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Medicamentos que afetam a capacidade de dirigir

4 minutos
Existem medicamentos que afetam a atenção, a concentração e o sono. Por isso, ao consumi-los, não se deve dirigir ou operar máquinas pesadas.
Medicamentos que afetam a capacidade de dirigir
Diego Pereira

Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

Muitos fármacos comumente usados ​​têm vários efeitos adversos desconhecidos e podem ser perigosos. Alguns dos efeitos que eles podem provocar incluem náuseas, vômitos e dor abdominal. Além disso, existem alguns medicamentos que afetam a capacidade de dirigir e de manusear máquinas pesadas, por provocarem sonolência e diminuírem a capacidade de atenção.

Absolutamente todos os medicamentos que são comercializados podem desencadear algum efeito adverso. Os efeitos adversos dos medicamentos variam em gravidade e frequência. Entendemos reações adversas como todos os eventos indesejados e não intencionais que ocorrem de forma esperada após o consumo de um medicamento.

Ao longo deste artigo, explicaremos quais são alguns dos medicamentos que podem afetar a capacidade de dirigir devido à sonolência diurna que podem provocar.

Principais medicamentos que afetam a capacidade de dirigir

1. Benzodiazepínicos

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Os benzodiazepínicos são medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Eles são capazes de produzir efeitos sedativos, anticonvulsivantes e hipnóticos. Por isso, são amplamente utilizados no tratamento da ansiedade, insônia, e outras doenças como, por exemplo, epilepsia ou abstinência alcoólica.

São os medicamentos psicotrópicos mais prescritos, principalmente pelos médicos de atenção primária. 15% dos pacientes que tomam ansiolíticos e 1,6% de todos os adultos entre 18 e 79 anos da população geral que fazem uso de benzodiazepínicos por alguns dias ou semanas passam a usar o medicamento de forma crônica e praticamente indefinida.

Pacientes que tomam mais doses do que as indicadas podem sofrer sedação, perda da coordenação dos movimentos e depressão respiratória, principalmente se o consumo for associado à ingestão de álcool.

Além disso, esses fármacos podem causar uma redução da atenção, concentração e função motora, mesmo em doses terapêuticas, o que limita seriamente a capacidade de condução de veículos.

Os benzodiazepínicos também podem desencadear uma depressão, uma ocorrência mais comum em pacientes que já sofreram com esse distúrbio do humor alguma vez.

Após a administração deste tipo de medicamento, sua interrupção repentina pode causar sintomas de abstinência. Quando a retirada é estabelecida, há ansiedade, irritabilidade, tremor e alucinações, entre outros sintomas.

Alguns pacientes que fizeram um tratamento com benzodiazepina de longo prazo, mas em doses mais baixas, podem sentir ansiedade e insônia quando o consumo é interrompido. Isso pode ocorrer devido à falta da medicação ou à recorrência dos sintomas originalmente tratados.

2. Anti-histamínicos clássicos ou de primeira geração

Ao contrário de outros anti-histamínicos, os de primeira geração são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica. Esse fato faz com que esse tipo de anti-histamínico provoque efeitos colaterais como:

  • Sonolência
  • Visão turva
  • Perturbações visuais
  • Alucinações

É por causa de todos esses possíveis efeitos que o uso desses medicamentos no momento da direção é totalmente desencorajado.

O efeito é diferente se o paciente tomar anti-histamínicos de segunda geração como, por exemplo, ebastina, loratadina ou cetirizina. No entanto, até certo ponto, eles também podem desencadear uma série de efeitos no sistema nervoso central, podendo afetar a capacidade de dirigir veículos, mas em menor grau.

Leia também: Como controlar as alergias com anti-histamínicos naturais

3. Antidepressivos

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Os antidepressivos são outro tipo de medicamento não recomendado para quem vai dirigir. Assim como os anteriores, eles podem causar sonolência. Na verdade, segundo alguns estudos, eles podem favorecer o sono de pacientes que sofrem de depressão e insônia.

É cada vez mais comum que os médicos prescrevam um antidepressivo sedativo em doses baixas para o tratamento da insônia devido aos resultados positivos que estão sendo obtidos, mesmo que o paciente não sofra de depressão. É tarefa do profissional de saúde alertar sobre os possíveis efeitos colaterais e precauções para o uso desses medicamentos.

4. Antiepilépticos

Esses medicamentos apresentam, como efeitos adversos, alguns dos seguintes sintomas:

  • Sonolência
  • Estados de confusão ou atordoamento
  • Perda de memória ou concentração

Além desses efeitos perigosos para a direção, a própria epilepsia pode alterar as funções motoras e cognitivas dos pacientes.

Leia também: Tipos de crises epilépticas

Conclusão sobre os medicamentos que afetam a capacidade de dirigir

É essencial estar informado a respeito de quais medicamentos causam sonolência excessiva. Se você não souber o que está consumindo, a probabilidade de acidentes graves aumenta consideravelmente.

Consulte o médico e o farmacêutico se tiver alguma dúvida sobre esse problema e, acima de tudo, nunca se automedique. Se você já está tomando benzodiazepínicos ou antidepressivos, busque alternativas para não dirigir e não se expor a riscos.

