Mulher decide abrir salão de beleza em casa para que não falte comida para as duas filhas
Yeni Noemi, uma mãe mexicana, decidiu abrir um salão de beleza em casa para conseguir algum rendimento para sustentar as suas filhas.
Muitas vezes, a mulher precisa se reinventar e até mudar de profissão para conseguir criar os filhos. O que deveria ser um processo de maneira consciente, às vezes esbarra na desigualdade social e na obrigatoriedade do cuidado infantil como um trabalho estritamente feminino.
De acordo com dados apresentados no estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de participação das mulheres, com 15 anos ou mais, no mercado de trabalho foi de 54,5%, em 2019, enquanto a dos homens foi de 73,7%. Com diferença de quase 20 pontos percentuais, é possível notar onde culmina a desigualdade social entre homens e mulheres.
Mulheres com filhos têm mais dificuldade para conseguir emprego
No caso das mulheres com filhos, a situação é ainda mais complicada. No mesmo ano, 67% das mulheres sem filhos estavam empregadas e aquelas com filhos até 03 anos idade atingiram 54,6%. Em comparação com os homens com filhos até 03 anos de idade, a diferença entre os gênero chegou a 34,6 pontos.
Além da dificuldade de se colocar no mercado de trabalho, as mulheres são as que mais assumem as atividades domésticas e o cuidado de pessoas. Em 2019, as mulheres dedicaram 21,4 horas semanais a trabalhos não remunerados, enquanto os homens dedicaram apenas 11 horas semanais.
Mesmo as mulheres que trabalham fora dedicam mais tempo à casa e aos familiares do que os homens. Normalmente, elas precisam conciliar uma dupla jornada diariamente: o trabalho remunerado e o cuidado da casa e dos filhos.
Além disso, muitas mulheres em situação de pobreza encaram a maternidade sozinhas, são chefes de família. Segundo o IBGE, em uma pesquisa de 2019, quase metade dos lares brasileiros eram chefiados por mulheres (34,4 milhões).
Com a necessidade de sustentar a família, muitas vezes sendo as únicas provedoras, as mulheres precisam se desdobrar para conseguir adaptar as rotinas da casa e do cuidado com as crianças e outros membros da família ao trabalho remunerado.
Há muitos casos em que elas não conseguem retornar ao mercado de trabalho justamente porque precisariam assumir empregos de meio período ou até são rejeitadas pelos empregadores.
Na verdade, conseguir esse equilíbrio entre trabalhar fora e ser mãe é um desafio, seja pela falta de oportunidades no mercado de trabalho ou pela necessidade de adaptar o trabalho aos tempos atuais.
Na publicação, Yeni Noemi mostrou a sala de sua casa e as duas filhas pequenas
Uma história que viralizou nas redes sociais comoveu milhares de internautas e mostra justamente essa necessidade de adaptar a realidade ao ganho financeiro mensal.
Yeni Noemi, mesmo sem grandes recursos, abriu um negócio doméstico no bairro Roble Agrícola, localizado na cidade de Mérida.
Na publicação ela escreveu: “Estamos abertos para receber clientes. Atendimento agradável, horário de atendimento das 9h às 22h e aos sábados das 8h às 18h. Temos serviço em domicílio com custo extra. Agradeço a sua atenção e preferência”.
Muitas pessoas manifestaram apoio de maneira virtual e presencial, parabenizando-a pelo esforço para conseguir dar conta de uma demanda que teoricamente deveria ser dividida. Algumas pessoas chegaram até a oferecer produtos decorativos e itens essenciais para o novo salão de Yeni, o que a deixou muito sensibilizada.
Uma mãe não mede esforços para garantir o bem-estar dos filhos.
Yeni Noemi, uma mãe mexicana, decidiu abrir um salão de beleza em casa para conseguir algum rendimento para sustentar as suas filhas.
Muitas vezes, a mulher precisa se reinventar e até mudar de profissão para conseguir criar os filhos. O que deveria ser um processo de maneira consciente, às vezes esbarra na desigualdade social e na obrigatoriedade do cuidado infantil como um trabalho estritamente feminino.
De acordo com dados apresentados no estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de participação das mulheres, com 15 anos ou mais, no mercado de trabalho foi de 54,5%, em 2019, enquanto a dos homens foi de 73,7%. Com diferença de quase 20 pontos percentuais, é possível notar onde culmina a desigualdade social entre homens e mulheres.
Mulheres com filhos têm mais dificuldade para conseguir emprego
No caso das mulheres com filhos, a situação é ainda mais complicada. No mesmo ano, 67% das mulheres sem filhos estavam empregadas e aquelas com filhos até 03 anos idade atingiram 54,6%. Em comparação com os homens com filhos até 03 anos de idade, a diferença entre os gênero chegou a 34,6 pontos.
Além da dificuldade de se colocar no mercado de trabalho, as mulheres são as que mais assumem as atividades domésticas e o cuidado de pessoas. Em 2019, as mulheres dedicaram 21,4 horas semanais a trabalhos não remunerados, enquanto os homens dedicaram apenas 11 horas semanais.
Mesmo as mulheres que trabalham fora dedicam mais tempo à casa e aos familiares do que os homens. Normalmente, elas precisam conciliar uma dupla jornada diariamente: o trabalho remunerado e o cuidado da casa e dos filhos.
Além disso, muitas mulheres em situação de pobreza encaram a maternidade sozinhas, são chefes de família. Segundo o IBGE, em uma pesquisa de 2019, quase metade dos lares brasileiros eram chefiados por mulheres (34,4 milhões).
Com a necessidade de sustentar a família, muitas vezes sendo as únicas provedoras, as mulheres precisam se desdobrar para conseguir adaptar as rotinas da casa e do cuidado com as crianças e outros membros da família ao trabalho remunerado.
Há muitos casos em que elas não conseguem retornar ao mercado de trabalho justamente porque precisariam assumir empregos de meio período ou até são rejeitadas pelos empregadores.
Na verdade, conseguir esse equilíbrio entre trabalhar fora e ser mãe é um desafio, seja pela falta de oportunidades no mercado de trabalho ou pela necessidade de adaptar o trabalho aos tempos atuais.
Na publicação, Yeni Noemi mostrou a sala de sua casa e as duas filhas pequenas
Uma história que viralizou nas redes sociais comoveu milhares de internautas e mostra justamente essa necessidade de adaptar a realidade ao ganho financeiro mensal.
Yeni Noemi, mesmo sem grandes recursos, abriu um negócio doméstico no bairro Roble Agrícola, localizado na cidade de Mérida.
Na publicação ela escreveu: “Estamos abertos para receber clientes. Atendimento agradável, horário de atendimento das 9h às 22h e aos sábados das 8h às 18h. Temos serviço em domicílio com custo extra. Agradeço a sua atenção e preferência”.
Muitas pessoas manifestaram apoio de maneira virtual e presencial, parabenizando-a pelo esforço para conseguir dar conta de uma demanda que teoricamente deveria ser dividida. Algumas pessoas chegaram até a oferecer produtos decorativos e itens essenciais para o novo salão de Yeni, o que a deixou muito sensibilizada.
Uma mãe não mede esforços para garantir o bem-estar dos filhos.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.