Homem é libertado e considerado inocente após 28 anos preso
Lamar Johnson, um norte-americano de 50 anos, foi considerado inocente por um juiz do tribunal do Missouri, estado dos Estados Unidos. Ele passou 28 anos na prisão, depois de ter sido condenado pelo homicídio de um homem, fato que ocorreu em 1994.
Ele sempre disse que era inocente, mas, ainda assim, foi condenado à prisão perpétua, acusado de ter participado do assassinato de um homem na varanda da casa dele com tiros à queima roupa.
O juiz responsável pela anulação, David Mason, disse na decisão que a revisão do processo e as testemunhas ouvidas indicaram que Johnson deveria ser liberado. Mason disse que havia “evidência confiável de inocência real – evidência tão confiável que realmente passasse pelo padrão de clareza e convencimento” para ele tomar a decisão que proferiu.
Inacreditável
A revisão do processo se iniciou após uma investigação feita por uma promotora de St. Louis, Kim Gardner, com a ajuda do Innocence Project. Segundo Gardner, responsável pela ação no tribunal para reverter a condenação, a revisão a convenceu de que Johnson estava falando a verdade.
A Procuradoria-Geral do Missouri tentou manter a condenação. Após a decisão, a porta-voz Madeline Sieren afirmou que o órgão não vai recorrer. Segundo a revisão judicial, todas as provas da inocência estavam disponíveis na época do julgamento. “Mas elas foram mantidas ou ignoradas”.
“Nosso escritório defendeu o estado de direito e trabalhou para manter o veredicto original que um júri de colegas de Johnson considerou apropriado com base nos fatos apresentados no julgamento”.
Os advogados de Johnson criticaram o Gabinete do Procurador-Geral após a audiência, dizendo que “nunca parou de alegar que Lamar era culpado e estava confortável em vê-lo definhar e morrer na prisão”.
Os verdadeiros culpados
O crime ocorreu em outubro de 1994. Johnson foi condenado pelo assassinato de Marcus Boyd, morto a tiros na casa dele por dois homens mascarados. O assassinato foi atribuído a uma disputa por dinheiro de drogas, de acordo com a polícia e os promotores.
Johnson sempre se declarou inocente e afirmava que estava a quilômetros de distância com sua namorada no momento do crime.
O caso para a libertação de Johnson girou em torno de uma testemunha-chave que relatou que um presidiário admitiu que foi ele, e não Johnson, quem participou do assassinato. Além disso, um segundo suspeito, Phil Campbell, se declarou culpado em troca de uma redução de pena de prisão de sete anos.
James Howard, de 46 anos, já cumpria sentença de prisão perpétua por assassinato e outros crimes cometidos três anos após a morte de Boyd. Na audiência, ele declarou que ele e Campbell decidiram roubar Boyd por dívida de dinheiro a um de seus amigos com a venda de drogas. Segundo ele, Johnson não estava presente.
Howard e Campbell assinaram declarações admitindo o crime, dizendo que Lamar Johnson não desempenhou nenhum papel. Howard contou que atirou em Boyd na nuca e no pescoço e que Campbell atirou em Boyd na lateral.
Uma nova vida: Lamar foi considerado inocente
Lamar Johnson parecia não acreditar na decisão do juiz. Ele ficou visivelmente emocionado quando a decisão foi anunciada, enquanto seus apoiadores começaram a aplaudir.
Ele deixou o tribunal, agradeceu cada uma pessoa que o acompanhou e andou lentamente para o lado de fora. “Isso é inacreditável”, disse.
Lamar foi condenado muito jovem e passou mais da metade da vida preso. Agora a justiça foi feita. Ele e a advogada ainda não se pronunciaram a respeito de um possível processo contra o Estado.
Perder 28 anos injustamente dentro de uma cadeia certamente resultará em uma indenização para que ele possa passar o resto da vida bem financeiramente, mesmo sabendo que dinheiro algum pagará todo sofrimento que ele passou nessas quase três décadas preso.
