Logo image
Logo image

Mulher indiana decidiu fingir ser homem por 36 anos para poder cuidar da filha

3 minutos
Petchiammal perdeu o marido apenas duas semanas após o casamento e decidiu fingir ser homem para poder trabalhar em paz e cuidar de sua filha.
Mulher indiana decidiu fingir ser homem por 36 anos para poder cuidar da filha
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 06 junho, 2022

É comum ouvirmos histórias de mães que fizeram grandes sacrifícios pelo bem-estar de seus filhos. O sentimento profundo de amor e responsabilidade as fazem colocar as próprias vontades (e talvez até segurança) em risco pela felicidade de seus pequenos. Esse é o caso da indiana S. Petchiammal, que aos 57 anos confessou ter decidido fingir ser homem por 36 anos para poder cuidar da filha.

A história foi divulgada pelo portal de notícias online The New Indian Express (TNIE) e mostra a atitude heroica dessa mãe para cuidar do bem-estar e segurança de sua filha.

Se em um primeiro momento essa história parece estranha para você, saiba que os motivos para ela ter tomado essa decisão foram nobres.

A indiana, que na época vivia na vila de Kattunayakanpatti, localizada a 30 km da cidade de Thoothukudi, esclareceu que precisou tomar essa decisão para poder cuidar da filha de forma segura no que ela mesma chamou de “uma sociedade patriarcal”, após ter se tornado viúva.

Some figure

A decisão de fingir ser homem

Petchiammal contou que seu marido faleceu de forma repentina apenas 15 dias depois que eles se casaram, quando ela tinha apenas 20 anos. A mulher estava grávida e. após o nascimento da filha, ela decidiu que não queria se casar novamente e que cuidaria de sua filha como mãe solo.

No entanto, colocar essa decisão em prática se mostrou uma tarefa bastante difícil. Ela precisou trabalhar em canteiros de obras, hotéis e casas de chá, em uma carga horária bem maior do que a recomendada.

Além de precisar lidar com uma rotina de trabalho exaustiva, ela sofria assédio em todos os seus empregos e foi então que Petchiammal decidiu assumir uma identidade masculina para tornar seu dia a dia mais fácil.

A indiana foi ao templo hindu Tiruchendur Murugan, trocou suas roupas “femininas” por uma camisa e um lungi e mudou seu nome para “Muthu”. Em seguida, ela e sua filha se mudaram para Kattunayakkanpatti, cidade onde ela começou uma nova vida e na qual a maioria das pessoas (exceto alguns familiares próximos e obviamente sua filha) não sabiam que na verdade ela era uma mulher.

A indiana viveu com essa identidade falsa por 36 anos, não porque queria, mas sim para se livrar dos constantes assédios e garantir que a filha tivesse a melhor criação possível.

Quando sua história veio a público, no ano de 2016, essa mãe tão corajosa e dedicada já estava casada com outra pessoa, mas ainda não se sentia à vontade para retomar a sua identidade feminina. Ela chegou à conclusão de que foi esse disfarce que garantiu uma vida feliz e segura para a filha, e que continuaria como Muthu até o fim de sua vida. De fato, seus documentos (como o equivalente ao título de eleitor) definem o sexo como masculino.

Some figure

No ano de 2016 Petchiammal já não tinha mais condições de trabalhar, devido à sua idade avançada. Mesmo após tantos anos trabalhando como homem, ela não tinha uma casa própria ou economias e solicitou ajuda governamental para sobreviver.

De acordo com a TNIE, os encarregados do governo disseram que iriam verificar se os benefícios de assistência social poderiam ser concedidos à mulher.

Essa corajosa mãe indiana é um exemplo que nos mostra que não existem limites para as mães quando se trata da felicidade dos filhos.

É comum ouvirmos histórias de mães que fizeram grandes sacrifícios pelo bem-estar de seus filhos. O sentimento profundo de amor e responsabilidade as fazem colocar as próprias vontades (e talvez até segurança) em risco pela felicidade de seus pequenos. Esse é o caso da indiana S. Petchiammal, que aos 57 anos confessou ter decidido fingir ser homem por 36 anos para poder cuidar da filha.

A história foi divulgada pelo portal de notícias online The New Indian Express (TNIE) e mostra a atitude heroica dessa mãe para cuidar do bem-estar e segurança de sua filha.

Se em um primeiro momento essa história parece estranha para você, saiba que os motivos para ela ter tomado essa decisão foram nobres.

A indiana, que na época vivia na vila de Kattunayakanpatti, localizada a 30 km da cidade de Thoothukudi, esclareceu que precisou tomar essa decisão para poder cuidar da filha de forma segura no que ela mesma chamou de “uma sociedade patriarcal”, após ter se tornado viúva.

Some figure

A decisão de fingir ser homem

Petchiammal contou que seu marido faleceu de forma repentina apenas 15 dias depois que eles se casaram, quando ela tinha apenas 20 anos. A mulher estava grávida e. após o nascimento da filha, ela decidiu que não queria se casar novamente e que cuidaria de sua filha como mãe solo.

No entanto, colocar essa decisão em prática se mostrou uma tarefa bastante difícil. Ela precisou trabalhar em canteiros de obras, hotéis e casas de chá, em uma carga horária bem maior do que a recomendada.

Além de precisar lidar com uma rotina de trabalho exaustiva, ela sofria assédio em todos os seus empregos e foi então que Petchiammal decidiu assumir uma identidade masculina para tornar seu dia a dia mais fácil.

A indiana foi ao templo hindu Tiruchendur Murugan, trocou suas roupas “femininas” por uma camisa e um lungi e mudou seu nome para “Muthu”. Em seguida, ela e sua filha se mudaram para Kattunayakkanpatti, cidade onde ela começou uma nova vida e na qual a maioria das pessoas (exceto alguns familiares próximos e obviamente sua filha) não sabiam que na verdade ela era uma mulher.

A indiana viveu com essa identidade falsa por 36 anos, não porque queria, mas sim para se livrar dos constantes assédios e garantir que a filha tivesse a melhor criação possível.

Quando sua história veio a público, no ano de 2016, essa mãe tão corajosa e dedicada já estava casada com outra pessoa, mas ainda não se sentia à vontade para retomar a sua identidade feminina. Ela chegou à conclusão de que foi esse disfarce que garantiu uma vida feliz e segura para a filha, e que continuaria como Muthu até o fim de sua vida. De fato, seus documentos (como o equivalente ao título de eleitor) definem o sexo como masculino.

Some figure

No ano de 2016 Petchiammal já não tinha mais condições de trabalhar, devido à sua idade avançada. Mesmo após tantos anos trabalhando como homem, ela não tinha uma casa própria ou economias e solicitou ajuda governamental para sobreviver.

De acordo com a TNIE, os encarregados do governo disseram que iriam verificar se os benefícios de assistência social poderiam ser concedidos à mulher.

Essa corajosa mãe indiana é um exemplo que nos mostra que não existem limites para as mães quando se trata da felicidade dos filhos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.