A melhor idade é a que você tem agora
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
A melhor idade é a que você tem agora, nem mais, nem menos. Quando somos muito jovens, queremos ter a idade da independência, os anos nos quais acreditamos que se escondem os sonhos, os amores perfeitos e as melhores aventuras.
Mais tarde, conforme vamos caminhando na trilha da vida, parece que muita gente não consegue encaixar seus anos cumpridos com o que eles são, com o que mostram seus espelhos e as velas que vão sendo adicionadas aos bolos nos aniversários.
Isso não é certo. O fato de não nos sentirmos bem com a idade que temos está relacionado não apenas a “não termos a vida que desejamos”, mas também com o fato de não nos sentirmos em equilíbrio interno com nós mesmos. Ou seja, é algo perigoso.
Cada ano é mais vida vivida, é mais tempo com as pessoas que amamos, são mais oportunidades para crescer como pessoa e para estreitar laços com aqueles que nos rodeiam, por exemplo.
Nunca é tarde para alcançar novos objetivos, e nunca é cedo demais para iniciar as aventuras que temos em mente. Assim, convidamos a todos a refletir sobre isso.
E você… Que idade tem?
Há quem diga que “Não me reconheço no espelho, eu me sinto mais jovem por dentro.” Isso é negativo? De jeito nenhum.
De certa forma, é normal e inclusive positivo, pois, na realidade, o que nunca deve envelhecer é o nosso coração.
Eu tenho a idade que o tempo me deu, a que meu rosto conta, a que meus olhos refletem. Entretanto, em meu interior luto todos os dias para manter um espírito jovem que não se cansa de experimentar, de acrescentar sonhos e imaginação a tudo que eu faço.
A busca incansável pela juventude
A história conta que Diana de Poitiers, a famosa amante do Rei Henrique II da França, esteve obcecada grande parte da sua vida com a tentativa de evitar a velhice. Ela não suportava ver como seu rosto mudava, como o cabelo ficava grisalho, e como ela perdia os favores do rei que a mantinha.
Ela buscou mil fórmulas e pagou quantias exorbitantes de dinheiro a muitos alquimistas. Sabemos que chegou até os 66 anos com um aspecto muito frágil, muito magra e doente. É possível que Diana aparentasse ter menos idade do que tinha na realidade, mas só conseguiu isso com muito sofrimento.
Análises posteriores dos seus ossos revelaram que Diana passou metade da sua vida consumindo ouro para lutar contra o envelhecimento.
Será que valeu a pena a lenta intoxicação, a anemia? Não sabemos dizer ao certo mas, hoje em dia, e em outro nível, parece estar se repetindo esta mesma busca.
- A busca obcecada pela juventude perdida causa ansiedade e frustração;
- Hoje em dia, o aspecto físico e a vontade de evitar o passar do tempo são muito supervalorizados;
- Na realidade, se há algo que realmente cativa os outros, que realmente é apaixonante, é aquela pessoa que assume a sua idade e vive a vida com uma intensidade e uma felicidade que pessoas de 20 ou 30 anos nem conseguem compreender ou alcançar.
Leia também: 7 recomendações para ter um cérebro jovem
A verdadeira autoestima, a verdadeira idade
É tão simples quanto isso: quem se sente bem consigo mesmo, com o que conseguiu, com o que tem e o que é, se sentirá satisfeito com a sua própria idade. Pode ser que você pense que esta aceitação passa apenas por “aceitar o rosto e o corpo” mas, na verdade, isso vai muito além da aparência física.
Às vezes, passamos épocas de decepções, de fracassos pessoais. Os maus momentos podem chegar a causar uma sensação indefesa, e este mal-estar pode fazer com que, em muitos casos, não estejamos felizes com o que vemos no espelho.
- Não há nada mais devastador, por exemplo, do que uma depressão. São instantes vitais de crises internas, nos “rompemos” por dentro, e esta situação nos afeta em todos os níveis, principalmente na área existencial;
- A autoestima é o que nos move e que, por sua vez, oferece equilíbrio entre o interno e o externo;
- A autoestima deve ser trabalhada todos os dias e a todo momento. Temos que ter claro que todos nós temos o direito de passar por dias ruins e “abraçar nossos demônios”;
- Há vezes em que temos que tocar no fundo do poço para podermos sair dele. E isso não nos transforma em pessoas fracas, mas sim em homens e mulheres que souberam aprender com suas experiências. Aceitar tudo isso nos permite, então, nos integrarmos com nós mesmos e com a nossa idade.
Leia também: Autoestima, chave para a nossa felicidade
Não desejo ter outra idade…
Não desejo ter outra idade, me sinto bem com a que tenho, nem mais nem menos, porque são sonhos cumpridos. Porque cada dia vivido faz parte da minha essência, eu gosto do que vejo e gosto do que sou.
Aceito a minha idade porque sei que ainda tenho muito para alcançar, criando diariamente projetos carregados de imaginação e motivação. Porque olho para trás e sei que amadureci, que tudo o que vivi valeu a pena, seja bom ou ruim.
Aceito a minha idade e aceito a mim mesmo, e não há felicidade maior do que a de quem avança tranquilo, sentindo-se seguro e satisfeito por cada baque superado.
A melhor idade é a que você tem agora, nem mais, nem menos. Quando somos muito jovens, queremos ter a idade da independência, os anos nos quais acreditamos que se escondem os sonhos, os amores perfeitos e as melhores aventuras.
Mais tarde, conforme vamos caminhando na trilha da vida, parece que muita gente não consegue encaixar seus anos cumpridos com o que eles são, com o que mostram seus espelhos e as velas que vão sendo adicionadas aos bolos nos aniversários.
