Logo image
Logo image

Hipertensão na mulher: 5 aspectos importantes

4 minutos
Visto que a hipertensão depende de muitos fatores, para evitar consequências negativas é bom vigiar o que está sob nosso controle e consultar um especialista caso tenhamos antecedentes familiares.
Hipertensão na mulher: 5 aspectos importantes
José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 01 outubro, 2022

Muitas pessoas acreditam, de forma errônea, que hipertensão é coisa de homem. No entanto, a pressão arterial alta é um problema que afeta ambos os sexos igualmente. Na verdade, a hipertensão na mulher é uma doença “silenciosa” que pode causar muitos problemas caso não seja diagnosticada a tempo.

Uma informação importante é que com o início da menopausa, as mulheres possuem mais chances do que os homens de sofrer hipertensão.

É importante estabelecer um controle periódico com o médico. E mais, é interessante ter o típico medidor de pressão em casa, para poder acompanhar este indicador de nossa saúde.

A seguir, explicamos 5 dados sobre a hipertensão feminina que é importante saber.

1. A hipertensão na mulher é cada vez mais comum

É algo que, sem dúvidas, nos chama atenção e que é bom lembrar. Nas últimas décadas, os índices de hipertensão estão aumentando entre as mulheres.

Descubra: 6 remédios para tratar a hipotensão 

As causas podem ser as seguintes:

  • O hábito de fumar já é muito comum no sexo feminino.
  • O estresse no trabalho se combina com a pressão familiar, o cuidado dos filhos ou de familiares dependentes… Tudo isso aumenta as taxas de hipertensão neste setor da população.
  • Os médicos indicam que, em média, os homens continuam tendo maiores índices de hipertensão entre os 40 e os 50 anos.
  • No entanto, chegada a idade dos 50 e dos 60 anos e pelos efeitos da menopausa, a mulher passa a superar os homens nesta doença.
Some figure

2. Os contraceptivos e a hipertensão

De acordo com diversos estudos, como o conduzido pela Clínica Mayo, as pílulas contraceptivas aumentam a pressão sanguínea em algumas mulheres.

É muito mais provável que isso aconteça caso tenhamos, além disso, um pouco de sobrepeso. No entanto, também existem outros fatores de risco:

Conheça: Benefícios do limão para emagrecer

  • Ter mais de 35 anos.
  • Ter antecedentes familiares de hipertensão.

Se atualmente você toma contraceptivos orais, não tenha dúvidas e pergunte ao seu médico os possíveis efeitos colaterais associados. 

3. A hipertensão na mulher e a menopausa

Durante a vida reprodutiva da mulher sua pressão se mantém estável, a não ser que seja fumante ou esteja submetida a focos de estresse.

No entanto, quando a menopausa natural ou cirúrgica (quando se extirpam os ovários por razões médicas) chega, a hipertensão arterial se torna mais comum.

  • A falta de estrogênio se associa com o aumento da pressão arterial. Isso se explica por uma estrutura muito determinada: o endotélio.
  • O que o endotélio faz é regular a dilatação e a contração dos vasos. A pressão se mantém estável e desfrutamos de uma melhor qualidade de vida.
  • No entanto, com a menopausa, esta estrutura reduz sua atividade. As paredes arteriais se tornam mais rígidas e a pressão arterial aumenta.
  • Este déficit de estrogênio também irá fazer com que ganhemos peso. Assim, o acúmulo de gordura no abdômen também provoca o aumento da pressão arterial.
Some figure

4. Sintomas da hipertensão na mulher

  • Dor de cabeça, que se manifesta de manhã e à tarde.
  • Cansaço.
  • Visão borrada.
  • Inflamação ocular.
  • Taquicardia.
  • Zumbidos nos ouvidos.
  • Maior sensação de ansiedade.
  • Dificuldade de concentração.
  • Ao realizar qualquer esforço, como subir uma escada, aparece o cansaço e o sufoco.
  • Insônia.
  • Sangue na urina (especialmente quando a hipertensão já afeta a saúde dos rins).
  • Pequenas tonturas ou vertigens.
  • Sensação de fraqueza.

Todos estes sintomas podem ser intensificados com a chegada da menopausa.

5. Como tratar a hipertensão na mulher

Em primeiro lugar, é importante saber se em nossa família existem antecedentes relacionados com a hipertensão. Se sim, nunca é demais comentar com o médico para estabelecer a realização de exames periódicos.

Some figure

É importante também colocar em prática estes conselhos:

  • Evitar o sedentarismo. Caminhe pelo menos meia hora por dia.
  • Se você for fumante, abandone este hábito.
  • Reduza o consumo de sal em sua dieta.
  • Beba pelo menos dois litros de água por dia.
  • Comece o dia com um copo de água com limão.
  • Consuma alcachofras, cenoura, couve-de-Bruxelas, berinjela, ervilha, lentilha…
  • Tempere seus ensopados ou saladas com alho.
  • As nozes e as bananas também são boas para o caso da hipertensão.
  • Tome no café da manhã uma tigela de aveia com maçã verde.
  • Restrinja o consumo de café ou chá.
  • Cuide dos seus focos de estresse.
  • Evite ganhar peso.

Para concluir, se você for mulher e estiver a ponto de chegar ou já passou da menopausa, lembre-se de que esta é uma etapa chave na qual um objetivo deve ser prioridade: cuidar de si mesma.

