Logo image
Logo image

A microbiota intestinal

4 minutos
A microbiota intestinal tem uma grande influência na saúde e no bem-estar de uma pessoa. É como uma impressão digital, pois é diferente em cada indivíduo. Atualmente, existem muitas questões não resolvidas a esse respeito, mas as pesquisas continuam.
A microbiota intestinal
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Sempre que falamos de microbiota, nos referimos a um grupo de microrganismos. Eles podem habitar diferentes partes do corpo, como a pele, a boca, a vagina, entre outras. Portanto, o termo microbiota intestinal faz referência ao conjunto de microrganismos que habitam o intestino.

Anteriormente, a microbiota intestinal era chamada de “flora intestinal” ou “microflora intestinal”. Muitos especialistas a consideram um “novo órgão”, que desempenha funções essenciais na manutenção da boa saúde. No momento, sabe-se que está intimamente relacionada ao crescimento, à imunidade e à nutrição.

Acredita-se que as alterações na microbiota intestinal possam trazer alguma luz sobre questões tão complexas quanto a obesidade e a asma. Também há indícios de que está relacionada a transtornos gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável e a doença celíaca.

O que é a microbiota intestinal?

Some figure
A microbiota intestinal é o conjunto de microrganismos vivos que habitam o intestino. Suas funções são determinantes para a saúde.

Como já foi observado, a microbiota intestinal é a população de micróbios alojados no intestino, compreendendo 100 trilhões de microrganismos, dentro dos quais existem pelo menos 1.000 espécies de bactérias. Têm cerca de 3 milhões de genes.

A microbiota intestinal pode pesar até dois quilos. Apenas um terço da microbiota é comum entre os seres humanos. Os dois terços restantes são específicos de cada pessoa. O projeto Microbioma Humano identificou apenas 30% da microbiota intestinal.

As alterações da microbiota são chamadas de “disbioses” e estão associadas a várias doenças. Atualmente, muitos cientistas do mundo todo estão trabalhando para decifrar o genoma da microbiota e entender a extensão da influência desse novo órgão.

Não deixe de ler: Big MAC: carboidratos acessíveis à microbiota

Origem e desenvolvimento

A microbiota começa a se desenvolver a partir do momento do nascimento, pois o intestino do feto é estéril dentro do útero da mãe. A composição da microbiota no bebê depende diretamente da forma como ele é alimentado. Acredita-se que seu desenvolvimento se estabilize por volta dos 3 anos de idade.

A microbiota intestinal continua sua evolução ao longo da vida. Seu equilíbrio pode ser afetado por múltiplos fatores e, por isso, a microbiota de uma pessoa idosa é consideravelmente diferente da microbiota de um adulto jovem ou de uma criança.

Vários estudos demonstraram que os prebióticos e os probióticos exercem uma influência positiva na microbiota. Eles favorecem o crescimento e a atividade de algumas bactérias boas, pois atuam como nutrientes para elas. Tanto os prebióticos quanto os probióticos são encontrados em alimentos fermentados.

A importância da microbiota intestinal

Some figure

A microbiota intestinal intervém em funções nutricionais, assim como no sistema imunológico. Por isso, é um tema que continua sendo estudado atualmente.

Muitos especialistas consideram que a microbiota intestinal é um “órgão metabólico”, devido à influência que exerce nas funções nutricionais, na regulação do sistema imunológico e na inflamação sistêmica. Todas essas funções são objeto de pesquisa atualmente.

Verificou-se que a microbiota auxilia o organismo a digerir algumas substâncias que os intestinos delgado e grosso não são capazes de processar. Ao mesmo tempo, influencia a produção de algumas substâncias importantes, como as vitaminas B e K, e contribui para a manutenção da integridade da mucosa intestinal.

Por outro lado, a microbiota funciona como uma barreira natural contra os agentes patogênicos. Por isso, é fundamental para o funcionamento do sistema imunológico. Além disso, acredita-se que haja uma estreita relação entre o desequilíbrio da microbiota e a doença de Crohn.

Você também pode se interessar: Como a alimentação influencia a microbiota?

Outros dados interessantes

As características da dieta e os fatores genéticos influenciam de maneira decisiva a composição da microbiota intestinal. Um estudo realizado com camundongos mostrou que, com apenas um dia de mudança na dieta, a microbiota dos animais também se transformava. Em geral, os camundongos submetidos a uma dieta ocidental ganharam peso rapidamente.

No início da vida, existe uma diferença significativa entre a microbiota dos bebês que são amamentados com leite materno e daqueles que recebem fórmula. Tudo indica que esse fator incide significativamente no desenvolvimento e no equilíbrio da microbiota no futuro.

Nos primeiros dois anos de vida, as bifidobactérias predominam. A partir dos 3 anos, a microbiota começa a se diversificar e atinge sua complexidade máxima no organismo adulto.

Em 1989, Strachan mostrou que havia uma redução da carga microbiana nos países desenvolvidos devido aos elevados padrões de higiene. Acredita-se que isso possa precipitar o aumento das doenças imunológicas.

Sempre que falamos de microbiota, nos referimos a um grupo de microrganismos. Eles podem habitar diferentes partes do corpo, como a pele, a boca, a vagina, entre outras. Portanto, o termo microbiota intestinal faz referência ao conjunto de microrganismos que habitam o intestino.

Anteriormente, a microbiota intestinal era chamada de “flora intestinal” ou “microflora intestinal”. Muitos especialistas a consideram um “novo órgão”, que desempenha funções essenciais na manutenção da boa saúde. No momento, sabe-se que está intimamente relacionada ao crescimento, à imunidade e à nutrição.

Acredita-se que as alterações na microbiota intestinal possam trazer alguma luz sobre questões tão complexas quanto a obesidade e a asma. Também há indícios de que está relacionada a transtornos gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável e a doença celíaca.

