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Mudanças nos hábitos alimentares aos 30, 40, 50 e 60 anos

4 minutos
Nossos hábitos alimentares mudam à medida que vamos completando mais anos, já que as necessidades de cada idade vão sendo adaptadas. Devemos ser conscientes disso para não ganharmos ou perdermos peso em excesso.
Mudanças nos hábitos alimentares aos 30, 40, 50 e 60 anos
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Escrito por Okairy Zuñiga
Última atualização: 23 agosto, 2022

Em cada etapa da vida, nosso organismo passa por uma série de alterações e temos que saber lidar com cada uma delas. Uma das alterações mais conhecidas são os hábitos alimentares que começam a aparecer ou mudar.

Eles são o resultado de uma combinação complexa de hormônios, privação do sono, estresse ou alguma mudança em seus costumes diários.

Estas ações não são nada fáceis de evitar; porém, mostraremos a seguir algumas mudanças em seu apetite que se apresentam década após década.

Você verá que não é a única que experimenta esses ajustes e que, na maioria das vezes, são situações muito normais.

Os hábitos alimentares aos 30 anos

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Chegar aos 30 anos não é um evento que passe desapercebido.

Quando entramos nessa década há dois casos: podemos sofrer um desejo selvagem de comer tudo o que aparecer pela frente ou, em contrapartida, não ter desejos de comer nada, absolutamente.

O hormônio da ansiedade, o cortisol, pode influenciar para que você adote qualquer uma das duas opções. O que acontece é que devido ao aumento ou diminuição hormonal no fim do ciclo menstrual, ocorre uma mudança de apetite.

Ao redor dos 35 anos, costuma ocorrer uma mudança impressionante de peso.

A perda de vitaminas e nutrientes pode causar ansiedade por comer chocolate, balas, alimentos doces e salgados. Se não tomarmos cuidado e controlarmos o desejo, podemos ganhar muito peso e enfrentar uma deficiência de magnésio e cálcio.

Também é nesse período que muitas mulheres decidem engravidar e, para satisfazer suas ânsias da idade, comem o dobro.

Realmente não é necessário este sustento adicional para o benefício do bebê. A gravidez não pode ser uma desculpa para comermos demais; o importante neste caso é que se coma de forma saudável com alimentos ricos em cálcio, ferro e vitaminas.

Seu corpo por si só se encarregará de manter o bebê forte.

Não se esqueça de ler: 6 efeitos raros da ansiedade

Aos 40 anos

Quando chegamos aos 40 anos, sofremos muitas mudanças, não apenas psicológicas, mas também físicas. Devemos ser conscientes de que não é lógico esperar ter o mesmo peso que tínhamos aos 20 anos.

Precisamos aceitar que, por mais dietas que façamos, o necessário é que comamos mais verduras, hortaliças e frutas, tomemos leite e, por mais chamativas que sejam, deixemos de comer o que se conhece como junk food.

Nesta década ficamos mais propensas a problemas de digestão e nosso apetite aumenta consideravelmente.

A resistência à insulina pode se desenvolver também. Quando seu corpo não segrega insulina o suficiente, o açúcar pode aumentar em seu sangue ao invés de ser armazenado nas células.

Quando as células não recebem o nível de açúcar que lhes corresponde, gastam a energia de seu corpo, que traz como consequência a mudança em seus hábitos alimentares, principalmente o de consumir carboidratos.

Aos 50 anos

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Os níveis de estrogênios aumentam devido à menopausa, que chega entre os 50 e 51 anos aproximadamente. Isso origina a ansiedade por comer mais carboidratos e açúcar, como se fosse resistente à insulina.

Por isso, não é raro que muitas mulheres cheguem a essa idade e comecem a ganhar peso sem controle.

Porém, isso não é totalmente negativo, já que se transforma em uma espécie de instrumento de proteção ou um mecanismo de defesa natural diante da fragilidade nos ossos e músculos.

Ou seja, a gordura pode proteger você de quedas ou golpes que seriam realmente prejudiciais nessa idade.

Recomendamos que escolha o caminho mais saudável: dieta equilibrada e aumento do consumo de alimentos ricos em cálcio. Ainda que a gordura possa proteger seus ossos, ela também pode afetar a saúde.

Aos 60 anos

Apesar do que possa ter escutado, seu estômago não se encolhe com a idade, ainda que possam ocorrer mudanças na elasticidade de seu intestino que ocorrem junto ao envelhecimento.

Isso acontece porque seu aparato digestivo, por erro, diz ao cérebro que você já comeu o suficiente, quando na realidade não é assim. Devido a isso, notará mudanças em seus hábitos alimentares que a farão comer menos do que antes.

Caso esteja nessa idade, cuidar de seu peso é fundamental. Deverá evitar excesso de peso e sofrer de quedas.

Se você estiver abaixo do peso ou perder peso rapidamente, pode ser sinal de alguma doença patológica.

Quer saber mais? Leia: 6 conselhos para prevenir o envelhecimento precoce

Vigie para que as mudanças dos hábitos alimentares não sejam excessivas

Some figure

É importante compreender os efeitos da idade no trato gastrointestinal, pois essas mudanças podem afetar a necessidade nutricional à medida que o tempo passa.

O corpo do ser humano tende a se tornar mais propenso a desenvolver gordura abdominal conforme envelhece.

Também começa-se a perder capacidade aeróbica, assim como cardiovascular.

Depois dos 35 anos, a pessoa com vida sedentária e com alimentação pouco nutritiva começa a se debilitar.

Por isso, é fundamental que você fique consciente dos hábitos alimentares que são liberados com a idade, para que possa tomar as precauções pertinentes.

