O que fazer se formos picados por uma vespa asiática?
A picada de uma vespa asiática, ou vespa velutina como também é chamada, é um episódio que deve ser abordado com cuidado. Na maioria dos casos, não gera sérias consequências, mas também há casos em que pode levar à morte. Aliás, já foram registradas mortes ocasionadas por essa picada.
A vespa asiática foi detectada pela primeira vez na Europa em 2004. É chamada assim porque é originária do sudeste da Ásia. Seu corpo é preto e é predadora de outras abelhas. Das terras francesas, espalhou-se para outros países do continente e chegou à Espanha em 2010.
A picada de uma vespa asiática inocula mais veneno do que a de uma vespa normal. A evolução do episódio depende da pessoa que foi atacada. Se for alguém alérgico a esses tipos de insetos, a situação pode ser grave. Três pessoas morreram por essa causa na Espanha em 2018 e, em 2019, duas mortes foram registradas pelo mesmo motivo.
Picada da vespa asiática
É importante notar que a picada da vespa asiática só causa morte em 0,08% dos casos. Este é um índice muito baixo. Mesmo assim, em todas as pessoas que são atacadas por essa espécie, há uma reação mais dolorosa do que a causada por uma abelha comum. Isso ocorre porque é maior e possui mais veneno.
A vespa asiática, cujo nome científico é Vespa velutina, é um inseto que pode atingir 3,5 cm. O mais característico é esse tamanho e a cor preta de seu corpo, o que a distingue das vespas europeias. Ao contrário das abelhas, essas vespas podem picar a mesma pessoa várias vezes.
O principal risco da picada da vespa asiática é que pode provocar uma reação alérgica do sistema imunológico. O complexo é que, na maioria dos casos, não é possível saber com antecedência se esse tipo de reação ocorrerá em uma pessoa específica ou não. Não há testes para prever a alergia.
Efeitos da picada
O primeiro sintoma da picada da vespa asiática é uma dor aguda, como uma enorme alfinetada. Logo depois, sente-se um forte ardor, semelhante ao que produz uma queimadura. Em seguida, uma grande área da pele é inflamada e a dor dura em média 24 horas.
Um dos riscos é que esses insetos ataquem áreas sensíveis, como as mucosas da boca, olhos ou nariz. Também é necessário ter em mente que as vespas asiáticas liberam uma marcação de feromônio pelo ferrão, e isso leva o resto da colmeia a atacar.
Se houver uma reação alérgica, existe o risco de anafilaxia entre 30 e 60 minutos após a picada da vespa asiática. Essa reação tem quatro graus:
- Grau I: Há urticária generalizada, coceira, ansiedade e desconforto.
- II: inflamação das mucosas, sensação de aperto no peito, dor abdominal, náusea, vômito, diarreia e tontura.
- Grau III: dificuldade em respirar, engolir e emitir sons. Confusão e sensação de morte.
- IV: todos os itens acima, além de hipotensão, colapso, incontinência, coloração azulada da pele e perda de consciência.
Como lidar com a picada da vespa asiática
As vespas asiáticas só atacam se se sentirem ameaçadas. Portanto, a primeira coisa é não abordar seus ninhos, nem tentar matá-las ou atacá-las quando aparecerem.
Além disso, é importante ter cuidado ao explorar nos arbustos ou nos locais onde a lenha é acumulada. A melhor maneira de evitar problemas é prevenindo.
Se ocorrer a picada de uma vespa asiática, é recomendável aplicar frio na área afetada. Isso ajudará a reduzir a inflamação e a dor. Além disso, também é recomendável aplicar compressas de vinagre para obter os mesmos efeitos. Se houver muito desconforto, é aconselhável aplicar um creme com corticosteroides e tomar anti-histamínicos orais e, se necessário, corticosteroides orais.
Quer saber mais? Então leia: 5 remédios para acalmar alergias causadas por picadas
A reação alérgica é uma emergência médica que deve ser tratada urgentemente. Aliás, se a pessoa tiver um histórico desse tipo de alergia, é imprescindível ir ao hospital ou pronto socorro o mais rápido possível. O mesmo acontece quando uma reação muito repentina é detectada imediatamente. Entretanto, apenas 3% das pessoas são alérgicas, mas não há certeza total de pertencer ou não a esse grupo.
Então, siga essas dicas sem perda de tempo. E continue conosco porque temos mais informações para a sua saúde e bem-estar.
A picada de uma vespa asiática, ou vespa velutina como também é chamada, é um episódio que deve ser abordado com cuidado. Na maioria dos casos, não gera sérias consequências, mas também há casos em que pode levar à morte. Aliás, já foram registradas mortes ocasionadas por essa picada.
