Hidratação do bebê no verão
A hidratação do bebê no verão é similar às necessidades de hidratação das crianças em geral, no entanto, registra por sua vez algumas particularidades. Situações especiais como os quadros de diarreia e vômitos, requerem cuidados especiais e, dessa forma, uma maior oferta de água.
A hidratação do bebê no verão e o cuidado da pele
Uma adequada hidratação da pele dos bebês pode prevenir a dermatite atópica, que é um quadro que se caracteriza, entre outras coisas, pela secura da pele, que às vezes pode estar lesionada e apresentar, dessa maneira, risco de infecção.
A Sociedade Espanhola de Imunologia Clínica, Alergia e Asma Pediátrica (SEICAP) adverte sobre a importância de «hidratar a pele dos recém-nascidos para reforçar a barreira cutânea, pois assim se evitaria a entrada de alérgenos e doenças, conforme foi demonstrado em algumas pesquisas preliminares».
A hidratação do bebê em situações normais
A hidratação do bebê em dias comuns de temperaturas amenas está relacionada em parte com o tipo de alimentação. Com relação aos bebês amamentados no peito, suas necessidades de água estão cobertas, já os que se alimentam por fórmula ou papinhas semissólidas, devem receber água adicional.
Pode te interessar ler também: Dieta para a dermatite: alimentos para a pele
Quanto é muito? Quanto é pouco?
Apesar de parecer uma tarefa simples conhecer a quantidade necessária de água para os bebês, nem sempre o é. Como determiná-la? Medimos ao nosso próprio desejo? Consultamos um pediatra?
De acordo com uma pesquisa realizada por Miguel Angel Rodríguez – Weber e colaboradores: «São necessárias considerações especiais para calcular os requerimentos de água nos recém-nascidos e lactantes; no entanto, todas as suas necessidades de água devem ser cobertas com leite materno ou substitutos lácteos».
Paralelamente os autores destacam que:
- «Os requerimentos hídricos na idade pediátrica podem ser calculados de acordo com as calorias consumidas (100 ml por cada 100 Kcal) por peso, ou como consumo de líquidos totais».
- «Os requerimentos de água podem ser maiores em climas calorosos e, no caso de crianças já maiores, quando praticam uma atividade física mais intensa. Contudo, não se recomenda que esses requerimentos sejam cobertos com bebidas açucaradas ou energéticas».
Leia também: 7 conselhos de alimentação para crianças de 3 anos
Alguns erros frequentes relacionados com a ingestão de água do bebê
Em recém-nascidos, conforme afirma Rodríguez, Weber e colaboradores:
- «É possível aparecer complicações devido a uma incorreta preparação da fórmula láctea: quando existe diluição excessiva de forma aguda».
- Além disso, «pode-se produzir intoxicação hídrica ou desnutrição, quando ocorre de forma crônica».
- «Quando a fórmula fica mais concentrada do que o especificado, pode-se gerar desidratação e hipernatremia» que corresponde ao aumento de sódio no sangue.
Alguns sinais para identificar uma possível desidratação no bebê
Ainda que seja melhor evitar que apareçam sinais e manifestações de desidratação no bebê, quando existem, sua identificação precoce pode fazer a diferença. Dessa maneira, os seguintes sinais podem indicar uma possível desidratação:
- Inquietude, sonolência ou mesmo irritabilidade.
- Pele fria ou suada.
- Baixos níveis de energia, em que o bebê parece letárgico ou muito fraco.
- Escassa ou ausência de lágrimas durante o choro, que nestes casos é de um tom baixo.
- Queixa.
- Mucosa da boca ou língua secas.
- Olhos fundos assim como a zona macia – denominada fontanela – da cabeça.
- Redução da quantidade de urina ou a mesma com cor mais concentrada.
Considerações finais
- O tema da ingestão e os requerimentos de água pelo bebê, e ainda mais no verão, não é algo para se deixar de lado.
- Além disso, a baixa ingestão de água que não cumpre com os requerimentos é tão prejudicial quanto a ingestão excessiva. Ambas podem gerar danos potenciais.
- Por isso, consultar com o profissional da saúde sobre as necessidades de água do bebê é uma tarefa essencial e sugerimos não deixar de fazê-lo, ainda que essa pergunta pareça trivial ou pouco importante.
A hidratação do bebê no verão é similar às necessidades de hidratação das crianças em geral, no entanto, registra por sua vez algumas particularidades. Situações especiais como os quadros de diarreia e vômitos, requerem cuidados especiais e, dessa forma, uma maior oferta de água.
A hidratação do bebê no verão e o cuidado da pele
Uma adequada hidratação da pele dos bebês pode prevenir a dermatite atópica, que é um quadro que se caracteriza, entre outras coisas, pela secura da pele, que às vezes pode estar lesionada e apresentar, dessa maneira, risco de infecção.