Em cada etapa da vida, nosso organismo passa por uma série de alterações e temos que saber lidar com cada uma delas. Uma das alterações mais conhecidas são os hábitos alimentares que começam a aparecer ou mudar.

Eles são o resultado de uma combinação complexa de hormônios, privação do sono, estresse ou alguma mudança em seus costumes diários.

Estas ações não são nada fáceis de evitar; porém, mostraremos a seguir algumas mudanças em seu apetite que se apresentam década após década.

Você verá que não é a única que experimenta esses ajustes e que, na maioria das vezes, são situações muito normais.

Os hábitos alimentares aos 30 anos

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Chegar aos 30 anos não é um evento que passe desapercebido.

Quando entramos nessa década há dois casos: podemos sofrer um desejo selvagem de comer tudo o que aparecer pela frente ou, em contrapartida, não ter desejos de comer nada, absolutamente.

O hormônio da ansiedade, o cortisol, pode influenciar para que você adote qualquer uma das duas opções. O que acontece é que devido ao aumento ou diminuição hormonal no fim do ciclo menstrual, ocorre uma mudança de apetite.

Ao redor dos 35 anos, costuma ocorrer uma mudança impressionante de peso.

A perda de vitaminas e nutrientes pode causar ansiedade por comer chocolate, balas, alimentos doces e salgados. Se não tomarmos cuidado e controlarmos o desejo, podemos ganhar muito peso e enfrentar uma deficiência de magnésio e cálcio.

Também é nesse período que muitas mulheres decidem engravidar e, para satisfazer suas ânsias da idade, comem o dobro.

Realmente não é necessário este sustento adicional para o benefício do bebê. A gravidez não pode ser uma desculpa para comermos demais; o importante neste caso é que se coma de forma saudável com alimentos ricos em cálcio, ferro e vitaminas.

Seu corpo por si só se encarregará de manter o bebê forte.

Não se esqueça de ler: 6 efeitos raros da ansiedade

Aos 40 anos

Quando chegamos aos 40 anos, sofremos muitas mudanças, não apenas psicológicas, mas também físicas. Devemos ser conscientes de que não é lógico esperar ter o mesmo peso que tínhamos aos 20 anos.

Precisamos aceitar que, por mais dietas que façamos, o necessário é que comamos mais verduras, hortaliças e frutas, tomemos leite e, por mais chamativas que sejam, deixemos de comer o que se conhece como junk food.

Nesta década ficamos mais propensas a problemas de digestão e nosso apetite aumenta consideravelmente.

A resistência à insulina pode se desenvolver também. Quando seu corpo não segrega insulina o suficiente, o açúcar pode aumentar em seu sangue ao invés de ser armazenado nas células.

Quando as células não recebem o nível de açúcar que lhes corresponde, gastam a energia de seu corpo, que traz como consequência a mudança em seus hábitos alimentares, principalmente o de consumir carboidratos.

Aos 50 anos

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Os níveis de estrogênios aumentam devido à menopausa, que chega entre os 50 e 51 anos aproximadamente. Isso origina a ansiedade por comer mais carboidratos e açúcar, como se fosse resistente à insulina.

Por isso, não é raro que muitas mulheres cheguem a essa idade e comecem a ganhar peso sem controle.

Porém, isso não é totalmente negativo, já que se transforma em uma espécie de instrumento de proteção ou um mecanismo de defesa natural diante da fragilidade nos ossos e músculos.

Ou seja, a gordura pode proteger você de quedas ou golpes que seriam realmente prejudiciais nessa idade.

Recomendamos que escolha o caminho mais saudável: dieta equilibrada e aumento do consumo de alimentos ricos em cálcio. Ainda que a gordura possa proteger seus ossos, ela também pode afetar a saúde.

Aos 60 anos

Apesar do que possa ter escutado, seu estômago não se encolhe com a idade, ainda que possam ocorrer mudanças na elasticidade de seu intestino que ocorrem junto ao envelhecimento.

Isso acontece porque seu aparato digestivo, por erro, diz ao cérebro que você já comeu o suficiente, quando na realidade não é assim. Devido a isso, notará mudanças em seus hábitos alimentares que a farão comer menos do que antes.

Caso esteja nessa idade, cuidar de seu peso é fundamental. Deverá evitar excesso de peso e sofrer de quedas.

Se você estiver abaixo do peso ou perder peso rapidamente, pode ser sinal de alguma doença patológica.

Quer saber mais? Leia: 6 conselhos para prevenir o envelhecimento precoce

Vigie para que as mudanças dos hábitos alimentares não sejam excessivas

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É importante compreender os efeitos da idade no trato gastrointestinal, pois essas mudanças podem afetar a necessidade nutricional à medida que o tempo passa.

O corpo do ser humano tende a se tornar mais propenso a desenvolver gordura abdominal conforme envelhece.

Também começa-se a perder capacidade aeróbica, assim como cardiovascular.

Depois dos 35 anos, a pessoa com vida sedentária e com alimentação pouco nutritiva começa a se debilitar.

Por isso, é fundamental que você fique consciente dos hábitos alimentares que são liberados com a idade, para que possa tomar as precauções pertinentes.


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  • Srour B., Fezeu LK., Kesse Guyot E., Alles B., et al., Ultra processed food intake and risk of cardiovascular disease: prospective cohort study. BMJ, 2019.
  • Singer J., Grinev M., Silva V., Cohen J., et al., Safety and efficacy of coffee enriched with inulin and dextrin on satiety and hunger in normal volunteers. Nutrition, 2016. 32 (7-8): 754-60.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.