O que é alimentação intuitiva e como colocá-la em prática
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
A alimentação intuitiva é um tipo de dieta muito popular atualmente e que propõe aprender a ouvir o corpo para melhorar o estado nutricional. É um protocolo que se afasta dos métodos mais rígidos que defendem a necessidade de contar calorias e contar nutrientes para manter uma boa saúde ao longo dos anos.
Esse tipo de dieta foi desenvolvido em 1995 por nutricionistas residentes na Califórnia e se espalhou pelo mundo. Entre suas principais vantagens, pode-se destacar que gera alta adesão, pois raramente se sente ansiedade devido à grande flexibilidade que existe na configuração dos menus.
Princípios da alimentação intuitiva
Para iniciar a alimentação intuitiva, você precisa aprender a ouvir seu corpo. Este é o primeiro e mais importante passo. É conveniente distinguir entre fome e apetite para saber quando é realmente conveniente comer alimentos e quando o objetivo é comer para desfrutar das características organolépticas de certos alimentos. Este último não precisa ser negativo, desde que realizado em certos momentos.
No entanto, um dos princípios desse método tem a ver com a capacidade de detectar a necessidade de atender às necessidades energéticas e nutricionais. Quando sensações como fadiga, barulhos na barriga, incapacidade de concentração ou mudanças de humor chegam, você tem que comer. Mas, sim, é importante que os alimentos escolhidos sejam de boa qualidade a nível nutricional.
Embora ocasionalmente alimentos processados possam ser incluídos na dieta, é melhor priorizar a presença de alimentos frescos. Estes têm nutrientes essenciais necessários para garantir uma boa saúde.
Um exemplo deles seriam os ácidos graxos da série ômega 3, elementos que demonstraram ajudar a controlar a inflamação no ambiente interno. Graças a eles, o risco de desenvolver patologias crônicas e complexas é bastante reduzido.
Satisfação alimentar intuitiva
Uma das chaves para a alimentação intuitiva é a capacidade de encontrar satisfação no final de uma refeição. Não evite os pratos de que mais gosta, mesmo que a densidade energética seja um pouco superior ao ideal.
É aconselhável tentar combinar a necessidade de nutrição e prazer, conseguindo assim uma total harmonia com as diferentes preparações e com a configuração do menu. Desta forma, um estado de satisfação será alcançado.
Obviamente, será importante limitar a presença de produtos processados de origem industrial, da mesma forma que em muitas outras abordagens. Estes contêm uma grande quantidade de açúcares simples e gorduras trans.
Ambos os elementos são capazes de alterar o equilíbrio no ambiente interno, aumentando o risco de desenvolver diferentes tipos de patologias crônicas e complexas ao longo dos anos. Isso é evidenciado por uma investigação publicada na revista BMJ.
Isso não significa que esse tipo de alimento nunca possa ser ingerido, mas é aconselhável reduzir seu papel na dieta. Dessa forma, é possível garantir que os tecidos tenham os nutrientes necessários para desempenhar suas funções corretamente, sem alterar os estados de inflamação e oxidação.
Por outro lado, será importante detectar a sensação de saciedade, no contexto da alimentação intuitiva, para parar de comer a tempo. Até mesmo promover esse sentimento por meio do consumo de determinados produtos pode ser positivo. Por exemplo, a fibra consegue diminuir a velocidade da digestão, o que ajuda a controlar o apetite. Isso é confirmado por um estudo publicado na revista Nutrition Reviews.
Como começar a comer intuitivamente?
Começar com a alimentação intuitiva pode não ser fácil. A chave é dedicar tempo ao autoconhecimento, explorando as sensações de apetite e saciedade. Depois, será necessário libertar-se dos esquemas seguidos até agora que apostam num número fixo de refeições ao longo do dia ou em horários específicos.
A partir daqui, e promovendo sempre o consumo de alimentos frescos, será necessário desenvolver um menu flexível que satisfaça os gostos da pessoa. É importante comer quando o corpo pede e parar quando a ingestão nutricional for suficiente. Assim, se evita também uma situação de sobrealimentação que possa condicionar negativamente o estado de saúde.
Alimentação intuitiva, um novo modelo que gera adesão
Como você viu, a alimentação intuitiva foge das contas de energia ou do monitoramento nutricional. Aposta em aprender a ouvir o corpo e fazer boas escolhas com base no que ele precisa.
Para isso, uma certa experiência será fundamental para poder identificar as sensações de fome, saciedade e apetite. No início, pode não ser fácil colocar em prática, mas depois que você se acostumar, a adesão será total.
Para finalizar, deve-se notar que não é apenas necessário cuidar da dieta quando o objetivo é melhorar o estado de saúde. É conveniente promover uma série de hábitos. Por exemplo, o fato de realizar atividade física regularmente será decisivo, priorizando o trabalho de força muscular. Isto mantém a inflamação no ambiente interno sob controle e evita ineficiências na produção de hormônios.
A alimentação intuitiva é um tipo de dieta muito popular atualmente e que propõe aprender a ouvir o corpo para melhorar o estado nutricional. É um protocolo que se afasta dos métodos mais rígidos que defendem a necessidade de contar calorias e contar nutrientes para manter uma boa saúde ao longo dos anos.
