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Menina de 6 anos usou a Alexa para salvar a vida da mãe

3 minutos
Darcey salvou a vida da mãe 2 vezes usando o dispositivo Alexa para pedir ajuda.
Menina de 6 anos usou a Alexa para salvar a vida da mãe
Última atualização: 14 julho, 2023

Uma menina de apenas seis anos usou a Alexa, assistente de voz da Amazon, para salvar a vida de sua mãe. O incidente ocorreu em Glasgow, a maior cidade da Escócia, quando Emma Anderson, 27 anos, passou mal.

A mulher, que sofria de cardiomiopatia hipertrófica (que torna os músculos do coração mais espessos e afeta o funcionamento do órgão), havia ensinado a filha pequena a chamar socorro utilizando a assistente de voz, caso algo grave acontecesse.

Emma, já havia contado a Darcey sobre seu “coração dolorido” e como usar o assistente de voz em caso de emergência. “Nós dissemos a Darcey que a mamãe tinha um coração dolorido, então ela sempre soube que eu tinha problemas cardíacos”, disse Emma.

“Eu configurei a Alexa para que, se eu desmaiasse ou não estivesse me sentindo bem, tudo o que ela precisava fazer era dizer: ‘Alexa, ligue para a ajuda!’, então a Alexa ligaria para minha mãe, que mora na esquina”, contou a mãe da garota, Emma Anderson.

Problemas cardíacos

A escocesa foi diagnosticada na adolescência com o problema no coração. No início, ela usava uma série de medicamentos, mas precisou colocar um desfibrilador cardioversor implantável (CDI, da sigla em inglês) – um dispositivo colocado sob a pele no peito para monitorar o ritmo cardíaco e detectar batimentos cardíacos irregulares.

Some figure
Britânica tem vida salva pela filha após a menina chamar ajuda pela Alexa. — Foto: Divulgação / NHS Scotland

No início de 2022, o CDI disparou três vezes no espaço de dois meses, o que significa que o coração dela parou, e o aparelho “deu um choque” para reiniciá-lo, explica o comunicado do NHS. Nessa época, conta, sua saúde estava debilitada e foi quando teve episódios em que passou mal, e a filha precisou pedir ajuda.

“Se eu me esforçasse demais, desmaiava. Às vezes, até mesmo caminhar me cansava, então eu tinha que usar uma scooter (pequeno veículo motorizado) para pegar Darcey na escola, que fica a apenas 5 minutos a pé da minha casa”, contou Emma.

“Ela (Darcey) teve que ligar usando a Alexa algumas vezes, ela até chamou uma ambulância sozinha, uma vez que eu estava muito mal. Estou tão orgulhosa dela, ela é uma pequena superstar”, completou

Transplante

Emma passou por um transplante de coração em 2022 e precisou ficar internada por um longo período, além de reaprender a andar. Hoje, ela já consegue acompanhar a filha ao parque e à praia. “São coisas simples que eu não era capaz antes. Agora, posso ser uma mãe”, desabafou.

Jonathan Dalzell, cardiologista consultor e líder clínico da unidade do NHS (National Health Service, o sistema público de saúde do Reino Unido) em que foi feita a cirurgia para o transplante, comemorou a melhora da paciente e disse que a sua história serve de inspiração. “Emma agora é fisicamente capaz de aproveitar a maternidade ao máximo e, sua filha, que salvou sua vida duas vezes da doença que agora foi curada, tem uma mãe mais saudável do que ela jamais conheceu.”

Uma menina de apenas seis anos usou a Alexa, assistente de voz da Amazon, para salvar a vida de sua mãe. O incidente ocorreu em Glasgow, a maior cidade da Escócia, quando Emma Anderson, 27 anos, passou mal.

A mulher, que sofria de cardiomiopatia hipertrófica (que torna os músculos do coração mais espessos e afeta o funcionamento do órgão), havia ensinado a filha pequena a chamar socorro utilizando a assistente de voz, caso algo grave acontecesse.

Emma, já havia contado a Darcey sobre seu “coração dolorido” e como usar o assistente de voz em caso de emergência. “Nós dissemos a Darcey que a mamãe tinha um coração dolorido, então ela sempre soube que eu tinha problemas cardíacos”, disse Emma.

“Eu configurei a Alexa para que, se eu desmaiasse ou não estivesse me sentindo bem, tudo o que ela precisava fazer era dizer: ‘Alexa, ligue para a ajuda!’, então a Alexa ligaria para minha mãe, que mora na esquina”, contou a mãe da garota, Emma Anderson.

Problemas cardíacos

A escocesa foi diagnosticada na adolescência com o problema no coração. No início, ela usava uma série de medicamentos, mas precisou colocar um desfibrilador cardioversor implantável (CDI, da sigla em inglês) – um dispositivo colocado sob a pele no peito para monitorar o ritmo cardíaco e detectar batimentos cardíacos irregulares.

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Britânica tem vida salva pela filha após a menina chamar ajuda pela Alexa. — Foto: Divulgação / NHS Scotland

No início de 2022, o CDI disparou três vezes no espaço de dois meses, o que significa que o coração dela parou, e o aparelho “deu um choque” para reiniciá-lo, explica o comunicado do NHS. Nessa época, conta, sua saúde estava debilitada e foi quando teve episódios em que passou mal, e a filha precisou pedir ajuda.

“Se eu me esforçasse demais, desmaiava. Às vezes, até mesmo caminhar me cansava, então eu tinha que usar uma scooter (pequeno veículo motorizado) para pegar Darcey na escola, que fica a apenas 5 minutos a pé da minha casa”, contou Emma.

“Ela (Darcey) teve que ligar usando a Alexa algumas vezes, ela até chamou uma ambulância sozinha, uma vez que eu estava muito mal. Estou tão orgulhosa dela, ela é uma pequena superstar”, completou

Transplante

Emma passou por um transplante de coração em 2022 e precisou ficar internada por um longo período, além de reaprender a andar. Hoje, ela já consegue acompanhar a filha ao parque e à praia. “São coisas simples que eu não era capaz antes. Agora, posso ser uma mãe”, desabafou.

Jonathan Dalzell, cardiologista consultor e líder clínico da unidade do NHS (National Health Service, o sistema público de saúde do Reino Unido) em que foi feita a cirurgia para o transplante, comemorou a melhora da paciente e disse que a sua história serve de inspiração. “Emma agora é fisicamente capaz de aproveitar a maternidade ao máximo e, sua filha, que salvou sua vida duas vezes da doença que agora foi curada, tem uma mãe mais saudável do que ela jamais conheceu.”

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.