Mãe afirma que fez a escolha certa ao conceder a guarda dos 3 filhos ao ex-marido: “A melhor decisão que tomei”
Embora as exigências da sociedade em relação às mulheres tenham sofrido alterações ao longo dos anos, ainda existem alguns tabus que não fomos capazes de superar. Um deles é a maternidade. Muitas pessoas acreditam que a mulher é a principal responsável pela criação dos filhos e que os pais representam um papel secundário. No artigo de hoje, contaremos a história de uma mãe que afirma ter feito a escolha certa ao conceder a guarda dos 3 filhos ao ex-marido.
É comum vermos mulheres que decidem assumir o papel de cuidar dos filhos de forma exclusiva, muitas vezes abrindo mão de si mesmas. No entanto, cada vez mais mulheres optam por delegar esse papel ao pai.
Esse é o caso da americana Maria Housden, de 59 anos. Em uma matéria publicada no portal The Sun, ela conta que decidiu abrir mão da maternidade quando percebeu que ser mãe não era exatamente o que ela esperava.
Maria comenta que queria muito ter filhos, desde criança. No entanto, quando esse momento finalmente chegou, ela percebeu que essa é uma tarefa que pode ser extremamente complicada.
No ano de 1994, após uma luta intensa de sua filha Hanna contra o câncer nos rins, a pequena veio a falecer. Esse momento mudou completamente a forma como Maria via a vida, pois antes dessa perda ela acreditava que pessoas boas não passavam por situações verdadeiramente ruins. A partir de então, ela começou a se questionar sobre o que realmente queria para sua vida.
O luto pela perda da filha foi longo e difícil, mas a ensinou muitas coisas importantes. Em 1998, ela e o então marido, Claude, se divorciaram e com isso eles precisaram tomar a decisão clássica de quem ficaria com a guarda dos filhos.
Maria tinha dúvidas sobre a qualidade do cuidado dos filhos caso eles ficassem com ela, pois, sendo dona de casa há 11 anos, ela não tinha certeza se seria capaz de suprir todas as necessidades financeiras de Will, Margaret e Madeleine.
Vendo essa situação, e podendo contar com um emprego e renda estáveis, Claude se ofereceu para assumir a guarda dos filhos. No entanto, no começo Maria não lidou muito bem com essa situação.
Ela admite que chegou a ligar para seu advogado e suas irmãs para dizer que o ex estava querendo tirar as crianças dela. Maria precisou lidar com esse padrão de pensamento por um tempo, até que entendeu que a sua preocupação não era pela vida que os filhos teriam, e sim pelo que os outros pensariam dela.
A decisão de conceder a guarda
Com isso, ela pôde ter uma visão mais clara da situação e chegou à conclusão de que conceder a guarda das crianças ficando com Claude seria o melhor para elas. Além disso, Maria percebeu que alguns dos filhos de fato preferiam ficar com o pai.
Embora a adaptação à distância dos filhos tenha sido complicada, Maria comenta que a pior parte foi lidar com o julgamento das pessoas. Ela disse que até esperava que algumas discordassem de sua decisão, mas que foi surpreendida com reações extremas.
Maria comenta que apenas fez o que a maioria dos pais divorciados faz, mas que homens não são acusados de abandonar os filhos. Ela questiona o suposto instinto materno, que é usado para delegar às mulheres o protagonismo no cuidado com os filhos.
“Se meu nome fosse Mark em vez de Maria, não estaríamos tendo essa conversa”.
O começo de uma nova etapa
Maria e Claude entraram em um acordo, no qual ela receberia a visita dos filhos em dois fins de semana a cada mês e que eles ficariam com a mãe durante todo o verão. Com esse arranjo, ela poderia se concentrar em desenvolver sua carreira como autora.
Mesmo tendo mais liberdade com esse acordo, Maria admite que ficar longe dos filhos foi mais difícil do que ela imaginava, por isso essa decisão não é recomendável para todas as pessoas.
Vinte e quatro anos depois dessa escolha, Maria já é avó e afirma que essa experiência torna a vida mais completa. Ela garante que não se arrepende da decisão que tomou, pois cada escolha a trouxe até o lugar onde está atualmente. Ela acredita que sua história mostra que existem muitas formas de viver os nossos sonhos e cuidar de quem amamos.
