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16 mitos sobre probióticos que você não conhecia

6 minutos
Será que tudo o que é dito sobre os probióticos pode ser verdade? Junte-se a nós para saber um pouco mais sobre esses suplementos e seus benefícios para a saúde.
16 mitos sobre probióticos que você não conhecia
Leidy Mora Molina

Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina

Última atualização: 26 abril, 2024

Dizem que os probióticos são bons para a saúde e ajudam na digestão, embora também haja quem pense que não precisa deles. Em suma, existem muitos mitos e verdades sobre os probióticos, aqueles produtos que se tornaram os suplementos alimentares mais procurados e consumidos no mundo.

Embora o nosso intestino já contenha bactérias boas, está cientificamente comprovado que o consumo de probióticos tem um impacto positivo na saúde, ajudando na absorção de nutrientes, estimulando o sistema imunológico e até melhorando a saúde mental.

Mitos sobre probióticos na saúde

Embora a OMS se refira aos probióticos como algo positivo para a saúde “quando administrados em quantidades adequadas”, também é verdade que existem muitas dúvidas em torno do assunto. É por isso que neste artigo exploraremos os 16 mitos mais importantes contados sobre o consumo de probióticos. Confira!

1. Uma pessoa sem sintomas não precisa de probióticos

Atualmente, existem muitos alimentos ultraprocessados com aditivos e diversas substâncias. Além disso, temos dietas ricas em farinha e açúcares simples, além de tomar antibióticos e outros medicamentos. Isso, sem deixar de mencionar a possível presença de elementos contaminantes na água potável.

Todos os itens acima podem afetar a saúde intestinal, impactando a microbiota e permitindo que bactérias nocivas se desenvolvam. Portanto, um probiótico pode ser benéfico, mesmo que ainda não tenham ocorrido problemas de saúde óbvios.

2. Probióticos são medicamentos

No sentido estrito do termo, eles não são considerados medicamentos, e sim suplementos alimentares quando os encontramos no mercado na forma de cápsulas, pós ou gotas. Existem também alimentos naturais que contêm probióticos.

3. Qualquer alimento que contenha bactérias é probiótico

Nem sempre é assim. Nos alimentos contaminados, podem existir microrganismos que são realmente prejudiciais.

Para serem considerados como tal, os alimentos probióticos não devem apenas conter bactérias vivas, mas também tê-las em níveis adequados. Além disso, devem proporcionar benefícios respaldados por estudos científicos.

4. Alimentos fermentados são probióticos

Alguns alimentos fermentados são probióticos e outros não. Aqueles que são submetidos a processos de pasteurização, cozimento, destilação, entre outros, podem acabar sem bactérias vivas. Isso não significa que eles deixem de ser nutritivos.

5. Iogurtes são probióticos

Sim, os iogurtes contêm bactérias consideradas benéficas. Porém, é importante esclarecer que nem todos os iogurtes são probióticos. O leite é pasteurizado para eliminar bactérias, o que eliminaria a presença de microrganismos. No entanto, algumas marcas comerciais adicionam cepas benéficas após a pasteurização.

Portanto, é necessário verificar o rótulo para ver se é um “iogurte pasteurizado após fermentação” ou “com adição de probióticos”.

6. Todos os probióticos são iguais

Não, nem todos os probióticos são iguais. Cada cepa de bactéria é um ser vivo diferente. Por exemplo, os iogurtes podem conter Bifidobacterium ou Lactobacillus, que por sua vez podem ser bulgaricus, acidophilus, rhamnosus, paracasei, ou outras cepas.

7. Todos probióticos funcionam da mesma forma dentro do corpo

As propriedades dos probióticos e seus possíveis efeitos no corpo podem variar. Por exemplo, diz-se que Bifidobacterium infantis é benéfica para pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável, enquanto Lactobacillus rhamnosus pode ajudar a prevenir efeitos adversos relacionados ao uso de antibióticos.

8. Quanto mais bactérias, maior eficácia

Não haverá necessariamente mais eficácia com mais bactérias presentes. Na verdade, os probióticos devem conter uma quantidade mínima de cepas para que tenham efeito.