Esse tipo de dieta foi desenvolvido em 1995 por nutricionistas residentes na Califórnia e se espalhou pelo mundo. Entre suas principais vantagens, pode-se destacar que gera alta adesão, pois raramente se sente ansiedade devido à grande flexibilidade que existe na configuração dos menus.
Princípios da alimentação intuitiva
Para iniciar a alimentação intuitiva, você precisa aprender a ouvir seu corpo. Este é o primeiro e mais importante passo. É conveniente distinguir entre fome e apetite para saber quando é realmente conveniente comer alimentos e quando o objetivo é comer para desfrutar das características organolépticas de certos alimentos. Este último não precisa ser negativo, desde que realizado em certos momentos.
No entanto, um dos princípios desse método tem a ver com a capacidade de detectar a necessidade de atender às necessidades energéticas e nutricionais. Quando sensações como fadiga, barulhos na barriga, incapacidade de concentração ou mudanças de humor chegam, você tem que comer. Mas, sim, é importante que os alimentos escolhidos sejam de boa qualidade a nível nutricional.
Embora ocasionalmente alimentos processados possam ser incluídos na dieta, é melhor priorizar a presença de alimentos frescos. Estes têm nutrientes essenciais necessários para garantir uma boa saúde.
Um exemplo deles seriam os ácidos graxos da série ômega 3, elementos que demonstraram ajudar a controlar a inflamação no ambiente interno. Graças a eles, o risco de desenvolver patologias crônicas e complexas é bastante reduzido.
Satisfação alimentar intuitiva
Uma das chaves para a alimentação intuitiva é a capacidade de encontrar satisfação no final de uma refeição. Não evite os pratos de que mais gosta, mesmo que a densidade energética seja um pouco superior ao ideal.
É aconselhável tentar combinar a necessidade de nutrição e prazer, conseguindo assim uma total harmonia com as diferentes preparações e com a configuração do menu. Desta forma, um estado de satisfação será alcançado.
Obviamente, será importante limitar a presença de produtos processados de origem industrial, da mesma forma que em muitas outras abordagens. Estes contêm uma grande quantidade de açúcares simples e gorduras trans.
Ambos os elementos são capazes de alterar o equilíbrio no ambiente interno, aumentando o risco de desenvolver diferentes tipos de patologias crônicas e complexas ao longo dos anos. Isso é evidenciado por uma investigação publicada na revista BMJ.
Isso não significa que esse tipo de alimento nunca possa ser ingerido, mas é aconselhável reduzir seu papel na dieta. Dessa forma, é possível garantir que os tecidos tenham os nutrientes necessários para desempenhar suas funções corretamente, sem alterar os estados de inflamação e oxidação.
Por outro lado, será importante detectar a sensação de saciedade, no contexto da alimentação intuitiva, para parar de comer a tempo. Até mesmo promover esse sentimento por meio do consumo de determinados produtos pode ser positivo. Por exemplo, a fibra consegue diminuir a velocidade da digestão, o que ajuda a controlar o apetite. Isso é confirmado por um estudo publicado na revista Nutrition Reviews.
Como começar a comer intuitivamente?
Começar com a alimentação intuitiva pode não ser fácil. A chave é dedicar tempo ao autoconhecimento, explorando as sensações de apetite e saciedade. Depois, será necessário libertar-se dos esquemas seguidos até agora que apostam num número fixo de refeições ao longo do dia ou em horários específicos.
A partir daqui, e promovendo sempre o consumo de alimentos frescos, será necessário desenvolver um menu flexível que satisfaça os gostos da pessoa. É importante comer quando o corpo pede e parar quando a ingestão nutricional for suficiente. Assim, se evita também uma situação de sobrealimentação que possa condicionar negativamente o estado de saúde.
Alimentação intuitiva, um novo modelo que gera adesão
Como você viu, a alimentação intuitiva foge das contas de energia ou do monitoramento nutricional. Aposta em aprender a ouvir o corpo e fazer boas escolhas com base no que ele precisa.
Para isso, uma certa experiência será fundamental para poder identificar as sensações de fome, saciedade e apetite. No início, pode não ser fácil colocar em prática, mas depois que você se acostumar, a adesão será total.
Para finalizar, deve-se notar que não é apenas necessário cuidar da dieta quando o objetivo é melhorar o estado de saúde. É conveniente promover uma série de hábitos. Por exemplo, o fato de realizar atividade física regularmente será decisivo, priorizando o trabalho de força muscular. Isto mantém a inflamação no ambiente interno sob controle e evita ineficiências na produção de hormônios.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Calder P. C. (2017). Omega-3 fatty acids and inflammatory processes: from molecules to man. Biochemical Society transactions, 45(5), 1105–1115. https://doi.org/10.1042/BST20160474
- de Souza, R. J., Mente, A., Maroleanu, A., Cozma, A. I., Ha, V., Kishibe, T., Uleryk, E., Budylowski, P., Schünemann, H., Beyene, J., & Anand, S. S. (2015). Intake of saturated and trans unsaturated fatty acids and risk of all cause mortality, cardiovascular disease, and type 2 diabetes: systematic review and meta-analysis of observational studies. BMJ (Clinical research ed.), 351, h3978. https://doi.org/10.1136/bmj.h3978
- Rebello, C. J., O’Neil, C. E., & Greenway, F. L. (2016). Dietary fiber and satiety: the effects of oats on satiety. Nutrition reviews, 74(2), 131–147. https://doi.org/10.1093/nutrit/nuv063
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.