Hiperbilirrubinemia no recém-nascido
A hiperbilirrubinemia se manifesta como uma coloração amarelada da pele e das mucosas do recém-nascido. Isso identifica um desequilíbrio temporário na produção e eliminação da bilirrubina.
Embora, na maioria dos casos, esse problema não coloque em risco a vida do bebê, a verdade é que sua potencial neurotoxicidade significa que o recém-nascido deve ser monitorado para ver como evolui.
Normalmente, a coloração amarelada aparece algumas horas após o nascimento. Geralmente, a medida mais frequente a ser adotada é a de transferir o bebê para uma incubadora porque isso possibilita um tratamento de fototerapia.
Produção excessiva de bilirrubina
É comum que os recém-nascidos desenvolvam hiperbilirrubinemia nos primeiros dias.
Os recém-nascidos tendem a produzir bilirrubina em excesso. Este pigmento amarelo encontrado na bílis deve ser eliminado pelo fígado. No entanto, as enzimas que se encarregam desse processo no bebê ainda são imaturas.
Por esse motivo, existem três fatores que podem aumentar o risco de um bebê sofrer de hiperbilirrubinemia:
- Fisiológico: Devido aos altos níveis de bilirrubina que o bebê possui e à ineficácia do fígado para eliminá-la, a hiperbilirrubinemia aparecerá. Geralmente é a causa mais comum.
- Leite materno: não se sabe o porquê, mas em alguns casos a hiperbilirrubinemia aparece dois dias depois devido ao leite da mãe. É possível que exista uma substância que bloqueie a quebra da bilirrubina.
- Bebê prematuro: é mais provável que um bebê prematuro sofra de hiperbilirrubinemia, pois todos os seus sistemas são imaturos o suficiente para eliminar toda a bilirrubina que ele possui.
A realização de controles e testes em recém-nascidos ajuda a identificar os níveis de bilirrubina do bebê. Portanto, medidas apropriadas podem ser tomadas para solucionar esse problema.
Complicações da hiperbilirrubinemia
Como mencionamos no início, a hiperbilirrubinemia no recém-nascido é considerada benigna. No entanto, em alguns casos, a situação pode se complicar e levar a grandes problemas.
Quando a concentração de bilirrubina é muito alta e as medidas apropriadas não são tomadas rapidamente, poderia ocorrer o que se conhece por neurotoxicidade. Algumas de suas consequências são:
- Paralisia cerebral
- Déficit sensório-motor
- Encefalopatia bilirrubínica
- Outros distúrbios neurológicos
Como lidar com a hiperbilirrubinemia
Quando um recém-nascido é diagnosticado com hiperbilirrubinemia, os médicos podem implementar uma série de medidas para evitar que causem danos ao bebê.
Fototerapia
A fototerapia é uma das maneiras mais comuns de resolver a hiperbilirrubinemia no recém-nascido. Consiste em colocá-lo em uma incubadora sob uma lâmpada especial. Isso é conhecido como fototerapia.
É muito importante que o tempo todo os olhos do bebê estejam protegidos. Além disso, seu corpo precisa estar nu para absorver a luz ao máximo e, de tempos em tempos, é preciso mudá-lo de posição.
Esse método ajuda uma parte da bilirrubina a se dissolver de uma maneira muito mais fácil, sem que o fígado precise trabalhar para fazê-lo. É como uma ajuda. Isso requer a hospitalização do bebê.
O tempo em que o bebê deve estar no hospital pode ser de uma semana. Entretanto, tudo depende de sua evolução. A situação pode ser um pouco inquietante para os pais, pois eles não podem ter contato com o bebê.
Isso também pode te interessar: 8 coisas que você nunca deve fazer com um bebê recém-nascido
Transfusão de troca
É normal que o tratamento anterior estabilize os níveis de bilirrubina no recém-nascido, fazendo com que o problema desapareça. Mas às vezes isso pode não ser suficiente. Daí a importância de monitorar e controlar o bebê em todos os momentos.
A transfusão de troca é realizada apenas nos casos em que os níveis de bilirrubina continuam aumentando, longe de se estabilizar ou diminuir.
O que é feito, então, é extrair o sangue do bebê e substituí-lo por um que não tenha tanta bilirrubina. É considerado um tratamento extraordinário, porque é usado apenas em casos muito extremos. Atualmente, seu uso foi reduzido graças a diagnósticos precoces.
Como vimos, a hiperbilirrubinemia no recém-nascido é comum e, atualmente, é controlada e resolvida sem grandes problemas. No entanto, é conveniente conhecer as possíveis complicações que possam ocorrer e quais tratamentos podem ser realizados. Dessa forma, saberemos o que estamos enfrentando.
A hiperbilirrubinemia se manifesta como uma coloração amarelada da pele e das mucosas do recém-nascido. Isso identifica um desequilíbrio temporário na produção e eliminação da bilirrubina.