Esse valor varia de acordo com o produto e alguns mínimos foram estipulados para determinadas condições. Tomar probióticos para prevenir a diarreia causada por antibióticos não é o mesmo que tomá-los como suplemento diário.

O intestino também tem limite máximo de recebimento de colônias bacterianas por dia. Exceder essa quantidade não implicará maiores benefícios.

9. Aqueles com mais de uma cepa funcionam melhor

Está provado que os probióticos que contêm múltiplas cepas diferentes são frequentemente mais eficazes do que aqueles que contêm apenas uma. Dessa forma, o suplemento poderia cumprir diversas funções.

É importante esclarecer que a combinação de várias cepas nem sempre o torna um produto eficaz. Deve haver algum estudo científico para apoiá-lo.

10. O iogurte é o melhor alimento probiótico

Todos os alimentos fermentados desenvolvidos com bactérias vivas ou sua posterior adição serão bons probióticos. Embora o iogurte seja um alimento popular e amplamente consumido no mundo, também existem outras opções:

  • Kefir
  • Chucrute
  • Tempeh
  • Kombuchá

É oportuno lembrar que, em todos esses casos, o efeito dependerá das cepas, da sua combinação e se os alimentos passaram por algum processo que possa afetar as bactérias.

11. Probióticos de origem animal são os mais indicados

Entre os mitos sobre os probióticos, está também a crença de que os de origem animal são mais eficazes. No entanto, nas definições de instituições como a OMS, os probióticos são referidos como microrganismos vivos sem especificar a sua origem. Na verdade, cepas isoladas de plantas, animais e até de origem humana foram utilizadas com bons resultados.

12. Devemos consumir probióticos se estivermos tomando antibióticos

O consumo de probióticos é considerado aconselhável quando estamos em tratamento com antibióticos. Estes últimos não apenas eliminam bactérias patogênicas, mas também afetam a microbiota normal do corpo.

Um suplemento probiótico ajudaria a reduzir o risco de diarreia associado a esses medicamentos. Em alguns casos, também preveniriam recorrências de infecções a longo prazo.

13. Os probióticos produzem efeitos colaterais

Em princípio, as bactérias probióticas consumidas já se encontram naturalmente no corpo, portanto não se deve esperar uma reação negativa. No entanto, pode haver um problema devido a um ingrediente ou aditivo do alimento ou suplemento, como a lactose ou o glúten.

14. Consumir probióticos não é suficiente para melhorar a saúde intestinal

Na verdade, os probióticos por si só não são suficientes, principalmente se seguirmos uma dieta pobre em fibras e rica em outros produtos que podem nos causar problemas, como os alimentos ultraprocessados. O probiótico não é mágico e deve ser acompanhado de um padrão alimentar adequado.

15. Alimentos probióticos devem ser refrigerados

Idealmente, os produtos alimentares devem ser consumidos frescos. Ou, em qualquer caso, armazene-os por pouco tempo e sob certas condições.

Muitas bactérias vivas são sensíveis à luz e à temperatura. Existem cepas que não se beneficiam da refrigeração. Pelo contrário, o frio impede o seu crescimento e até as elimina.

Alimentos e bebidas fermentados que ficam nas geladeiras dos supermercados por longos períodos podem conter bactérias mortas. Além disso, se não houver colônias suficientes para se multiplicarem, a passagem pelo ambiente ácido do estômago eliminará uma proporção significativa.

A alternativa natural são as bebidas de fabricação, fermentação e conservação caseiras, como o kefir. Porém, o processo de obtenção deve ser realizado com elevados padrões de biossegurança e seguindo instruções precisas.

16. Ao tomar probióticos por um tempo, o corpo se acostuma

Com os probióticos, não acontece o mesmo que com certos medicamentos, que podem perder eficácia, gerar tolerância ou causar efeitos colaterais. Lembremos que são bactérias que já se encontram no intestino, por isso não estamos acrescentando nada estranho ao corpo.

Qual é o melhor probiótico?

Devido ao interesse que geram e ao crescimento da procura, existe uma grande variedade de produtos probióticos no mercado. Tanto em suplementos quanto em alimentos.

Saber qual seria a melhor opção para cada pessoa é algo que deve ser discutido com nutricionista ou médico. Cada probiótico traz diferentes combinações de cepas com diversas quantidades e eficácia comprovada para determinadas condições de saúde.