Isso não é certo. O fato de não nos sentirmos bem com a idade que temos está relacionado não apenas a “não termos a vida que desejamos”, mas também com o fato de não nos sentirmos em equilíbrio interno com nós mesmos. Ou seja, é algo perigoso.
Cada ano é mais vida vivida, é mais tempo com as pessoas que amamos, são mais oportunidades para crescer como pessoa e para estreitar laços com aqueles que nos rodeiam, por exemplo.
Nunca é tarde para alcançar novos objetivos, e nunca é cedo demais para iniciar as aventuras que temos em mente. Assim, convidamos a todos a refletir sobre isso.
E você… Que idade tem?
Há quem diga que “Não me reconheço no espelho, eu me sinto mais jovem por dentro.” Isso é negativo? De jeito nenhum.
De certa forma, é normal e inclusive positivo, pois, na realidade, o que nunca deve envelhecer é o nosso coração.
Eu tenho a idade que o tempo me deu, a que meu rosto conta, a que meus olhos refletem. Entretanto, em meu interior luto todos os dias para manter um espírito jovem que não se cansa de experimentar, de acrescentar sonhos e imaginação a tudo que eu faço.
A busca incansável pela juventude
A história conta que Diana de Poitiers, a famosa amante do Rei Henrique II da França, esteve obcecada grande parte da sua vida com a tentativa de evitar a velhice. Ela não suportava ver como seu rosto mudava, como o cabelo ficava grisalho, e como ela perdia os favores do rei que a mantinha.
Ela buscou mil fórmulas e pagou quantias exorbitantes de dinheiro a muitos alquimistas. Sabemos que chegou até os 66 anos com um aspecto muito frágil, muito magra e doente. É possível que Diana aparentasse ter menos idade do que tinha na realidade, mas só conseguiu isso com muito sofrimento.
Análises posteriores dos seus ossos revelaram que Diana passou metade da sua vida consumindo ouro para lutar contra o envelhecimento.
Será que valeu a pena a lenta intoxicação, a anemia? Não sabemos dizer ao certo mas, hoje em dia, e em outro nível, parece estar se repetindo esta mesma busca.
- A busca obcecada pela juventude perdida causa ansiedade e frustração;
- Hoje em dia, o aspecto físico e a vontade de evitar o passar do tempo são muito supervalorizados;
- Na realidade, se há algo que realmente cativa os outros, que realmente é apaixonante, é aquela pessoa que assume a sua idade e vive a vida com uma intensidade e uma felicidade que pessoas de 20 ou 30 anos nem conseguem compreender ou alcançar.
Leia também: 7 recomendações para ter um cérebro jovem
A verdadeira autoestima, a verdadeira idade
É tão simples quanto isso: quem se sente bem consigo mesmo, com o que conseguiu, com o que tem e o que é, se sentirá satisfeito com a sua própria idade. Pode ser que você pense que esta aceitação passa apenas por “aceitar o rosto e o corpo” mas, na verdade, isso vai muito além da aparência física.
Às vezes, passamos épocas de decepções, de fracassos pessoais. Os maus momentos podem chegar a causar uma sensação indefesa, e este mal-estar pode fazer com que, em muitos casos, não estejamos felizes com o que vemos no espelho.
- Não há nada mais devastador, por exemplo, do que uma depressão. São instantes vitais de crises internas, nos “rompemos” por dentro, e esta situação nos afeta em todos os níveis, principalmente na área existencial;
- A autoestima é o que nos move e que, por sua vez, oferece equilíbrio entre o interno e o externo;
- A autoestima deve ser trabalhada todos os dias e a todo momento. Temos que ter claro que todos nós temos o direito de passar por dias ruins e “abraçar nossos demônios”;
- Há vezes em que temos que tocar no fundo do poço para podermos sair dele. E isso não nos transforma em pessoas fracas, mas sim em homens e mulheres que souberam aprender com suas experiências. Aceitar tudo isso nos permite, então, nos integrarmos com nós mesmos e com a nossa idade.
Leia também: Autoestima, chave para a nossa felicidade
Não desejo ter outra idade…
Não desejo ter outra idade, me sinto bem com a que tenho, nem mais nem menos, porque são sonhos cumpridos. Porque cada dia vivido faz parte da minha essência, eu gosto do que vejo e gosto do que sou.
Aceito a minha idade porque sei que ainda tenho muito para alcançar, criando diariamente projetos carregados de imaginação e motivação. Porque olho para trás e sei que amadureci, que tudo o que vivi valeu a pena, seja bom ou ruim.
Aceito a minha idade e aceito a mim mesmo, e não há felicidade maior do que a de quem avança tranquilo, sentindo-se seguro e satisfeito por cada baque superado.
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- Kiviruusu, O., Berg, N., Huurre, T., Aro, H., Marttunen, M., & Haukkala, A. (2016). Interpersonal Conflicts and Development of Self-Esteem from Adolescence to Mid-Adulthood. A 26-Year Follow-Up. PloS One, 11(10), e0164942. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0164942
- Péntek, M., Hajdu, O., Rencz, F., Beretzky, Z., Brodszky, V., Baji, P., Zrubka, Z., Major, K., & Gulácsi, L. (2019). Subjective expectations regarding ageing: a cross-sectional online population survey in Hungary. The European Journal of Health Economics, 20(Suppl 1), 17–30. https://doi.org/10.1007/s10198-019-01059-w
- Showers, C. J., Ditzfeld, C. P., & Zeigler-Hill, V. (2015). Self-Concept Structure and the Quality of Self-Knowledge. Journal of Personality, 83(5), 535–551. https://doi.org/10.1111/jopy.12130
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