Hipnóticos ou medicamentos para dormir
Hoje em dia, devido ao estilo de vida levado em países desenvolvidos, muita gente tem problemas para conciliar o sono e precisa de medicamentos para dormir. Estes medicamentos, também conhecidos como fármacos hipnóticos, são muito solicitados pela população em geral. No entanto, é necessário ter cuidado para não abusar deles, já que podem trazer consequências negativas para a saúde do paciente.
Por isso, ao longo do artigo, veja os diferentes problemas de sono que existem, assim como o leque de medicamentos para dormir que existem no mercado.
O que é a insônia?
Esta doença tão comum nos países desenvolvidos é um transtorno do sono que consiste no fato do paciente não ser capaz de conciliar ou manter o sono, ou mesmo conseguir uma duração e qualidade de sono adequada para restaurar a energia e o estado de vigília normal.
Além disso, o resultado de numerosos estudos sobre a doença sugerem que a causa da mesma é outro transtorno subjacente, mais do que a insônia sozinha. Esta informação é importante para logo poder começar o tratamento da doença desencadeante do problema do sono.
Por outro lado, a insônia pode ser classificada conforme sua duração e sua natureza. Com relação ao primeiro caso, é possível encontrar:
- Transitória: se dura menos de 7 dias, como pode ocorrer com algumas mulheres no período pré-menstrual.
- Curta duração: é aquela que se prolonga por uma até 3 semanas.
- Crônica: são pessoas que sofrem com este problema por mais de 3 semanas.
Focando em sua natureza, a insônia se classifica em:
- Conciliação: se o paciente tem dificuldade para ficar adormecido.
- Manutenção: se custa manter o sono.
- Despertar precoce.
- Global.
Medicamentos para dormir e melhorar a qualidade do sono
Estes fármacos são substâncias psicotrópicas psicoativas que favorecem o aparecimento do sono ao provocar sonolência. Em suma, existem 6 linhas de tratamento para a insônia. Geralmente, inicia-se com a primeira e a mudança ocorre caso a linha anterior não seja eficaz.
1 ª linha: substâncias naturais
As substâncias naturais para combater este tipo de problema são amplamente utilizadas. De fato, as mais demandadas são a valeriana, a tília, a passiflora e os opioides. Ainda, outros pacientes já procuraram outros tipos de terapia, como a homeopatia e produtos ‘naturais’.
2 ª linha: medicamentos para dormir não benzodiazepínicos
Estes medicamentos hipnóticos são agonistas seletivos dos receptores GABA, o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. Nesse sentido, alguns exemplos são o zolpidem, zopiclona ou a eszopiclona.
Estes medicamentos estão tendo bons resultados tanto na eficácia como na tolerância. Por isso, estão começando a ser hipnóticos de primeira escolha, principalmente na insônia aguda; na crônica, contudo, não apresentam tanta eficácia.
3 ª linha: medicamentos para dormir benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos são outros medicamentos para dormir muito utilizados no tratamento da insônia. Contudo, ao contrário dos anteriores, estes não são seletivos do complexo GABA.
Os benzodiazepínicos substituíram outros medicamentos (os barbitúricos) como os hipnóticos de primeira escolha. E, apesar de serem muito eficazes, alteram a estrutura natural do sono alterando a fase REM e produzindo efeitos secundários significativos.
Ademais, este grupo terapêutico também produz tolerância e dependência, por isso, seu uso deve ser controlado e os pacientes devem ser bem informados.
Talvez te interesse conhecer os: Ansiolíticos naturais perfeitos para acalmar a ansiedade
4 ª linha: antidepressivos de efeito sedativo
Há tempos alguns fármacos antidepressivos vêm sendo utilizados como medicamentos para dormir, como por exemplo:
- Mirtazapina.
- Trazodona.
- Amitriptilina.
Assim como ocorre com os benzodiazepínicos, estes medicamentos também alteram o sono REM, mas o fazem com um mecanismo de ação diferente. Neste caso, o efeito sonífero está justificado pelas ações anticolinérgicas, assim como por melhorar a neurotransmissão aminérgica.
Muitas vezes, quando um paciente sofre com insônia grave, os benzodiazepínicos não são suficientes e é necessário incluir este tipo de fármaco como tratamento coadjuvante.
Descubra: Fatores que influenciam na depressão
5 ª linha: neurolépticos como medicamentos para dormir
Quando todos os medicamentos anteriores não exercem o efeito esperado, o uso de antipsicóticos ou neurolépticos pode funcionar.
Em resumo, alguns dos mais usados para este tipo de doença são:
- Haloperidol.
- Quetiapina.
- Clozapina.
Ainda, costumam ser utilizados em pacientes de idade avançada, em delirium, nos pacientes com manias, bem como em pacientes com insônia que são psicóticos.
Por fim, cabe mencionar que a última linha de tratamento, a 6 ª linha, é formada por outros medicamentos como os anti-histamínicos, a melatonina ou a gabapentina, que costumam ser utilizados em insônias leves, como a produzida pelo jet-lag desenvolvido quando se viaja para países com fuso horário diferentes.
Conclusão
Hoje em dia, dispomos de um amplo leque de medicamentos para dormir que ajudam a combater os períodos de insônia. Por isso, consulte com seu médico qual é o mais apropriado para sua situação e siga sempre suas recomendações.
