Não tenha medo de perder quem não te quer
Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña
Não tenha medo de perder quem não te vê ainda que te olhe, quem não te escuta ainda que te ouça, quem não se sente afortunado por tê-lo.
Não tenha medo de perder os que fazem você se sentir vazio, quando você nasceu para se sentir sempre cheio, completo, digno e valente.
Todos, em algum momento, nos sentimos assim. Pode ser que o tenhamos experimentado em um relacionamento, com alguma amizade, ou o que é pior, em nossa família.
Perceber a desoladora sensação de não ser valorizado ou apreciado por aqueles com quem mantemos um vínculo estreito e significativo constitui um dos problemas emocionais mais devastadores que existem.
O problema é ainda maior quando uma criança o vive em relação a seus pais.
Também quando mantemos uma relação amorosa e a outra pessoa faz com que nos sintamos sozinhos.
As pessoas precisam se sentir valorizadas e nutridas com atenção, consideração e afeto.
Se o que percebemos não é rejeição, e sim um mero vazio ou a baixa qualidade de um vínculo que não é reafirmado, nossa autoestima é prejudicada.
Reagir diante destas situações não é nada fácil. Não é por uma simples razão: porque a pessoa que sofre costuma ser reticente em admitir, e quem favorece o vazio ou a carência afetiva também não admite.
Hoje, em nosso espaço, propomos aprofundar este tipo de dinâmica tão destrutiva que estão excessivamente presentes em todo tipo de relação.
Quando estão ao nosso lado, mas nos sentimos sós
O ser humano precisa estabelecer vínculos com seus semelhantes. A família, os amigos, os casais, constituem um pilar essencial para o nosso bem-estar. Todos precisamos estar unidos a “alguém”.
É assim que aprendemos, assim que crescemos como pessoas, e assim que nos iniciamos na magia das amizades que são tão enriquecedoras; na qual cedo ou tarde consolidamos a relação com alguém para, talvez, formar uma família.
- Não somos ilhas de solidão, somos seres sociais que precisam de afeto e que gostam de dar amor.
No entanto, nem todos sabem dar afeto da mesma forma. Muitos não sabem cuidar, não sabem que uma relação é um jogo de energia recíproco, no qual eu te dou e você me dá.
Assim, em alguns casos, é possível experimentar o seguinte:
- A sensação de que nossas palavras e opiniões não são valorizadas.
- Ter a clara segurança de que a outra pessoa (companheiro, amigo, mãe, irmã) não sente um interesse real pelo que acontece conosco.
Quando isso acontece, quando estas pessoas estão ao nosso lado mas “não nos veem”, se inicia uma fase de desamparo muito difícil; que é preciso saber enfrentar e saber perder a pessoa.
Descubra também: Por que os relacionamentos terminam?
Às vezes a solidão escolhida é melhor do que a solidão projetada
É necessário saber diferenciar a solidão escolhida da solidão projetada.
A primeira faz referência à opção que todos temos de tomar para seguir nossos próprios caminhos.
- É um ato de valentia que exige, sem dúvida, assumir riscos. No entanto, por ser algo escolhido por nós, nos sentimos bem, com uma sensação boa de controle.
- No entanto, quando outras pessoas estão junto de nós mas só oferecem vazio, desprezo e a certeza de que não somos importantes, é necessário tomar decisões.
A solidão que os outros projetam com sua atitude e sua pobreza emocional e afetiva é, sem dúvida, a mais destrutiva.
Reagir a tempo pode evitar que a autoestima e o autoconceito sejam afetados.
Lembre-se de que sempre será melhor a solidão própria e satisfeita do que a companhia de alguém que não nos valoriza.
Há quem tenha o amor que acredita merecer
Esta é uma realidade evidente que todos, em algum momento, já experimentamos ou vimos em pessoas próximas:
- Quem tenha o amor que acredita merecer.
Não falta, por exemplo, quem diga as seguintes frases:
- “Sim, tem suas manias e suas coisas, mas é a pessoa que encontrei para mim”.
- “Temos nossos dias, mas mais vale o mau conhecido do que o bom por conhecer”.
- “Estou bem com esta pessoa, porque a verdade é que eu não sei ficar sozinho”.
Pouco a pouco e sem perceberem, estas pessoas se “resignam” a um tipo de relação; porque pensam que não podem aspirar mais; porque é o que a vida lhes trouxe e só lhes resta aceitar.
Este é um erro. Ninguém merece desprezo, ninguém merece se sentir sozinho tendo uma pessoa ao lado.
Somos merecedores da felicidade mais plena, mais vívida e autêntica; e isso pode ser alcançado com um parceiro ou sem ele.
Aprendamos primeiro a ser a pessoa que nós mesmos merecemos.
Descubra também: A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz
Não tenha medo de perder quem não o merece
É simples: não tenha medo, não hesite em perder, em dizer adeus a quem não te faz sentir bem; que não te ama como merece; que não te vê como um presente e como a pessoa que torna a vida mais bonita.
Não se conforme com menos do que merece. Cuide da autoestima e do bem-estar emocional e psicológico deixando de lado quem vulnera a sua dignidade.
No final das contas, a vida é muito curta para não ter aquilo que realmente merecemos: calma, bem-estar e satisfação pessoal.
Imagem principal cortesia de © wikiHow.com
Não tenha medo de perder quem não te vê ainda que te olhe, quem não te escuta ainda que te ouça, quem não se sente afortunado por tê-lo.
Não tenha medo de perder os que fazem você se sentir vazio, quando você nasceu para se sentir sempre cheio, completo, digno e valente.
