O gergelim foi incluído na lista dos principais alérgenos alimentares
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
A partir de 1º de janeiro de 2023, e como parte da Lei de Segurança, Tratamento, Educação e Pesquisa de Alergia Alimentar dos Estados Unidos (Lei FASTER), o gergelim foi incluído na lista da Food and Drug Administration como um dos principais alérgenos alimentares.
A medida visa evitar complicações de saúde nas pessoas alérgicas ao ingrediente. Assim, estes regulamentos obrigam os fabricantes de alimentos a classificar como “alérgeno” tanto o gergelim quanto qualquer produto que possa conter proteínas dele derivadas.
O que é alergia ao gergelim e como ela se manifesta?
O gergelim ( Sesamum indicum ) é uma semente que vem do Oriente Médio e da África. Tem sabor suave e costuma ser adicionado a receitas de pães, biscoitos, sopas, entre outros. Além disso, é a base do tahine e de um doce chamado halva.
Atualmente, esse ingrediente é distribuído em diversos países da América e Europa. E embora lhe sejam atribuídas certas qualidades nutricionais, como um abundante teor de proteínas e lípidos, também foi reconhecido como um dos principais desencadeadores de alergias alimentares.
A alergia ao gergelim agrupa uma série de manifestações clínicas que ocorrem quando o sistema imunológico reage desproporcionalmente às proteínas contidas nessas sementes.
Ao ingerir esses alimentos, os anticorpos detectam essas substâncias como “agentes nocivos”, o que levará à reação alérgica. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas em geral incluem:
- Tosse.
- Diarréia.
- Urticária.
- Rouquidão.
- Desmaio.
- Inchaço.
- Hipotensão.
- Dor de estomago.
- Náusea e vomito.
- Dificuldades respiratórias.
- Olhos inchados e com coceira.
- Sensação de opressão na garganta.
Deve ser mencionado que a alergia pode ser leve ou grave. Os sintomas ocorrem após a ingestão de sementes de gergelim, óleo de gergelim ou qualquer alimento derivado. Há uma chance maior de ter uma complicação grave se uma reação leve já ocorreu no passado.
O que causa maior preocupação é que os casos desse tipo de alergia estão aumentando. Um estudo compartilhado via JAMA Network Open relatou que cerca de 1,1 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem desse tipo de alergia alimentar.
Por sua vez, uma investigação da Alergia e Imunologia Pediátrica determinou que a alergia ao gergelim afeta 17% das crianças alérgicas a alimentos. Assim, é também uma das 10 principais alergias alimentares em crianças.
Veja: Alergia a cítricos: sintomas, tratamento e recomendações
O gergelim entra para a lista dos principais alérgenos alimentares
O gergelim tornou-se o nono principal alérgeno alimentar na lista da Food and Drug Administration (FDA). Outros já faziam parte dessa lista, como ovos, trigo, amendoim, leite, soja, nozes, peixes e mariscos.
Por vários anos, a FDA revisou relatórios e pesquisas sobre alergias ao gergelim. Depois de comprovar o aumento de sua prevalência e complicações de saúde associadas, ela determinou que deveria ser classificado como um dos principais alérgenos alimentares.
Isso significa que, a partir deste ano, qualquer alimento que contenha gergelim ou derivado desse ingrediente deverá atender a requisitos regulatórios específicos para alérgenos alimentares, como os associados a seu rótulo e processo de fabricação.
Essa medida representa um avanço importante para os pacientes que sofrem desse tipo de alergia. E é que, antes da regulamentação, nem sempre era fácil identificar o ingrediente nos rótulos dos produtos. O sésamo pode ser listado frequentemente como “tahini“, “especiarias” ou “sabores naturais”.
Com a aplicação dessa nova lei, agora o consumidor poderá consultar com mais clareza se o produto contém ou não a semente. Pode ser especificado das seguintes formas:
- “Contém gergelim.”
- “Pode conter gergelim.”
- “Produzido em equipamentos que são compartilhados para processar gergelim.”
Dicas para evitar a alergia ao gergelim
No caso de apresentar sintomas de alergia ao consumo de gergelim, é necessário consultar o médico para obter um diagnóstico preciso. Se a reação for confirmada, o próximo passo é eliminar da dieta qualquer alimento que possa conter o ingrediente; mesmo em pequenos vestígios.
Para fazer isso, você deve reservar alguns minutos para consultar o rótulo dos alimentos. É necessário ler atentamente qual é a sua lista de ingredientes. Deve-se considerar que a nova exigência do FDA não se aplica a produtos fabricados e distribuídos antes de 1º de janeiro de 2023.
Se houver dúvidas, é melhor consultar o fabricante. Também é recomendável cautela ao visitar restaurantes orientais ou veganos, pois eles costumam usar regularmente essas sementes em seus pratos.
Consultar o médico é fundamental
Em caso de suspeita de alergia ao gergelim, a consulta médica é imprescindível. Deve-se considerar que essa condição pode levar a uma reação grave, como a anafilaxia, que se manifesta com dificuldades respiratórias e até desmaios. Sem tratamento oportuno, coloca a vida em risco.
Portanto, uma vez identificada a alergia ao gergelim —ou qualquer alergia alimentar—, o especialista pode sugerir autoinjetores de epinefrina. Estes são obtidos apenas com receita médica e o profissional orienta seu uso correto para casos de extrema emergência.
De qualquer forma, a prevenção é sempre o melhor caminho. Portanto, é conveniente seguir rigorosamente todas as recomendações dadas pelo médico ou alergista durante a consulta.