Não existe produto que possa ser considerado melhor que todos os demais. Na verdade, depende das necessidades do usuário.

Dizem que os probióticos são bons para a saúde e ajudam na digestão, embora também haja quem pense que não precisa deles. Em suma, existem muitos mitos e verdades sobre os probióticos, aqueles produtos que se tornaram os suplementos alimentares mais procurados e consumidos no mundo.

Embora o nosso intestino já contenha bactérias boas, está cientificamente comprovado que o consumo de probióticos tem um impacto positivo na saúde, ajudando na absorção de nutrientes, estimulando o sistema imunológico e até melhorando a saúde mental.

Mitos sobre probióticos na saúde

Embora a OMS se refira aos probióticos como algo positivo para a saúde “quando administrados em quantidades adequadas”, também é verdade que existem muitas dúvidas em torno do assunto. É por isso que neste artigo exploraremos os 16 mitos mais importantes contados sobre o consumo de probióticos. Confira!

1. Uma pessoa sem sintomas não precisa de probióticos

Atualmente, existem muitos alimentos ultraprocessados com aditivos e diversas substâncias. Além disso, temos dietas ricas em farinha e açúcares simples, além de tomar antibióticos e outros medicamentos. Isso, sem deixar de mencionar a possível presença de elementos contaminantes na água potável.

Todos os itens acima podem afetar a saúde intestinal, impactando a microbiota e permitindo que bactérias nocivas se desenvolvam. Portanto, um probiótico pode ser benéfico, mesmo que ainda não tenham ocorrido problemas de saúde óbvios.

2. Probióticos são medicamentos

No sentido estrito do termo, eles não são considerados medicamentos, e sim suplementos alimentares quando os encontramos no mercado na forma de cápsulas, pós ou gotas. Existem também alimentos naturais que contêm probióticos.

3. Qualquer alimento que contenha bactérias é probiótico

Nem sempre é assim. Nos alimentos contaminados, podem existir microrganismos que são realmente prejudiciais.

Para serem considerados como tal, os alimentos probióticos não devem apenas conter bactérias vivas, mas também tê-las em níveis adequados. Além disso, devem proporcionar benefícios respaldados por estudos científicos.

4. Alimentos fermentados são probióticos

Alguns alimentos fermentados são probióticos e outros não. Aqueles que são submetidos a processos de pasteurização, cozimento, destilação, entre outros, podem acabar sem bactérias vivas. Isso não significa que eles deixem de ser nutritivos.

5. Iogurtes são probióticos

Sim, os iogurtes contêm bactérias consideradas benéficas. Porém, é importante esclarecer que nem todos os iogurtes são probióticos. O leite é pasteurizado para eliminar bactérias, o que eliminaria a presença de microrganismos. No entanto, algumas marcas comerciais adicionam cepas benéficas após a pasteurização.

Portanto, é necessário verificar o rótulo para ver se é um “iogurte pasteurizado após fermentação” ou “com adição de probióticos”.

6. Todos os probióticos são iguais

Não, nem todos os probióticos são iguais. Cada cepa de bactéria é um ser vivo diferente. Por exemplo, os iogurtes podem conter Bifidobacterium ou Lactobacillus, que por sua vez podem ser bulgaricus, acidophilus, rhamnosus, paracasei, ou outras cepas.

7. Todos probióticos funcionam da mesma forma dentro do corpo

As propriedades dos probióticos e seus possíveis efeitos no corpo podem variar. Por exemplo, diz-se que Bifidobacterium infantis é benéfica para pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável, enquanto Lactobacillus rhamnosus pode ajudar a prevenir efeitos adversos relacionados ao uso de antibióticos.

8. Quanto mais bactérias, maior eficácia

Não haverá necessariamente mais eficácia com mais bactérias presentes. Na verdade, os probióticos devem conter uma quantidade mínima de cepas para que tenham efeito.

Esse valor varia de acordo com o produto e alguns mínimos foram estipulados para determinadas condições. Tomar probióticos para prevenir a diarreia causada por antibióticos não é o mesmo que tomá-los como suplemento diário.

