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Mãe é condenada por matar vizinho pedófilo que abusou do seu filho

3 minutos
Sara Sands foi presa e condenada a três anos e meio de reclusão por ter assassinado um pedófilo em Londres, Inglaterra.
Mãe é condenada por matar vizinho pedófilo que abusou do seu filho
Última atualização: 05 outubro, 2021

O crime ocorreu em 2015, quando ela descobriu que o vizinho, Michael Pleasted, era pedófilo e havia abusado do seu filho de doze anos. Ela teve a sua pena reduzida de sete para três anos e meio. O juiz levou em consideração o fato de ela ser mãe do garoto.

“Nunca imaginei que seria capaz de matar alguém, mas fiz o que qualquer mãe faria. Não me orgulho disso, mas agora sei que ele não pode machucar mais ninguém”, disse ela em uma entrevista ao jornal The Sun.

Segundo o jornal, Sara e Michael eram vizinhos em Londres e se encontravam com frequência. O homem havia até oferecido um emprego ao filho de Sara, então com 12 anos.

“Mick era um exemplo a seguir. Eu levava comida para ele e conversávamos. Não tinha nenhum motivo para desconfiar dele, que tinha 77 anos na época. Pensei que Bradley estava seguro”, relatou a mãe.

Some figure

Abuso infantil

Pouco tempo depois, ela foi informada de que ele havia sido acusado de molestar duas crianças. O seu filho negou que algo tivesse acontecido com ele, mas meses depois, resolveu contar tudo para a mãe. Ele estava tendo pesadelos de que o pedófilo iria atrás dele novamente.

Durante o julgamento, Sands disse que foi a casa do vizinho pedir para que ele admitisse os seus crimes. Dessa forma, as vítimas não precisariam se expor e testemunhar contra ele. Mas ele negou as acusações e ignorou o seu pedido; apenas sorriu ao dizer que os meninos estavam mentindo e que haviam arruinado a sua vida.

Sands descreveu a agressão e disse que perdeu o controle. Ela estava armada com uma faca de cozinha e o esfaqueou oito vezes. “Não podia deixar que ninguém mais saísse machucado, alguém tinha que proteger as outras pessoas”, afirmou.

Poucas horas depois, ela se entregou à polícia. Após o julgamento, ela se livrou da acusação de assassinato e foi condenada por homicídio privilegiado, quando há intenção de matar, mas o motivo é fruto de um valor social ou moral relevante, ou o autor do crime foi tomado por uma forte emoção, o que leva à atenuação da pena.

No entanto, vale ressaltar que o próprio juiz que julgou o caso disse que ela não poderia ser vista como uma heroína e a sua decisão não é “carta branca” para outras pessoas agirem assim.

Disque 100

Este serviço pode ser considerado um “pronto socorro” dos direitos humanos e atende situações graves de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

Qualquer pessoa pode reportar uma situação relacionada a violações dos direitos humanos da qual seja vítima ou tenha conhecimento.

Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

Por meio desse serviço, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.

 

O crime ocorreu em 2015, quando ela descobriu que o vizinho, Michael Pleasted, era pedófilo e havia abusado do seu filho de doze anos. Ela teve a sua pena reduzida de sete para três anos e meio. O juiz levou em consideração o fato de ela ser mãe do garoto.

“Nunca imaginei que seria capaz de matar alguém, mas fiz o que qualquer mãe faria. Não me orgulho disso, mas agora sei que ele não pode machucar mais ninguém”, disse ela em uma entrevista ao jornal The Sun.

Segundo o jornal, Sara e Michael eram vizinhos em Londres e se encontravam com frequência. O homem havia até oferecido um emprego ao filho de Sara, então com 12 anos.

“Mick era um exemplo a seguir. Eu levava comida para ele e conversávamos. Não tinha nenhum motivo para desconfiar dele, que tinha 77 anos na época. Pensei que Bradley estava seguro”, relatou a mãe.

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Abuso infantil

Pouco tempo depois, ela foi informada de que ele havia sido acusado de molestar duas crianças. O seu filho negou que algo tivesse acontecido com ele, mas meses depois, resolveu contar tudo para a mãe. Ele estava tendo pesadelos de que o pedófilo iria atrás dele novamente.

Durante o julgamento, Sands disse que foi a casa do vizinho pedir para que ele admitisse os seus crimes. Dessa forma, as vítimas não precisariam se expor e testemunhar contra ele. Mas ele negou as acusações e ignorou o seu pedido; apenas sorriu ao dizer que os meninos estavam mentindo e que haviam arruinado a sua vida.

Sands descreveu a agressão e disse que perdeu o controle. Ela estava armada com uma faca de cozinha e o esfaqueou oito vezes. “Não podia deixar que ninguém mais saísse machucado, alguém tinha que proteger as outras pessoas”, afirmou.

Poucas horas depois, ela se entregou à polícia. Após o julgamento, ela se livrou da acusação de assassinato e foi condenada por homicídio privilegiado, quando há intenção de matar, mas o motivo é fruto de um valor social ou moral relevante, ou o autor do crime foi tomado por uma forte emoção, o que leva à atenuação da pena.

No entanto, vale ressaltar que o próprio juiz que julgou o caso disse que ela não poderia ser vista como uma heroína e a sua decisão não é “carta branca” para outras pessoas agirem assim.

Disque 100

Este serviço pode ser considerado um “pronto socorro” dos direitos humanos e atende situações graves de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

Qualquer pessoa pode reportar uma situação relacionada a violações dos direitos humanos da qual seja vítima ou tenha conhecimento.

Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

Por meio desse serviço, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.

 

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.