Lamar Johnson, um norte-americano de 50 anos, foi considerado inocente por um juiz do tribunal do Missouri, estado dos Estados Unidos. Ele passou 28 anos na prisão, depois de ter sido condenado pelo homicídio de um homem, fato que ocorreu em 1994.
Ele sempre disse que era inocente, mas, ainda assim, foi condenado à prisão perpétua, acusado de ter participado do assassinato de um homem na varanda da casa dele com tiros à queima roupa.
O juiz responsável pela anulação, David Mason, disse na decisão que a revisão do processo e as testemunhas ouvidas indicaram que Johnson deveria ser liberado. Mason disse que havia “evidência confiável de inocência real – evidência tão confiável que realmente passasse pelo padrão de clareza e convencimento” para ele tomar a decisão que proferiu.
Inacreditável
A revisão do processo se iniciou após uma investigação feita por uma promotora de St. Louis, Kim Gardner, com a ajuda do Innocence Project. Segundo Gardner, responsável pela ação no tribunal para reverter a condenação, a revisão a convenceu de que Johnson estava falando a verdade.
A Procuradoria-Geral do Missouri tentou manter a condenação. Após a decisão, a porta-voz Madeline Sieren afirmou que o órgão não vai recorrer. Segundo a revisão judicial, todas as provas da inocência estavam disponíveis na época do julgamento. “Mas elas foram mantidas ou ignoradas”.
“Nosso escritório defendeu o estado de direito e trabalhou para manter o veredicto original que um júri de colegas de Johnson considerou apropriado com base nos fatos apresentados no julgamento”.
Os advogados de Johnson criticaram o Gabinete do Procurador-Geral após a audiência, dizendo que “nunca parou de alegar que Lamar era culpado e estava confortável em vê-lo definhar e morrer na prisão”.
Os verdadeiros culpados
O crime ocorreu em outubro de 1994. Johnson foi condenado pelo assassinato de Marcus Boyd, morto a tiros na casa dele por dois homens mascarados. O assassinato foi atribuído a uma disputa por dinheiro de drogas, de acordo com a polícia e os promotores.
Johnson sempre se declarou inocente e afirmava que estava a quilômetros de distância com sua namorada no momento do crime.
O caso para a libertação de Johnson girou em torno de uma testemunha-chave que relatou que um presidiário admitiu que foi ele, e não Johnson, quem participou do assassinato. Além disso, um segundo suspeito, Phil Campbell, se declarou culpado em troca de uma redução de pena de prisão de sete anos.
James Howard, de 46 anos, já cumpria sentença de prisão perpétua por assassinato e outros crimes cometidos três anos após a morte de Boyd. Na audiência, ele declarou que ele e Campbell decidiram roubar Boyd por dívida de dinheiro a um de seus amigos com a venda de drogas. Segundo ele, Johnson não estava presente.
Howard e Campbell assinaram declarações admitindo o crime, dizendo que Lamar Johnson não desempenhou nenhum papel. Howard contou que atirou em Boyd na nuca e no pescoço e que Campbell atirou em Boyd na lateral.
Uma nova vida: Lamar foi considerado inocente
Lamar Johnson parecia não acreditar na decisão do juiz. Ele ficou visivelmente emocionado quando a decisão foi anunciada, enquanto seus apoiadores começaram a aplaudir.
Ele deixou o tribunal, agradeceu cada uma pessoa que o acompanhou e andou lentamente para o lado de fora. “Isso é inacreditável”, disse.
Lamar foi condenado muito jovem e passou mais da metade da vida preso. Agora a justiça foi feita. Ele e a advogada ainda não se pronunciaram a respeito de um possível processo contra o Estado.
Perder 28 anos injustamente dentro de uma cadeia certamente resultará em uma indenização para que ele possa passar o resto da vida bem financeiramente, mesmo sabendo que dinheiro algum pagará todo sofrimento que ele passou nessas quase três décadas preso.
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