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Gastroenterite no bebê: como devo agir? 

4 minutos
A gastroenterite no bebê é uma condição que requer extrema vigilância e acompanhamento para evitar complicações. Compartilhamos mais informações sobre isso.
Gastroenterite no bebê: como devo agir? 
María Cantos

Escrito e verificado por A enfermeira María Cantos

Escrito por María Cantos
Última atualização: 27 maio, 2022

Sem dúvida alguma, a gastroenterite no bebê é uma doença que pode provocar graves problemas. Por esse motivo é importante uma identificação precoce e adequadas diretrizes de ação.

Para evitar complicações é necessário saber quais são os sinais de alerta, além dos cuidados específicos que melhoram o quadro. As medidas preventivas, como a vacinação contra o Rotavírus, devem ser avaliadas na idade precoce do bebê, seguindo as recomendações do pediatra.

O que é a gastroenterite no bebê? 

É uma doença inflamatória digestiva que geralmente afeta o estômago ou intestinos. Muitas vezes começam com os seguintes sinais e sintomas:

  • Diarreia. As fezes normais do bebê são moles ou líquidas; isso dificulta a identificação da diarreia. Se notar alterações nas fezes com a presença de uma quantidade maior, é aconselhável consultar o seu pediatra.
  • Vômito. É importante diferenciá-los da regurgitação; para isso é necessário saber que o vômito ocorre com uma saída forte da comida e a regurgitação é uma saída fácil dos fluxos que geralmente é acompanhada de arroto.
  • Febre Temperatura externa (medida em axila ou virilha) maior que 37,5 º C.
  • Dor abdominal. É o sintoma mais difícil de identificar porque se apresenta apenas com choro.

Pode te interessar ler ademais: 8 coisas que você nunca deve fazer com um bebê recém-nascido

O que causa gastroenterite no bebê? 

Certamente, a principal causa desta condição são doenças infecciosas que podem aparecer devido a vírus, bactérias, ou parasitas. Dentre os vírus, o Rotavírus é o mais frequente e mais importante nos países desenvolvidos.

Também pode se dever a infecções não intestinais, como otite, ou infecções do trato urinário. Ademais, pode até aparecer com doenças não infecciosas, como alterações na dieta, ou outras mais sistêmicas.

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O que fazer para evitar esses quadros? 

Primeiramente, para evitar a gastroenterite no bebê teremos que levar em conta qual é a sua principal causa. Além disso, como mencionamos anteriormente, os germes são as principais causas, e devemos impedir sua transmissão.

Como consequência é necessário uma série de ações que favorecem a ruptura da cadeia de transmissão de germes:

  • Em primeiro lugar, mantenha uma adequada higiene das mãos. Este é um dos principais passos para quebrar a cadeia de transmissão de germes.
  • Além disso, siga bem as recomendações sobre a conservação do leite do bebê, seja artificial ou materna.
  • Ademais, evite o contato com adultos ou crianças que apresentem sinais ou sintomas de doença. Quando em dúvida sobre se estão na fase de contágio ou não, mantenha um comportamento cauteloso e evite as visitas.
  • Por outro lado, não beije a boca ou a mão do bebê se houver uma suspeita de infecção. A saliva é o condutor de muitos patógenos.
  • Também, mantenha uma boa higiene de bicos e chupetas. Lave os bicos e chupetas diariamente.
  • Finalmente, não se esqueça de manter o calendário de vacinação em dia e adequado. Pergunte ao seu pediatra ou enfermeira pediátrica sobre a vacina contra o Rotavírus.

Leia também: Conheça a história do bebê que sofreu danos irreparáveis por engolir uma pilha de botão

Quando devo ver o médico? 

A gastroenterite no bebê é uma doença que requer vigilância por parte dos pais ou parentes. Entre as complicações mais frequentes estão:

  • Desidratação devido à perda excessiva de água e eletrólitos.
  • Hipoglicemia, como consequência da redução dos níveis de açúcar no sangue.
  • Intolerância transitória à lactose, devido à perda de enzimas nas paredes do intestino.
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Para evitar essas situações é conveniente ir ao pediatra ou ao serviço de emergência mediante os seguintes sinais de alerta:

  • Se a diarreia ocorre em bebês com menos de 6 meses de idade.
  • Na presença de febre de 38º C ou superior.
  • Quando o vômito aparece, ou a criança rejeita todas as mamadas.
  • Ao comprovar-se a perda de peso.
  • Se as fezes tiverem sangue ou muco.

Certamente, o pediatra pode realizar um diagnóstico de gastroenterite no bebê após avaliar o estado clínico. Assim então, como resultado da avaliação você pode solicitar uma cultura de fezes para detectar o agente causador.

Qual é o tratamento de uma gastroenterite no bebê? 

Quando uma possível gastroenterite aparece em um bebê, os pais ou cuidadores devem vigiar o quadro, e prestar atenção à tolerância dos alimentos:

  • Em primeiro lugar, continue com a amamentação. É uma das principais medidas em bebês ou lactentes. E o leite de fórmula não deve ser diluído e é necessário manter as mesmas doses na preparação.
  • Além disso, o pediatra, após a avaliação pode detectar a necessidade de realizar um tratamento no bebê com base no reforço de suplementos orais para hidratação.
  • Finalmente, se a criança não tolerar líquidos orais, o médico pode avaliar a necessidade de hidratação intravenosa, para promover a recuperação e evitar complicações graves.

Em conclusão, você suspeita dessa doença no seu bebê? Se identificar seus sintomas, solicite uma avaliação o quanto antes com o pediatra. O profissional pode determinar o melhor tratamento de acordo com as necessidades da criança.

