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O que são competências emocionais e para que servem?

4 minutos
As competências emocionais nos permitem conhecer a nós mesmos, mas também cuidar de nossas relações com outras pessoas. Quer aprender mais sobre elas?
O que são competências emocionais e para que servem?
Última atualização: 18 abril, 2022

As situações que enfrentamos todos os dias exigem respostas complexas. Muitas vezes, prevalecem as habilidades técnicas e de trabalho, esquecendo-se que também temos que colocar em jogo as habilidades emocionais.

Sem elas, ficamos no meio do caminho. As competências emocionais nos orientam sobre como nos sentimos e como nos comportamos em relação aos outros e a nós mesmos.

As habilidades técnicas e emocionais são igualmente importantes e devem andar de mãos dadas. Quando temos essa visão abrangente das pessoas, estamos mais próximos do bem-estar.

O que são as competências emocionais?

Em relação às competências emocionais, existem diferentes definições. Segundo Salovey e Sluyter (1997), as competências emocionais envolvem 5 dimensões: cooperação, assertividade, responsabilidade, empatia e autocontrole.

Muitas dessas dimensões coincidem com as referidas por Goleman dentro da ideia de inteligência emocional: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos.

Por sua vez, Bisquerra destaca que as competências emocionais implicam a capacidade de mobilizar determinados recursos identificando as emoções próprias e alheias, para poder participar adequadamente em diferentes situações e resolver problemas.

A proposta de Bisquerra indica que as principais competências emocionais são as seguintes.

Autonomia emocional

Implica ser dono de si mesmo com capacidade de administrar a si mesmo, de ter uma atitude positiva e proativa. Conhecer nossas emoções nos permite administrá-las, escolher o que queremos fazer em determinadas situações e também mudar o que sentimos.

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O autoconhecimento nos dá ferramentas para gerenciar emoções. A partir daqui podemos ser proativos e menos reativos.

Consciência emocional

Este aspecto implica o autoconhecimento das nossas emoções, a capacidade de reconhecê-las e também as dos outros. Ser capaz de dar-lhes um nome, entender que nem tudo é igual, é fundamental. Também temos que identificar o que acontece em nosso corpo.

A consciência também tem a ver com a possibilidade de experimentar múltiplas emoções. As emoções têm uma mensagem e vêm para nos dizer algo. Por isso, servem de bússola e são o nosso norte.

Regulação emocional

Esta é a capacidade de responder adequadamente às situações, de moderar nossas emoções. Também serve para descobrir como enfrentar essas emoções que experimentamos como um transbordamento. É o autocontrole das emoções. O que não implica que possamos controlá-las completamente, mas mudamos o tom e a experiência delas.

Competência social interpessoal

Refere-se às habilidades sociais de estar com os outros, de compartilhar e comunicar de forma assertiva. É sentir empatia também.

Habilidades de vida e bem-estar

As competências para a vida são as competências emocionais que nos permitem tomar decisões, estabelecer metas e focar na realização dos nossos projetos. Significa também que somos capazes de ser flexíveis com os planos, de nos adaptar a situações, de resolver conflitos em qualquer campo.

Dicas para desenvolver competências emocionais

Algumas das recomendações que podemos ter em conta para o desenvolvimento das competências emocionais são as seguintes:

  • Pergunte-se como você se sente: não deixar as coisas acontecerem e pronto. Você tem que aprender a registrar suas emoções. Muitas vezes nos movemos por inércia, sem parar para pensar no que sentimos, onde estão localizadas as sensações em nosso corpo, o que nos acontece em situações específicas.
  • Pergunte-se como o outro se sente: aprenda a perceber como você impacta nas pessoas.
  • Saber falar: fazer pedidos, nos expressar e explicar como nos sentimos. Mas também se trata de poder ouvir, receber críticas e comentários.

Como as competências emocionais nos ajudam?

Como dissemos, as emoções têm um significado. Se as aplicarmos, poderemos entender o que elas querem nos dizer.

Dessa forma, quando há uma situação que nos deixa desconfortáveis, a emoção do desconforto nos convida a nos perguntar o que está acontecendo e o que podemos mudar.

Quando encobrimos nossas emoções, elas acabam encontrando uma maneira de aparecer e se expressar. Muitas vezes, por doenças psicossomáticas: dor de estômago, insônia. Portanto, sua expressão e gestão é uma questão de saúde.

Por outro lado, as emoções também nos permitem entender o que acontece com os outros. Com base nisso, adaptaremos nossas próprias emoções e comportamentos de acordo com as circunstâncias.

Por sua vez, entender a nós mesmos e aos outros nos permite cuidar de nossos relacionamentos, evitando ressentimentos ou raivas por falta de comunicação ou porque projetamos nos outros uma emoção que é nossa. Da mesma forma, somos capazes de estabelecer limites e fazer valer nossos direitos.

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Parte da empatia depende de termos desenvolvido competências emocionais.

As competências emocionais são uma parte essencial de nossas vidas

Competências emocionais são habilidades que são aprendidas, desenvolvidas e treinadas. Atravessam todas as áreas da nossa vida, por isso não é algo que aplicamos apenas nas relações afetivas.

Essas são habilidades que também devem ser gerenciadas no local de trabalho e na educação, entre outros. É importante entender que estamos lidando com pessoas, que certas coisas estão acontecendo com elas, que elas estão vivendo certas histórias, então precisamos ser capazes de trazer uma visão holística para nossas interações.

