Meu filho é gay: Como acompanhá-lo?
O fato de um filho assumir abertamente sua homossexualidade pode ser devastador para muitos, especialmente para aqueles que receberam uma educação conservadora e tradicional. A primeira reação à notícia pode ser difícil de controlar, mas o maior desafio vem depois, quando se aceita o fato, mas não se sabe como conciliar isso com os valores de uma família.
Como lidar com essa situação? Os especialistas dão algumas dicas que podem ser aplicadas dentro da estrutura de respeito à individualidade e à unidade familiar.
É importante entender que o fato de seu filho ou filha ser homossexual não altera em nada a pessoa que ele ou ela é.
Primeiro passo: aceitar
Quando um pai enfrenta uma situação que está além de sua capacidade de resposta ou experimenta um estresse prolongado, ele ou ela pode se sentir sobrecarregado. Nesta fase, muitos pais experimentam remorsos e sentimentos de culpa ou vergonha.
A aceitação, é claro, precisa ser de forma que seu filho realmente se sinta bem, confortável. Quer dizer, aceitar, escutar, abraçar, acolher. Todas essas são ações que permitem sensação de lar ao ser humano.
A população LGBTQIA+ tem uma chance de 2 a 4 vezes maior de cometer suicídio, e o principal motivador é a falta de aceitação.
Por isso, torna-se essencial que os familiares sejam o ponto de sustentação. O pensamento deve ser: se o meu filho é gay, como posso ajudar ele e ser um ponto de suporte? Afinal as chances de ele sofrer com pessoas preconceituosas são enormes, e ele precisa enxergar na família um apoio.
Não tente mudar a orientação sexual de seu filho
A homossexualidade não é nem antinatural nem opcional. Segundo a Associação Psicológica Americana (A.P.A.), uma em cada 10 pessoas é homossexual. Os especialistas em saúde mental advertem que as terapias de conversão são arriscadas, ineficazes, imorais e levam à depressão, portanto, não são uma opção.
A orientação sexual de seu filho é parte de sua identidade e deve ser respeitada e aceita incondicionalmente. Se for algo que lhe causa desconforto ou incerteza, procure aconselhamento e trabalhe esses aspectos em si mesmo, não transmita seus medos ou rejeição. Um filho merece o melhor de seus pais, e isso significa sua aceitação e apoio incondicional.
Evite julgamentos
Além de não ter vergonha de dizer: “Meu filho é gay!”, os pais também precisam de mais ações que os ajudem nessa luta, como evitar comentários que façam alusão à sexualidade como forma de ofensa, por exemplo. Isto é, talvez o principal passo a ser dado seja desconstruir a homossexualidade como xingamento.
Existem religiões que aceitam a homossexualidade, outras que condenam e as que tratam com indiferença. Dessa maneira, é sempre importante buscar interpretações diferentes e tentar inserir menos a religião ao tratar do tema, justamente para que o acolhimento possa acontecer.
Busque ajuda
As famílias que buscam aconselhamento fortalecem seu relacionamento porque aprendem a dialogar e a respeitar. Elas encontram um espaço para falar livremente sobre as emoções contraditórias que podem estar experimentando: vergonha e orgulho, amor e ódio, aceitação e rejeição.
O que você deve saber sobre a homossexualidade do seu filho?
- Ser gay não é uma doença.
- A orientação sexual não pode ser tratada.
- Ser homossexual não é um problema psicológico ou psiquiátrico.
- Ser gay não é uma moda da sociedade moderna em que vivemos.
- Ser gay não é um vício.
- Ser gay não é algo que se aprende ao observar outras pessoas.
- Não se pode mudar a orientação sexual de uma pessoa.
- Ser homossexual não aumenta as chances de contrair HIV ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.
É essencial que, como pai, você possa fornecer ao seu filho ou à sua filha total apoio e amor. A rejeição na família por causa da orientação sexual de uma criança ou adolescente pode ter sérias consequências para o bem-estar emocional da criança. Às vezes a criança sente vergonha, culpa e até medo de decepcionar seus pais.
Por essa razão, recomendamos que os pais reúnam informações que lhes permitam entender o que é orientação sexual, a fim de ter uma melhor compreensão e de agir adequadamente para o bem-estar de toda a família.