 

Sem dúvida alguma, a gastroenterite no bebê é uma doença que pode provocar graves problemas. Por esse motivo é importante uma identificação precoce e adequadas diretrizes de ação.

Para evitar complicações é necessário saber quais são os sinais de alerta, além dos cuidados específicos que melhoram o quadro. As medidas preventivas, como a vacinação contra o Rotavírus, devem ser avaliadas na idade precoce do bebê, seguindo as recomendações do pediatra.

O que é a gastroenterite no bebê? 

É uma doença inflamatória digestiva que geralmente afeta o estômago ou intestinos. Muitas vezes começam com os seguintes sinais e sintomas:

  • Diarreia. As fezes normais do bebê são moles ou líquidas; isso dificulta a identificação da diarreia. Se notar alterações nas fezes com a presença de uma quantidade maior, é aconselhável consultar o seu pediatra.
  • Vômito. É importante diferenciá-los da regurgitação; para isso é necessário saber que o vômito ocorre com uma saída forte da comida e a regurgitação é uma saída fácil dos fluxos que geralmente é acompanhada de arroto.
  • Febre Temperatura externa (medida em axila ou virilha) maior que 37,5 º C.
  • Dor abdominal. É o sintoma mais difícil de identificar porque se apresenta apenas com choro.

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O que causa gastroenterite no bebê? 

Certamente, a principal causa desta condição são doenças infecciosas que podem aparecer devido a vírus, bactérias, ou parasitas. Dentre os vírus, o Rotavírus é o mais frequente e mais importante nos países desenvolvidos.

Também pode se dever a infecções não intestinais, como otite, ou infecções do trato urinário. Ademais, pode até aparecer com doenças não infecciosas, como alterações na dieta, ou outras mais sistêmicas.

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O que fazer para evitar esses quadros? 

Primeiramente, para evitar a gastroenterite no bebê teremos que levar em conta qual é a sua principal causa. Além disso, como mencionamos anteriormente, os germes são as principais causas, e devemos impedir sua transmissão.

Como consequência é necessário uma série de ações que favorecem a ruptura da cadeia de transmissão de germes:

  • Em primeiro lugar, mantenha uma adequada higiene das mãos. Este é um dos principais passos para quebrar a cadeia de transmissão de germes.
  • Além disso, siga bem as recomendações sobre a conservação do leite do bebê, seja artificial ou materna.
  • Ademais, evite o contato com adultos ou crianças que apresentem sinais ou sintomas de doença. Quando em dúvida sobre se estão na fase de contágio ou não, mantenha um comportamento cauteloso e evite as visitas.
  • Por outro lado, não beije a boca ou a mão do bebê se houver uma suspeita de infecção. A saliva é o condutor de muitos patógenos.
  • Também, mantenha uma boa higiene de bicos e chupetas. Lave os bicos e chupetas diariamente.
  • Finalmente, não se esqueça de manter o calendário de vacinação em dia e adequado. Pergunte ao seu pediatra ou enfermeira pediátrica sobre a vacina contra o Rotavírus.

Leia também: Conheça a história do bebê que sofreu danos irreparáveis por engolir uma pilha de botão

Quando devo ver o médico? 

A gastroenterite no bebê é uma doença que requer vigilância por parte dos pais ou parentes. Entre as complicações mais frequentes estão:

  • Desidratação devido à perda excessiva de água e eletrólitos.
  • Hipoglicemia, como consequência da redução dos níveis de açúcar no sangue.
  • Intolerância transitória à lactose, devido à perda de enzimas nas paredes do intestino.
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Para evitar essas situações é conveniente ir ao pediatra ou ao serviço de emergência mediante os seguintes sinais de alerta:

  • Se a diarreia ocorre em bebês com menos de 6 meses de idade.
  • Na presença de febre de 38º C ou superior.
  • Quando o vômito aparece, ou a criança rejeita todas as mamadas.
  • Ao comprovar-se a perda de peso.
  • Se as fezes tiverem sangue ou muco.

Certamente, o pediatra pode realizar um diagnóstico de gastroenterite no bebê após avaliar o estado clínico. Assim então, como resultado da avaliação você pode solicitar uma cultura de fezes para detectar o agente causador.

Qual é o tratamento de uma gastroenterite no bebê? 

Quando uma possível gastroenterite aparece em um bebê, os pais ou cuidadores devem vigiar o quadro, e prestar atenção à tolerância dos alimentos:

  • Em primeiro lugar, continue com a amamentação. É uma das principais medidas em bebês ou lactentes. E o leite de fórmula não deve ser diluído e é necessário manter as mesmas doses na preparação.
  • Além disso, o pediatra, após a avaliação pode detectar a necessidade de realizar um tratamento no bebê com base no reforço de suplementos orais para hidratação.
  • Finalmente, se a criança não tolerar líquidos orais, o médico pode avaliar a necessidade de hidratação intravenosa, para promover a recuperação e evitar complicações graves.

Em conclusão, você suspeita dessa doença no seu bebê? Se identificar seus sintomas, solicite uma avaliação o quanto antes com o pediatra. O profissional pode determinar o melhor tratamento de acordo com as necessidades da criança.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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  • Lucrecia, S. C., & Blanca, C. G. (2009). Manejo actual de la gastroenteritis aguda (GEA) con soluciones de rehidratación oral. Nutricion Clinica y Dietetica Hospitalaria.
  • Giménez Sánchez, F., Martinón Torres, F., Bernaola Iturbe, E., Baca Cots, M., de Juan Martín, F., Díez Delgado, J., … Pineda Solas, V. (2006). El papel de la vacuna frente a rotavirus en los calendarios de vacunación infantil. Anales de Pediatría. https://doi.org/10.1157/13089923

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.