Como tratar um familiar ou amigo que mente?
Quando topamos com uma pessoa que mente na rua, simplesmente nos afastamos ou não damos importância ao que ela diz. No entanto, como podemos lidar com uma pessoa que mente se a mesma for um familiar ou um amigo?
São muitas as coisas que passam pela nossa cabeça após ouvir a primeira mentira. Respondemos ou nos afastamos? Como fazemos para conviver com esta pessoa que apreciamos, mas na qual não confiamos totalmente?
Falamos de situações difíceis, porque nos debatemos entre o carinho e o que é certo, e inclusive nos arriscamos a acabar nos machucando. No entanto, há formas de lidar com uma pessoa que mente quando se trata de alguém querido, seja adulto ou criança.
O primeiro passo para lidar com uma pessoa que mente é entender seus motivos
Talvez já tenhamos detectado a mentira e isso tenha nos surpreendido. No entanto, mais importante do que isso é entender os motivos pelos quais a pessoa mente.
Isso nos indicará, entre outras coisas, se as mentiras são muito graves e se a pessoa querida é muito prejudicial e devemos nos afastar. Afinal, nem todas as mentiras são iguais. Algumas são graves e outras realmente desnecessárias.
As pessoas podem mentir para evitar um conflito, por insegurança própria, ou para se reafirmarem diante dos outros. Estes casos não são tão problemáticos, mas se por trás das mentiras há vícios, violência, dinheiro, ou um prejuízo grave para nós, o assunto muda totalmente.
Ao lidar com uma pessoa que mente, não use a palavra mentiroso
Bater de frente com um mentiroso raramente gera mudanças positivas. Embora tenhamos todas as provas e a pessoa reconheça a mentira, isso não fará com que ela pare de mentir. Ainda pior, isso irá colocá-la em alerta e fará com que se sinta desconfiada.
Isso significa que o enganado não é o único que desconfia: os mentirosos que se sentem presos também entram nesta dinâmica com facilidade. Apontando ou questionando só faremos com que eles dissimulem cada vez mais suas mentiras para que não sejam pegos.
O melhor, em todo caso, é evitar conflitos ou mentiras ainda maiores.
A confiança e a sinceridade
Uma pessoa que mente, quando é um familiar ou amigo, não é simplesmente alguém descartável. Por isso, é preciso mudar a situação. Devemos incentivar sentimentos e interações positivas que melhorem a relação interpessoal.
Nosso discurso deve se dirigir a resgatar a importância da confiança e da sinceridade em todo momento. Depois de tudo, nem sequer um mentiroso gosta que mintam para ele.
Tomar medidas para não sermos surpreendidos
Aqueles que esperam algo de uma pessoa que mente vão perdendo a confiança progressivamente. Com ela, o que surgem são estados de insegurança devido ao fato de que não sabemos o que pode acontecer. É isso que chamamos de incerteza.
É evidente que sempre vamos desejar que esta pessoa querida mude, mas se a vida nos ensina algo é que as pessoas raramente mudam. Muito melhor do que manter a esperança é ter uma atitude realista, sabendo que os piores cenários sempre podem acontecer.
Recordemos que os mentirosos crônicos são egoístas, pouco comprometidos e têm uma capacidade enorme de nos colocar em ciladas. Por isso, o ideal é tomar precauções e não esperar nada de um familiar ou de um amigo mentiroso.
Assumir uma postura ou decisão pessoal
Se temos um familiar ou um amigo que mente, o mais prudente é impedir que ele controle nossas vidas ou que tenha um papel decisivo nela. Sua mentira deve ser um sinal de alerta para deixarmos de contar com ele e tomarmos as rédeas de nossas próprias vidas.
Uma vez que a atitude nociva seja de nosso conhecimento, temos duas alternativas. Ou seremos vítimas ou simplesmente nos encarregaremos de criar uma dinâmica de convivência na qual não sejamos afetados. Tudo é possível com a atitude certa, um pouco de astúcia e bom senso.
Isso significa que nem sempre existirá a necessidade de nos afastarmos por completo se o envolvido é um pai, mãe, filho, irmão, ou até um grande amigo. Mas estabelecer limites, evitar a dependência e não dar a eles responsabilidades significativas será indispensável.
E se a pessoa que mente é alguém de quem gostamos muito?
O importante é evitar o desgaste emocional. Tomar distância não precisa estar relacionado a deixar de amar ou gostar. Podemos oferecer apoio, na medida do possível.
Por último, se as mentiras nos trazem consequências problemáticas, então talvez seja a hora de pensar em um distanciamento. Ter uma pessoa que mente em nossa família ou círculo de amizades mais próximas pode ser perigoso, extenuante e pode até nos colocar em situações comprometedoras.
Quando topamos com uma pessoa que mente na rua, simplesmente nos afastamos ou não damos importância ao que ela diz. No entanto, como podemos lidar com uma pessoa que mente se a mesma for um familiar ou um amigo?