Todos, em algum momento, nos sentimos assim. Pode ser que o tenhamos experimentado em um relacionamento, com alguma amizade, ou o que é pior, em nossa família.
Perceber a desoladora sensação de não ser valorizado ou apreciado por aqueles com quem mantemos um vínculo estreito e significativo constitui um dos problemas emocionais mais devastadores que existem.
O problema é ainda maior quando uma criança o vive em relação a seus pais.
Também quando mantemos uma relação amorosa e a outra pessoa faz com que nos sintamos sozinhos.
As pessoas precisam se sentir valorizadas e nutridas com atenção, consideração e afeto.
Se o que percebemos não é rejeição, e sim um mero vazio ou a baixa qualidade de um vínculo que não é reafirmado, nossa autoestima é prejudicada.
Reagir diante destas situações não é nada fácil. Não é por uma simples razão: porque a pessoa que sofre costuma ser reticente em admitir, e quem favorece o vazio ou a carência afetiva também não admite.
Hoje, em nosso espaço, propomos aprofundar este tipo de dinâmica tão destrutiva que estão excessivamente presentes em todo tipo de relação.
Quando estão ao nosso lado, mas nos sentimos sós
O ser humano precisa estabelecer vínculos com seus semelhantes. A família, os amigos, os casais, constituem um pilar essencial para o nosso bem-estar. Todos precisamos estar unidos a “alguém”.
É assim que aprendemos, assim que crescemos como pessoas, e assim que nos iniciamos na magia das amizades que são tão enriquecedoras; na qual cedo ou tarde consolidamos a relação com alguém para, talvez, formar uma família.
- Não somos ilhas de solidão, somos seres sociais que precisam de afeto e que gostam de dar amor.
No entanto, nem todos sabem dar afeto da mesma forma. Muitos não sabem cuidar, não sabem que uma relação é um jogo de energia recíproco, no qual eu te dou e você me dá.
Assim, em alguns casos, é possível experimentar o seguinte:
- A sensação de que nossas palavras e opiniões não são valorizadas.
- Ter a clara segurança de que a outra pessoa (companheiro, amigo, mãe, irmã) não sente um interesse real pelo que acontece conosco.
Quando isso acontece, quando estas pessoas estão ao nosso lado mas “não nos veem”, se inicia uma fase de desamparo muito difícil; que é preciso saber enfrentar e saber perder a pessoa.
Descubra também: Por que os relacionamentos terminam?
Às vezes a solidão escolhida é melhor do que a solidão projetada
É necessário saber diferenciar a solidão escolhida da solidão projetada.
A primeira faz referência à opção que todos temos de tomar para seguir nossos próprios caminhos.
- É um ato de valentia que exige, sem dúvida, assumir riscos. No entanto, por ser algo escolhido por nós, nos sentimos bem, com uma sensação boa de controle.
- No entanto, quando outras pessoas estão junto de nós mas só oferecem vazio, desprezo e a certeza de que não somos importantes, é necessário tomar decisões.
A solidão que os outros projetam com sua atitude e sua pobreza emocional e afetiva é, sem dúvida, a mais destrutiva.
Reagir a tempo pode evitar que a autoestima e o autoconceito sejam afetados.
Lembre-se de que sempre será melhor a solidão própria e satisfeita do que a companhia de alguém que não nos valoriza.
Há quem tenha o amor que acredita merecer
Esta é uma realidade evidente que todos, em algum momento, já experimentamos ou vimos em pessoas próximas:
- Quem tenha o amor que acredita merecer.
Não falta, por exemplo, quem diga as seguintes frases:
- “Sim, tem suas manias e suas coisas, mas é a pessoa que encontrei para mim”.
- “Temos nossos dias, mas mais vale o mau conhecido do que o bom por conhecer”.
- “Estou bem com esta pessoa, porque a verdade é que eu não sei ficar sozinho”.
Pouco a pouco e sem perceberem, estas pessoas se “resignam” a um tipo de relação; porque pensam que não podem aspirar mais; porque é o que a vida lhes trouxe e só lhes resta aceitar.
Este é um erro. Ninguém merece desprezo, ninguém merece se sentir sozinho tendo uma pessoa ao lado.
Somos merecedores da felicidade mais plena, mais vívida e autêntica; e isso pode ser alcançado com um parceiro ou sem ele.
Aprendamos primeiro a ser a pessoa que nós mesmos merecemos.
Descubra também: A cada dia sou mais humana, menos perfeita e mais feliz
Não tenha medo de perder quem não o merece
É simples: não tenha medo, não hesite em perder, em dizer adeus a quem não te faz sentir bem; que não te ama como merece; que não te vê como um presente e como a pessoa que torna a vida mais bonita.
Não se conforme com menos do que merece. Cuide da autoestima e do bem-estar emocional e psicológico deixando de lado quem vulnera a sua dignidade.
No final das contas, a vida é muito curta para não ter aquilo que realmente merecemos: calma, bem-estar e satisfação pessoal.
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- Bisquerra Alzina, R., Álvarez Fernández, M., & Psicopedagògica, G. de R. en O. (2006). Educación emocional y bienestar. In Educación emocional. https://doi.org/DOI: 10.1515/bap-2012-0019
- Rodríguez Tejerina, J. (1994). Crónica del desamor. Medicina Balear.
- (1996). Amor y desamor: vivencias de parejas en la sociedad novohispana. Anuario Colombiano de Historia Social y de La Cultura.
- Aiquipa Tello, J. J. (2015). Dependencia emocional. Revista de Psicología.
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