Hoje em dia, devido ao estilo de vida levado em países desenvolvidos, muita gente tem problemas para conciliar o sono e precisa de medicamentos para dormir. Estes medicamentos, também conhecidos como fármacos hipnóticos, são muito solicitados pela população em geral. No entanto, é necessário ter cuidado para não abusar deles, já que podem trazer consequências negativas para a saúde do paciente.
Por isso, ao longo do artigo, veja os diferentes problemas de sono que existem, assim como o leque de medicamentos para dormir que existem no mercado.
O que é a insônia?
Esta doença tão comum nos países desenvolvidos é um transtorno do sono que consiste no fato do paciente não ser capaz de conciliar ou manter o sono, ou mesmo conseguir uma duração e qualidade de sono adequada para restaurar a energia e o estado de vigília normal.
Além disso, o resultado de numerosos estudos sobre a doença sugerem que a causa da mesma é outro transtorno subjacente, mais do que a insônia sozinha. Esta informação é importante para logo poder começar o tratamento da doença desencadeante do problema do sono.
Por outro lado, a insônia pode ser classificada conforme sua duração e sua natureza. Com relação ao primeiro caso, é possível encontrar:
- Transitória: se dura menos de 7 dias, como pode ocorrer com algumas mulheres no período pré-menstrual.
- Curta duração: é aquela que se prolonga por uma até 3 semanas.
- Crônica: são pessoas que sofrem com este problema por mais de 3 semanas.
Focando em sua natureza, a insônia se classifica em:
- Conciliação: se o paciente tem dificuldade para ficar adormecido.
- Manutenção: se custa manter o sono.
- Despertar precoce.
- Global.
Medicamentos para dormir e melhorar a qualidade do sono
Estes fármacos são substâncias psicotrópicas psicoativas que favorecem o aparecimento do sono ao provocar sonolência. Em suma, existem 6 linhas de tratamento para a insônia. Geralmente, inicia-se com a primeira e a mudança ocorre caso a linha anterior não seja eficaz.
1 ª linha: substâncias naturais
As substâncias naturais para combater este tipo de problema são amplamente utilizadas. De fato, as mais demandadas são a valeriana, a tília, a passiflora e os opioides. Ainda, outros pacientes já procuraram outros tipos de terapia, como a homeopatia e produtos ‘naturais’.
2 ª linha: medicamentos para dormir não benzodiazepínicos
Estes medicamentos hipnóticos são agonistas seletivos dos receptores GABA, o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. Nesse sentido, alguns exemplos são o zolpidem, zopiclona ou a eszopiclona.
Estes medicamentos estão tendo bons resultados tanto na eficácia como na tolerância. Por isso, estão começando a ser hipnóticos de primeira escolha, principalmente na insônia aguda; na crônica, contudo, não apresentam tanta eficácia.
3 ª linha: medicamentos para dormir benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos são outros medicamentos para dormir muito utilizados no tratamento da insônia. Contudo, ao contrário dos anteriores, estes não são seletivos do complexo GABA.
Os benzodiazepínicos substituíram outros medicamentos (os barbitúricos) como os hipnóticos de primeira escolha. E, apesar de serem muito eficazes, alteram a estrutura natural do sono alterando a fase REM e produzindo efeitos secundários significativos.
Ademais, este grupo terapêutico também produz tolerância e dependência, por isso, seu uso deve ser controlado e os pacientes devem ser bem informados.
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4 ª linha: antidepressivos de efeito sedativo
Há tempos alguns fármacos antidepressivos vêm sendo utilizados como medicamentos para dormir, como por exemplo:
- Mirtazapina.
- Trazodona.
- Amitriptilina.
Assim como ocorre com os benzodiazepínicos, estes medicamentos também alteram o sono REM, mas o fazem com um mecanismo de ação diferente. Neste caso, o efeito sonífero está justificado pelas ações anticolinérgicas, assim como por melhorar a neurotransmissão aminérgica.
Muitas vezes, quando um paciente sofre com insônia grave, os benzodiazepínicos não são suficientes e é necessário incluir este tipo de fármaco como tratamento coadjuvante.
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5 ª linha: neurolépticos como medicamentos para dormir
Quando todos os medicamentos anteriores não exercem o efeito esperado, o uso de antipsicóticos ou neurolépticos pode funcionar.
Em resumo, alguns dos mais usados para este tipo de doença são:
- Haloperidol.
- Quetiapina.
- Clozapina.
Ainda, costumam ser utilizados em pacientes de idade avançada, em delirium, nos pacientes com manias, bem como em pacientes com insônia que são psicóticos.
Por fim, cabe mencionar que a última linha de tratamento, a 6 ª linha, é formada por outros medicamentos como os anti-histamínicos, a melatonina ou a gabapentina, que costumam ser utilizados em insônias leves, como a produzida pelo jet-lag desenvolvido quando se viaja para países com fuso horário diferentes.
Conclusão
Hoje em dia, dispomos de um amplo leque de medicamentos para dormir que ajudam a combater os períodos de insônia. Por isso, consulte com seu médico qual é o mais apropriado para sua situação e siga sempre suas recomendações.
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- Sofía, M., Rivas, G., & Diego, J. (2017). En busqueda del hipnótico ideal : Archivos Venezolanos de Farmacología y Terapéutica.
- Mendoza, E., Lamas, J., & Capafons, A. (2010). Hipnosis Clínica. Focad.
- Brink, C. J. (2010). Fenobarbital. Tijdschrift Voor Diergeneeskunde. https://doi.org/10.1007/978-90-313-9129-5_50
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