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O que você deve saber sobre os medicamentos para emagrecer

4 minutos
Os medicamentos para emagrecer não são uma solução para a obesidade, mas contribuem para fazer as mudanças necessárias no estilo de vida para não ganhar mais peso. Nenhum desses medicamentos provou ser mais eficaz do que dieta e exercício combinados.
O que você deve saber sobre os medicamentos para emagrecer
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Existem mitos, confusões e informações falsas sobre os medicamentos para emagrecer. Infelizmente, várias substâncias que prometem ajudar as pessoas a perder peso ganharam popularidade sem ter eficácia comprovada. Na verdade, elas podem até ser prejudiciais para a saúde.

Os medicamentos para emagrecer são exatamente isso: medicamentos! Portanto, eles só podem ser prescritos por um médico que avalie e determine se são indicados para um caso específico ou não, dependendo de muitos fatores.

Cabe destacar também que os medicamentos para emagrecer não são uma solução mágica. A perda de peso é um processo complexo que exige esforços em várias frentes. Embora um remédio possa ajudar, é de pouca utilidade se não for acompanhado por dieta adequada e exercício físico.

Medicamentos para emagrecer

A primeira coisa a dizer é que os medicamentos para emagrecer nunca são prescritos para fins estéticos. A segunda é que nenhum desses medicamentos mostrou ser mais eficaz do que um programa sistemático de dieta combinada com exercícios.

Dito isso, deve-se notar que esse tipo de medicamento atua no sistema nervoso central, inibindo os complexos circuitos hipotalâmicos que regulam a sensação de fome e saciedade. Em outras palavras, eles ajudam você a ter menos apetite.

Existem também outros medicamentos que ajudam a acelerar o metabolismo ou têm um efeito diurético ou laxante. Da mesma forma, há o chamado “queimador de gorduras” que circula no mercado, é vendido em supermercados e farmácias e sua eficácia não é respaldada por nenhuma evidência científica.

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A avaliação médica é essencial em um processo de perda de peso, especialmente se forem utilizados medicamentos.

Saiba mais: Gordura acumulada: causas e áreas do corpo

O perfil do paciente que faz uso desses medicamentos

Os medicamentos para emagrecer não são indicados para todos. Em princípio, mulheres grávidas e mães que amamentam não devem usá-los. Também não são aconselháveis ​​para menores e em nenhum caso devem ser tomados sem orientação médica.

Esses tipos de medicamentos são usados ​​quando os pacientes atendem aos seguintes critérios:

  • Existe um diagnóstico de obesidade: o médico classificou a pessoa como obesa porque seu peso é 20% maior que o ideal de acordo com a altura e a compleição corporal. Em geral, corresponde àqueles com IMC – Índice de Massa Corporal – igual ou superior a 30.
  • IMC menor com doença concomitante: há casos em que o IMC não atinge 30, mas é maior que 27 e a pessoa tem problemas como diabetes, apneia do sono ou pressão alta. Nesse caso, a prescrição desses medicamentos é apropriada.

Cabe destacar ainda que em nenhum desses casos os medicamentos são a primeira opção de tratamento. Eles são indicados caso a pessoa tenha seguido uma dieta e um regime de exercícios por um período entre 3 e 6 meses, sem ter conseguido perder mais de 5% do seu peso. Da mesma forma, a pessoa deve ter uma alta motivação e comprometimento com o objetivo de perder peso.

Efeitos colaterais dos medicamentos para emagrecer

Como qualquer medicamento, os medicamentos para emagrecer também têm efeitos colaterais que variam dependendo de cada pessoa. O mais comum é que ocorram sintomas leves, como diarreia, constipação e/ou náusea, que diminuem com o tempo.

Alguns medicamentos – como fentermina, benzofetamina, dietilpropiona e phendimetrazine – podem causar dificuldade para dormir, nervosismo ou inquietação, além de dores de cabeça e pressão alta. Apenas em poucos casos foram relatados outros efeitos colaterais devido ao uso deste tipo de medicamento, que incluem:

  • Pigmentação amarela nos olhos e/ou na pele;
  • Urina escura;
  • Fezes pálidas;
  • Coceira na pele;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite.
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Assim como acontece com qualquer tipo de medicamento, os que são voltados para promover o emagrecimento também podem causar efeitos colaterais.

Descubra também: 5 distúrbios digestivos que podem influenciar o excesso de peso

Precauções e outros dados

É importante observar que alguns produtos vendidos sem receita nas farmácias e promovidos como substâncias para perda de peso não são seguros, pois não são apoiados por nenhum estudo científico.

Alguns desses produtos, especialmente os que contêm efedra, efedrina ou cafeína, têm sido associados a relatos de convulsões, ataques cardíacos, derrames e mortes súbitas. Portanto, é aconselhável consultar o seu médico antes de ingerir esse tipo de substância.

Por fim, os medicamentos prescritos para emagrecer perdem seu efeito quando param de ser consumidos. Portanto, sem uma dieta e um estilo de vida adequados, é altamente provável que o peso perdido seja recuperado quando a ingestão desses medicamentos for interrompida.

Existem mitos, confusões e informações falsas sobre os medicamentos para emagrecer. Infelizmente, várias substâncias que prometem ajudar as pessoas a perder peso ganharam popularidade sem ter eficácia comprovada. Na verdade, elas podem até ser prejudiciais para a saúde.

