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Com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas?

5 minutos
Não devemos ignorar e pensar que, pelo fato de usarmos a toalha após o banho, não é necessário lavá-la. Isso deve ser feito uma vez por semana, e a toalha deve secar ao sol e ao ar livre.
Com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas?
Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

Com que frequência devemos lavar os lençóis e as toalhas? Sem que precisemos nos tornar fanáticos por limpeza, nem aquelas pessoas esquecidas que precisam de um alarme para trocar os lençóis, podemos respeitar a higiene desses elementos essenciais da casa.

Evite que as chamadas “roupas brancas” se transformem em um caldo de cultivo de bactérias, ácaros e sujeira. Neste artigo, vamos explicar com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas.

Quais micro-organismos se acumulam na roupa de cama?

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A higiene do sono envolve todo o cômodo, não apenas o colchão. Um melhor descanso é uma melhor saúde da coluna.

É preciso que conhecer quais micro-organismos podem se acumular na roupa de cama ou de banho. Sim, é necessário, porque assim é possível compreender a importância de uma boa higiene dessas peças.

Entre os tecidos, podem se acumular:

  • Pelos
  • Poeira
  • Caspa
  • Ácaros
  • Bactérias
  • Pele morta
  • Sujeira
  • Fungos
  • Restos de cremes
  • Insetos minúsculos
  • Restos de maquiagem
  • Partículas de plantas e animais
  • Secreções secas (como suor e saliva)

Com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas?

A revista Women’s Health realizou uma pesquisa em que perguntou às mulheres quando trocavam ou lavavam certas peças de casa. 16% das entrevistadas admitiu que trocava lençóis e toalhas uma vez por mês, e uma parcela afirmou que nunca higienizava ou trocava os travesseiros.

Juntamente com travesseiros, os edredons e colchas são os que passam pelo pior. Geralmente, são lavados uma vez por ano, durante as mudanças de estação, quando cobertores e roupas de inverno são guardados, no início do verão. Assim, geralmente são embalados já limpos para serem usados no próximo inverno. E o que acontece durante os meses de baixa temperatura? Não é necessário limpar colchas e cobertores também? Para o imaginário coletivo, não.

Algo diferente ocorre, por exemplo, com as almofadas ou o forro do sofá. Por quê? Porque são mais visíveis. Mas apenas quando a cor é clara. Caso contrário, podem-se passar anos sem que sequer se passe o aspirador de pó para eliminar restos de comida ou a poeira acumulada.

Os lençóis e as toalhas são trocados com mais frequência, caso os donos se lembrem de trocá-los uma vez ao mês ou a cada 21 dias.

Sobre o assunto, o diretor de microbiologia clínica do centro médico Langone, de Nova York, nos Estados Unidos, indicava na mesma pesquisa que, no mínimo, os lençóis deveriam ser lavados uma vez por semana. Essa frequência de lavagem deveria ser maior no caso de alguém da família estar doente, dormir nu ou se as temperaturas forem muito altas.

Leia mais: Como eliminar o mau cheiro das toalhas

O que acontece com outras peças de tecido da casa?

Não são apenas os lençóis e as toalhas que funcionam como um foco de vírus e bactérias. Outros objetos que usamos diariamente se sujam e podem transmitir doenças.

Panos de prato

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Terminamos de lavar os pratos e os enxugamos com um pano para guardá-los. O mesmo pano que usamos para enxugar a mesa ou a bancada da cozinha. Isso é algo bastante comum, mas não é correto. Você sabe quantos germes ficarão em seus talheres logo depois de terem contato com esse mesmo pano de prato?

Em um estudo realizado pela Universidade do Arizona, comprovou-se que a maioria dos panos de prato continham coliformes fecais e que a quarta parte deles deram positivo para a Escherichia Coli.

Os panos de prato são os mais expostos a micro-organismos, porque na cozinha muitos alimentos estão crus. Segundo especialistas, eles devem ser lavados após cada uso com uma solução desinfetante. E também devem ser colocados na máquina de lavar uma vez por semana, com bicarbonato de sódio em vez de sabão em pó ou líquido.

Tapete de banheiro

Ao sair do chuveiro, geralmente pisamos em um tapete para não molhar o piso todo. Como acabamos de tomar banho, acreditamos que o tapete estará limpo e nossa única preocupação é que seque bem para o próximo uso. Entretanto, na maioria dos casos, o tapete fica no mesmo lugar e às vezes até pisamos sobre ele com o mesmo calçado com que saímos para a rua.