Embora, na maioria dos casos, esse problema não coloque em risco a vida do bebê, a verdade é que sua potencial neurotoxicidade significa que o recém-nascido deve ser monitorado para ver como evolui.
Normalmente, a coloração amarelada aparece algumas horas após o nascimento. Geralmente, a medida mais frequente a ser adotada é a de transferir o bebê para uma incubadora porque isso possibilita um tratamento de fototerapia.
Produção excessiva de bilirrubina
É comum que os recém-nascidos desenvolvam hiperbilirrubinemia nos primeiros dias.
Os recém-nascidos tendem a produzir bilirrubina em excesso. Este pigmento amarelo encontrado na bílis deve ser eliminado pelo fígado. No entanto, as enzimas que se encarregam desse processo no bebê ainda são imaturas.
Por esse motivo, existem três fatores que podem aumentar o risco de um bebê sofrer de hiperbilirrubinemia:
- Fisiológico: Devido aos altos níveis de bilirrubina que o bebê possui e à ineficácia do fígado para eliminá-la, a hiperbilirrubinemia aparecerá. Geralmente é a causa mais comum.
- Leite materno: não se sabe o porquê, mas em alguns casos a hiperbilirrubinemia aparece dois dias depois devido ao leite da mãe. É possível que exista uma substância que bloqueie a quebra da bilirrubina.
- Bebê prematuro: é mais provável que um bebê prematuro sofra de hiperbilirrubinemia, pois todos os seus sistemas são imaturos o suficiente para eliminar toda a bilirrubina que ele possui.
A realização de controles e testes em recém-nascidos ajuda a identificar os níveis de bilirrubina do bebê. Portanto, medidas apropriadas podem ser tomadas para solucionar esse problema.
Complicações da hiperbilirrubinemia
Como mencionamos no início, a hiperbilirrubinemia no recém-nascido é considerada benigna. No entanto, em alguns casos, a situação pode se complicar e levar a grandes problemas.
Quando a concentração de bilirrubina é muito alta e as medidas apropriadas não são tomadas rapidamente, poderia ocorrer o que se conhece por neurotoxicidade. Algumas de suas consequências são:
- Paralisia cerebral
- Déficit sensório-motor
- Encefalopatia bilirrubínica
- Outros distúrbios neurológicos
Como lidar com a hiperbilirrubinemia
Quando um recém-nascido é diagnosticado com hiperbilirrubinemia, os médicos podem implementar uma série de medidas para evitar que causem danos ao bebê.
Fototerapia
A fototerapia é uma das maneiras mais comuns de resolver a hiperbilirrubinemia no recém-nascido. Consiste em colocá-lo em uma incubadora sob uma lâmpada especial. Isso é conhecido como fototerapia.
É muito importante que o tempo todo os olhos do bebê estejam protegidos. Além disso, seu corpo precisa estar nu para absorver a luz ao máximo e, de tempos em tempos, é preciso mudá-lo de posição.
Esse método ajuda uma parte da bilirrubina a se dissolver de uma maneira muito mais fácil, sem que o fígado precise trabalhar para fazê-lo. É como uma ajuda. Isso requer a hospitalização do bebê.
O tempo em que o bebê deve estar no hospital pode ser de uma semana. Entretanto, tudo depende de sua evolução. A situação pode ser um pouco inquietante para os pais, pois eles não podem ter contato com o bebê.
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Transfusão de troca
É normal que o tratamento anterior estabilize os níveis de bilirrubina no recém-nascido, fazendo com que o problema desapareça. Mas às vezes isso pode não ser suficiente. Daí a importância de monitorar e controlar o bebê em todos os momentos.
A transfusão de troca é realizada apenas nos casos em que os níveis de bilirrubina continuam aumentando, longe de se estabilizar ou diminuir.
O que é feito, então, é extrair o sangue do bebê e substituí-lo por um que não tenha tanta bilirrubina. É considerado um tratamento extraordinário, porque é usado apenas em casos muito extremos. Atualmente, seu uso foi reduzido graças a diagnósticos precoces.
Como vimos, a hiperbilirrubinemia no recém-nascido é comum e, atualmente, é controlada e resolvida sem grandes problemas. No entanto, é conveniente conhecer as possíveis complicações que possam ocorrer e quais tratamentos podem ser realizados. Dessa forma, saberemos o que estamos enfrentando.
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- González, A. C., Uría, R. M. A., Morán, R. A., López, I. B., Aguilar, R. D., & Pérez, M. R. (2010). “Hiperbilirrubinemia neonatal agravada”, Revista Cubana de Pediatría, 82 (3), 13-19.
- Omeñaca Teres, F., & González Gallardo, M. (2015). “Ictericia neonatal”, Pediatría Integral, 18 (6): 367-374. https://doi.org/10.1016/j.anpedi.2009.02.006
- Quiroz, C. D., & Puelma, J. G. (1979). “Hiperbilirrubinemia neonatal”, Revista Chilena de Pediatría, 50 (3): 6-14. https://doi.org/10.4067/S0370-41061979000300001
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