A importância de saber ouvir: será que somos bons ouvintes?
Saber ouvir não é algo simples. Às vezes acreditamos que apenas ao fingir que prestamos atenção já sabemos ouvir o outro. Mas nada está mais distante da realidade.
Vamos dar um exemplo. Imagine duas amigas: uma está contando à outra que ontem teve uma discussão com sua mãe.
A primeira está preocupada mas, ao terminar de falar, a outra aproveita para lhe contar uma experiência parecida que teve.
Ela estava realmente ouvindo? Não, porque se utilizou da preocupação da outra para introduzir sua própria experiência e, assim, passar de ouvir para ser ouvida.
A verdade é que, realmente, não ouviu a sua amiga.
Erros ao ouvir os outros
É possível que, agora mesmo, você esteja duvidando. Eu não sei ouvir? Eu achava que sim!
Por isso, é importante mencionar os erros mais frequentes que cometemos quando acreditamos que estamos “ouvindo” os outros.
O primeiro erro vem a partir do exemplo já mencionado. Alguém nos conta uma experiência com a qual se preocupa e usamos isso para falar de nós mesmos.
O segundo caso, talvez mais drástico, seria mudar de assunto rapidamente. Nossa amiga está nos contando sobre a discussão com sua mãe e nossa resposta é “ah, e como foi no trabalho ontem?”
Em terceiro lugar, encontramos aquelas pessoas que diminuem a importância do ocorrido, dizendo frases como “não se preocupe”, “não é nada”, “já vai passar”, etc.
Por fim, o quarto erro consiste em dizer ao outro o que deve fazer, dando conselhos e soluções que pode realizar ou não.
Como você pôde comprovar, em todos esses casos a outra pessoa não foi ouvida, pois utilizamos o que ela disse para falar sobre nós mesmos.
Esquivar-se da preocupação alheia
Essas realidades podem nos fazer pensar que somos pessoas egoístas, que acreditamos ouvir quando, na realidade, queremos falar de nós mesmos.
A verdade é que ouvir é um processo que requer atenção, atender à preocupação da outra pessoa e não intervir com questões pessoais.
Inclusive quando dizemos ao outro o que deve fazer, estamos chamando a atenção sobre nossa forma de ver as coisas.
É verdade que você pode dar seu ponto de vista, mas não dizer como a pessoa tem que agir ou como tem que falar, porque o outro não é você. Você quer se fazer presente através da outra pessoa.
De alguma maneira, você quer se destacar e é seu próprio ego que sai à luz quando você não ouve.
Ainda que pareça difícil de aceitar, nós nos esquivamos do que preocupa o outro.
Desenvolva a habilidade de saber ouvir
Agora que sabemos os erros e sobre o que falamos quando acreditamos que ouvimos, é importante que aprendamos, novamente, a ouvir.
Por isso, é fundamental que você perceba as dicas que apresentaremos a seguir:
- Nunca dê soluções. Como já mencionamos, não é positivo dar soluções ou dizer ao outro como deve agir.
- No entanto, sim, podemos fazer algumas perguntas que convidem a pessoa a refletir e tomar decisões. Essa é a boa maneira de saber ouvir.
- Aprofunde-se no tema. Se você realmente está ouvindo, formule perguntas que demonstrem seu interesse por saber mais sobre o que a outra pessoa está contando.
- As perguntas “o que você pensa sobre isso?” ou “o que você vai fazer?” são apenas uma pequena amostra de tudo o que você pode perguntar para saber mais.
- Evite falar de você. Centre-se apenas na outra pessoa, no que ela está dizendo, e evite falar de você a menos que ela, diretamente, pergunte sobre alguma situação parecida que você tenha vivido.
- Não diminua a importância. Ainda que para você pareça algo banal, a pessoa que está lhe contando algo está preocupada e interessada pelo tema. Desse modo, nunca tente diminuir o valor da experiência, pois, para ela, tem muita importância!
Agora você já sabe como ouvir de verdade, com sinceridade e sem pensar em si mesmo, mas sim no que a outra pessoa está contando.
Temos que eliminar de nossa mente a ideia de que ouvir é uma ação passiva, pois é muito ativa. Para isso, é necessário que nos eduquemos para saber ouvir.