A partir de 1º de janeiro de 2023, e como parte da Lei de Segurança, Tratamento, Educação e Pesquisa de Alergia Alimentar dos Estados Unidos (Lei FASTER), o gergelim foi incluído na lista da Food and Drug Administration como um dos principais alérgenos alimentares.
A medida visa evitar complicações de saúde nas pessoas alérgicas ao ingrediente. Assim, estes regulamentos obrigam os fabricantes de alimentos a classificar como “alérgeno” tanto o gergelim quanto qualquer produto que possa conter proteínas dele derivadas.
O que é alergia ao gergelim e como ela se manifesta?
O gergelim ( Sesamum indicum ) é uma semente que vem do Oriente Médio e da África. Tem sabor suave e costuma ser adicionado a receitas de pães, biscoitos, sopas, entre outros. Além disso, é a base do tahine e de um doce chamado halva.
Atualmente, esse ingrediente é distribuído em diversos países da América e Europa. E embora lhe sejam atribuídas certas qualidades nutricionais, como um abundante teor de proteínas e lípidos, também foi reconhecido como um dos principais desencadeadores de alergias alimentares.
A alergia ao gergelim agrupa uma série de manifestações clínicas que ocorrem quando o sistema imunológico reage desproporcionalmente às proteínas contidas nessas sementes.
Ao ingerir esses alimentos, os anticorpos detectam essas substâncias como “agentes nocivos”, o que levará à reação alérgica. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas em geral incluem:
- Tosse.
- Diarréia.
- Urticária.
- Rouquidão.
- Desmaio.
- Inchaço.
- Hipotensão.
- Dor de estomago.
- Náusea e vomito.
- Dificuldades respiratórias.
- Olhos inchados e com coceira.
- Sensação de opressão na garganta.
Deve ser mencionado que a alergia pode ser leve ou grave. Os sintomas ocorrem após a ingestão de sementes de gergelim, óleo de gergelim ou qualquer alimento derivado. Há uma chance maior de ter uma complicação grave se uma reação leve já ocorreu no passado.
O que causa maior preocupação é que os casos desse tipo de alergia estão aumentando. Um estudo compartilhado via JAMA Network Open relatou que cerca de 1,1 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem desse tipo de alergia alimentar.
Por sua vez, uma investigação da Alergia e Imunologia Pediátrica determinou que a alergia ao gergelim afeta 17% das crianças alérgicas a alimentos. Assim, é também uma das 10 principais alergias alimentares em crianças.
Veja: Alergia a cítricos: sintomas, tratamento e recomendações
O gergelim entra para a lista dos principais alérgenos alimentares
O gergelim tornou-se o nono principal alérgeno alimentar na lista da Food and Drug Administration (FDA). Outros já faziam parte dessa lista, como ovos, trigo, amendoim, leite, soja, nozes, peixes e mariscos.
Por vários anos, a FDA revisou relatórios e pesquisas sobre alergias ao gergelim. Depois de comprovar o aumento de sua prevalência e complicações de saúde associadas, ela determinou que deveria ser classificado como um dos principais alérgenos alimentares.
Isso significa que, a partir deste ano, qualquer alimento que contenha gergelim ou derivado desse ingrediente deverá atender a requisitos regulatórios específicos para alérgenos alimentares, como os associados a seu rótulo e processo de fabricação.
Essa medida representa um avanço importante para os pacientes que sofrem desse tipo de alergia. E é que, antes da regulamentação, nem sempre era fácil identificar o ingrediente nos rótulos dos produtos. O sésamo pode ser listado frequentemente como “tahini“, “especiarias” ou “sabores naturais”.
Com a aplicação dessa nova lei, agora o consumidor poderá consultar com mais clareza se o produto contém ou não a semente. Pode ser especificado das seguintes formas:
- “Contém gergelim.”
- “Pode conter gergelim.”
- “Produzido em equipamentos que são compartilhados para processar gergelim.”
Dicas para evitar a alergia ao gergelim
No caso de apresentar sintomas de alergia ao consumo de gergelim, é necessário consultar o médico para obter um diagnóstico preciso. Se a reação for confirmada, o próximo passo é eliminar da dieta qualquer alimento que possa conter o ingrediente; mesmo em pequenos vestígios.
Para fazer isso, você deve reservar alguns minutos para consultar o rótulo dos alimentos. É necessário ler atentamente qual é a sua lista de ingredientes. Deve-se considerar que a nova exigência do FDA não se aplica a produtos fabricados e distribuídos antes de 1º de janeiro de 2023.
Se houver dúvidas, é melhor consultar o fabricante. Também é recomendável cautela ao visitar restaurantes orientais ou veganos, pois eles costumam usar regularmente essas sementes em seus pratos.
Consultar o médico é fundamental
Em caso de suspeita de alergia ao gergelim, a consulta médica é imprescindível. Deve-se considerar que essa condição pode levar a uma reação grave, como a anafilaxia, que se manifesta com dificuldades respiratórias e até desmaios. Sem tratamento oportuno, coloca a vida em risco.
Portanto, uma vez identificada a alergia ao gergelim —ou qualquer alergia alimentar—, o especialista pode sugerir autoinjetores de epinefrina. Estes são obtidos apenas com receita médica e o profissional orienta seu uso correto para casos de extrema emergência.
De qualquer forma, a prevenção é sempre o melhor caminho. Portanto, é conveniente seguir rigorosamente todas as recomendações dadas pelo médico ou alergista durante a consulta.
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