O intestino também tem limite máximo de recebimento de colônias bacterianas por dia. Exceder essa quantidade não implicará maiores benefícios.

9. Aqueles com mais de uma cepa funcionam melhor

Está provado que os probióticos que contêm múltiplas cepas diferentes são frequentemente mais eficazes do que aqueles que contêm apenas uma. Dessa forma, o suplemento poderia cumprir diversas funções.

É importante esclarecer que a combinação de várias cepas nem sempre o torna um produto eficaz. Deve haver algum estudo científico para apoiá-lo.

10. O iogurte é o melhor alimento probiótico

Todos os alimentos fermentados desenvolvidos com bactérias vivas ou sua posterior adição serão bons probióticos. Embora o iogurte seja um alimento popular e amplamente consumido no mundo, também existem outras opções:

  • Kefir
  • Chucrute
  • Tempeh
  • Kombuchá

É oportuno lembrar que, em todos esses casos, o efeito dependerá das cepas, da sua combinação e se os alimentos passaram por algum processo que possa afetar as bactérias.

11. Probióticos de origem animal são os mais indicados

Entre os mitos sobre os probióticos, está também a crença de que os de origem animal são mais eficazes. No entanto, nas definições de instituições como a OMS, os probióticos são referidos como microrganismos vivos sem especificar a sua origem. Na verdade, cepas isoladas de plantas, animais e até de origem humana foram utilizadas com bons resultados.

12. Devemos consumir probióticos se estivermos tomando antibióticos

O consumo de probióticos é considerado aconselhável quando estamos em tratamento com antibióticos. Estes últimos não apenas eliminam bactérias patogênicas, mas também afetam a microbiota normal do corpo.

Um suplemento probiótico ajudaria a reduzir o risco de diarreia associado a esses medicamentos. Em alguns casos, também preveniriam recorrências de infecções a longo prazo.

13. Os probióticos produzem efeitos colaterais

Em princípio, as bactérias probióticas consumidas já se encontram naturalmente no corpo, portanto não se deve esperar uma reação negativa. No entanto, pode haver um problema devido a um ingrediente ou aditivo do alimento ou suplemento, como a lactose ou o glúten.

14. Consumir probióticos não é suficiente para melhorar a saúde intestinal

Na verdade, os probióticos por si só não são suficientes, principalmente se seguirmos uma dieta pobre em fibras e rica em outros produtos que podem nos causar problemas, como os alimentos ultraprocessados. O probiótico não é mágico e deve ser acompanhado de um padrão alimentar adequado.

15. Alimentos probióticos devem ser refrigerados

Idealmente, os produtos alimentares devem ser consumidos frescos. Ou, em qualquer caso, armazene-os por pouco tempo e sob certas condições.

Muitas bactérias vivas são sensíveis à luz e à temperatura. Existem cepas que não se beneficiam da refrigeração. Pelo contrário, o frio impede o seu crescimento e até as elimina.

Alimentos e bebidas fermentados que ficam nas geladeiras dos supermercados por longos períodos podem conter bactérias mortas. Além disso, se não houver colônias suficientes para se multiplicarem, a passagem pelo ambiente ácido do estômago eliminará uma proporção significativa.

A alternativa natural são as bebidas de fabricação, fermentação e conservação caseiras, como o kefir. Porém, o processo de obtenção deve ser realizado com elevados padrões de biossegurança e seguindo instruções precisas.

16. Ao tomar probióticos por um tempo, o corpo se acostuma

Com os probióticos, não acontece o mesmo que com certos medicamentos, que podem perder eficácia, gerar tolerância ou causar efeitos colaterais. Lembremos que são bactérias que já se encontram no intestino, por isso não estamos acrescentando nada estranho ao corpo.

Qual é o melhor probiótico?

Devido ao interesse que geram e ao crescimento da procura, existe uma grande variedade de produtos probióticos no mercado. Tanto em suplementos quanto em alimentos.

Saber qual seria a melhor opção para cada pessoa é algo que deve ser discutido com nutricionista ou médico. Cada probiótico traz diferentes combinações de cepas com diversas quantidades e eficácia comprovada para determinadas condições de saúde.

Não existe produto que possa ser considerado melhor que todos os demais. Na verdade, depende das necessidades do usuário.


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