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O que é e como tratar um abscesso dentário?

4 minutos
O abscesso dentário sempre deve ser tratado por um especialista. Mesmo quando estoura espontaneamente. Um tratamento inadequado pode levar a graves complicações e, até mesmo, à morte.
O que é e como tratar um abscesso dentário?
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Em primeiro lugar, o abscesso dentário é definido como um inchaço doloroso com acúmulo de um fluído espesso amarelo (pus). Provoca muito incômodo, especialmente uma dor aguda que piora com o passar do tempo.

Em geral, os abscessos podem se formar quando a parte interna da sua boca fica irritada após a penetração de uma bactéria, causando uma infecção. O abscesso se forma em torno dessa infecção como uma barreira, impedindo que a infecção se espalhe.

O que é um abscesso dentário

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O abscesso dentário pode ser definido como um acúmulo de pus devido a uma infecção bacteriana. Essa infecção pode ocorrer em diversas partes da arcada dentária e por vários motivos. Geralmente, aparece na raiz do dente ou entre a gengiva e os dentes.

A quantidade de pus na infecção vai aumentando e se inflama paulatinamente, tornando-se cada vez mais dolorosa. O abscesso dentário tende a se estender pelas áreas adjacentes. Às vezes se espalha para a boca, o rosto, a mandíbula e/ou a garganta. Nos casos mais graves e segundo a localização, o abscesso pode bloquear as vias respiratórias.

Tomando como ponto de referência a causa que os produz, os abscessos dentários são divididos em dois tipos:

  • Abscesso periapical. Quando se forma na raiz do dente e é causado por uma cárie que não foi corretamente tratada ou por um traumatismo nos dentes. É a forma mais comum.
  • Abscesso periodontal. Quando aparece nos tecidos que dão sustentação ao dente, ou seja, as gengivas ou o osso.

Leia também: Agenesia dentária: tipos e tratamentos

Características e causas

O abscesso é um sinal de que o corpo conseguiu isolar a infecção. A bolsa de pus é uma concentração de glóbulos brancos junto com vírus, bactérias e patógenos que foram atacados pelo nosso sistema imunológico. Portanto, o abscesso dentário significa que há uma resposta defensiva do organismo.

O abscesso dentário periapical ocorre quando as bactérias já invadiram a parte mais profunda do dente, ou seja, a polpa dentária. Nesse caso, os agentes patogênicos entram através de uma cárie ou de uma rachadura e avançam até chegar à raiz do dente.

Geralmente, isso ocorre porque a cárie não foi corretamente tratada. Ou também quando não se realiza uma higiene dental adequada ou, ainda, quando se tem uma dieta excessivamente rica em açúcar ou alimentos açucarados.

O abscesso periodontal, por sua vez, pode se originar pela presença de um corpo estranho na raiz do dente ou a algum tipo de irregularidade ou anomalia neste. Tudo isso facilita a colonização bacteriana.

Sintomas e diagnóstico

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A dor é o sintoma mais característico de um abscesso dentário. Ela é intensa, persistente e latejante. Muitas vezes chega até a região da mandíbula ou do ouvido, dependendo da origem da infecção. Também há hipersensibilidade ao calor ou ao frio e pressão ao mastigar.

Além disso, há inflamação na bochecha ou no rosto. Em muitos casos, há febre e é possível que haja inflamação dos gânglios linfáticos no pescoço ou na mandíbula. Por outro lado, o paciente também pode sentir um sabor e odor desagradáveis, assim como presença de líquido salgado na boca.

Normalmente, o dentista faz o diagnóstico após uma avaliação da região afetada. Apenas em alguns casos pedirá uma radiografia ou ultrassonografia a fim de determinar a origem e o nível de propagação da infecção. Se houver disseminação, é provável que seja solicitada uma ressonância magnética.

Leia também: Os remédios naturais mais efetivos para a dor de dente

Como tratar um abscesso dentário

O tratamento para um abscesso dentário tem como objetivo erradicar a infecção. Para tratar um abscesso dentário, primeiro se deve determinar a causa e a origem do problema, para isso o dentista pode tomar algumas das seguintes medidas:

  • Drenar o abscesso dentário. Nesse caso, será feita uma pequena incisão no abscesso para a retirada do pus. Em seguida, a região será limpa com uma solução salina.
  • Realizar a endodontia, popularmente conhecida como tratamento de canal. Consiste em fazer uma perfuração no dente, eliminar a polpa dentária e drenar o abscesso. E, em seguida, preencher e selar a cavidade pulpar, assim como os canais das raízes do dente.
  • Antibióticos. Quando a infecção já tiver se espalhado, o mais provável é que sejam indicados antibióticos para evitar uma propagação maior. A mesma coisa acontece se o paciente estiver com o sistema imunológico debilitado.
  • Extração. Se não houver mais solução, o dente será extraído para deter a infecção.

Às vezes, o abscesso dentário estoura espontaneamente. Mesmo assim é necessário consultar um dentista. Depois de tratar um abscesso dentário, o prognóstico é positivo. Entretanto, quando o líquido do abscesso não é drenado, a infecção pode se espalhar para outras partes e, até mesmo, causar sepse, que é potencialmente mortal.