Muitos fármacos comumente usados ​​têm vários efeitos adversos desconhecidos e podem ser perigosos. Alguns dos efeitos que eles podem provocar incluem náuseas, vômitos e dor abdominal. Além disso, existem alguns medicamentos que afetam a capacidade de dirigir e de manusear máquinas pesadas, por provocarem sonolência e diminuírem a capacidade de atenção.

Absolutamente todos os medicamentos que são comercializados podem desencadear algum efeito adverso. Os efeitos adversos dos medicamentos variam em gravidade e frequência. Entendemos reações adversas como todos os eventos indesejados e não intencionais que ocorrem de forma esperada após o consumo de um medicamento.

Ao longo deste artigo, explicaremos quais são alguns dos medicamentos que podem afetar a capacidade de dirigir devido à sonolência diurna que podem provocar.

Principais medicamentos que afetam a capacidade de dirigir

1. Benzodiazepínicos

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Os benzodiazepínicos são medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Eles são capazes de produzir efeitos sedativos, anticonvulsivantes e hipnóticos. Por isso, são amplamente utilizados no tratamento da ansiedade, insônia, e outras doenças como, por exemplo, epilepsia ou abstinência alcoólica.

São os medicamentos psicotrópicos mais prescritos, principalmente pelos médicos de atenção primária. 15% dos pacientes que tomam ansiolíticos e 1,6% de todos os adultos entre 18 e 79 anos da população geral que fazem uso de benzodiazepínicos por alguns dias ou semanas passam a usar o medicamento de forma crônica e praticamente indefinida.

Pacientes que tomam mais doses do que as indicadas podem sofrer sedação, perda da coordenação dos movimentos e depressão respiratória, principalmente se o consumo for associado à ingestão de álcool.

Além disso, esses fármacos podem causar uma redução da atenção, concentração e função motora, mesmo em doses terapêuticas, o que limita seriamente a capacidade de condução de veículos.

Os benzodiazepínicos também podem desencadear uma depressão, uma ocorrência mais comum em pacientes que já sofreram com esse distúrbio do humor alguma vez.

Após a administração deste tipo de medicamento, sua interrupção repentina pode causar sintomas de abstinência. Quando a retirada é estabelecida, há ansiedade, irritabilidade, tremor e alucinações, entre outros sintomas.

Alguns pacientes que fizeram um tratamento com benzodiazepina de longo prazo, mas em doses mais baixas, podem sentir ansiedade e insônia quando o consumo é interrompido. Isso pode ocorrer devido à falta da medicação ou à recorrência dos sintomas originalmente tratados.

2. Anti-histamínicos clássicos ou de primeira geração

Ao contrário de outros anti-histamínicos, os de primeira geração são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica. Esse fato faz com que esse tipo de anti-histamínico provoque efeitos colaterais como:

  • Sonolência
  • Visão turva
  • Perturbações visuais
  • Alucinações

É por causa de todos esses possíveis efeitos que o uso desses medicamentos no momento da direção é totalmente desencorajado.

O efeito é diferente se o paciente tomar anti-histamínicos de segunda geração como, por exemplo, ebastina, loratadina ou cetirizina. No entanto, até certo ponto, eles também podem desencadear uma série de efeitos no sistema nervoso central, podendo afetar a capacidade de dirigir veículos, mas em menor grau.

Leia também: Como controlar as alergias com anti-histamínicos naturais

3. Antidepressivos

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Os antidepressivos são outro tipo de medicamento não recomendado para quem vai dirigir. Assim como os anteriores, eles podem causar sonolência. Na verdade, segundo alguns estudos, eles podem favorecer o sono de pacientes que sofrem de depressão e insônia.

É cada vez mais comum que os médicos prescrevam um antidepressivo sedativo em doses baixas para o tratamento da insônia devido aos resultados positivos que estão sendo obtidos, mesmo que o paciente não sofra de depressão. É tarefa do profissional de saúde alertar sobre os possíveis efeitos colaterais e precauções para o uso desses medicamentos.

4. Antiepilépticos

Esses medicamentos apresentam, como efeitos adversos, alguns dos seguintes sintomas:

  • Sonolência
  • Estados de confusão ou atordoamento
  • Perda de memória ou concentração

Além desses efeitos perigosos para a direção, a própria epilepsia pode alterar as funções motoras e cognitivas dos pacientes.

Leia também: Tipos de crises epilépticas

Conclusão sobre os medicamentos que afetam a capacidade de dirigir

É essencial estar informado a respeito de quais medicamentos causam sonolência excessiva. Se você não souber o que está consumindo, a probabilidade de acidentes graves aumenta consideravelmente.

Consulte o médico e o farmacêutico se tiver alguma dúvida sobre esse problema e, acima de tudo, nunca se automedique. Se você já está tomando benzodiazepínicos ou antidepressivos, busque alternativas para não dirigir e não se expor a riscos.


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  • MJ, Antonijoan, R., García-Gea, C., Clos, S., Grasa, E., & Giménez, S. (2003). Fármacos que pueden producir somnolencia excesiva. Vigilia-Sueño.
  • Josefina Velert, Lucrecia Moreno1 , Luis Salar, M.a Teresa Climent, S. A. (2006). Estudio sobre la adecuación de la prescripción de Benzodiazepinas en la Comunidad Valenciana. E-Farmacéutico Comunitario.
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.