Os medicamentos para emagrecer são exatamente isso: medicamentos! Portanto, eles só podem ser prescritos por um médico que avalie e determine se são indicados para um caso específico ou não, dependendo de muitos fatores.

Cabe destacar também que os medicamentos para emagrecer não são uma solução mágica. A perda de peso é um processo complexo que exige esforços em várias frentes. Embora um remédio possa ajudar, é de pouca utilidade se não for acompanhado por dieta adequada e exercício físico.

Medicamentos para emagrecer

A primeira coisa a dizer é que os medicamentos para emagrecer nunca são prescritos para fins estéticos. A segunda é que nenhum desses medicamentos mostrou ser mais eficaz do que um programa sistemático de dieta combinada com exercícios.

Dito isso, deve-se notar que esse tipo de medicamento atua no sistema nervoso central, inibindo os complexos circuitos hipotalâmicos que regulam a sensação de fome e saciedade. Em outras palavras, eles ajudam você a ter menos apetite.

Existem também outros medicamentos que ajudam a acelerar o metabolismo ou têm um efeito diurético ou laxante. Da mesma forma, há o chamado “queimador de gorduras” que circula no mercado, é vendido em supermercados e farmácias e sua eficácia não é respaldada por nenhuma evidência científica.

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A avaliação médica é essencial em um processo de perda de peso, especialmente se forem utilizados medicamentos.

Saiba mais: Gordura acumulada: causas e áreas do corpo

O perfil do paciente que faz uso desses medicamentos

Os medicamentos para emagrecer não são indicados para todos. Em princípio, mulheres grávidas e mães que amamentam não devem usá-los. Também não são aconselháveis ​​para menores e em nenhum caso devem ser tomados sem orientação médica.

Esses tipos de medicamentos são usados ​​quando os pacientes atendem aos seguintes critérios:

  • Existe um diagnóstico de obesidade: o médico classificou a pessoa como obesa porque seu peso é 20% maior que o ideal de acordo com a altura e a compleição corporal. Em geral, corresponde àqueles com IMC – Índice de Massa Corporal – igual ou superior a 30.
  • IMC menor com doença concomitante: há casos em que o IMC não atinge 30, mas é maior que 27 e a pessoa tem problemas como diabetes, apneia do sono ou pressão alta. Nesse caso, a prescrição desses medicamentos é apropriada.

Cabe destacar ainda que em nenhum desses casos os medicamentos são a primeira opção de tratamento. Eles são indicados caso a pessoa tenha seguido uma dieta e um regime de exercícios por um período entre 3 e 6 meses, sem ter conseguido perder mais de 5% do seu peso. Da mesma forma, a pessoa deve ter uma alta motivação e comprometimento com o objetivo de perder peso.

Efeitos colaterais dos medicamentos para emagrecer

Como qualquer medicamento, os medicamentos para emagrecer também têm efeitos colaterais que variam dependendo de cada pessoa. O mais comum é que ocorram sintomas leves, como diarreia, constipação e/ou náusea, que diminuem com o tempo.

Alguns medicamentos – como fentermina, benzofetamina, dietilpropiona e phendimetrazine – podem causar dificuldade para dormir, nervosismo ou inquietação, além de dores de cabeça e pressão alta. Apenas em poucos casos foram relatados outros efeitos colaterais devido ao uso deste tipo de medicamento, que incluem:

  • Pigmentação amarela nos olhos e/ou na pele;
  • Urina escura;
  • Fezes pálidas;
  • Coceira na pele;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite.
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Assim como acontece com qualquer tipo de medicamento, os que são voltados para promover o emagrecimento também podem causar efeitos colaterais.

Descubra também: 5 distúrbios digestivos que podem influenciar o excesso de peso

Precauções e outros dados

É importante observar que alguns produtos vendidos sem receita nas farmácias e promovidos como substâncias para perda de peso não são seguros, pois não são apoiados por nenhum estudo científico.

Alguns desses produtos, especialmente os que contêm efedra, efedrina ou cafeína, têm sido associados a relatos de convulsões, ataques cardíacos, derrames e mortes súbitas. Portanto, é aconselhável consultar o seu médico antes de ingerir esse tipo de substância.

Por fim, os medicamentos prescritos para emagrecer perdem seu efeito quando param de ser consumidos. Portanto, sem uma dieta e um estilo de vida adequados, é altamente provável que o peso perdido seja recuperado quando a ingestão desses medicamentos for interrompida.


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  • Ortega FB, Lavie CJ, Blair SN. Obesity and Cardiovascular Disease. Circ Res. 2016 May 27;118(11):1752-70.
  • Xie Z, Chen F, Li WA, Geng X, Li C, Meng X, Feng Y, Liu W, Yu F. A review of sleep disorders and melatonin. Neurol Res. 2017 Jun;39(6):559-565.
  • Duan S, Xie L, Zheng L, Huang J, Guo R, Sun Z, Xie Y, Lv J, Lin Z, Ma S. Long-term exposure to ephedrine leads to neurotoxicity and neurobehavioral disorders accompanied by up-regulation of CRF in prefrontal cortex and hippocampus in rhesus macaques. Behav Brain Res. 2020

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.