São muitas as coisas que passam pela nossa cabeça após ouvir a primeira mentira. Respondemos ou nos afastamos? Como fazemos para conviver com esta pessoa que apreciamos, mas na qual não confiamos totalmente?
Falamos de situações difíceis, porque nos debatemos entre o carinho e o que é certo, e inclusive nos arriscamos a acabar nos machucando. No entanto, há formas de lidar com uma pessoa que mente quando se trata de alguém querido, seja adulto ou criança.
O primeiro passo para lidar com uma pessoa que mente é entender seus motivos
Talvez já tenhamos detectado a mentira e isso tenha nos surpreendido. No entanto, mais importante do que isso é entender os motivos pelos quais a pessoa mente.
Isso nos indicará, entre outras coisas, se as mentiras são muito graves e se a pessoa querida é muito prejudicial e devemos nos afastar. Afinal, nem todas as mentiras são iguais. Algumas são graves e outras realmente desnecessárias.
As pessoas podem mentir para evitar um conflito, por insegurança própria, ou para se reafirmarem diante dos outros. Estes casos não são tão problemáticos, mas se por trás das mentiras há vícios, violência, dinheiro, ou um prejuízo grave para nós, o assunto muda totalmente.
Ao lidar com uma pessoa que mente, não use a palavra mentiroso
Bater de frente com um mentiroso raramente gera mudanças positivas. Embora tenhamos todas as provas e a pessoa reconheça a mentira, isso não fará com que ela pare de mentir. Ainda pior, isso irá colocá-la em alerta e fará com que se sinta desconfiada.
Isso significa que o enganado não é o único que desconfia: os mentirosos que se sentem presos também entram nesta dinâmica com facilidade. Apontando ou questionando só faremos com que eles dissimulem cada vez mais suas mentiras para que não sejam pegos.
O melhor, em todo caso, é evitar conflitos ou mentiras ainda maiores.
A confiança e a sinceridade
Uma pessoa que mente, quando é um familiar ou amigo, não é simplesmente alguém descartável. Por isso, é preciso mudar a situação. Devemos incentivar sentimentos e interações positivas que melhorem a relação interpessoal.
Nosso discurso deve se dirigir a resgatar a importância da confiança e da sinceridade em todo momento. Depois de tudo, nem sequer um mentiroso gosta que mintam para ele.
Tomar medidas para não sermos surpreendidos
Aqueles que esperam algo de uma pessoa que mente vão perdendo a confiança progressivamente. Com ela, o que surgem são estados de insegurança devido ao fato de que não sabemos o que pode acontecer. É isso que chamamos de incerteza.
É evidente que sempre vamos desejar que esta pessoa querida mude, mas se a vida nos ensina algo é que as pessoas raramente mudam. Muito melhor do que manter a esperança é ter uma atitude realista, sabendo que os piores cenários sempre podem acontecer.
Recordemos que os mentirosos crônicos são egoístas, pouco comprometidos e têm uma capacidade enorme de nos colocar em ciladas. Por isso, o ideal é tomar precauções e não esperar nada de um familiar ou de um amigo mentiroso.
Assumir uma postura ou decisão pessoal
Se temos um familiar ou um amigo que mente, o mais prudente é impedir que ele controle nossas vidas ou que tenha um papel decisivo nela. Sua mentira deve ser um sinal de alerta para deixarmos de contar com ele e tomarmos as rédeas de nossas próprias vidas.
Uma vez que a atitude nociva seja de nosso conhecimento, temos duas alternativas. Ou seremos vítimas ou simplesmente nos encarregaremos de criar uma dinâmica de convivência na qual não sejamos afetados. Tudo é possível com a atitude certa, um pouco de astúcia e bom senso.
Isso significa que nem sempre existirá a necessidade de nos afastarmos por completo se o envolvido é um pai, mãe, filho, irmão, ou até um grande amigo. Mas estabelecer limites, evitar a dependência e não dar a eles responsabilidades significativas será indispensável.
E se a pessoa que mente é alguém de quem gostamos muito?
O importante é evitar o desgaste emocional. Tomar distância não precisa estar relacionado a deixar de amar ou gostar. Podemos oferecer apoio, na medida do possível.
Por último, se as mentiras nos trazem consequências problemáticas, então talvez seja a hora de pensar em um distanciamento. Ter uma pessoa que mente em nossa família ou círculo de amizades mais próximas pode ser perigoso, extenuante e pode até nos colocar em situações comprometedoras.
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- de Arcos, E., & Palacios, J. L. M. (1993). La mentira en los niños. Revista Padres y Maestros/Journal of Parents and Teachers, (188), 8-10. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=1230732
- Álvarez, J. L. G., & Yusti, I. B. (2015). Personalidad, mentira y engaño. Behavior & Law Journal, 1(1), 17-26. https://connected-car-system.myautoaid.com/BLJ/article/view/12/17
- Ruiz, C. S. (2009). Mentira, autoengaño, adicción y recaída. http://www.institutospiral.com/cursosyseminarios/cadiz2007/dossier.pdf
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