Em primeiro lugar, o abscesso dentário é definido como um inchaço doloroso com acúmulo de um fluído espesso amarelo (pus). Provoca muito incômodo, especialmente uma dor aguda que piora com o passar do tempo.

Em geral, os abscessos podem se formar quando a parte interna da sua boca fica irritada após a penetração de uma bactéria, causando uma infecção. O abscesso se forma em torno dessa infecção como uma barreira, impedindo que a infecção se espalhe.

O que é um abscesso dentário

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O abscesso dentário pode ser definido como um acúmulo de pus devido a uma infecção bacteriana. Essa infecção pode ocorrer em diversas partes da arcada dentária e por vários motivos. Geralmente, aparece na raiz do dente ou entre a gengiva e os dentes.

A quantidade de pus na infecção vai aumentando e se inflama paulatinamente, tornando-se cada vez mais dolorosa. O abscesso dentário tende a se estender pelas áreas adjacentes. Às vezes se espalha para a boca, o rosto, a mandíbula e/ou a garganta. Nos casos mais graves e segundo a localização, o abscesso pode bloquear as vias respiratórias.

Tomando como ponto de referência a causa que os produz, os abscessos dentários são divididos em dois tipos:

  • Abscesso periapical. Quando se forma na raiz do dente e é causado por uma cárie que não foi corretamente tratada ou por um traumatismo nos dentes. É a forma mais comum.
  • Abscesso periodontal. Quando aparece nos tecidos que dão sustentação ao dente, ou seja, as gengivas ou o osso.

Leia também: Agenesia dentária: tipos e tratamentos

Características e causas

O abscesso é um sinal de que o corpo conseguiu isolar a infecção. A bolsa de pus é uma concentração de glóbulos brancos junto com vírus, bactérias e patógenos que foram atacados pelo nosso sistema imunológico. Portanto, o abscesso dentário significa que há uma resposta defensiva do organismo.

O abscesso dentário periapical ocorre quando as bactérias já invadiram a parte mais profunda do dente, ou seja, a polpa dentária. Nesse caso, os agentes patogênicos entram através de uma cárie ou de uma rachadura e avançam até chegar à raiz do dente.

Geralmente, isso ocorre porque a cárie não foi corretamente tratada. Ou também quando não se realiza uma higiene dental adequada ou, ainda, quando se tem uma dieta excessivamente rica em açúcar ou alimentos açucarados.

O abscesso periodontal, por sua vez, pode se originar pela presença de um corpo estranho na raiz do dente ou a algum tipo de irregularidade ou anomalia neste. Tudo isso facilita a colonização bacteriana.

Sintomas e diagnóstico

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A dor é o sintoma mais característico de um abscesso dentário. Ela é intensa, persistente e latejante. Muitas vezes chega até a região da mandíbula ou do ouvido, dependendo da origem da infecção. Também há hipersensibilidade ao calor ou ao frio e pressão ao mastigar.

Além disso, há inflamação na bochecha ou no rosto. Em muitos casos, há febre e é possível que haja inflamação dos gânglios linfáticos no pescoço ou na mandíbula. Por outro lado, o paciente também pode sentir um sabor e odor desagradáveis, assim como presença de líquido salgado na boca.

Normalmente, o dentista faz o diagnóstico após uma avaliação da região afetada. Apenas em alguns casos pedirá uma radiografia ou ultrassonografia a fim de determinar a origem e o nível de propagação da infecção. Se houver disseminação, é provável que seja solicitada uma ressonância magnética.

Leia também: Os remédios naturais mais efetivos para a dor de dente

Como tratar um abscesso dentário

O tratamento para um abscesso dentário tem como objetivo erradicar a infecção. Para tratar um abscesso dentário, primeiro se deve determinar a causa e a origem do problema, para isso o dentista pode tomar algumas das seguintes medidas:

  • Drenar o abscesso dentário. Nesse caso, será feita uma pequena incisão no abscesso para a retirada do pus. Em seguida, a região será limpa com uma solução salina.
  • Realizar a endodontia, popularmente conhecida como tratamento de canal. Consiste em fazer uma perfuração no dente, eliminar a polpa dentária e drenar o abscesso. E, em seguida, preencher e selar a cavidade pulpar, assim como os canais das raízes do dente.
  • Antibióticos. Quando a infecção já tiver se espalhado, o mais provável é que sejam indicados antibióticos para evitar uma propagação maior. A mesma coisa acontece se o paciente estiver com o sistema imunológico debilitado.
  • Extração. Se não houver mais solução, o dente será extraído para deter a infecção.

Às vezes, o abscesso dentário estoura espontaneamente. Mesmo assim é necessário consultar um dentista. Depois de tratar um abscesso dentário, o prognóstico é positivo. Entretanto, quando o líquido do abscesso não é drenado, a infecção pode se espalhar para outras partes e, até mesmo, causar sepse, que é potencialmente mortal.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Medina Castro, J. F. (2009). Prevalencia de caries dental y necesidad de tratamiento en pacientes adultos con demanda de atención diagnóstica.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.