O que é a microbiota intestinal?

Some figure
A microbiota intestinal é o conjunto de microrganismos vivos que habitam o intestino. Suas funções são determinantes para a saúde.

Como já foi observado, a microbiota intestinal é a população de micróbios alojados no intestino, compreendendo 100 trilhões de microrganismos, dentro dos quais existem pelo menos 1.000 espécies de bactérias. Têm cerca de 3 milhões de genes.

A microbiota intestinal pode pesar até dois quilos. Apenas um terço da microbiota é comum entre os seres humanos. Os dois terços restantes são específicos de cada pessoa. O projeto Microbioma Humano identificou apenas 30% da microbiota intestinal.

As alterações da microbiota são chamadas de “disbioses” e estão associadas a várias doenças. Atualmente, muitos cientistas do mundo todo estão trabalhando para decifrar o genoma da microbiota e entender a extensão da influência desse novo órgão.

Não deixe de ler: Big MAC: carboidratos acessíveis à microbiota

Origem e desenvolvimento

A microbiota começa a se desenvolver a partir do momento do nascimento, pois o intestino do feto é estéril dentro do útero da mãe. A composição da microbiota no bebê depende diretamente da forma como ele é alimentado. Acredita-se que seu desenvolvimento se estabilize por volta dos 3 anos de idade.

A microbiota intestinal continua sua evolução ao longo da vida. Seu equilíbrio pode ser afetado por múltiplos fatores e, por isso, a microbiota de uma pessoa idosa é consideravelmente diferente da microbiota de um adulto jovem ou de uma criança.

Vários estudos demonstraram que os prebióticos e os probióticos exercem uma influência positiva na microbiota. Eles favorecem o crescimento e a atividade de algumas bactérias boas, pois atuam como nutrientes para elas. Tanto os prebióticos quanto os probióticos são encontrados em alimentos fermentados.

A importância da microbiota intestinal

Some figure

A microbiota intestinal intervém em funções nutricionais, assim como no sistema imunológico. Por isso, é um tema que continua sendo estudado atualmente.

Muitos especialistas consideram que a microbiota intestinal é um “órgão metabólico”, devido à influência que exerce nas funções nutricionais, na regulação do sistema imunológico e na inflamação sistêmica. Todas essas funções são objeto de pesquisa atualmente.

Verificou-se que a microbiota auxilia o organismo a digerir algumas substâncias que os intestinos delgado e grosso não são capazes de processar. Ao mesmo tempo, influencia a produção de algumas substâncias importantes, como as vitaminas B e K, e contribui para a manutenção da integridade da mucosa intestinal.

Por outro lado, a microbiota funciona como uma barreira natural contra os agentes patogênicos. Por isso, é fundamental para o funcionamento do sistema imunológico. Além disso, acredita-se que haja uma estreita relação entre o desequilíbrio da microbiota e a doença de Crohn.

Você também pode se interessar: Como a alimentação influencia a microbiota?

Outros dados interessantes

As características da dieta e os fatores genéticos influenciam de maneira decisiva a composição da microbiota intestinal. Um estudo realizado com camundongos mostrou que, com apenas um dia de mudança na dieta, a microbiota dos animais também se transformava. Em geral, os camundongos submetidos a uma dieta ocidental ganharam peso rapidamente.

No início da vida, existe uma diferença significativa entre a microbiota dos bebês que são amamentados com leite materno e daqueles que recebem fórmula. Tudo indica que esse fator incide significativamente no desenvolvimento e no equilíbrio da microbiota no futuro.

Nos primeiros dois anos de vida, as bifidobactérias predominam. A partir dos 3 anos, a microbiota começa a se diversificar e atinge sua complexidade máxima no organismo adulto.

Em 1989, Strachan mostrou que havia uma redução da carga microbiana nos países desenvolvidos devido aos elevados padrões de higiene. Acredita-se que isso possa precipitar o aumento das doenças imunológicas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cani, P. D. (2018, September 1). Human gut microbiome: Hopes, threats and promises. Gut. BMJ Publishing Group. https://doi.org/10.1136/gutjnl-2018-316723
  • Icaza-Chávez, ME (2013). Microbiota intestinal en la salud y la enfermedad. Revista de Gastroenterología de México, 78 (4), 240–248. https://doi.org/10.1016/j.rgmx.2013.04.004
  • Instituto Nacional de Investigación del Genoma Humano. (2012). “El Proyecto de Microbioma Humano de los NIH define la composición bacteriana normal del cuerpo”. Consultado en línea en: https://www.genome.gov/27549144/2012-release-nih-human-microbiome-project-defines-normal-bacterial-makeup-of-the-body
  • J. Peterson, S. Garges, M. Giovanni, et al. (2009) NIH HMP Working Group. The NIH human microbiome project Genome Res, 19 (2009), pp. 2317-2323
  • Markowiak, P. y Śliżewska, K. (2017). Efectos de los probióticos, prebióticos y simbióticos en la salud humana. Nutrientes , 9 (9), 1021. https://doi.org/10.3390/nu9091021
  • Rinninella E, Raoul P, Cintoni M, et al. (2019). What is the Healthy Gut Microbiota Composition? A Changing Ecosystem across Age, Environment, Diet, and Diseases. Microorganisms. 2019;7(1):14. Published 2019 Jan 10. doi:10.3390/microorganisms7010014
  • Turnbaugh PJ, Ridaura VK, Faith JJ, Rey FE, Knight R, Gordon JI. (2009). The effect of diet on the human gut microbiome: a metagenomic analysis in humanized gnotobiotic mice. Sci Transl Med. 2009;1(6):6ra14. doi:10.1126/scitranslmed.3000322

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.