Embora as exigências da sociedade em relação às mulheres tenham sofrido alterações ao longo dos anos, ainda existem alguns tabus que não fomos capazes de superar. Um deles é a maternidade. Muitas pessoas acreditam que a mulher é a principal responsável pela criação dos filhos e que os pais representam um papel secundário. No artigo de hoje, contaremos a história de uma mãe que afirma ter feito a escolha certa ao conceder a guarda dos 3 filhos ao ex-marido.
É comum vermos mulheres que decidem assumir o papel de cuidar dos filhos de forma exclusiva, muitas vezes abrindo mão de si mesmas. No entanto, cada vez mais mulheres optam por delegar esse papel ao pai.
Esse é o caso da americana Maria Housden, de 59 anos. Em uma matéria publicada no portal The Sun, ela conta que decidiu abrir mão da maternidade quando percebeu que ser mãe não era exatamente o que ela esperava.
Maria comenta que queria muito ter filhos, desde criança. No entanto, quando esse momento finalmente chegou, ela percebeu que essa é uma tarefa que pode ser extremamente complicada.
No ano de 1994, após uma luta intensa de sua filha Hanna contra o câncer nos rins, a pequena veio a falecer. Esse momento mudou completamente a forma como Maria via a vida, pois antes dessa perda ela acreditava que pessoas boas não passavam por situações verdadeiramente ruins. A partir de então, ela começou a se questionar sobre o que realmente queria para sua vida.
O luto pela perda da filha foi longo e difícil, mas a ensinou muitas coisas importantes. Em 1998, ela e o então marido, Claude, se divorciaram e com isso eles precisaram tomar a decisão clássica de quem ficaria com a guarda dos filhos.
Maria tinha dúvidas sobre a qualidade do cuidado dos filhos caso eles ficassem com ela, pois, sendo dona de casa há 11 anos, ela não tinha certeza se seria capaz de suprir todas as necessidades financeiras de Will, Margaret e Madeleine.
Vendo essa situação, e podendo contar com um emprego e renda estáveis, Claude se ofereceu para assumir a guarda dos filhos. No entanto, no começo Maria não lidou muito bem com essa situação.
Ela admite que chegou a ligar para seu advogado e suas irmãs para dizer que o ex estava querendo tirar as crianças dela. Maria precisou lidar com esse padrão de pensamento por um tempo, até que entendeu que a sua preocupação não era pela vida que os filhos teriam, e sim pelo que os outros pensariam dela.
A decisão de conceder a guarda
Com isso, ela pôde ter uma visão mais clara da situação e chegou à conclusão de que conceder a guarda das crianças ficando com Claude seria o melhor para elas. Além disso, Maria percebeu que alguns dos filhos de fato preferiam ficar com o pai.
Embora a adaptação à distância dos filhos tenha sido complicada, Maria comenta que a pior parte foi lidar com o julgamento das pessoas. Ela disse que até esperava que algumas discordassem de sua decisão, mas que foi surpreendida com reações extremas.
Maria comenta que apenas fez o que a maioria dos pais divorciados faz, mas que homens não são acusados de abandonar os filhos. Ela questiona o suposto instinto materno, que é usado para delegar às mulheres o protagonismo no cuidado com os filhos.
“Se meu nome fosse Mark em vez de Maria, não estaríamos tendo essa conversa”.
O começo de uma nova etapa
Maria e Claude entraram em um acordo, no qual ela receberia a visita dos filhos em dois fins de semana a cada mês e que eles ficariam com a mãe durante todo o verão. Com esse arranjo, ela poderia se concentrar em desenvolver sua carreira como autora.
Mesmo tendo mais liberdade com esse acordo, Maria admite que ficar longe dos filhos foi mais difícil do que ela imaginava, por isso essa decisão não é recomendável para todas as pessoas.
Vinte e quatro anos depois dessa escolha, Maria já é avó e afirma que essa experiência torna a vida mais completa. Ela garante que não se arrepende da decisão que tomou, pois cada escolha a trouxe até o lugar onde está atualmente. Ela acredita que sua história mostra que existem muitas formas de viver os nossos sonhos e cuidar de quem amamos.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.