Recomenda-se, então, lavar o tapete uma vez por semana ou a cada 15 dias. Se o banheiro for muito úmido, é preciso lavar o tapete duas vezes por semana. Pode-se ter um tapete reserva e, assim, ir trocando.

Leia também: Dicas para desinfetar o banheiro

Toalhas de banho

As toalhas de banho costumam ser muito grossas e têm o objetivo de secar completamente nosso corpo. Por isso, frequentemente apresentam o odor característico do excesso de umidade. Além de lavá-las uma vez por semana ou a cada três usos, aconselha-se fazê-lo com vinagre em vez de sabão, pois o sabão em pó reduz a capacidade absorvente da toalha. Também é uma boa ideia deixá-las secarem ao sol.

Cortinas

As cortinas acumulam poeira e estão em contato com micro-organismos que se movem pelo ar dentro de casa e no exterior. Se você tem um conjunto de cortinas para o inverno e outro para o verão, lave cada um ao final da temporada. No caso de usar um só conjunto de cortinas para qualquer estação, não apenas devem ser limpas profundamente duas vezes ao ano, como também devem ser aspiradas frequentemente com o aspirador de pó, para deixá-las livres e poeira e agentes patogênicos.

Toalhas de rosto

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Certamente, as toalhas de rosto também ficam cheias de bactérias, ainda que só as usemos para enxugar a face e as mãos depois de limpas. E o pior é: cada vez que você as utiliza, está voltando a pôr bactérias sobre a pele.

Especialistas afirmam que as toalhas de rosto devem ser lavadas após cada uso (como se fossem descartáveis), mas pode-se deixá-las secar ao sol para que certos micro-organismos sejam eliminados.

Agora não restam dúvidas sobre a frequência com que devemos os lençóis e toalhas. Leve essas dicas em consideração e acabe com os ninhos de bactérias, ácaros e sujeira.

Com que frequência devemos lavar os lençóis e as toalhas? Sem que precisemos nos tornar fanáticos por limpeza, nem aquelas pessoas esquecidas que precisam de um alarme para trocar os lençóis, podemos respeitar a higiene desses elementos essenciais da casa.

Evite que as chamadas “roupas brancas” se transformem em um caldo de cultivo de bactérias, ácaros e sujeira. Neste artigo, vamos explicar com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas.

Quais micro-organismos se acumulam na roupa de cama?

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A higiene do sono envolve todo o cômodo, não apenas o colchão. Um melhor descanso é uma melhor saúde da coluna.

É preciso que conhecer quais micro-organismos podem se acumular na roupa de cama ou de banho. Sim, é necessário, porque assim é possível compreender a importância de uma boa higiene dessas peças.

Entre os tecidos, podem se acumular:

  • Pelos
  • Poeira
  • Caspa
  • Ácaros
  • Bactérias
  • Pele morta
  • Sujeira
  • Fungos
  • Restos de cremes
  • Insetos minúsculos
  • Restos de maquiagem
  • Partículas de plantas e animais
  • Secreções secas (como suor e saliva)

Com que frequência devemos lavar lençóis e toalhas?

A revista Women’s Health realizou uma pesquisa em que perguntou às mulheres quando trocavam ou lavavam certas peças de casa. 16% das entrevistadas admitiu que trocava lençóis e toalhas uma vez por mês, e uma parcela afirmou que nunca higienizava ou trocava os travesseiros.

Juntamente com travesseiros, os edredons e colchas são os que passam pelo pior. Geralmente, são lavados uma vez por ano, durante as mudanças de estação, quando cobertores e roupas de inverno são guardados, no início do verão. Assim, geralmente são embalados já limpos para serem usados no próximo inverno. E o que acontece durante os meses de baixa temperatura? Não é necessário limpar colchas e cobertores também? Para o imaginário coletivo, não.

Algo diferente ocorre, por exemplo, com as almofadas ou o forro do sofá. Por quê? Porque são mais visíveis. Mas apenas quando a cor é clara. Caso contrário, podem-se passar anos sem que sequer se passe o aspirador de pó para eliminar restos de comida ou a poeira acumulada.

Os lençóis e as toalhas são trocados com mais frequência, caso os donos se lembrem de trocá-los uma vez ao mês ou a cada 21 dias.

