômitos, dor na nuca, desmaios.
Outros sinais são, por exemplo, ter a pálpebra caída, estar mais sensível à luz, não poder se concentrar com normalidade, ter convulsões; e notar, antes de tudo, a pior dor de cabeça que você já teve.
Os sintomas são tão evidentes que você deve consultar um médico urgentemente.
Saiba mais: As 4 doenças cardiovasculares mais comuns
5. Como diagnosticar os aneurismas cerebrais?
Para certificar a ocorrência do aneurisma, é necessário realizar uma TC (tomografia computadorizada) ou uma ressonância magnética.
Às vezes, muitos aneurismas são vistos por casualidade quando os pacientes fazem exames para outras doenças.
6. Como tratar os aneurismas cerebrais?
Temos que dizer em primeiro lugar que cada paciente é único, e dependendo de seus fatores pessoais e do tamanho do aneurisma, os médicos tomarão uma decisão ou outra. Normalmente, essas duas técnicas são escolhidas.
A primeira é o clamp microvascular, o qual o fluxo sanguíneo do aneurisma é cortado. O neurocirurgião acessa o vaso sanguíneo que alimenta o aneurisma no cérebro e depois coloca um clip pequeno e metálico parecido com um broche, assim o aneurisma desaparece.
A outra técnica já não é realizada no cérebro, e sim mediante a embolização endovascular; o médico introduz um cateter pela artéria da virilha, movendo-a até o aneurisma mediante um arame de platina. No local, o cateter bloqueia o aneurisma.
Hoje em dia, as técnicas estão muito avançadas e você não deve ter medo. Os aneurismas tendem a se resolver satisfatoriamente, basta ficar atento(a) aos sintomas.
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