Sintomas e diagnóstico da insuficiência renal crônica
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A insuficiência renal crônica é caracterizada pelo fato de que os rins param de funcionar de forma adequada gradualmente. Esses órgãos são essenciais, pois são responsáveis por filtrar o sangue e excretar os resíduos pela urina.
Além disso, também cumprem funções hormonais, eletrolíticas e metabólicas. Portanto, quando a doença progride e a função se perde de maneira irreversível, é uma situação incompatível com a vida se o tratamento não for realizado.
No início, a doença costuma ser assintomática, portanto, chegar ao diagnóstico pode ser complexo. Neste artigo, explicamos todos os sintomas que aparecem e como a insuficiência renal crônica é diagnosticada.
Sintomas de insuficiência renal crônica
A insuficiência renal crônica é uma doença que provoca uma ampla variedade de manifestações. Isso ocorre porque, como apontamos, os rins desempenham inúmeras funções no corpo.
Alguns dos sintomas mais comuns são anorexia (perda de apetite), náuseas e vômitos. De acordo com um estudo publicado na Revista de Nefrologia, esses sinais são causados pelo aumento da ureia no sangue. Infelizmente, podem persistir mesmo com tratamento, aumentando o risco de desnutrição.
A pressão alta, a fadiga e a dificuldade para dormir são outras manifestações comuns. Quando os rins não funcionam, há uma retenção geral de líquidos. Isso causa uma sensação de falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.
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Distúrbios eletrolíticos
Essas alterações geralmente aparecem quando os rins já estão muito danificados. Os eletrólitos mais afetados são o bicarbonato, o sódio e o potássio. O potássio tende a aumentar no sangue, causando distúrbios do ritmo cardíaco.
O bicarbonato é essencial para regular os níveis de acidez interna do corpo. Quando há insuficiência renal crônica avançada, ocorre acidose metabólica.
Manifestações cardiovasculares de insuficiência renal crônica
Um artigo de Anales de cirugía cardíaca y vascular menciona que a insuficiência renal compartilha vários fatores de risco com as doenças cardiovasculares, como a idade, o tabagismo e a dislipidemia.
Altos níveis de ureia no sangue causam uma aceleração do processo de aterosclerose. Isso consiste na formação de placas de colesterol nos vasos sanguíneos que impedem o fluxo sanguíneo adequado. Assim, há um risco maior de sofrer de doença isquêmica do coração e insuficiência cardíaca, entre outros problemas.
Não deixe de ler: Os rins podem ser limpos?
Anormalidades hematológicas
A anemia é um dos primeiros sintomas desta doença. Na verdade, à medida que a insuficiência renal crônica progride, esse distúrbio também piora. É causada por uma deficiência de eritropoietina, substância sintetizada nos rins e que estimula a formação de glóbulos vermelhos.
Doenças osteomusculares devido à insuficiência renal crônica
A osteodistrofia renal é o termo usado para se referir a todos os sintomas esqueléticos secundários à doença renal. São comuns as deformidades em alguns ossos, como nos dedos, e as fraturas. A dor do tecido ósseo está presente na maioria dos pacientes.
Alterações hormonais
Tanto em homens quanto em mulheres, ocorrem alterações de natureza sexual. De acordo com a Clínica da Universidade de Navarra, o sexo feminino tende a sofrer alterações na menstruação. Os homens, por outro lado, sofrem de impotência e diminuição do número de espermatozoides.
Consequências na pele
A insuficiência renal crônica também causa alterações na pele. Elas aparecem como resultado do tratamento de hemodiálise. Coceira, secura e alterações no cabelo são comuns. A anemia também causa palidez.
Como a insuficiência renal crônica é diagnosticada?
Os sintomas podem aparecer quando a doença está avançada. Portanto, é importante a realização de uma série de exames que permitam o diagnóstico precoce da insuficiência.
Primeiramente, deve realizar-se um exame de sangue que mostre os níveis de creatinina e ureia. Estes são dois indicadores da função renal. Realiza-se também um exame de urina e se controla o volume expelido durante um dia inteiro.
Os exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, podem complementar o diagnóstico. Os rins tendem a diminuir de tamanho, assim como a quantidade de urina excretada. Isso pode ser registrado através das imagens.
Uma doença complexa
A insuficiência renal crônica é uma doença complexa que deve ser tratada da forma mais eficiente possível, dependendo dos recursos disponíveis. A hemodiálise costuma ser a técnica de escolha. É importante ter em mente que ela influencia muitos aspectos do organismo.
Existem certas situações que aumentam o risco representado por esta doença, como o hábito de fumar. O cigarro aumenta as chances de complicações cardiovasculares e renais, por isso é um dos aspectos essenciais a se levar em consideração.
As recomendações de cuidados e a abordagem dos nefrologistas para pacientes com insuficiência renal devem ser seguidas à risca. A qualidade de vida depende do respeito a todas as indicações e de seguir as pautas específicas de alimentação e estilo de vida.