A vespa asiática foi detectada pela primeira vez na Europa em 2004. É chamada assim porque é originária do sudeste da Ásia. Seu corpo é preto e é predadora de outras abelhas. Das terras francesas, espalhou-se para outros países do continente e chegou à Espanha em 2010.
A picada de uma vespa asiática inocula mais veneno do que a de uma vespa normal. A evolução do episódio depende da pessoa que foi atacada. Se for alguém alérgico a esses tipos de insetos, a situação pode ser grave. Três pessoas morreram por essa causa na Espanha em 2018 e, em 2019, duas mortes foram registradas pelo mesmo motivo.
Picada da vespa asiática
É importante notar que a picada da vespa asiática só causa morte em 0,08% dos casos. Este é um índice muito baixo. Mesmo assim, em todas as pessoas que são atacadas por essa espécie, há uma reação mais dolorosa do que a causada por uma abelha comum. Isso ocorre porque é maior e possui mais veneno.
A vespa asiática, cujo nome científico é Vespa velutina, é um inseto que pode atingir 3,5 cm. O mais característico é esse tamanho e a cor preta de seu corpo, o que a distingue das vespas europeias. Ao contrário das abelhas, essas vespas podem picar a mesma pessoa várias vezes.
O principal risco da picada da vespa asiática é que pode provocar uma reação alérgica do sistema imunológico. O complexo é que, na maioria dos casos, não é possível saber com antecedência se esse tipo de reação ocorrerá em uma pessoa específica ou não. Não há testes para prever a alergia.
Efeitos da picada
O primeiro sintoma da picada da vespa asiática é uma dor aguda, como uma enorme alfinetada. Logo depois, sente-se um forte ardor, semelhante ao que produz uma queimadura. Em seguida, uma grande área da pele é inflamada e a dor dura em média 24 horas.
Um dos riscos é que esses insetos ataquem áreas sensíveis, como as mucosas da boca, olhos ou nariz. Também é necessário ter em mente que as vespas asiáticas liberam uma marcação de feromônio pelo ferrão, e isso leva o resto da colmeia a atacar.
Se houver uma reação alérgica, existe o risco de anafilaxia entre 30 e 60 minutos após a picada da vespa asiática. Essa reação tem quatro graus:
- Grau I: Há urticária generalizada, coceira, ansiedade e desconforto.
- II: inflamação das mucosas, sensação de aperto no peito, dor abdominal, náusea, vômito, diarreia e tontura.
- Grau III: dificuldade em respirar, engolir e emitir sons. Confusão e sensação de morte.
- IV: todos os itens acima, além de hipotensão, colapso, incontinência, coloração azulada da pele e perda de consciência.
Como lidar com a picada da vespa asiática
As vespas asiáticas só atacam se se sentirem ameaçadas. Portanto, a primeira coisa é não abordar seus ninhos, nem tentar matá-las ou atacá-las quando aparecerem.
Além disso, é importante ter cuidado ao explorar nos arbustos ou nos locais onde a lenha é acumulada. A melhor maneira de evitar problemas é prevenindo.
Se ocorrer a picada de uma vespa asiática, é recomendável aplicar frio na área afetada. Isso ajudará a reduzir a inflamação e a dor. Além disso, também é recomendável aplicar compressas de vinagre para obter os mesmos efeitos. Se houver muito desconforto, é aconselhável aplicar um creme com corticosteroides e tomar anti-histamínicos orais e, se necessário, corticosteroides orais.
Quer saber mais? Então leia: 5 remédios para acalmar alergias causadas por picadas
A reação alérgica é uma emergência médica que deve ser tratada urgentemente. Aliás, se a pessoa tiver um histórico desse tipo de alergia, é imprescindível ir ao hospital ou pronto socorro o mais rápido possível. O mesmo acontece quando uma reação muito repentina é detectada imediatamente. Entretanto, apenas 3% das pessoas são alérgicas, mas não há certeza total de pertencer ou não a esse grupo.
Então, siga essas dicas sem perda de tempo. E continue conosco porque temos mais informações para a sua saúde e bem-estar.
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- Outón Cacheiro, L. (2016). Estudio preliminar sobre la problemática de la invasión de la avispa asiática (” Vespa velutina” Lepeletier, 1836) en Galicia (España).
- Cristobal Pinto, P., Navarro Gomez, M., Zapatero Remon, L., Hernandez Sampelayo Matos, T., & Gomez Campdera, J. A. (1994). PICADURA DE AVISPA. Acta Pediatrica Espanola.
- Ortega Casanueva, C. (2018). PEDIATRÍA INTEGRAL 138 Introducción Alergia a la picadura de insectos. In Pediatr Integral.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.