Saber ouvir não é algo simples. Às vezes acreditamos que apenas ao fingir que prestamos atenção já sabemos ouvir o outro. Mas nada está mais distante da realidade.
Vamos dar um exemplo. Imagine duas amigas: uma está contando à outra que ontem teve uma discussão com sua mãe.
A primeira está preocupada mas, ao terminar de falar, a outra aproveita para lhe contar uma experiência parecida que teve.
Ela estava realmente ouvindo? Não, porque se utilizou da preocupação da outra para introduzir sua própria experiência e, assim, passar de ouvir para ser ouvida.
A verdade é que, realmente, não ouviu a sua amiga.
Erros ao ouvir os outros
É possível que, agora mesmo, você esteja duvidando. Eu não sei ouvir? Eu achava que sim!
Por isso, é importante mencionar os erros mais frequentes que cometemos quando acreditamos que estamos “ouvindo” os outros.
O primeiro erro vem a partir do exemplo já mencionado. Alguém nos conta uma experiência com a qual se preocupa e usamos isso para falar de nós mesmos.
O segundo caso, talvez mais drástico, seria mudar de assunto rapidamente. Nossa amiga está nos contando sobre a discussão com sua mãe e nossa resposta é “ah, e como foi no trabalho ontem?”
Em terceiro lugar, encontramos aquelas pessoas que diminuem a importância do ocorrido, dizendo frases como “não se preocupe”, “não é nada”, “já vai passar”, etc.
Por fim, o quarto erro consiste em dizer ao outro o que deve fazer, dando conselhos e soluções que pode realizar ou não.
Como você pôde comprovar, em todos esses casos a outra pessoa não foi ouvida, pois utilizamos o que ela disse para falar sobre nós mesmos.
Esquivar-se da preocupação alheia
Essas realidades podem nos fazer pensar que somos pessoas egoístas, que acreditamos ouvir quando, na realidade, queremos falar de nós mesmos.
A verdade é que ouvir é um processo que requer atenção, atender à preocupação da outra pessoa e não intervir com questões pessoais.
Inclusive quando dizemos ao outro o que deve fazer, estamos chamando a atenção sobre nossa forma de ver as coisas.
É verdade que você pode dar seu ponto de vista, mas não dizer como a pessoa tem que agir ou como tem que falar, porque o outro não é você. Você quer se fazer presente através da outra pessoa.
De alguma maneira, você quer se destacar e é seu próprio ego que sai à luz quando você não ouve.
Ainda que pareça difícil de aceitar, nós nos esquivamos do que preocupa o outro.
Desenvolva a habilidade de saber ouvir
Agora que sabemos os erros e sobre o que falamos quando acreditamos que ouvimos, é importante que aprendamos, novamente, a ouvir.
Por isso, é fundamental que você perceba as dicas que apresentaremos a seguir:
- Nunca dê soluções. Como já mencionamos, não é positivo dar soluções ou dizer ao outro como deve agir.
- No entanto, sim, podemos fazer algumas perguntas que convidem a pessoa a refletir e tomar decisões. Essa é a boa maneira de saber ouvir.
- Aprofunde-se no tema. Se você realmente está ouvindo, formule perguntas que demonstrem seu interesse por saber mais sobre o que a outra pessoa está contando.
- As perguntas “o que você pensa sobre isso?” ou “o que você vai fazer?” são apenas uma pequena amostra de tudo o que você pode perguntar para saber mais.
- Evite falar de você. Centre-se apenas na outra pessoa, no que ela está dizendo, e evite falar de você a menos que ela, diretamente, pergunte sobre alguma situação parecida que você tenha vivido.
- Não diminua a importância. Ainda que para você pareça algo banal, a pessoa que está lhe contando algo está preocupada e interessada pelo tema. Desse modo, nunca tente diminuir o valor da experiência, pois, para ela, tem muita importância!
Agora você já sabe como ouvir de verdade, com sinceridade e sem pensar em si mesmo, mas sim no que a outra pessoa está contando.
Temos que eliminar de nossa mente a ideia de que ouvir é uma ação passiva, pois é muito ativa. Para isso, é necessário que nos eduquemos para saber ouvir.
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Torralba, F. (2009). El arte de saber escuchar. Editorial Milenio.
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