 

Muitas pessoas acreditam, de forma errônea, que hipertensão é coisa de homem. No entanto, a pressão arterial alta é um problema que afeta ambos os sexos igualmente. Na verdade, a hipertensão na mulher é uma doença “silenciosa” que pode causar muitos problemas caso não seja diagnosticada a tempo.

Uma informação importante é que com o início da menopausa, as mulheres possuem mais chances do que os homens de sofrer hipertensão.

É importante estabelecer um controle periódico com o médico. E mais, é interessante ter o típico medidor de pressão em casa, para poder acompanhar este indicador de nossa saúde.

A seguir, explicamos 5 dados sobre a hipertensão feminina que é importante saber.

1. A hipertensão na mulher é cada vez mais comum

É algo que, sem dúvidas, nos chama atenção e que é bom lembrar. Nas últimas décadas, os índices de hipertensão estão aumentando entre as mulheres.

Descubra: 6 remédios para tratar a hipotensão 

As causas podem ser as seguintes:

  • O hábito de fumar já é muito comum no sexo feminino.
  • O estresse no trabalho se combina com a pressão familiar, o cuidado dos filhos ou de familiares dependentes… Tudo isso aumenta as taxas de hipertensão neste setor da população.
  • Os médicos indicam que, em média, os homens continuam tendo maiores índices de hipertensão entre os 40 e os 50 anos.
  • No entanto, chegada a idade dos 50 e dos 60 anos e pelos efeitos da menopausa, a mulher passa a superar os homens nesta doença.
Some figure

2. Os contraceptivos e a hipertensão

De acordo com diversos estudos, como o conduzido pela Clínica Mayo, as pílulas contraceptivas aumentam a pressão sanguínea em algumas mulheres.

É muito mais provável que isso aconteça caso tenhamos, além disso, um pouco de sobrepeso. No entanto, também existem outros fatores de risco:

Conheça: Benefícios do limão para emagrecer

  • Ter mais de 35 anos.
  • Ter antecedentes familiares de hipertensão.

Se atualmente você toma contraceptivos orais, não tenha dúvidas e pergunte ao seu médico os possíveis efeitos colaterais associados. 

3. A hipertensão na mulher e a menopausa

Durante a vida reprodutiva da mulher sua pressão se mantém estável, a não ser que seja fumante ou esteja submetida a focos de estresse.

No entanto, quando a menopausa natural ou cirúrgica (quando se extirpam os ovários por razões médicas) chega, a hipertensão arterial se torna mais comum.

  • A falta de estrogênio se associa com o aumento da pressão arterial. Isso se explica por uma estrutura muito determinada: o endotélio.
  • O que o endotélio faz é regular a dilatação e a contração dos vasos. A pressão se mantém estável e desfrutamos de uma melhor qualidade de vida.
  • No entanto, com a menopausa, esta estrutura reduz sua atividade. As paredes arteriais se tornam mais rígidas e a pressão arterial aumenta.
  • Este déficit de estrogênio também irá fazer com que ganhemos peso. Assim, o acúmulo de gordura no abdômen também provoca o aumento da pressão arterial.
Some figure

4. Sintomas da hipertensão na mulher

  • Dor de cabeça, que se manifesta de manhã e à tarde.
  • Cansaço.
  • Visão borrada.
  • Inflamação ocular.
  • Taquicardia.
  • Zumbidos nos ouvidos.
  • Maior sensação de ansiedade.
  • Dificuldade de concentração.
  • Ao realizar qualquer esforço, como subir uma escada, aparece o cansaço e o sufoco.
  • Insônia.
  • Sangue na urina (especialmente quando a hipertensão já afeta a saúde dos rins).
  • Pequenas tonturas ou vertigens.
  • Sensação de fraqueza.

Todos estes sintomas podem ser intensificados com a chegada da menopausa.

5. Como tratar a hipertensão na mulher

Em primeiro lugar, é importante saber se em nossa família existem antecedentes relacionados com a hipertensão. Se sim, nunca é demais comentar com o médico para estabelecer a realização de exames periódicos.

Some figure

É importante também colocar em prática estes conselhos:

  • Evitar o sedentarismo. Caminhe pelo menos meia hora por dia.
  • Se você for fumante, abandone este hábito.
  • Reduza o consumo de sal em sua dieta.
  • Beba pelo menos dois litros de água por dia.
  • Comece o dia com um copo de água com limão.
  • Consuma alcachofras, cenoura, couve-de-Bruxelas, berinjela, ervilha, lentilha…
  • Tempere seus ensopados ou saladas com alho.
  • As nozes e as bananas também são boas para o caso da hipertensão.
  • Tome no café da manhã uma tigela de aveia com maçã verde.
  • Restrinja o consumo de café ou chá.
  • Cuide dos seus focos de estresse.
  • Evite ganhar peso.

Para concluir, se você for mulher e estiver a ponto de chegar ou já passou da menopausa, lembre-se de que esta é uma etapa chave na qual um objetivo deve ser prioridade: cuidar de si mesma.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Brodkin, K. (2012). Hipertensión Arterial, Diagnostico y Tratamiento. Organización Panamericana de La Salud.
  • Willis, F. (2010). Hipertensión. In Tratado de medicina de urgencias pediátricas. https://doi.org/10.1016/b978-84-8086-225-7.50076-1
  • Fornet, I. (2003). Hipertensión arterial y embarazo. Actualizaciones En Anestesiologia y Reanimacion.
  • Valero Zanuy, M. Á. (2013). Nutrición e hipertensión arterial. Hipertension y Riesgo Vascular. https://doi.org/10.1016/j.hipert.2012.09.004

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.