Sobre o assunto, o diretor de microbiologia clínica do centro médico Langone, de Nova York, nos Estados Unidos, indicava na mesma pesquisa que, no mínimo, os lençóis deveriam ser lavados uma vez por semana. Essa frequência de lavagem deveria ser maior no caso de alguém da família estar doente, dormir nu ou se as temperaturas forem muito altas.

Leia mais: Como eliminar o mau cheiro das toalhas

O que acontece com outras peças de tecido da casa?

Não são apenas os lençóis e as toalhas que funcionam como um foco de vírus e bactérias. Outros objetos que usamos diariamente se sujam e podem transmitir doenças.

Panos de prato

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Terminamos de lavar os pratos e os enxugamos com um pano para guardá-los. O mesmo pano que usamos para enxugar a mesa ou a bancada da cozinha. Isso é algo bastante comum, mas não é correto. Você sabe quantos germes ficarão em seus talheres logo depois de terem contato com esse mesmo pano de prato?

Em um estudo realizado pela Universidade do Arizona, comprovou-se que a maioria dos panos de prato continham coliformes fecais e que a quarta parte deles deram positivo para a Escherichia Coli.

Os panos de prato são os mais expostos a micro-organismos, porque na cozinha muitos alimentos estão crus. Segundo especialistas, eles devem ser lavados após cada uso com uma solução desinfetante. E também devem ser colocados na máquina de lavar uma vez por semana, com bicarbonato de sódio em vez de sabão em pó ou líquido.

Tapete de banheiro

Ao sair do chuveiro, geralmente pisamos em um tapete para não molhar o piso todo. Como acabamos de tomar banho, acreditamos que o tapete estará limpo e nossa única preocupação é que seque bem para o próximo uso. Entretanto, na maioria dos casos, o tapete fica no mesmo lugar e às vezes até pisamos sobre ele com o mesmo calçado com que saímos para a rua.

Recomenda-se, então, lavar o tapete uma vez por semana ou a cada 15 dias. Se o banheiro for muito úmido, é preciso lavar o tapete duas vezes por semana. Pode-se ter um tapete reserva e, assim, ir trocando.

Leia também: Dicas para desinfetar o banheiro

Toalhas de banho

As toalhas de banho costumam ser muito grossas e têm o objetivo de secar completamente nosso corpo. Por isso, frequentemente apresentam o odor característico do excesso de umidade. Além de lavá-las uma vez por semana ou a cada três usos, aconselha-se fazê-lo com vinagre em vez de sabão, pois o sabão em pó reduz a capacidade absorvente da toalha. Também é uma boa ideia deixá-las secarem ao sol.

Cortinas

As cortinas acumulam poeira e estão em contato com micro-organismos que se movem pelo ar dentro de casa e no exterior. Se você tem um conjunto de cortinas para o inverno e outro para o verão, lave cada um ao final da temporada. No caso de usar um só conjunto de cortinas para qualquer estação, não apenas devem ser limpas profundamente duas vezes ao ano, como também devem ser aspiradas frequentemente com o aspirador de pó, para deixá-las livres e poeira e agentes patogênicos.

Toalhas de rosto

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Certamente, as toalhas de rosto também ficam cheias de bactérias, ainda que só as usemos para enxugar a face e as mãos depois de limpas. E o pior é: cada vez que você as utiliza, está voltando a pôr bactérias sobre a pele.

Especialistas afirmam que as toalhas de rosto devem ser lavadas após cada uso (como se fossem descartáveis), mas pode-se deixá-las secar ao sol para que certos micro-organismos sejam eliminados.

Agora não restam dúvidas sobre a frequência com que devemos os lençóis e toalhas. Leve essas dicas em consideração e acabe com os ninhos de bactérias, ácaros e sujeira.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


Taché, J., & Carpentier, B. (2014). Hygiene in the home kitchen: Changes in behaviour and impact of key microbiological hazard control measures. Food Control. https://doi.org/10.1016/j.foodcont.2013.07.026

FINCH, J. E., PRINCE, J., & HAWKSWORTH, M. (1978). A Bacteriological Survey of the Domestic Environment. Journal of Applied Bacteriology. https://doi.org/10.1111/j.1365-2672.1978.tb04236.x

Speirs, J. P., Anderton, A., & Anderson, J. G. (1995). A study of the microbial content of the domestic kitchen. International Journal of Environmental Health Research. https://doi.org/10.1080/09603129509356839


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