Ligadura de trompas: em que consiste?
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A ligadura de trompas é uma cirurgia simples realizada por ginecologistas, que promove a obstrução das trompas de Falópio da mulher. Também é conhecida como ligadura tubária.
É um método contraceptivo, pois, sem trânsito nas trompas de Falópio, os espermatozoides não podem chegar para fertilizar o óvulo. Deve-se esclarecer que os ciclos menstruais não são afetados pela cirurgia, mas apenas a passagem de espermatozoides para a área ovariana.
Ao contrário de outros métodos, a ligadura tubária é considerada permanente. Embora existam métodos de recanalização para reverter a cirurgia, eles não são comuns e envolvem um novo ato cirúrgico. Portanto, deve ser catalogado como um método contraceptivo permanente.
A eficácia da ligadura tubária é muito alta. Depois de passar o primeiro ano da cirurgia, estima-se que menos de uma mulher em cada cem engravide. E aos dez anos, a taxa de gravidez é de 1,8%, ou seja, muito baixa.
Como é realizada a ligadura de trompas?
Por se tratar de ato cirúrgico, antes de especificá-lo, é necessário realizar exames pré-cirúrgicos. O sangue e as condições cardíacas da paciente serão avaliados para verificar se são adequados para a anestesia e para o procedimento.
A anestesia é obviamente usada, que pode ser do tipo geral ou regional. Após a anestesia e a mulher sem sensibilidade na área em que a cirurgia será realizada, o especialista começará a operar. Atualmente, a técnica mais utilizada é a videolaparoscopia.
O especialista faz pequenas incisões no abdômen, onde insere os instrumentos cirúrgicos. Uma câmara é introduzida para guiar os movimentos e um pouco de gás é insuflado para expandir os órgãos. Depois disso, com pequenas pinças e tesouras, o médico trabalha nas trompas de Falópio.
As trompas de Falópio podem ser cauterizadas ou queimadas para causar o fechamento. Por outro lado, também podem ser seladas com a colocação de um gancho ou apertadas através de um anel especial projetado para essa finalidade.
Após o procedimento, a recuperação é bastante rápida. Geralmente, a mulher recebe alta no mesmo dia em que foi operada e pode voltar para casa para descansar um pouco, sem precisar ficar no hospital ou na clínica.
Quer saber mais? Então leia: Conheça os mitos e verdades sobre os métodos contraceptivos
Quando uma ligadura de trompas pode ser realizada?
A cirurgia de ligadura tubária pode ser realizada quase a qualquer momento, se não houver outras patologias associadas e se a mulher não estiver grávida. Depende principalmente da decisão da pessoa que será submetida ao procedimento.
Para a medicina, existem três grandes momentos em que é preferível fazê-lo:
1. O intervalo
Este período inclui qualquer momento em que a mulher não esteja grávida ou tenha dado à luz recentemente. Pode ser uma paciente com filhos ou sem filhos. O médico sugerirá que a mulher agende a cirurgia nos primeiros dias de um ciclo menstrual.
Isso está bem planejado, porque na primeira semana após a menstruação os tecidos estão com menos fluxo sanguíneo e, portanto, para o especialista, é mais fácil trabalhar.
2. Em uma cesariana
Quando a gestante decide fazer uma ligadura de trompas, é possível agendar uma cesariana que inclua o procedimento. Aproveitando o uso da sala de cirurgia e anestesia, o especialista pode dedicar um tempo adicional para fechar as trompas de Falópio.
3. Pós-parto
Quando a gestante decide que deseja uma ligadura tubária mais tarde, e seu parto será naturalmente vaginal, a cirurgia será agendada para as primeiras 48 horas após o parto. A vantagem é que a mulher já está na clínica ou hospital.
Continue descobrindo: Hábitos para controlar o estresse e a depressão pós-parto
Cuidados posteriores
Após a alta de uma ligadura de trompas, é necessário um descanso intermediário. Portanto, a paciente não poderá fazer grandes esforços ou movimentos muito abruptos. Entretanto, não será necessário um descanso absoluto.
Ao voltar para casa, a mulher recebe indicações de sinais ou sintomas aos quais deve estar atenta. Portanto, se aparecer febre, dificuldade em expulsar as fezes, dor muito forte no abdômen, corrimento vaginal intenso e com odor ou pus na ferida operatória, deve-se consultar o médico imediatamente.
A relação sexual é contraindicada durante a primeira semana após a ligadura tubária. Por outro lado, é importante lembrar que, apesar de ser um método contraceptivo, não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Portanto, é muito importante ter isso em mente.
A longo prazo, não é um procedimento que gera mudanças nas mulheres. Aliás, é um mito pensar que, após a ligadura de trompas, as mulheres ganham peso ou sentem menos prazer com a relação sexual. Não há estudos científicos que apoiem fortemente essas afirmações.
Portanto, se você deseja fazer uma ligadura de trompas porque entende que é o método contraceptivo certo para sua situação, consulte um especialista. Porque os ginecologistas saberão como informá-la e assim, esclarecer todas as suas dúvidas.
A ligadura de trompas é uma cirurgia simples realizada por ginecologistas, que promove a obstrução das trompas de Falópio da mulher. Também é conhecida como ligadura tubária.