O fato de um filho assumir abertamente sua homossexualidade pode ser devastador para muitos, especialmente para aqueles que receberam uma educação conservadora e tradicional. A primeira reação à notícia pode ser difícil de controlar, mas o maior desafio vem depois, quando se aceita o fato, mas não se sabe como conciliar isso com os valores de uma família.
Como lidar com essa situação? Os especialistas dão algumas dicas que podem ser aplicadas dentro da estrutura de respeito à individualidade e à unidade familiar.
É importante entender que o fato de seu filho ou filha ser homossexual não altera em nada a pessoa que ele ou ela é.
Primeiro passo: aceitar
Quando um pai enfrenta uma situação que está além de sua capacidade de resposta ou experimenta um estresse prolongado, ele ou ela pode se sentir sobrecarregado. Nesta fase, muitos pais experimentam remorsos e sentimentos de culpa ou vergonha.
A aceitação, é claro, precisa ser de forma que seu filho realmente se sinta bem, confortável. Quer dizer, aceitar, escutar, abraçar, acolher. Todas essas são ações que permitem sensação de lar ao ser humano.
A população LGBTQIA+ tem uma chance de 2 a 4 vezes maior de cometer suicídio, e o principal motivador é a falta de aceitação.
Por isso, torna-se essencial que os familiares sejam o ponto de sustentação. O pensamento deve ser: se o meu filho é gay, como posso ajudar ele e ser um ponto de suporte? Afinal as chances de ele sofrer com pessoas preconceituosas são enormes, e ele precisa enxergar na família um apoio.
Não tente mudar a orientação sexual de seu filho
A homossexualidade não é nem antinatural nem opcional. Segundo a Associação Psicológica Americana (A.P.A.), uma em cada 10 pessoas é homossexual. Os especialistas em saúde mental advertem que as terapias de conversão são arriscadas, ineficazes, imorais e levam à depressão, portanto, não são uma opção.
A orientação sexual de seu filho é parte de sua identidade e deve ser respeitada e aceita incondicionalmente. Se for algo que lhe causa desconforto ou incerteza, procure aconselhamento e trabalhe esses aspectos em si mesmo, não transmita seus medos ou rejeição. Um filho merece o melhor de seus pais, e isso significa sua aceitação e apoio incondicional.
Evite julgamentos
Além de não ter vergonha de dizer: “Meu filho é gay!”, os pais também precisam de mais ações que os ajudem nessa luta, como evitar comentários que façam alusão à sexualidade como forma de ofensa, por exemplo. Isto é, talvez o principal passo a ser dado seja desconstruir a homossexualidade como xingamento.
Existem religiões que aceitam a homossexualidade, outras que condenam e as que tratam com indiferença. Dessa maneira, é sempre importante buscar interpretações diferentes e tentar inserir menos a religião ao tratar do tema, justamente para que o acolhimento possa acontecer.
Busque ajuda
As famílias que buscam aconselhamento fortalecem seu relacionamento porque aprendem a dialogar e a respeitar. Elas encontram um espaço para falar livremente sobre as emoções contraditórias que podem estar experimentando: vergonha e orgulho, amor e ódio, aceitação e rejeição.
O que você deve saber sobre a homossexualidade do seu filho?
- Ser gay não é uma doença.
- A orientação sexual não pode ser tratada.
- Ser homossexual não é um problema psicológico ou psiquiátrico.
- Ser gay não é uma moda da sociedade moderna em que vivemos.
- Ser gay não é um vício.
- Ser gay não é algo que se aprende ao observar outras pessoas.
- Não se pode mudar a orientação sexual de uma pessoa.
- Ser homossexual não aumenta as chances de contrair HIV ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.
É essencial que, como pai, você possa fornecer ao seu filho ou à sua filha total apoio e amor. A rejeição na família por causa da orientação sexual de uma criança ou adolescente pode ter sérias consequências para o bem-estar emocional da criança. Às vezes a criança sente vergonha, culpa e até medo de decepcionar seus pais.
Por essa razão, recomendamos que os pais reúnam informações que lhes permitam entender o que é orientação sexual, a fim de ter uma melhor compreensão e de agir adequadamente para o bem-estar de toda a família.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.