A insuficiência renal crônica é caracterizada pelo fato de que os rins param de funcionar de forma adequada gradualmente. Esses órgãos são essenciais, pois são responsáveis por filtrar o sangue e excretar os resíduos pela urina.
Além disso, também cumprem funções hormonais, eletrolíticas e metabólicas. Portanto, quando a doença progride e a função se perde de maneira irreversível, é uma situação incompatível com a vida se o tratamento não for realizado.
No início, a doença costuma ser assintomática, portanto, chegar ao diagnóstico pode ser complexo. Neste artigo, explicamos todos os sintomas que aparecem e como a insuficiência renal crônica é diagnosticada.
Sintomas de insuficiência renal crônica
A insuficiência renal crônica é uma doença que provoca uma ampla variedade de manifestações. Isso ocorre porque, como apontamos, os rins desempenham inúmeras funções no corpo.
Alguns dos sintomas mais comuns são anorexia (perda de apetite), náuseas e vômitos. De acordo com um estudo publicado na Revista de Nefrologia, esses sinais são causados pelo aumento da ureia no sangue. Infelizmente, podem persistir mesmo com tratamento, aumentando o risco de desnutrição.
A pressão alta, a fadiga e a dificuldade para dormir são outras manifestações comuns. Quando os rins não funcionam, há uma retenção geral de líquidos. Isso causa uma sensação de falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.
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Distúrbios eletrolíticos
Essas alterações geralmente aparecem quando os rins já estão muito danificados. Os eletrólitos mais afetados são o bicarbonato, o sódio e o potássio. O potássio tende a aumentar no sangue, causando distúrbios do ritmo cardíaco.
O bicarbonato é essencial para regular os níveis de acidez interna do corpo. Quando há insuficiência renal crônica avançada, ocorre acidose metabólica.
Manifestações cardiovasculares de insuficiência renal crônica
Um artigo de Anales de cirugía cardíaca y vascular menciona que a insuficiência renal compartilha vários fatores de risco com as doenças cardiovasculares, como a idade, o tabagismo e a dislipidemia.
Altos níveis de ureia no sangue causam uma aceleração do processo de aterosclerose. Isso consiste na formação de placas de colesterol nos vasos sanguíneos que impedem o fluxo sanguíneo adequado. Assim, há um risco maior de sofrer de doença isquêmica do coração e insuficiência cardíaca, entre outros problemas.
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Anormalidades hematológicas
A anemia é um dos primeiros sintomas desta doença. Na verdade, à medida que a insuficiência renal crônica progride, esse distúrbio também piora. É causada por uma deficiência de eritropoietina, substância sintetizada nos rins e que estimula a formação de glóbulos vermelhos.
Doenças osteomusculares devido à insuficiência renal crônica
A osteodistrofia renal é o termo usado para se referir a todos os sintomas esqueléticos secundários à doença renal. São comuns as deformidades em alguns ossos, como nos dedos, e as fraturas. A dor do tecido ósseo está presente na maioria dos pacientes.
Alterações hormonais
Tanto em homens quanto em mulheres, ocorrem alterações de natureza sexual. De acordo com a Clínica da Universidade de Navarra, o sexo feminino tende a sofrer alterações na menstruação. Os homens, por outro lado, sofrem de impotência e diminuição do número de espermatozoides.
Consequências na pele
A insuficiência renal crônica também causa alterações na pele. Elas aparecem como resultado do tratamento de hemodiálise. Coceira, secura e alterações no cabelo são comuns. A anemia também causa palidez.
Como a insuficiência renal crônica é diagnosticada?
Os sintomas podem aparecer quando a doença está avançada. Portanto, é importante a realização de uma série de exames que permitam o diagnóstico precoce da insuficiência.
Primeiramente, deve realizar-se um exame de sangue que mostre os níveis de creatinina e ureia. Estes são dois indicadores da função renal. Realiza-se também um exame de urina e se controla o volume expelido durante um dia inteiro.
Os exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, podem complementar o diagnóstico. Os rins tendem a diminuir de tamanho, assim como a quantidade de urina excretada. Isso pode ser registrado através das imagens.
Uma doença complexa
A insuficiência renal crônica é uma doença complexa que deve ser tratada da forma mais eficiente possível, dependendo dos recursos disponíveis. A hemodiálise costuma ser a técnica de escolha. É importante ter em mente que ela influencia muitos aspectos do organismo.
Existem certas situações que aumentam o risco representado por esta doença, como o hábito de fumar. O cigarro aumenta as chances de complicações cardiovasculares e renais, por isso é um dos aspectos essenciais a se levar em consideração.
As recomendações de cuidados e a abordagem dos nefrologistas para pacientes com insuficiência renal devem ser seguidas à risca. A qualidade de vida depende do respeito a todas as indicações e de seguir as pautas específicas de alimentação e estilo de vida.
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