É um método contraceptivo, pois, sem trânsito nas trompas de Falópio, os espermatozoides não podem chegar para fertilizar o óvulo. Deve-se esclarecer que os ciclos menstruais não são afetados pela cirurgia, mas apenas a passagem de espermatozoides para a área ovariana.
Ao contrário de outros métodos, a ligadura tubária é considerada permanente. Embora existam métodos de recanalização para reverter a cirurgia, eles não são comuns e envolvem um novo ato cirúrgico. Portanto, deve ser catalogado como um método contraceptivo permanente.
A eficácia da ligadura tubária é muito alta. Depois de passar o primeiro ano da cirurgia, estima-se que menos de uma mulher em cada cem engravide. E aos dez anos, a taxa de gravidez é de 1,8%, ou seja, muito baixa.
Como é realizada a ligadura de trompas?
Por se tratar de ato cirúrgico, antes de especificá-lo, é necessário realizar exames pré-cirúrgicos. O sangue e as condições cardíacas da paciente serão avaliados para verificar se são adequados para a anestesia e para o procedimento.
A anestesia é obviamente usada, que pode ser do tipo geral ou regional. Após a anestesia e a mulher sem sensibilidade na área em que a cirurgia será realizada, o especialista começará a operar. Atualmente, a técnica mais utilizada é a videolaparoscopia.
O especialista faz pequenas incisões no abdômen, onde insere os instrumentos cirúrgicos. Uma câmara é introduzida para guiar os movimentos e um pouco de gás é insuflado para expandir os órgãos. Depois disso, com pequenas pinças e tesouras, o médico trabalha nas trompas de Falópio.
As trompas de Falópio podem ser cauterizadas ou queimadas para causar o fechamento. Por outro lado, também podem ser seladas com a colocação de um gancho ou apertadas através de um anel especial projetado para essa finalidade.
Após o procedimento, a recuperação é bastante rápida. Geralmente, a mulher recebe alta no mesmo dia em que foi operada e pode voltar para casa para descansar um pouco, sem precisar ficar no hospital ou na clínica.
Quer saber mais? Então leia: Conheça os mitos e verdades sobre os métodos contraceptivos
Quando uma ligadura de trompas pode ser realizada?
A cirurgia de ligadura tubária pode ser realizada quase a qualquer momento, se não houver outras patologias associadas e se a mulher não estiver grávida. Depende principalmente da decisão da pessoa que será submetida ao procedimento.
Para a medicina, existem três grandes momentos em que é preferível fazê-lo:
1. O intervalo
Este período inclui qualquer momento em que a mulher não esteja grávida ou tenha dado à luz recentemente. Pode ser uma paciente com filhos ou sem filhos. O médico sugerirá que a mulher agende a cirurgia nos primeiros dias de um ciclo menstrual.
Isso está bem planejado, porque na primeira semana após a menstruação os tecidos estão com menos fluxo sanguíneo e, portanto, para o especialista, é mais fácil trabalhar.
2. Em uma cesariana
Quando a gestante decide fazer uma ligadura de trompas, é possível agendar uma cesariana que inclua o procedimento. Aproveitando o uso da sala de cirurgia e anestesia, o especialista pode dedicar um tempo adicional para fechar as trompas de Falópio.
3. Pós-parto
Quando a gestante decide que deseja uma ligadura tubária mais tarde, e seu parto será naturalmente vaginal, a cirurgia será agendada para as primeiras 48 horas após o parto. A vantagem é que a mulher já está na clínica ou hospital.
Continue descobrindo: Hábitos para controlar o estresse e a depressão pós-parto
Cuidados posteriores
Após a alta de uma ligadura de trompas, é necessário um descanso intermediário. Portanto, a paciente não poderá fazer grandes esforços ou movimentos muito abruptos. Entretanto, não será necessário um descanso absoluto.
Ao voltar para casa, a mulher recebe indicações de sinais ou sintomas aos quais deve estar atenta. Portanto, se aparecer febre, dificuldade em expulsar as fezes, dor muito forte no abdômen, corrimento vaginal intenso e com odor ou pus na ferida operatória, deve-se consultar o médico imediatamente.
A relação sexual é contraindicada durante a primeira semana após a ligadura tubária. Por outro lado, é importante lembrar que, apesar de ser um método contraceptivo, não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Portanto, é muito importante ter isso em mente.
A longo prazo, não é um procedimento que gera mudanças nas mulheres. Aliás, é um mito pensar que, após a ligadura de trompas, as mulheres ganham peso ou sentem menos prazer com a relação sexual. Não há estudos científicos que apoiem fortemente essas afirmações.
Portanto, se você deseja fazer uma ligadura de trompas porque entende que é o método contraceptivo certo para sua situação, consulte um especialista. Porque os ginecologistas saberão como informá-la e assim, esclarecer todas as suas dúvidas.
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- Pecheny, Mario, et al. “Ligadura y vasectomía: obstáculos para su accesibilidad.” AL Kornblit, AC Camarotti y G. Wald (comp.), Salud, Sociedad y Derechos (2012): 315-338.
- del Río Fortuna, Cynthia. “Elecciones en anticoncepción quirúrgica: una mirada sobre la relación entre la técnica y la persona.” Runa 30.1 (2009): 79-95.
- Gervaise, A., and H. Fernandez. “Técnicas de esterilización femenina.” EMC-Cirugía General 11.1 (2011): 1-10.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.