As situações que enfrentamos todos os dias exigem respostas complexas. Muitas vezes, prevalecem as habilidades técnicas e de trabalho, esquecendo-se que também temos que colocar em jogo as habilidades emocionais.

Sem elas, ficamos no meio do caminho. As competências emocionais nos orientam sobre como nos sentimos e como nos comportamos em relação aos outros e a nós mesmos.

As habilidades técnicas e emocionais são igualmente importantes e devem andar de mãos dadas. Quando temos essa visão abrangente das pessoas, estamos mais próximos do bem-estar.

O que são as competências emocionais?

Em relação às competências emocionais, existem diferentes definições. Segundo Salovey e Sluyter (1997), as competências emocionais envolvem 5 dimensões: cooperação, assertividade, responsabilidade, empatia e autocontrole.

Muitas dessas dimensões coincidem com as referidas por Goleman dentro da ideia de inteligência emocional: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos.

Por sua vez, Bisquerra destaca que as competências emocionais implicam a capacidade de mobilizar determinados recursos identificando as emoções próprias e alheias, para poder participar adequadamente em diferentes situações e resolver problemas.

A proposta de Bisquerra indica que as principais competências emocionais são as seguintes.

Autonomia emocional

Implica ser dono de si mesmo com capacidade de administrar a si mesmo, de ter uma atitude positiva e proativa. Conhecer nossas emoções nos permite administrá-las, escolher o que queremos fazer em determinadas situações e também mudar o que sentimos.

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O autoconhecimento nos dá ferramentas para gerenciar emoções. A partir daqui podemos ser proativos e menos reativos.

Consciência emocional

Este aspecto implica o autoconhecimento das nossas emoções, a capacidade de reconhecê-las e também as dos outros. Ser capaz de dar-lhes um nome, entender que nem tudo é igual, é fundamental. Também temos que identificar o que acontece em nosso corpo.

A consciência também tem a ver com a possibilidade de experimentar múltiplas emoções. As emoções têm uma mensagem e vêm para nos dizer algo. Por isso, servem de bússola e são o nosso norte.

Regulação emocional

Esta é a capacidade de responder adequadamente às situações, de moderar nossas emoções. Também serve para descobrir como enfrentar essas emoções que experimentamos como um transbordamento. É o autocontrole das emoções. O que não implica que possamos controlá-las completamente, mas mudamos o tom e a experiência delas.

Competência social interpessoal

Refere-se às habilidades sociais de estar com os outros, de compartilhar e comunicar de forma assertiva. É sentir empatia também.

Habilidades de vida e bem-estar

As competências para a vida são as competências emocionais que nos permitem tomar decisões, estabelecer metas e focar na realização dos nossos projetos. Significa também que somos capazes de ser flexíveis com os planos, de nos adaptar a situações, de resolver conflitos em qualquer campo.

Dicas para desenvolver competências emocionais

Algumas das recomendações que podemos ter em conta para o desenvolvimento das competências emocionais são as seguintes:

  • Pergunte-se como você se sente: não deixar as coisas acontecerem e pronto. Você tem que aprender a registrar suas emoções. Muitas vezes nos movemos por inércia, sem parar para pensar no que sentimos, onde estão localizadas as sensações em nosso corpo, o que nos acontece em situações específicas.
  • Pergunte-se como o outro se sente: aprenda a perceber como você impacta nas pessoas.
  • Saber falar: fazer pedidos, nos expressar e explicar como nos sentimos. Mas também se trata de poder ouvir, receber críticas e comentários.

Como as competências emocionais nos ajudam?

Como dissemos, as emoções têm um significado. Se as aplicarmos, poderemos entender o que elas querem nos dizer.

Dessa forma, quando há uma situação que nos deixa desconfortáveis, a emoção do desconforto nos convida a nos perguntar o que está acontecendo e o que podemos mudar.

Quando encobrimos nossas emoções, elas acabam encontrando uma maneira de aparecer e se expressar. Muitas vezes, por doenças psicossomáticas: dor de estômago, insônia. Portanto, sua expressão e gestão é uma questão de saúde.

Por outro lado, as emoções também nos permitem entender o que acontece com os outros. Com base nisso, adaptaremos nossas próprias emoções e comportamentos de acordo com as circunstâncias.

Por sua vez, entender a nós mesmos e aos outros nos permite cuidar de nossos relacionamentos, evitando ressentimentos ou raivas por falta de comunicação ou porque projetamos nos outros uma emoção que é nossa. Da mesma forma, somos capazes de estabelecer limites e fazer valer nossos direitos.

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Parte da empatia depende de termos desenvolvido competências emocionais.

As competências emocionais são uma parte essencial de nossas vidas

Competências emocionais são habilidades que são aprendidas, desenvolvidas e treinadas. Atravessam todas as áreas da nossa vida, por isso não é algo que aplicamos apenas nas relações afetivas.

Essas são habilidades que também devem ser gerenciadas no local de trabalho e na educação, entre outros. É importante entender que estamos lidando com pessoas, que certas coisas estão acontecendo com elas, que elas estão vivendo certas histórias, então precisamos ser capazes de trazer uma visão holística para nossas interações.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bisquerra Alzina, Rafael, & Pérez Escoda, Núria (2007). Las competencias emocionales. Educación XX1, 10( ),61-82.[fecha de Consulta 6 de Noviembre de 2021]. ISSN: 1139-613X. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=70601005
  • Goleman, D. (1995). Inteligencia emocional.Barcelona: Kairós.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.