A Sociedade Espanhola de Imunologia Clínica, Alergia e Asma Pediátrica (SEICAP) adverte sobre a importância de «hidratar a pele dos recém-nascidos para reforçar a barreira cutânea, pois assim se evitaria a entrada de alérgenos e doenças, conforme foi demonstrado em algumas pesquisas preliminares».
A hidratação do bebê em situações normais
A hidratação do bebê em dias comuns de temperaturas amenas está relacionada em parte com o tipo de alimentação. Com relação aos bebês amamentados no peito, suas necessidades de água estão cobertas, já os que se alimentam por fórmula ou papinhas semissólidas, devem receber água adicional.
Pode te interessar ler também: Dieta para a dermatite: alimentos para a pele
Quanto é muito? Quanto é pouco?
Apesar de parecer uma tarefa simples conhecer a quantidade necessária de água para os bebês, nem sempre o é. Como determiná-la? Medimos ao nosso próprio desejo? Consultamos um pediatra?
De acordo com uma pesquisa realizada por Miguel Angel Rodríguez – Weber e colaboradores: «São necessárias considerações especiais para calcular os requerimentos de água nos recém-nascidos e lactantes; no entanto, todas as suas necessidades de água devem ser cobertas com leite materno ou substitutos lácteos».
Paralelamente os autores destacam que:
- «Os requerimentos hídricos na idade pediátrica podem ser calculados de acordo com as calorias consumidas (100 ml por cada 100 Kcal) por peso, ou como consumo de líquidos totais».
- «Os requerimentos de água podem ser maiores em climas calorosos e, no caso de crianças já maiores, quando praticam uma atividade física mais intensa. Contudo, não se recomenda que esses requerimentos sejam cobertos com bebidas açucaradas ou energéticas».
Leia também: 7 conselhos de alimentação para crianças de 3 anos
Alguns erros frequentes relacionados com a ingestão de água do bebê
Em recém-nascidos, conforme afirma Rodríguez, Weber e colaboradores:
- «É possível aparecer complicações devido a uma incorreta preparação da fórmula láctea: quando existe diluição excessiva de forma aguda».
- Além disso, «pode-se produzir intoxicação hídrica ou desnutrição, quando ocorre de forma crônica».
- «Quando a fórmula fica mais concentrada do que o especificado, pode-se gerar desidratação e hipernatremia» que corresponde ao aumento de sódio no sangue.
Alguns sinais para identificar uma possível desidratação no bebê
Ainda que seja melhor evitar que apareçam sinais e manifestações de desidratação no bebê, quando existem, sua identificação precoce pode fazer a diferença. Dessa maneira, os seguintes sinais podem indicar uma possível desidratação:
- Inquietude, sonolência ou mesmo irritabilidade.
- Pele fria ou suada.
- Baixos níveis de energia, em que o bebê parece letárgico ou muito fraco.
- Escassa ou ausência de lágrimas durante o choro, que nestes casos é de um tom baixo.
- Queixa.
- Mucosa da boca ou língua secas.
- Olhos fundos assim como a zona macia – denominada fontanela – da cabeça.
- Redução da quantidade de urina ou a mesma com cor mais concentrada.
Considerações finais
- O tema da ingestão e os requerimentos de água pelo bebê, e ainda mais no verão, não é algo para se deixar de lado.
- Além disso, a baixa ingestão de água que não cumpre com os requerimentos é tão prejudicial quanto a ingestão excessiva. Ambas podem gerar danos potenciais.
- Por isso, consultar com o profissional da saúde sobre as necessidades de água do bebê é uma tarefa essencial e sugerimos não deixar de fazê-lo, ainda que essa pergunta pareça trivial ou pouco importante.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Rodríguez-Weber MÁ, Arredondo-García JL, García-de la Puente S, González-Zamora JF, López-Candiani C. Consumo de agua en pediatría. Acta pediátrica de México. 2013;34(2):96-101.
- Una adecuada hidratación de la piel en bebés podría prevenir la dermatitis atópica. Sociedad Española de Inmunología Clínica, Alergología y Asma Pediátrica. 2017. http://www.seicap.es/es/una-adecuada-hidrataci%C3%B3n-de-la-piel-en-beb%C3%A9s-podr%C3%ADa-prevenir-la-dermatitis-at%C3%B3pica_47880.
- Manz, F. (2007). Hydration in Children. Journal of the American College of Nutrition. https://doi.org/10.1080/07315724.2007.10719659
- Patricia Solo-Josephson, MD (2017). Deshidratación. The Nemours Foundation. https://kidshealth.org/es/parents/dehydration-esp.html.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.